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Retrospectiva literária 2012


A Retrospectiva Literária nada mais é que um post coletivo, onde diversos blogs (independente do assunto que abordam) publicam, no mesmo dia, as respostas para as questões a seguir. Mas enfim. Me desculpem pelas respostas grandes rs.

Beijão e um ótimo final de ano para todos!





1. A aventura que me tirou o fôlego
Sherlock Holmes: Um Estudo em Vermelho. Acho que alguns que acompanham o blog, até cansaram de ler as minhas resenhas e comentários sobre a série Sherlock Holmes. Como uma boa fã da série, amo todos os livros, mas foi o primeiro livro da série que me prendeu a cada capítulo, a cada página, foi o "Um Estudo em Vermelho" (veja a resenha).

2. O terror que me deixou sem dormir
Bom, não li nenhum livro assustador este ano rs.

3. O suspense mais eletrizante
O Signo dos Quatro. Também da série Sherlock Holmes. (veja a resenha)

4. O romance que me fez suspirar
Querido John. Antes de ler, eu já tinha assistido ao fillme, mas foi o livro que me conquistou. Uma história de amor diferente, sem o final feliz que sempre esperamos. Confesso que eu preferia muito que o final tivesse sido diferente, mas o que dizer? O amor incondicional do John pela Savanna, me fez aprender e muito.

5. A saga que me conquistou
Os Imortais. Ainda não terminei de ler, mas a série já me surpreendeu e muito.

6. O clássico que me marcou
Não li nenhum em especial.

7. O livro que me fez refletir
A Cidade do Sol. Simplesmente emocionante. É um livro incrível e me fez pensar várias vezes das coisas tão pequenas que nós reclamamos às vezes (veja a resenha).

8. O livro que me fez rir
Mulheres são loucas, homens são estúpidos. Assim como eu já disse para vocês na resenha, não curto muito livros de auto-ajuda, mas esse me fez rir demais.

9. O livro que me fez chorar
Pode repetir? rs. Bom, A Cidade do Sol.

10. O livro de fantasia que me encantou
Midnighters. Antes de começar a ler, eu tinha lido algumas resenhas um tanto negativas quanto à história. Tudo bem, não está entre os meus favoritos, mas eu gostei tanto da história. Já estou pensando na sequencia! rs. :D

11. O livro que me decepcionou
Este ano, nenhum. Todos os que eu li tinham algo de diferente e até mesmo especial que me fez gostar da história.

12. O livro que me surpreendeu
A Cidade do Sol.

13. A frase que não saiu da minha cabeça
Escolhi uma frase do livro "A Cidade do Sol".
"Mais é principalmente no coração de Laila que Mariam está presente, é ali que ela brilha com toda a intensidade de mil sóis."
14. O personagem do ano
Mariam, do livro "A Cidade do Sol".

15. O casal perfeito
Laila e Tariq, também do livro "A Cidade do Sol".

16. O autor revelação
Como eu o conheci apenas este ano: Nicholas Spark.

17. O melhor livro nacional
Não li nenhum livro nacional este ano. :/

18. O melhor livro que li em 2012
A Cidade do Sol.

19. Li em 2012
Foram 35 livros. Não foram tantos quanto eu gostaria, mas gostei bastante de todos.

20. A minha meta literária para 2013 é
Eliminar todos os livros da minha lista do Skoob. Entre eles:
♥ A Culpa é das estrelas;
♥ Um dia;
♥ Charlotte Street;
♥ Ame o que é seu;
♥ O presente da princesa;
♥ Um lugar na janela;
♥ A menina que roubava livros;
♥ O menino de pijama listrado;
♥ Água para elefantes;
♥ Comer, rezar e amar;
♥ O caçador de Pipas;
♥ Laços inseparáveis;
♥ A vez da minha vida;
♥ Romeu imortal;
♥ Imaginário feminino;
♥ Minha vida fora de série;
♥ Fazendo meu filme;
♥ Apaixonada por palavras;
♥ Dom quixote;
♥ O pequeno príncipe;
♥ A escolha;
♥ Hamlet;
♥ A última carta de amor;
♥ O Circo da noite;
Bom, chega não é? Para quem quiser ver a lista completa, é só dar uma olhadinha no skoob. :)

O que eu li: O valor absoluto de Mike



Este livro conta a história de Mike, um garoto de quatorze anos que tem grandes dificuldades com números e que mora apenas com o pai, engenheiro e um gênio da matemática, mas que parece não saber como lidar com as pessoas. Com o tempo Mike aprendeu a lidar sozinho com as obrigações da casa e com o próprio pai. Até que certo dia, o seu pai resolve mandá-lo para o interior da Pensilvânia, para passar algumas semanas com os seus tios avós – Poppy e Moo – com o pretexto de que Mike poderia ajudar na construção de um poço artesiano (o que lhe iria melhorar o seu currículo escolar).

Quando Mike chega à pequena cidade de Do over (ou Donover), ele descobre que Poppy e Moo acabaram de perder o único filho e que não há nenhum poço artesiano. O projeto era na verdade um posto de artesões, onde fariam caixas para ajudar em uma campanha para adoção de um garotinho chamado Misha. Mas para isso eles precisam arrecadar quarenta mil dólares em três semanas e a cidade toda conta com a ajuda de Mike.



O Valor Absoluto de Mike é um livro voltado para o público juvenil, por isso tem uma narrativa mais leve e descontraída. No entanto a forma como foi escrito, atraí e muito o leitor.

Já os personagens me agradaram e muito. Todos com um toque de realidade, que em minha opinião, é o que deixa o livro ainda mais interessante. É possível entender e até mesmo se colocar no lugar de cada um deles.

Moo é uma personagem incrível. Não tem como se divertir com ela e o seu Tyrone, um Ford Tauros que nas mãos de Moo aterroriza a cidade. Já o Poppy me deixou com um pouco de raiva, mas às vezes as suas ações me emocionaram bastante. Ele não sabe como lidar com a morte do seu filho, por isso não faz nada (e é literalmente mesmo). Ao contrário dele, a Moo mostra-se uma mulher forte, alegre e disposta. Não que ela não esteja triste pela perda do filho, mas pelo fato do marido não ter nenhuma reação, ela passou a tomar conta de tudo.

Past, um mendigo simpático e inteligente. Sempre disposto a ajudar. Eu fiquei boa parte do livro esperando por detalhes da vida dele. Mas quando a autora o fez, foi uma surpresa. E para ser sincera, gostei do rumo que ela deu para a vida dele.

E o Mike. Um garotinho decidido, porém quando se trata do próprio pai ele não consegue desapontá-lo. Mike faz de tudo para ajudar a Moo, a campanha, ao Past e até mesmo o Poppy. Enquanto ele deixa para trás todos os seus problemas e a sua dificuldade em lidar com o seu pai.



Apesar de ser voltada para um público mais jovem, a autora criou uma história tão próxima da realidade que é capaz de agradar a todas as idades.

Editora: Autores Associados
Autora: Kathryn Erskine
Número de páginas: 240

O que eu li: A Cidade do Sol



A Cidade do Sol
Autor: Khaled Hosseini
Editora: Nova Fronteira
Mariam tem 33 anos. Sua mãe morreu quando ela tinha 15 anos e Jalil, o homem que deveria ser seu pai, a deu em casamento a Rashid, um sapateiro de 45 anos. Ela sempre soube que seu destino era servir seu marido e dar-lhe muitos filhos. Mas as pessoas não controlam seus destinos.
Laila tem 14 anos. Ela vai à escola todos os dias, é considerada uma das melhores alunas do colégio e sempre soube que seu destino era muito maior do que casar e ter filhos. Mas as pessoas não controlam seus destinos.
Confrontadas pela História, o que parecia impossível acontece: Mariam e Laila se encontram, absolutamente sós. E a partir desse momento, embora a História continue a decidir os destinos, uma outra história começa a ser contada, aquela que ensina que todos nós fazemos parte do "todo humano", somos iguais na diferença, com nossos pensamentos, sentimentos e mistérios.

O que eu posso dizer? Este livro traz uma história surpreendente e emocionante! A verdade, é que quando eu comecei a ler este livro, eu não sabia sobre o que ele se tratava. Eu acabei comprando porque várias pessoas já haviam me indicado. Mas posso dizer que não me arrependo de tê-lo lido.

O livro conta a história de duas mulheres que enfrentam a dura realidade do Afeganistão. A primeira é Mariam que, com uma história sofrida, aprendeu desde pequena qual era o seu verdadeiro “lugar no mundo". Mariam nasceu de um relacionamento fora do casamento entre uma empregada – Nana – e um homem rico – Jalil. Uma harami (bastarda), assim como sua mãe trata de não deixar a menina esquecer, e o seu único e possível destino era uma vida de sofrimento.
“Sou a única pessoa que a ama. Sou tudo o que você tem no mundo, Mariam, e, quando eu tiver ido embora, não terá mais nada. Nada, entendeu? Porque você não é nada!”
A segunda é Laila, filha de um professor de universidade e que teve uma criação tão diferente da que Mariam teve. Laila frequentou a escola quando criança e também mantinha uma paixão escondida pelo seu melhor amigo – Tariq –. Durante a guerra, ela perdeu os seus dois irmãos. Além de ter sido encorajada por seu pai a ser o que ela quisesse. Mas o tempo trouxe muito sofrimento para a vida de Laila.
Ali, o futuro não contava. E o passado só continha uma certeza: o amor era um erro nocivo, e sua cúmplice, a esperança, uma ilusão traiçoeira.
As duas mulheres entram na vida da outra por meio de um casamento arranjado. Mariam que fora obrigada a se casar com Rashid, agora se vê dividindo a casa com a segunda esposa do seu marido, dezenove anos mais nova. É um momento muito difícil tanto Mariam quanto Laila. A princípio as duas se sentem ameaçadas, mas, com o desenrolar da história, descobrem a verdadeira amizade.
E seguiu tocando a vida. Porque, no fundo, sabia que era tudo o que podia fazer. Viver e ter esperanças.
A Cidade do Sol” tem uma leitura leve e uma narrativa muito bem escrita. Também é dividido em três partes: a primeira narrada apenas por Mariam, a segunda por Laila e na terceira, os capítulos se intercalam entre as duas. Já disse várias vezes que gosto de livros com este tipo de estrutura e acho que, deste jeito, o autor favoreceu (e muito) a história. Assim como eu disse no começo da resenha, é um livro emocionante. Marcante. É impossível não sentir o sofrimento das duas mulheres e tentar se colocar no lugar delas.

Beijão meninas!

Sonzinho da sexta-feira: Engenheiros do Hawaii

Engenheiros do Hawaii é uma banda brasileira de Rock and Roll, formada em 1984, que alcançou grande popularidade devido as suas músicas irônicas e críticas. Originalmente a banda era formada por Humberto Gessinger (vocal e guitarra), Carlos Stein (guitarra), Marcelo Pitz (baixo) e Carlos Maltz (bateria). Surgiu apenas para uma apresentação em um festival da faculdade, que aconteceria por protesto à paralisação de aulas. Escolheram o nome Engenheiros do Hawaii para satirizar os estudantes de engenharia que andavam com bermudas de surfista.
"Todo estudante de arquitetura é meio arrogante, acha que os engenheiros estão abaixo. Tinha um pessoal na engenharia que usava aquelas roupas de surfista, e, para irritá-los, nós fazíamos questão de chama-los de "engenheiros" e, mais do que isso, engenheiros do hawaii, que é um paraíso meio kitsch".
Em 1987, lançam o disco “A Revolta dos Dândis”, que traz músicas que marcaram a história da banda, como Terra de Gigantes, Infinita Highway e Refrão de Bolero. A partir desde albúm começam as grandes apresentações do grupo, as quais lotavam estádios e ginásios pelo país.

Mas foi com o álbum "O Papa é Pop" que a banda alçou a categoria de “melhor banda de rock do Brasil”. O álbum superou a marca de 350 mil cópias e estourou com as músicas: O Papa é pop, Exército de um Homem só e Era um garoto (que na minha opinião é uma das melhores da banda!).

Em meio a tantas críticas, os Engenheiros foram convidados para tocar na segunda edição do Rock in Rio, juntamente com ícones da música como Guns n’Roses, Capital Inicial e Lobão. Enquanto outros artistas nacionais eram vaiados pelo público, os Engenheiros fizeram um show que levantou o público.


Essa apresentação em especial, é uma das minhas preferidas da banda. Bom, a verdade é que eu tenho uma queda por acústicos. hehe *-* Mas espero que vocês gostem!

Beijão meninas

Eu quero tudo isso de volta



Sempre pensei que sabia exatamente o que iria fazer da minha vida. Sabe, quando se é criança nós podemos ver tudo de um jeito tão diferente, tão simples. Imaginamos o futuro perfeito e acreditamos que tudo vai realmente acontecer. A gente não pensa nos riscos, no que pode dar errado. Só acredita. Eu acreditava nos meus sonhos. Pensava ter escolhido o caminho certo, as pessoas certas. Quer dizer, eu ainda acredito. Talvez eu ainda acredite. Eu não sei. Não é algo que depende somente da minha vontade.

O que podemos fazer quando tudo dá tão errado? Quando nada mais faz sentido? Eu procuro por essas respostas há tanto tempo. Queria que fossem esses tipos de pergunta que você joga no Google e magicamente aparece à resposta. Seria tão mais fácil. Agora me lembro de uma daquelas frases bem clichês: “Quem disse que a vida é fácil?”. Tudo bem. Legal, concordo com a frase. Mas precisa ser tão difícil assim?

São tantas expectativas, tantas vontades. É ruim pensar que tudo o que eu faço pode magoar alguém. Acho que esse é o maior erro que as pessoas comentem: pensar demais nos outros. Ah!, sei muito bem como é. A minha vida se resume a isso. Não consigo falar ou até fazer algo que possa deixar alguém que eu amo triste. Pode isso? Dar mais importância ao sentimento alheio do que ao próprio? Não estou dizendo que eu deveria ignorar a existência de quem passa do meu lado, mas é só que, poxa... Eu sou mais importante! Eu deveria ser. Não quero deixar a minha vida de lado por pessoas que me esquecem ou só me procuram quando precisam. Quero viver os meus sonhos. Quero ter ao meu lado, pessoas que gostem de mim como eu sou. Sem exigir que eu mude ou viva a vida de outra pessoa. Quero pessoas de verdade, com sentimentos de verdade. Chega de coisas falsas. Chega de esquecer o mais importante. Chega de somente escrever o que eu penso e deixar de viver o que eu quero.

É hora de viver de verdade. Eu me quero de volta. Quero de volta aquela criança que acredita em contos de fadas, que sonhava todos os dias com coisas diferentes. Quero a inocência desse tempo. Quero poder imaginar novos caminhos. Mas acima de tudo, quero voltar a acreditar que esse sonho, esse momento foi feito para mim e que eu posso seguir em frente.


Nossa, fazia muito tempo que eu não postava nenhum texto meu aqui não é? Espero postar mais daqui para frente, mas como o tempo está muito corrido com o final do semestre na faculdade, está difícil conseguir escrever alguma coisa descente hihi. Mas eu vou tentar. :D

Beijão meninas! ♥