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Playlist #4

Oi meninas! Hoje temos mais uma playlist. Resolvi postá-la, porque essas músicas de alguma forma marcaram a minha semana e acho que vocês irão gostar muito delas. Hoje temos bandas que eu não conhecia ainda e bandas que viraram lendas do rock.


He Is We - Happily Ever After

Essa música eu descobri por indicação da Mel, do Blog A series of serendipity. Quando eu escutei pela primeira vez, eu me apaixonei pela música. Além de uma letra linda (e que de certa forma explica muito o que tem acontecido comigo nos últimos dias), tem uma melodia íncrivel. Eu mais que indico para vocês!

Avenged Sevenfold - Afterlife

Eu conhecia essa banda por causa de um amigo da faculdade. Na verdade eu comecei escutando Dear God (que eu já indiquei aqui há quase um mês e vale muito a pena conhecer) e por curiosidade acabei procurando outras músicas da banda. E essa foi uma das que eu mais gostei e identifiquei.

Fleetwood Mac - Don't Stop

Sim, eu já indiquei essa música aqui. Mas eu gosto muito dela e nessa semana e a escutei várias vezes. Aliás o Fleetwood Mac é um grupo que eu super indico. Se você quiser conhecer outras músicas deles eu indico: Go Your Own Way, Dreams e Everywhere, que também são lindas!

The Calling - Things Will Go My Way

Eu gosto muito do The Calling e essa música é uma das minha preferidas. Não tenho muito o que dizer sobre ela, ou sobre o grupo, só que vale muito a pena escutar. ^^

Beatles - Love Me Do

Simplesmente The Beatles! Não tem muito o que explicar, não é? Eu sou um tanto suspeita para falar sobre eles. Eu estou sempre escutando alguma música. Apesar de não ser como aquele tipo de fã que sabe tudo o sobre o grupo, eu conheço quase todas as músicas e eu gosto muito deles. É uma banda que nunca ficaria de fora de nenhuma playlist minha. Escutem!

Espero que vocês tenham gostado das indicações. See you later...

Não tenha pressa, apenas se preocupe em viver...


Cansei de ficar parada esperando que tudo passe, que o tempo leve tudo de ruim embora. Se você quer que as coisas mudem, levante e faça a diferença. Tombos são necessários e podem sempre ser superados. Não se preocupe em acompanhar os passos dos outros. Siga o seu caminho, olhando sempre para frente e sem se preocupar com quem ou o que ficou para trás. Segure pela mão o que lhe faz bem, porque assim ainda que você mude de caminho tudo permanecerá ao seu lado. Não tenha medo. Medo de errar, de cair, de perder... Medo de que nada de certo. É melhor se arrepender de ter feito algo, do que conviver com o remorso por não ter ao menos tentado. Aproveite a vida. Ela está ai, bem na sua frente, só esperando que você resolva andar junto com ela. Não tente correr. Ande devagar. Admire a paisagem, as pessoas. Experimente o diferente. Faça o que tiver vontade, mas não fique parado. Há tanto para se descobrir, para se aprender... E Deus, como passa tudo tão, mais tão rápido.

Citação: Enjoo

Clarissa Corrêa, redatora publicitária e escritora. Autora do livro de crônicas "Um Pouco do Resto" e do livro de frases "O amor é poá". Possui um blog desde 2005. Tem uma coluna no site da revista TPM. Faz os mais variados tipos de freelas. Escreve homenagens, cartas, textos, votos de casamento, agradecimentos, discursos. E também textos para sites e freelas de redação publicitária.

Ando um pouco para dentro, não sei se você entende. Me fechei um pouco, de tudo. Me abri para mim, me fechei para o resto. Ainda não sei se é certo ou no que vai dar, mas garanto que estou me descobrindo um pouco. Não sei se algum dia a gente se descobre completamente, mas por enquanto vou me divertindo, brigando, fazendo barraco e bafão e vez ou outra chorando comigo, como se estivesse num Big Brother onde tem eu e uma câmera me filmando vinte e quatro horas por dia – para que eu assista e assista e assista, incansavelmente, sem pause nem stop.

Estou admirada e perturbada. Deixei de acreditar em algumas coisas bonitas que eu acreditava. Às vezes, tenho medo de endurecer, deixar de ser quem eu sou, esfriar. Mas não é isso que a vida vai tentando fazer diariamente com a gente? Nascemos limpos, livres, abertos. Aos poucos, vamos sujando mãos, cara, alma. Vamos nos prendendo à status, valores, ego, mentiras, imagem, grana. Nos fechamos, com medo. Grades, alarmes, seguranças, proteções, medo do outro, do que a maldade humana é capaz de fazer.

Sempre achei assim: existe uma coisa mais forte que cutuca lá dentro e grita na hora do nascimento essa-pessoa-vai-ser-boa-e-essa-outra-vai-ser-má. É a única explicação que tenho para definir gente como Anna Carolina Jatobá, Alenxadre Nardoni e Antonio Nardoni, advogado tributarista e pai desse monstro horroroso. Me revolto com quem judia de crianças. São frágeis, puras, indefesas. Quem faz alguma coisa contra uma criança, para mim, merece a morte. Uma morte lenta, com direito a unhas arrancadas, pênis fatiado, orelhas decepadas e assim por diante. Essa gente tem que sentir dor, já que não conseguem sentir amor ou ternura.

Não entendo gente que não tem amor. Me causa estranheza. Por isso, cada vez mais, eu olho para dentro. Meu mundo interno é sempre arejado, com flor em vaso, cheiro de lírio e café passado, gosto assim. Por que, aqui fora, tem tanta bagunça? Sabe, eu queria acreditar fundo nas pessoas, mas ando com tanto medo. Depois de algumas experiências e expectativas fraturadas, a gente se protege. Agora, ando de capacete e joelheira quando saio para dar uma volta no mundo de fora. O mundo do jeito que é vezenquando me dói.

Percebo que expectativas fazem a gente se frustrar. Eu queria não esperar nada, não planejar coisa alguma, não nutrir aquele sentimento de espera. Quem tem expectativa espera algo de alguém. E, frequentemente, a gente se decepciona e tem que enfiar a mágoa no lixo da cozinha, amarrar bem e colocar na frente de casa, para o lixeiro levar embora. Mas nem sempre o cheiro a lixo sai de dentro da gente. Fica estragado, feito coisa vencida. Expectativa é isso: alguma coisa que venceu por não ter sido usada. E a gente nada mais tem a fazer, a não ser acender um incenso, comprar um aromatizador de ambiente ou Bom Ar, para tentar amenizar aquele odor que dá náusea.

(Clarissa Corrêa)

Citação: E lá vai ela mais uma vez...

Caio Fernando Loureiro de Abreu nasceu em 12/09/1948, em Santiago, RS. Jornalista e escritor. Ainda jovem foi morar em Porto Alegre, onde cursou Letras e Arte Dramática na UFRGS, mas abandonou tudo para ser jornalista. Seu estilo é econômico e bem pessoal, fala de sexo, medo, morte e, principalmente, de angustiante solidão. Apresenta uma visão dramática do mundo moderno e é considerado um "fotógrafo da fragmentação contemporânea"

Lá está ela, mais uma vez. Não sei, não vou saber, não dá pra entender como ela não se cansa disso. Sabe que tudo acontece como um jogo, se é de azar ou de sorte, não dá pra prever. Ou melhor, até se pode prever, mas ela dispensa.

Acredito que essa moça, no fundo gosta dessas coisas. De se apaixonar, de se jogar num rio onde ela não sabe se consegue nadar. Ela não desiste e leva bóias. E se ela se afogar, se recupera.

Estranho e que ela já apanhou demais da vida. Essa moça tem relacionamentos estranhos, acho que ela está condicionada a ser uma pessoa substituta. E quem não é?

A gente sempre acha que é especial na vida de alguém, mas o que te garante que você não está somente servindo pra tapar buracos, servindo de curativo pras feridas antigas?

A moça…ela muito amou, ama, amará, e muito se machuca também. Porque amar também é isso, não? Dar o seu melhor pra curar outra pessoa de todos os golpes, até que ela fique bem e te deixe pra trás, fraco e sangrando. Daí você espera por alguém que venha te curar.

Às vezes esse alguém aparece, outras vezes, não. E pra ela? Por quem ela espera?

E assim, aos poucos, ela se esquece dos socos, pontapés, golpes baixos que a vida lhe deu, lhe dará.

A moça – que não era Capitu, mas também têm olhos de ressaca – levanta e segue em frente.

Não por ser forte, e sim pelo contrário… Por saber que é fraca o bastante para não conseguir ter ódio no seu coração, na sua alma, na sua essência. E ama, sabendo que vai chorar muitas vezes ainda. Afinal, foi chorando que ela, você e todos os outros, vieram ao mundo.

E você troca a sua vida pelo o que não vale a pena

O problema começou quando eu entendi que o motivo que me dá vontade de continuar, é o mesmo que me faz pensar em desistir. Quando eu percebi que algo ou alguém se tornou mais importante do que o meu sonho... É aqui que o problema começou, porque eu percebi que ainda que não falte vontade, a coragem ou a falta dela, impede que eu me afaste do que me faz mal e siga adiante.

Eu não consigo entender como posso deixar que isso aconteça. Como posso deixar que o meu maior desejo seja esquecido, porque uma pessoa apareceu no meu caminho? Na minha vida. Alguém que eu sei que não irá ficar por muito tempo... E mesmo sabendo disso, eu insisto em não querer me afastar...

Não gosto da pessoa que eu me tornei. Eu odeio o fato de pensar que eu mudei por alguém. Odeio o fato de que tudo o que eu sempre quis está ficando para trás. E eu odeio perceber que ainda assim, eu não consigo ficar longe. Eu só queria que tudo voltasse a ser como antes. Só queria esquecer. Queria voltar a dar valor em tudo o que eu sempre quis para mim. Queria perder esse medo que eu tenho de viver sem você.

Eu preciso desistir de você. Eu já deveria ter feito isso a muito tempo. Mas quando uma pessoa se torna parte do nosso dia-dia, ficamos com medo que esse alguém vá embora. Não deveria ser assim... Não podemos depender tanto de alguém. Não podemos fazer de uma pessoa o nosso motivo para seguir em frente.

Mas aos pouco eu vou voltando a aprender a viver os meus sonhos, a minha vida...  Eu vou voltar a lembrar mais de mim.