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O que eu li: O valor absoluto de Mike



Este livro conta a história de Mike, um garoto de quatorze anos que tem grandes dificuldades com números e que mora apenas com o pai, engenheiro e um gênio da matemática, mas que parece não saber como lidar com as pessoas. Com o tempo Mike aprendeu a lidar sozinho com as obrigações da casa e com o próprio pai. Até que certo dia, o seu pai resolve mandá-lo para o interior da Pensilvânia, para passar algumas semanas com os seus tios avós – Poppy e Moo – com o pretexto de que Mike poderia ajudar na construção de um poço artesiano (o que lhe iria melhorar o seu currículo escolar).

Quando Mike chega à pequena cidade de Do over (ou Donover), ele descobre que Poppy e Moo acabaram de perder o único filho e que não há nenhum poço artesiano. O projeto era na verdade um posto de artesões, onde fariam caixas para ajudar em uma campanha para adoção de um garotinho chamado Misha. Mas para isso eles precisam arrecadar quarenta mil dólares em três semanas e a cidade toda conta com a ajuda de Mike.



O Valor Absoluto de Mike é um livro voltado para o público juvenil, por isso tem uma narrativa mais leve e descontraída. No entanto a forma como foi escrito, atraí e muito o leitor.

Já os personagens me agradaram e muito. Todos com um toque de realidade, que em minha opinião, é o que deixa o livro ainda mais interessante. É possível entender e até mesmo se colocar no lugar de cada um deles.

Moo é uma personagem incrível. Não tem como se divertir com ela e o seu Tyrone, um Ford Tauros que nas mãos de Moo aterroriza a cidade. Já o Poppy me deixou com um pouco de raiva, mas às vezes as suas ações me emocionaram bastante. Ele não sabe como lidar com a morte do seu filho, por isso não faz nada (e é literalmente mesmo). Ao contrário dele, a Moo mostra-se uma mulher forte, alegre e disposta. Não que ela não esteja triste pela perda do filho, mas pelo fato do marido não ter nenhuma reação, ela passou a tomar conta de tudo.

Past, um mendigo simpático e inteligente. Sempre disposto a ajudar. Eu fiquei boa parte do livro esperando por detalhes da vida dele. Mas quando a autora o fez, foi uma surpresa. E para ser sincera, gostei do rumo que ela deu para a vida dele.

E o Mike. Um garotinho decidido, porém quando se trata do próprio pai ele não consegue desapontá-lo. Mike faz de tudo para ajudar a Moo, a campanha, ao Past e até mesmo o Poppy. Enquanto ele deixa para trás todos os seus problemas e a sua dificuldade em lidar com o seu pai.



Apesar de ser voltada para um público mais jovem, a autora criou uma história tão próxima da realidade que é capaz de agradar a todas as idades.

Editora: Autores Associados
Autora: Kathryn Erskine
Número de páginas: 240

O que eu li: A Cidade do Sol



A Cidade do Sol
Autor: Khaled Hosseini
Editora: Nova Fronteira
Mariam tem 33 anos. Sua mãe morreu quando ela tinha 15 anos e Jalil, o homem que deveria ser seu pai, a deu em casamento a Rashid, um sapateiro de 45 anos. Ela sempre soube que seu destino era servir seu marido e dar-lhe muitos filhos. Mas as pessoas não controlam seus destinos.
Laila tem 14 anos. Ela vai à escola todos os dias, é considerada uma das melhores alunas do colégio e sempre soube que seu destino era muito maior do que casar e ter filhos. Mas as pessoas não controlam seus destinos.
Confrontadas pela História, o que parecia impossível acontece: Mariam e Laila se encontram, absolutamente sós. E a partir desse momento, embora a História continue a decidir os destinos, uma outra história começa a ser contada, aquela que ensina que todos nós fazemos parte do "todo humano", somos iguais na diferença, com nossos pensamentos, sentimentos e mistérios.

O que eu posso dizer? Este livro traz uma história surpreendente e emocionante! A verdade, é que quando eu comecei a ler este livro, eu não sabia sobre o que ele se tratava. Eu acabei comprando porque várias pessoas já haviam me indicado. Mas posso dizer que não me arrependo de tê-lo lido.

O livro conta a história de duas mulheres que enfrentam a dura realidade do Afeganistão. A primeira é Mariam que, com uma história sofrida, aprendeu desde pequena qual era o seu verdadeiro “lugar no mundo". Mariam nasceu de um relacionamento fora do casamento entre uma empregada – Nana – e um homem rico – Jalil. Uma harami (bastarda), assim como sua mãe trata de não deixar a menina esquecer, e o seu único e possível destino era uma vida de sofrimento.
“Sou a única pessoa que a ama. Sou tudo o que você tem no mundo, Mariam, e, quando eu tiver ido embora, não terá mais nada. Nada, entendeu? Porque você não é nada!”
A segunda é Laila, filha de um professor de universidade e que teve uma criação tão diferente da que Mariam teve. Laila frequentou a escola quando criança e também mantinha uma paixão escondida pelo seu melhor amigo – Tariq –. Durante a guerra, ela perdeu os seus dois irmãos. Além de ter sido encorajada por seu pai a ser o que ela quisesse. Mas o tempo trouxe muito sofrimento para a vida de Laila.
Ali, o futuro não contava. E o passado só continha uma certeza: o amor era um erro nocivo, e sua cúmplice, a esperança, uma ilusão traiçoeira.
As duas mulheres entram na vida da outra por meio de um casamento arranjado. Mariam que fora obrigada a se casar com Rashid, agora se vê dividindo a casa com a segunda esposa do seu marido, dezenove anos mais nova. É um momento muito difícil tanto Mariam quanto Laila. A princípio as duas se sentem ameaçadas, mas, com o desenrolar da história, descobrem a verdadeira amizade.
E seguiu tocando a vida. Porque, no fundo, sabia que era tudo o que podia fazer. Viver e ter esperanças.
A Cidade do Sol” tem uma leitura leve e uma narrativa muito bem escrita. Também é dividido em três partes: a primeira narrada apenas por Mariam, a segunda por Laila e na terceira, os capítulos se intercalam entre as duas. Já disse várias vezes que gosto de livros com este tipo de estrutura e acho que, deste jeito, o autor favoreceu (e muito) a história. Assim como eu disse no começo da resenha, é um livro emocionante. Marcante. É impossível não sentir o sofrimento das duas mulheres e tentar se colocar no lugar delas.

Beijão meninas!

Sonzinho da sexta-feira: Engenheiros do Hawaii

Engenheiros do Hawaii é uma banda brasileira de Rock and Roll, formada em 1984, que alcançou grande popularidade devido as suas músicas irônicas e críticas. Originalmente a banda era formada por Humberto Gessinger (vocal e guitarra), Carlos Stein (guitarra), Marcelo Pitz (baixo) e Carlos Maltz (bateria). Surgiu apenas para uma apresentação em um festival da faculdade, que aconteceria por protesto à paralisação de aulas. Escolheram o nome Engenheiros do Hawaii para satirizar os estudantes de engenharia que andavam com bermudas de surfista.
"Todo estudante de arquitetura é meio arrogante, acha que os engenheiros estão abaixo. Tinha um pessoal na engenharia que usava aquelas roupas de surfista, e, para irritá-los, nós fazíamos questão de chama-los de "engenheiros" e, mais do que isso, engenheiros do hawaii, que é um paraíso meio kitsch".
Em 1987, lançam o disco “A Revolta dos Dândis”, que traz músicas que marcaram a história da banda, como Terra de Gigantes, Infinita Highway e Refrão de Bolero. A partir desde albúm começam as grandes apresentações do grupo, as quais lotavam estádios e ginásios pelo país.

Mas foi com o álbum "O Papa é Pop" que a banda alçou a categoria de “melhor banda de rock do Brasil”. O álbum superou a marca de 350 mil cópias e estourou com as músicas: O Papa é pop, Exército de um Homem só e Era um garoto (que na minha opinião é uma das melhores da banda!).

Em meio a tantas críticas, os Engenheiros foram convidados para tocar na segunda edição do Rock in Rio, juntamente com ícones da música como Guns n’Roses, Capital Inicial e Lobão. Enquanto outros artistas nacionais eram vaiados pelo público, os Engenheiros fizeram um show que levantou o público.


Essa apresentação em especial, é uma das minhas preferidas da banda. Bom, a verdade é que eu tenho uma queda por acústicos. hehe *-* Mas espero que vocês gostem!

Beijão meninas

Eu quero tudo isso de volta



Sempre pensei que sabia exatamente o que iria fazer da minha vida. Sabe, quando se é criança nós podemos ver tudo de um jeito tão diferente, tão simples. Imaginamos o futuro perfeito e acreditamos que tudo vai realmente acontecer. A gente não pensa nos riscos, no que pode dar errado. Só acredita. Eu acreditava nos meus sonhos. Pensava ter escolhido o caminho certo, as pessoas certas. Quer dizer, eu ainda acredito. Talvez eu ainda acredite. Eu não sei. Não é algo que depende somente da minha vontade.

O que podemos fazer quando tudo dá tão errado? Quando nada mais faz sentido? Eu procuro por essas respostas há tanto tempo. Queria que fossem esses tipos de pergunta que você joga no Google e magicamente aparece à resposta. Seria tão mais fácil. Agora me lembro de uma daquelas frases bem clichês: “Quem disse que a vida é fácil?”. Tudo bem. Legal, concordo com a frase. Mas precisa ser tão difícil assim?

São tantas expectativas, tantas vontades. É ruim pensar que tudo o que eu faço pode magoar alguém. Acho que esse é o maior erro que as pessoas comentem: pensar demais nos outros. Ah!, sei muito bem como é. A minha vida se resume a isso. Não consigo falar ou até fazer algo que possa deixar alguém que eu amo triste. Pode isso? Dar mais importância ao sentimento alheio do que ao próprio? Não estou dizendo que eu deveria ignorar a existência de quem passa do meu lado, mas é só que, poxa... Eu sou mais importante! Eu deveria ser. Não quero deixar a minha vida de lado por pessoas que me esquecem ou só me procuram quando precisam. Quero viver os meus sonhos. Quero ter ao meu lado, pessoas que gostem de mim como eu sou. Sem exigir que eu mude ou viva a vida de outra pessoa. Quero pessoas de verdade, com sentimentos de verdade. Chega de coisas falsas. Chega de esquecer o mais importante. Chega de somente escrever o que eu penso e deixar de viver o que eu quero.

É hora de viver de verdade. Eu me quero de volta. Quero de volta aquela criança que acredita em contos de fadas, que sonhava todos os dias com coisas diferentes. Quero a inocência desse tempo. Quero poder imaginar novos caminhos. Mas acima de tudo, quero voltar a acreditar que esse sonho, esse momento foi feito para mim e que eu posso seguir em frente.


Nossa, fazia muito tempo que eu não postava nenhum texto meu aqui não é? Espero postar mais daqui para frente, mas como o tempo está muito corrido com o final do semestre na faculdade, está difícil conseguir escrever alguma coisa descente hihi. Mas eu vou tentar. :D

Beijão meninas! ♥

Imagens da Semana #2

Apesar de estar no final do semestre na faculdade e naquela correria para conseguir estudar, tudo continua muito bem. Consegui tirar algumas fotos para atualizar a tag e eu espero que continue assim. ^^


Momento nerd na faculdade, o que eu assisti no feriado, pacote da Editora Autores Associados, a nova parceira do Blog. Presentinho. Ah!, achei tão fofinho esse mini all-star. *-*


A Editora Autores associados enviou dois livros para resenha. Ah! e um deles será para sorteio. Em breve eu coloco as novidades sobre a primeira promoção do Blog. :) Por enquanto, se você quiser saber um pouquinho sobre cada livro, você pode acessar o site oficial da Editora.




Cortei o cabelo. Sim. Com muita dó (e um grande esforço da minha mãe), cortei algumas das pontinhas do meu cabelo que já não estavam muito bonitas. Não mudou muito o comprimento, mas sabe aquela dó que dá só de pensar em cortar? Pois é, comigo é sempre assim. Ainda mais porque o meu cabelo demora muito para crescer. :(  (Aliás, ignorem a foto desfocada)


Tentando parecer gente enquanto eu estudava, às 2h da madrugada hehe.


Sessão da Tarde hehe. *-* Já disse para vocês que eu adoro a Adele? Eu gosto muito do estilo e da voz que ela tem. Meu bolo de cenoura. Desta fez aconteceu tudo sem nenhum acidente. Aliás, por ter sido a primeira vez que eu tento esta receita, ele ficou bom. Imagem para o post da resenha do livro "Memórias de Sherlock Holmes".

Beijão meninas. ♥