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Citação: E lá vai ela mais uma vez...

Caio Fernando Loureiro de Abreu nasceu em 12/09/1948, em Santiago, RS. Jornalista e escritor. Ainda jovem foi morar em Porto Alegre, onde cursou Letras e Arte Dramática na UFRGS, mas abandonou tudo para ser jornalista. Seu estilo é econômico e bem pessoal, fala de sexo, medo, morte e, principalmente, de angustiante solidão. Apresenta uma visão dramática do mundo moderno e é considerado um "fotógrafo da fragmentação contemporânea"

Lá está ela, mais uma vez. Não sei, não vou saber, não dá pra entender como ela não se cansa disso. Sabe que tudo acontece como um jogo, se é de azar ou de sorte, não dá pra prever. Ou melhor, até se pode prever, mas ela dispensa.

Acredito que essa moça, no fundo gosta dessas coisas. De se apaixonar, de se jogar num rio onde ela não sabe se consegue nadar. Ela não desiste e leva bóias. E se ela se afogar, se recupera.

Estranho e que ela já apanhou demais da vida. Essa moça tem relacionamentos estranhos, acho que ela está condicionada a ser uma pessoa substituta. E quem não é?

A gente sempre acha que é especial na vida de alguém, mas o que te garante que você não está somente servindo pra tapar buracos, servindo de curativo pras feridas antigas?

A moça…ela muito amou, ama, amará, e muito se machuca também. Porque amar também é isso, não? Dar o seu melhor pra curar outra pessoa de todos os golpes, até que ela fique bem e te deixe pra trás, fraco e sangrando. Daí você espera por alguém que venha te curar.

Às vezes esse alguém aparece, outras vezes, não. E pra ela? Por quem ela espera?

E assim, aos poucos, ela se esquece dos socos, pontapés, golpes baixos que a vida lhe deu, lhe dará.

A moça – que não era Capitu, mas também têm olhos de ressaca – levanta e segue em frente.

Não por ser forte, e sim pelo contrário… Por saber que é fraca o bastante para não conseguir ter ódio no seu coração, na sua alma, na sua essência. E ama, sabendo que vai chorar muitas vezes ainda. Afinal, foi chorando que ela, você e todos os outros, vieram ao mundo.

E você troca a sua vida pelo o que não vale a pena

O problema começou quando eu entendi que o motivo que me dá vontade de continuar, é o mesmo que me faz pensar em desistir. Quando eu percebi que algo ou alguém se tornou mais importante do que o meu sonho... É aqui que o problema começou, porque eu percebi que ainda que não falte vontade, a coragem ou a falta dela, impede que eu me afaste do que me faz mal e siga adiante.

Eu não consigo entender como posso deixar que isso aconteça. Como posso deixar que o meu maior desejo seja esquecido, porque uma pessoa apareceu no meu caminho? Na minha vida. Alguém que eu sei que não irá ficar por muito tempo... E mesmo sabendo disso, eu insisto em não querer me afastar...

Não gosto da pessoa que eu me tornei. Eu odeio o fato de pensar que eu mudei por alguém. Odeio o fato de que tudo o que eu sempre quis está ficando para trás. E eu odeio perceber que ainda assim, eu não consigo ficar longe. Eu só queria que tudo voltasse a ser como antes. Só queria esquecer. Queria voltar a dar valor em tudo o que eu sempre quis para mim. Queria perder esse medo que eu tenho de viver sem você.

Eu preciso desistir de você. Eu já deveria ter feito isso a muito tempo. Mas quando uma pessoa se torna parte do nosso dia-dia, ficamos com medo que esse alguém vá embora. Não deveria ser assim... Não podemos depender tanto de alguém. Não podemos fazer de uma pessoa o nosso motivo para seguir em frente.

Mas aos pouco eu vou voltando a aprender a viver os meus sonhos, a minha vida...  Eu vou voltar a lembrar mais de mim.

Saint Patrick's Day! Everyone's irish on march 17th

Saint Patrick's Day é a festa anual que celebra São Patrício, um dos padroeiros da Irlanda, e é normalmente comemorado no dia 17 de Março pelos países que falam a língua inglesa. Essa data é normalmente medida pela autoridade da Igreja. As pessoas vestem-se de trajes verdes, saindo as ruas em uma longa caminhada festiva. Em diversos países, independente de colonização irlandesa, comemora-se esta data: uma celebração cultural que reúne música, gastronomia e muita alegria.


Oi meninas! Na semana passada diversos Pub's (Public house - são bares fechados, de estilo originários da Inglaterra) do mundo todo organizaram suas celebrações para o tradicional St. Patrick’s Day. A data tem origem na Irlanda e é uma homenagem à morte de seu santo padroeiro. Aqui em São Paulo não foi diferente! Vários Pub's entraram no clima de festa. E com amigos que adoram sair para curtir um bom feriado, eu fui conferir a festa em um Pub aqui em São Paulo, o St. John's.

No primeiro ano acompanhando a comemoração, eu me surpreendi com a festa. É tudo muito animado, com muitos Duendes (muito mágico não é?), muita bebida e comida típica da Irlanda. Sem esquecer é claro das cartolas verdes, que deram um charme íncrivel na festa. Uma pena eu não ter levado a minha câmera, acabou que nem tiramos muitas fotos. Mas no ano que vem tem mais e claro que eu estarei por lá.


Depois de uma semana cheia de lições e textos da faculdade para estudar, sair com os amigos foi muito bom e, como sempre, divertido! É sempre muito bom estar com quem gostamos, não é (rs)?!  
E vocês? O que fizeram neste final de semana?

P.S.: FELIZ DIA DO BLOGUEIRO meninas!
Até mais meninas, see you later...

Citação: E que fique combinado: não é amor.

Combinamos que não era amor. Escapou ali um abraço no meio do escuro. Mas aquilo ali foi sono, não sei o que foi aquilo. Foi a inércia do amor que está no ar mas não necessariamente dentro de nós. A gente foi ao cinema, coisa que namorados fazem. Mas amigos fazem também, não? Somos amigos. Escapou ali um beijo na orelha e uma mão que quis esquentar a outra. Mas a gente correu pra fazer piadinha sexual disso, como sempre. Aí teve aquela cena também. De quando eu fui te dar tchau só com a manta branca e o cabelo todo bagunçado. E você olhou do elevador e me perguntou: não to esquecendo nada? E eu quis gritar: tá, tá esquecendo de mim. E você depois perguntou: não tem nada meu aí? E eu quis gritar: tem, tem eu. Eu sempre fui sua. Eu já era sua antes mesmo de saber que você um dia não ia me querer. Mas a gente combinou que não era amor. Você abriu minha água com gás predileta e meu sabonete de manteiga de cacau. E fuçou todas as minhas gavetas enquanto eu tomava banho. E cheirou meu travesseiro pra saber se ainda tinha seu cheiro. Ou pra tentar lembrar meu cheiro e ver se ele ainda te deixa sem vontade de ir embora. Mas ainda assim, não somos íntimos. Nada disso. Só estamos aqui, reunidos nesse momento, porque temos duas coisas muito simples em comum: nada melhor pra fazer. Só isso. É o que está no contrato. E eu assino embaixo. Melhor assim. Muito melhor assim. Tô super bem com tudo isso. Nossa, nunca estive melhor. Mas não faz isso. Não me olha assim e diz que vai refazer o contrato. Não faz o mundo inteiro brilhar mais porque você é bobo. Não faz o mundo inteiro ficar pequeno só porque o seu chapéu é muito legal. Não deixa eu assim, deslizando pelas paredes do chuveiro de tanto rir porque seu cabelo fica ridículo molhado. Não faz a piada do vampiro só porque você achou que eu estava em dias estranhos. Não transforma assim o mundo em um lugar mais fácil e melhor de se viver. Não faz eu ser assim tão absurdamente feliz só porque eu tenho certeza absoluta que nenhum segundo ao seu lado é por acaso. Combinamos que não era amor e realmente não é. Mas esse algo que é, é realmente muito libertador. Porque quando você está aqui, ou até mesmo na sua ausência, o resto todo vira uma grande comédia. E aquele cara mais novo, e aquele outro mais velho, e aquele outro que escreve, e aquele outro que faz filme, e aquele outro divertido, e aquele outro da festa, e aquele outro amigo daquele outro. E todos aqueles outros viram formiguinhas de nariz vermelho. E eu tenho vontade de ligar pra todos eles e falar: putz, cara, e você acha mesmo que eu gostei de você? Coitado. Adoro como o mundo fica coitado, fica quase, fica de mentira, quando não é você. Porque esses coitados todos só serviram pra me lembrar o quão sagrado é não querer tomar banho depois. O quão sagrado é ser absurdamente feliz mesmo sabendo a dor que vem depois. O quão sagrado é ver pureza em tudo o que você faz, ainda que você faça tudo sendo um grande safado. O quão sagrado é abrir mão de evoluir só porque andar pra trás é poder cruzar com você de novo.Não é amor não. É mais que isso, é mais que amor. Porque pra te amar mais, eu tenho que te amar menos. Porque pra morrer de amor por você, eu tive que não morrer. Porque pra ter você por perto um pouco, eu tive que não querer mais ter você por perto pra sempre. E eu soquei meu coração até ele diminuir. Só pra você nunca se assustar com o tamanho. E eu tive que me fantasiar de puta, só pra ter você aqui dentro sem medo. Medo de destruir mais uma vez esse amor tão santo, tão virgem. E eu vou continuar me fantasiando de não amor, só pra você poder me vestir e sair por aí com sua casca de não amor. E eu vou rir quando você me contar das suas meninas, e eu vou continuar dizendo “bonito carro, boa balada, boa idéia, bonita cor, bonito sapato”. E eu vou continuar sendo só daqui pra fora. Porque no nosso contrato, tomamos cuidado em escrever com letras maiúsculas: não existe ninguém aqui dentro. Mas quando, de vez em quando, o seu ninguém colocar ali, meio sem querer, a mão no meu joelho, só para me enganar que você é meu dono. Só para enganar o cara da mesa ao lado que você é meu dono. Eu vou deixar. Vai que um dia você acredita.

(Tati Bernardi)

P.S.: Eu sou apaixonado por esse texto. Aliás, eu gosto muito dos textos da Tati Bernardi. De certa forma, eu sempre me encontro neles. Leiam! Eu sei que ele é grande, mas vale a pena ler. Espero que vocês também gostem! See you later...

Playlist #3

Oi meninas! A intenção era postar um texto que eu deveria ter terminado ontem, mas algumas coisas aconteceram nos últimos dias e eu, simplesmente, não consigo escrever. Não consigo terminá-lo e nem começar outro. Sabe quando você fica pensando tanto em uma única coisa e esquece do resto? Então... Bom, por isso hoje vamos de playlist mesmo, okay? Aliás, faz algum tempinho que eu havia postado a última playlist, não é?

A lista de hoje tem algumas músicas que eu andei descobrindo (ou redescobrindo) por aí. A maioria foi de indicações dos meus amigos da faculdade. Já as outras, eu descobri que elas estavam escondidas no meu notebook rs. Beijos, see you later...

1. Foo Fighters - Best of You


2. Maroon 5 - Gotten (Slash feat. Adam Levine)


3. Bob Dylan - I Want You


4. Rosie and Me - Come Back


5. Traveling Wilburys - End Of The Line


6. Avenged Sevenfold - So Far Away


7. Celine Dion - I'm Alive


8. Lifehouse - Everything


9. Ingrid Michaelson - You And I


10. Jessie J. - Domino