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Novo parceiro do blog: Editora Hedra


A Hedra é uma editora ao mesmo tempo clássica e contemporânea, com 17 anos e quase 500 títulos publicados, com autores e títulos fundamentais das literaturas brasileira e mundial. Os temas são amplos: questões atuais, crítica literária, cultura pop, literatura de cordel, anarquismo, arquitetura, sexo e literatura clássica — ou clássicos da literatura.

Uma editora cujos livros se destinam tanto ao público que frequenta livrarias e lojas virtuais quanto aos universitários e alunos de escola.


Dentre as várias categorias, o Dezoito Primaveras foi selecionado para a categoria Literatura Brasileira. Acesse este link e garanta descontos exclusivos em todos os livros desta categoria.

E aqui estão alguns livros que mais me chamaram a atenção no catálogo da Editora:


Naqueles morros, depois da chuva
Um filho bastardo do Anhanguera – o descobridor das minas de ouro –, que segue de perto a comitiva de Dom Luís exercendo funções de vigia, é o narrador dos acontecimentos sempre insólitos que pontuam a viagem. Com um estilo de ritmo irresistível, pontuado por palavras e expressões que atribuem veracidade geográfica e histórica à narrativa, o livro debruça-se sobre a matéria colonial, desde há muito filão privilegiado de uma prosa e uma poesia brasileiras que buscam escavar raízes eventualmente sublimadas de nossa história colonial.

O diário perdido do Jardim Maia
Muitas dessas pessoas - juro - chegam a ser pequenos heróis das luzes ou das sombras. Suas provocações se dão, grosso modo, através de várias maneiras: um entusiasmo que costuma exceder o limite sensato; uma humilde nobreza que pode ser de um conformismo auto-flagelante ou beirar a caricatura quixotesca; uma desobediência civil com ou sem a malícia de estar fora da lei; um franco desatino que pode chegar à insanidade ou ao crime. De qualquer forma, são pessoas que permanecem anônimas neste “diário perdido”, sem falar que muitas são anônimas perante seu próprio mundo. Dentre suas obscuras e miúdas façanhas heróicas, a principal é - possivelmente - apenas se manterem como são, ou sobreviverem, resistirem, serem elas mesmas e, ao mesmo tempo, produto do meio em que vivem mal ou bem adaptadas.

Manual da destruição
Romance de estreia do dramaturgo, ganhador do 25º Prêmio Shell de melhor autor. Marcada por uma análise corrosiva do eterno conflito de classes brasileiro, esta narrativa ácida é contada pelo ponto de vista de um personagem à beira de um surto psicótico, em um retrato excruciante, cômico e incômodo dos nossos preconceitos.


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Mudanças são constantes e inevitáveis


Já tem algum tempo que venho tentando entender todas as mudanças que aconteceram desde o último ano para cá. Algumas coisas permaneceram iguais, mas ainda assim não consigo mais aceita-las. Tudo que eu entendia como “normal” ou “comum” na minha vida, transformou-se em algo que já não reconheço. Todas essas mudanças que aconteceram no blog é um exemplo. Já não me identifico mais com a identidade visual dele. Ainda que eu mude tudo, em poucas semanas já não me encontro nele. É preciso mudar.

Uma das minhas metas (que venho procrastinando desde o começo do ano passado) é encontrar o que me faz feliz. Em quase um ano e meio, eu me deixei levar pela correria do trabalho, da faculdade, pela necessidade de fazer coisas que não gosto, por não saber o que me deixa feliz.
Por isso, decidi não adiar mais. É difícil demais deixar a rotina de lado. Bem ou mal, o que eu vivo hoje vem me acompanho há bastante tempo, e deixar boa parte para trás será imensamente difícil (e imensamente necessário).

Nos próximos posts vou contando mais sobre essa mudança e também sobre algumas novidades aqui no blog. :)

Por ora, quero contar uma novidade: o blog agora é parceiro da Editora Hedra! Um dia desses, encontrei os livros publicados pela editora por acaso e me chamou bastante a atenção por fugir do “comum” que vejo em tantos e tantos blogs. Fico muito feliz em anunciar essa parceria e em breve farei um post contando mais sobre a editora.

Se você não quiser esperar, confira o site da Editora.

Mais música

Olá!

Tenho evitado muito falar sobre outros assuntos aqui no blog. Sempre deixo os textos que escrevo casualmente e sem pretensão nenhuma compartilhar. Ainda assim, eu sinto falta do que o blog já foi, sinto falta de compartilhar coisas diferentes, coisas insignificantes para quem lê, mas que me fazem feliz. Na verdade, assim como tem sido o tema de outros textos, me falta vontade de mudar ou simplesmente continuar.

Hoje separei algumas das músicas que mais me fazem falta e que sempre me ajudam a escrever.









Quote da semana - Clarice Lispector


A verdadeira blogosfera

Onde foi parar aquela blogosfera de dois, até três anos atrás? Onde foram parar todos aqueles blogueiros criativos e ansiosos para mostrar seus defeitos, seus gostos e ideais? Para onde foi aquela vontade de ser diferente, de fazer diferente? Cadê o conteúdo, as referências, a autenticidade?

As ideias já não são diferentes, os gostos são quase os mesmos e as pessoas tentam, a cada dia mais, parecer com alguém que já conquistou o reconhecimento. Os textos são superficiais, quando não são uma reprodução de algo publicado em outro blog. Tudo foi padronizado e ai de quem não seguir a multidão.

Numa época onde blogueiros são capazes de influenciar tanta gente ao mesmo tempo, parece que esquecemos que temos voz. Já não arriscamos, não buscamos outros caminhos. Falamos do que não conhecemos e deixamos escondido o que conhecemos. Se o assunto já foi dito em um blog de grande visualização, eu também preciso falar sobre ele. Quanto mais parecido com o original melhor.

Enquanto isso, blogueiros que são fiéis a sua identidade por vezes acabam escondidos, passam ser fazer barulho, sem chamar a atenção. Dando espaço para quem está disposto a seguir o roteiro.