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Sonzinho da semana: Pura nostalgia

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Estava com saudades de montar as playlist para o blog, mas dessa vez resolvi mudar um pouquinho. Tenho um queda por comédias românticas, principalmente se tem alguém cantando/dançando no filme. Então escolhi esses que estão entre os meus favoritos e que marcaram época! *-*

My Best Friend's Wedding - I say a little pray for you


Duets - Cruisin’


10 Things I Hate About you - Can’t take eyes off you


The Bodyguard - I have nothing


Dirty Dancing – Time of my life (Claro!!!*-*)


Beijos!

Filminho do sábado: UP - Altas aventuras



De todos as animações dos últimos anos esse ganhou o meu coração! E dá para acreditar que eu só assisti essa semana? Mas agora não largo mais.

Para quem não assistiu ainda, Up - Altas Aventuras é um filme norte-americano do gênero animação produzida pelos estúdios Pixar em 2009. O enredo conta as aventuras que Carl, um velhinho vendedor de balões e viúvo (além de muito fofo *-*) que se vê encorajado a realizar a antiga promessa feita para sua esposa: ir para o Paraíso das Cachoeiras. O que ele não imaginava é que por acidente ele acabaria levando Russel, um garotinho escoteiro de oitos que só quer ganhar uma medalha por ajudar um idoso. Juntos eles irão viver grandes aventuras.



Post curtinho para me animar a postar mais. Eu ando numa correria danada, mas espero que tudo volte ao normal logo logo. :)
Beijos

Só às vezes


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Às vezes nós fazemos escolhas e esquecemos que podemos magoar alguém. Mesmo que inconscientemente, tudo o que fazemos provoca um reação. Talvez algo que pareça insignificante para você pode parecer o mundo para outra pessoa. Não quero dizer que você deve pensar diversas vezes antes do próximo passo, afinal é impossível planejar tudo milimetricamente, porque isso nunca vai dar certo (e quando eu digo nunca não é nenhum exagero). Quanto mais damos importância para os detalhes mais as coisas tendem a dar errado.

Talvez a nossa vontade de fazer tudo dar certo, de querer ver outras pessoas felizes não seja suficiente. Deveria ser, mas não é. Talvez o maior problema seja traduzir algo tão complexo em palavras doces e que cheguem na pessoa certa. Díficil? Sim, é. Não dá para agradar sempre, mas podemos tentar.

Escolhas


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Ninguém seria capaz de entender. Na maioria das vezes, eu mesma não me entendo. Em meio a tantas pessoas estranhas e sonhos esquecidos eu vou tentando me encontrar, me encaixar de alguma maneira. Não é fácil. Nada nessa vida é. Às vezes me pego pensando se eu deveria continuar insistindo tanto em algo que tem todas as chances de dar errado, mas também percebo que me faz tão bem. E já dizia um escritor famoso que agora não me lembro do nome: “se te faz sorrir, é porque te faz bem. Se te faz bem, não deixe escapar”. Bom, eu resolvi acreditar nisso. Talvez seja só mais uma besteira qualquer de uma menina indecisa, talvez não. Talvez tenha sido a melhor escolha que eu poderia ter feito, mas quem vai saber? Escolhas erradas existem aos montes, mas isso só prova que você está aqui. Vivo.

A maioria das pessoas tem um medo enorme de dar o primeiro passo, de arriscar. Mas qual a graça de viver assim? Aprendi da maneira mais difícil, que a vida não espera por ninguém. Não adianta viver esperando que tudo aconteça. Sempre ouvi minha mãe dizer que eu deveria correr atrás do que eu quero. Apesar de sempre ter dito para ela que eu tinha tempo para começar a pensar nisso, descobri que não é tão simples assim. O tempo passa e muito rápido. Talvez o medo de me arrepender de fazer escolhas erradas tenha sido o meu maior erro, mas é hora de colocar tudo nos eixos. Sei que tudo o que preciso é acreditar no que eu quero, ainda que a parte mais difícil venha depois disso. Mas o resto, bom o resto a gente dá um jeito.

Inquietações


A sala era grande, um tanto vazia. O piso de madeira antiga com armários de mármore e uma mesa redonda no centro. Havia frutas por lá. Lembro-me das uvas verdades e maçãs charmosas. Não me esqueço do vinho também. Não ousei tocar em nada. Ainda estava de pijama e com os cabelos eletrocutados. Até pensei em comer, já que não tinha jantado na noite anterior. Eu tremia perto da lareira. O fogo não era suficiente para apagar as memórias de uma semana embaraçosa.

Voltei e subi para o quarto. Desde que cheguei aqui, não tinha organizado absolutamente nada. Na verdade, nem a minha mente conseguiu fazer isso. Era meio que... confuso, eu acho. Sentia saudades do silêncio. Duvidava se me ajustaria às normas da casa, ou se teria coragem para encarar aquela senhora que tricotava na varanda, lembrando-se do passado e de seus netos. O homem barbudo ficava as escondidas em um quarto misterioso.

No decorrer do tempo, percebi que a solidão acabava me chamando. Tentei tirar algumas fotografias da sacola, mas, nada restou desde que houve desapego. A ignorância tinha sequestrado a minha paciência. Era bobagem, ignorem isso. Sentei na cama e arrumei o cabelo. Respirei um ar de cansaço e cruzei os braços. A neve cobria a janela e não existia mais paisagem que dessem vida aos olhos.

Por um instante, me afastei. Mantive o pé escondido da adrenalina. Peguei um travesseiro e abracei. Imaginei os destroços escorrendo pelos olhos. Um filme passou na minha mente em alguns segundos. E de certa maneira, eu continuava lá. Me enrolava e preferia manter a fome quieta, só por mais um dia.

Matheus Carneiro.
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