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O que eu li: Sherlock Holmes – Um estudo em vermelho

Sherlock Holmes – Um estudo em vermelho
Autor: Arthur Conan Doyle
Ano de Lançamento: 2009
Número de páginas: 232
Editora: ZAHAR
O cadáver de um homem, nenhuma razão para o crime. É a primeira investigação de Sherlock Holmes, que fareja o assassino como um “cão de caça”. Lamentava-se de que “não há mais crimes nem criminosos nos nossos dias”, quando, nesse instante, recebe uma carta a pedir a sua ajuda. Sherlock Holmes não resiste ao apelo, mas sabe que o mérito irá sempre para a Polícia.


Sherlock Holmes: Um Estudo em Vermelho é o primeiro livro que dá início a toda a história de um brilhante detetive – Sherlock – e (sem esquecer é claro) do seu fiel escudeiro – Doutor Watson. 

A história do maior detetive da ficção surgiu em Novembro de 1887, editado e publicado originalmente pela revista Beeton's Christmas Annual. Hoje, Sherlock Holmes é um dos personagens mais famosos da ficção por sua habilidade para desvendar crimes aparentemente insolúveis. 

Um Estudo em Vermelho relata a primeira aparição de Holmes e o momento que conhece o Dr. Watson, que se torna o seu parceiro de aventuras. 

Dr. Watson é um médico, formado pela Universidade de Londres. Terminando os estudos, foi designado para o Quinto Regimento de Fuzileiros do Northumberland, como cirurgião assistente. Ferido durante a guerra no Afeganistão foi despachado para a Inglaterra. Desembarcou um mês depois no cais de Portsmouth, com a saúde irremediavelmente arruinada, mas com a permissão para passar os próximos nove meses tentando melhorá-la. Depois de algum tempo vivendo em um hotel e gastando mais dinheiro do que tinha, Watson decidiu que precisava mudar o seu estilo de vida. Nesse mesmo dia ele conhece Sherlock Homes, um jovem peculiar, que trabalha no laboratório químico do hospital e que está em busca de alguém que possa dividir um apartamento.
"Considero o cérebro do homem como sendo inicialmente um sótão vazio, que se deve mobiliar conforme se tenha resolvido. Um tolo atulha-o com quanto traste vai encontrando à mão, de maneira que os conhecimentos de alguma utilidade para ele ficam soterrados ou, na melhor das hipóteses, tão escondidos entre as demais coisas que lhe é difícil alcançá-los. Um trabalhador especializado, no entanto, é muito cuidadoso com o que leva para o sótão da sua cabeça. Não quererá mais nada além dos instrumentos que possam ajudar o seu trabalho; destes é que possui uma larga provisão, e todos na mais perfeita ordem. É um erro pensar que o dito quartinho tem paredes elásticas e pode ser distendido à vontade. Segundo as suas dimensões, há sempre um momento em que para cada nova entrada de um conhecimento a gente esquece alguma coisa que sabia antes."
Após de eles estarem devidamente instalados, o interesse de Watson em desvendar o seu companheiro cresce. Holmes possuí habilidades incríveis e curiosas, ninguém sabe o propósito de seus estudos.  Ele não possuí conhecimentos em diversas áreas como literatura, filosofia e política. No entanto tem profundos conhecimentos em química, anatomia, violino e em esportes como esgrima, boxes e bastão.
 “Evidentemente, a convivência com Holmes não era difícil. Ele tinha hábitos tranquilos e regulares. Era raro vê-lo em pé depois das dez horas da noite, e invariavelmente já havia feito o seu desjejum e saído quando eu me levantava de manhã. Às vezes passava o dia no laboratório químico; outras, na sala de dissecção; e ocasionalmente em longos passeios, que pareciam levá-lo às partes mais sórdidas da cidade.” 
Ao descobrir os interesses do seu companheiro em crimes policias, surge o primeiro grande mistério para Sherlock Holmes resolver: “O mistério de Lauriston Garden”.  Um enigma para a polícia, que pede ajuda a Holmes. Um homem – Enoch J. Drebber, Cleveland – é encontrado morto em uma casa desabitada, sem ferimentos, mas cercado de manchas de sangue. E no seu rosto, uma expressão de pânico.

A primeira parte do livro é conduzida por Holmes, que desvenda todo caso. Já a segunda parte, o autor dedica para contar a história do criminoso. É nestes capítulos que ele descreve tudo o que levou Mr. Jefferson Hope a cometer dois assassinatos.

Sherlock Holmes: Um Estudo em Vermelho é um livro incrível, cheio de mistérios e que estimula (e muito!) o leitor a criar diferentes hipóteses e fantasias na tentativa de desvendar o caso. (Detalhe: O livro da foto é a Edição Definitiva. Nele você vai encontrar várias ilustrações e comentários. ^^)

Playlist #5

01. Colbie Caillat - Begin Again
Eu gosto muito das músicas da Colbie Caillat e essas é uma das minhas favoritas.



02. He Is We - Happily Ever After
Essa eu já indiquei antes, mas além de ter um clipe bem diferente e engraçado, eu gosto muito da música. Aliás, essa banda tem várias músicas legais que valem muito a pena conhecer.



03. Gotye - Somebody That I Used To Know (feat Kimbra)
Mais uma música que eu descobri assistindo o Glee. Apesar de gostar mais da versão que o Glee cantou, a versão original também é bem legal.



04. Jason Mraz - Lucky (Feat. Colbie Caillat)
Eu adoro/amo a letra dessa música.



05. Pete Yorn e Scarlett Johansson – Relator



06. Renne Fernandes - Quero Sentir Você
Essa eu descobri há pouco tempo. Na verdade não conheço muitas músicas dele. Mas as que eu já escutei são muito bonitas.



07. Foo Fighters - The Pretender
EUu tenho escutado muito as músicas do Foo Fighters. E uma das minhas preferidas (e na minha opinião, uma das melhores) é essa.

Citação: Podia ser...


Podia ser só amizade, paixão, carinho, admiração, respeito, ternura, tesão. Com tantos sentimentos arrumados cuidadosamente na prateleira de cima, tinha de ser justo amor, meu Deus? Porque quando fecho os olhos, é você quem eu vejo; aos lados, em cima, embaixo, por fora e por dentro de mim. Dilacerando felicidades de mentira, desconstruindo tudo o que planejei, abrindo todas as janelas para um mundo deserto. É você quem sorri, morde o lábio, fala grosso, conta histórias, me tira do sério, faz ares de palhaço, pinta segredos, ilumina o corredor por onde passo todos os dias. É agora que quero dividir maçãs, achar o fim do arco-íris, pisar sobre estrelas e acordar serena. É para já que preciso contar as descobertas, alisar seu peito, preparar uma massa, sentir seus cílios. “Claro, o dia de amanhã cuidará do dia de amanhã e tudo chegará no tempo exato. Mas e o dia de hoje?” Não quero saber de medo, paciência, tempo que vai chegar. Não negue, apareça. Seja forte.

A parte mágica da vida

Quase sempre esquecemos que tudo na vida só acontece uma única vez. Assim como palavras, certos momentos o vento leva. Deixamos de viver o agora pensando no depois. Ou pensando no que já se foi. Vivemos na sombra do que poderia ter sido.

As pessoas apegam-se muito a conceitos. Vivemos presos às regras, as normas. Passamos a acreditar que o modo como sociedade enxerga é o certo. Por isso, feliz é quem tem coragem de ignorar toda essa maluquice e ser diferente. Quem consegue ver a vida de um jeito único. Quem é capaz de encarar todos os seus medos e superá-los, um a um. Quem não tenta agradar a ninguém, a não ser a si mesmo. Quem passa pela vida com um sorriso no rosto. Ainda que a sua vontade seja desistir. Chorar. Esse é um dom que nem todos possuem. Há quem acredite que “Não, algumas pessoas só desistiram de tentar”, ou que “Algumas pessoas só não têm coragem...”. Mas eu acredito que tem que ser visto como uma qualidade. Você não vai (e não pode) encontrar em qualquer um. Para isso é preciso crer em tantas coisas. Coisas que, a maioria das vezes, você se quer pode provar. Acho que a forma certa de dizer, é que você PRECISA acreditar em alguma coisa. Não importa no que seja. É preciso acreditar em algo que demostre o que você é. Que seja como um espelho.

O problema é que algumas pessoas deixam o medo tomar conta delas. Tomar conta dos seus sonhos. Do que elas realmente acreditam. Tornam-se iguais. Rendem-se a mesmice. Passam pela vida sem ter visto o seu melhor lado. Apenas seguiram o mesmo caminho que todos.

Há tanto para se descobrir. A quantidade de coisas que podemos fazer e explorar são tão grande que eu não posso entender como algumas pessoas podem desistir de tudo isso. Desistir da parte mágica da vida. Eu quero chegar aos meus oitentas anos feliz por ter feito tudo (tudo) o que eu podia fazer (e até mesmo o que eu não podia). Não quero me arrepender de ter deixado algo para trás. De não ter vivido todas as oportunidades para conhecer o diferente. Quero poder me lembrar de tudo e ter certeza que eu não mudaria nada. 

Eu sei que nem todas as experiências serão bonitas recordações, mas são essas que nos mostram o que realmente vale a pena. Não acredito em escolhas erradas. Tudo o que fazemos na vida gera resultados. Até mesmo aquelas escolhas que nos arrependemos de tê-las feito. Podemos aprender muito com algo ruim. Por mais que naquele momento tudo pareça errado, em algum instante você vai perceber que serviu para te mostrar algo. E até mesmo, impedir que você passe por isso novamente. Eu sempre digo que tudo depende do ponto de vista. Do jeito que você escolhe ver as coisas. Acredite que, em algum instante, algo será bom para você e tudo vai parecer mais leve, mais bonito.

Citação: A vida é bela...


A vida não é um ensaio como no teatro. Só se vive uma vez. Você jamais terá outra oportunidade de viver este momento. Nem qualquer dos seguintes. Então é melhor levar uma vida boa. Ver a vida cor-de-rosa. E para isso não é preciso ter experimentado todas as posições do Kama Sutra, nem ter abusado de nenhuma substância. Pelo contrário. As ideias mais simples são as mais fortes. O ideal seria poder colar asas de anjo em nossas costas para voar bem alto. Para longe de tudo o que não está bom. Para finalmente ficar nas nuvens. Nadar na felicidade. Durante a vida toda. Posso lhes emprestar minhas asas quando quiserem... mas cuidado com a queda! Porque as primeiras asas que conseguiram me fazer voar de verdade em direção à felicidade foram as que um dia brotaram na minha cabeça. Era sem dúvida tudo o que me restava a fazer: um motorista afobado tinha me quebrado todo. Eu fiquei preso à cama, incapaz de fazer qualquer movimento. Como uma borboleta presa na coleção de um entomologista. Sem me mexer. Com a mente invadida por borboletas negras. Muitos meses depois, nasceu a primeira borboleta cor-de-rosa. Depois outra. Depois mais outra. Logo eram centenas. E minha vida inteira mudou.

Cabe a você reconstituir suas próprias borboletas. A seu modo. E deixar o feitiço agir. Deixá-las se colorirem de rosa e se multiplicarem em sua cabeça: dar asas a seu espírito, dar asas a suas borboletas. E será sua vez de sentir as asas brotarem. Não será preciso colá-las, você vai decolar por si só, sem esforço. Como num passe de mágica.

(Dominique Glocheux)