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Para matar a saudade: RBD

Voltando do trabalho na quinta-feita, começou a tocar Tras de Mi no meu celular e bateu uma vontade de revirar algumas recordações. Posso dizer que estavam muito bem escondidas no meu quarto e há bastante tempo. Então tirei algumas fotos e não resisti a vontade de criar um post só para relembrar.


Acompanhei a novela logo nos primeiros capítulos, isso graças a minha irmã. Sempre tive uma queda por novelas mexicanas, assistia todas que passam no SBT, então com Rebelde não foi diferente. A novela, que foi transmitida no Brasil em 2005, conquistou o mundo, visitou 23 países, 116 cidades, vendeu mais de 66 milhões de discos, 17 milhões em vendas digitais, 4 milhões de DVDs e 2 milhões de ingressos.


Comecei a colecionar os CDs, DVDs, revistas, pôsteres, figurinhas, tudo o que falava sobre o RBD eu guardava. Também foi quando o meu espanhol deslanchou. Afinal qual fã não aprendeu o espanhol por causa do banda? Claro, com tudo isso, eu arranjei uma guerra em casa já que a minha mãe achava que tudo isso era loucura. Por isso ela não me deixava ir aos shows e eu que no início tinha só 13 anos e não trabalhava, não tinha muita opção. Foi apenas no último show do grupo em São Paulo, que eu tive a chance de vê-los ao vivo.

Meu pai ia ao México algumas vezes a trabalho, e quando encontrava algo deles trazia para mim.


Então com o fim do grupo vieram as carreiras solos. Os únicos que continuei seguindo foram a Anahí e o Poncho, os meus favoritos desde o começo da novela. Quando a Anahí veio ao Brasil para divulgar o seu primeiro álbum pós RBD, garanti o meu ingresso. Tirei foto, ganhei autógrafo, dei alguns presentes e realizei um dos meus sonhos.

Pocket Show da Anahí em 2009. Um sonho realizado!

E para finalizar o post, escolhi as minhas canções favoritas do grupo, aquelas que você não consegue ficar parado e precisa cantar junto.


Guerreiros da Esperança (Andrea Hirata)


Alguns livros são capazes de nos inspirar, de tocar o nosso coração da forma mais profunda e sincera. Livros que nos levam para um novo mundo, onde podemos sentir junto com cada personagem. Livros assim são mágicos.

"Guerreiros da Esperança" foi a melhor surpresa dentre os livros que eu comprei na Bienal deste ano. Não conhecia o autor, não conhecia a história, mas me encantei pelo título e resolvi arriscar. Agora posso dizer que está entre os melhores livros que já tive a oportunidade de ler.

É na ilha Belitung, na Indonésia, que a história acontece. Os nativos da ilha vivem na extrema pobreza, sem direitos e esquecidos pelo governo. Ao mesmo tempo, Belitung possuí uma grande quantidade de recursos naturais. O estanho é o que garante a riqueza e o poder do governo.

Ainda assim, dez crianças, que sonham com um futuro melhor, começam a frequentar a escola da aldeia. Elas sabiam das dificuldades que enfrentariam. Várias gerações de suas famílias não tiveram a chance de estudar, desde cedo eram obrigadas a trabalhar para ajudar no sustento da casa. Quando já nascem na miséria, sonhar com uma vida diferente é um grande desafio.


Tentando garantir a seus alunos o direito à educação, a jovem professora Bu Mus e o diretor Pak Harfan lutam para manter a escola funcionando. O estado da escola era deplorável, com isso vinham as constantes ameaças do superintendente escolar que estava disposto a fechar a escola.

Em um lugar onde falta tudo, nenhuma criança deixou de ir à escola. Bus Mus e Pak Harfan conquistaram o carinho de cada um e os inspiraram. Foram adquirindo autoconfiança e a vontade pelo conhecimento. Assim deu início ao grupo Laskar Pelangi, os Guerreiros do Arco-íris.

Eu sempre ouvia dizer que as crianças reclamavam de ter que ir à aula. Nunca entendi aquilo, porque, apesar da aparência miserável de nossa escola, nos apaixonamos por ela desde o primeiro dia. Bu Mus e Pak Harfan fizeram com que a amássemos e, mais que isso, fizeram com que amássemos o conhecimento. Quando a aula acabava, reclamávamos de ter que ir embora. Quando nos davam dez deveres de casa, pedíamos vinte. Quando chegava o domingo, nosso dia de folga, mal conseguíamos esperar pela segunda-feira.

Durante os capítulos o leitor é apresentado à vida de cada aluno: Trapani, Kucai, Sahara, Syahdan, Harun, Lintang, Mahar, Birek, A Kiong, Ikal e mais tarde Flo. Com exceção de Flo, todos precisam conviver com a extrema pobreza, mas ao descobrirem o melhor de cada um e o poder pelo conhecimento. Irão lutar pela escola e conquistar feitos inéditos.



Não quero contar muito mais que isso. O livro todo é cheio de surpresas e histórias tristes. Apesar de ser classificada como ficção, a história é verdadeira. A realidade de várias famílias espalhadas pelo mundo pode ser encontrada nas páginas deste livro e o autor sobre retratá-las de um jeito muito bonito.

É impossível não sentir revolta com a miséria que enfrentam, com as ameaças de pessoas ricas contra a escola da aldeia, a falta de recurso até mesmo para que possam garantir a educação das onze crianças. É um livro que vai lhe ensinar a valorizar as pequenas conquistas e a amizade.

No entanto, quando pegava o livro, sua mente fugia pelas fendas das periclitantes paredes de casca de árvore. Estudar era o lazer que fazia com que o menino se esquecesse das agruras da vida. Para ele, os livros eram como água de um poço sagrado na mesquita de Meca, renovando suas energias para pedalar contra o vento todos os dias. Mergulhava em cada frase que lia. Era seduzido pela escrita eloquente dos acadêmicos. Reconhecia o significado oculto em fórmulas que outros não registravam.

***

Nota da blogueira: Lintang é um herói para uma vida. Se você pretende ler este livro, preste bastante atenção na história de vida desse garoto. Da mesma forma que ele inspirou seus amigos na escola da aldeia, ele também irá ganhar o seu coração.

Desejados: Riachuelo e a nova coleção inspirada em Harry Potter


Mais uma vez a Riachuelo ganhou o coração dos fãs da saga "Harry Potter". Hoje a marca anunciou mais um lançamento de mais de 40 peças inspiradas no mundo criado pela J. K. Rowling. Se vale desejar todas? Está valendo sim, minha gente. <3

A nova coleção foi divulgada com exclusividade pelo Potterish e estará nas lojas Riachuelo a partir do dia 08 de novembro.



Dentre as peças da coleção estão:

  • Pijamas com a estampa de sua casa favorita;
  • Camisola para os praticantes de Quadribol;
  • Camisetas com micro estampa de elementos do mundo mágico;
  • Regata alongada com print do vira-tempo;
  • Cropped com a célebre frase dos gêmeos Weasley, "I solemnly swear that I´m up to no good".



Você também irá encontrar:

  • Jogo de cama com a insígnia de Hogwarts e com o símbolo das Relíquias da Morte;
  • Almofada em formato de chapéu seletor e formato de vira-tempo;
  • Duas capas de travesseiro com a célebre frase do Professor Snape, "After all this time? Always";


Para ver a coleção completa basta acessar este link aqui.

Redescobrindo gostos


Quase dois meses depois: estou de volta, minha gente. \o/ A minha intensão era deixar o blog parado por um longo (longo) tempo, mas quem disse que a gente aguenta. Mesmo distante do blog, fui acompanhando algumas blogueiras e ajudando na Liga (já falei sobre o grupo aqui), também aproveitei para descansar um pouco. Acho que nem mesmo eu levo a série essa vontade de me desligar de tudo.

Enfim.

É hora de redescobrir.

Nesse último mês (re)descobrir várias coisas que há muito tempo havia deixado de lado. Para quem me acompanha nas redes sociais pode perceber uma série de fotos sobre alguns "desenhos" que tenho feito. Antes de mais nada, não acho que tenho talento, mas desde a época do colégio eu gostava de tentar desenhar, de aprender, então decidi voltar (aos poucos) a arriscar alguns traços.


Não quero aprender a desenhar grandes coisas, gosto apenas de arriscar e tudo isso tem me animado bastante nessas semanas. Por enquanto desenhar é algo que quero continuar fazendo e dedicando tempo. É apenas uma brincadeira que me ajuda a descansar a cabeça vez ou outra. Ainda não sei o motivo de ter esquecido disso. Às vezes eu acho que a correria e a rotina que me comprometi a seguir me deixa doida, preocupada e me faz esquecer do que realmente gosto. Mas aos poucos quero voltar a fazer tudo o que me deixa mais feliz.

O que também mudou, ou melhor, está voltando a ser o que era é o meu cabelo. Depois de dez anos mantendo o meu cabelo liso, resolvi deixá-lo cacheado de novo. Já estava cansada de tanto escovar, sem contar que não cuidava nem um pouco e o meu cabelo ficava todo quebrado.

Para ser sincera, nem sabia que ele ainda cacheava. Foram tantos progressivas nesses últimos anos, que ele não tinha mais uma "forma definida". Então me surpreendi quando percebi que estava com 70% dos meus cachos de volta.


Outra coisa que me animou bastante foi cozinhar. Ainda moro com a minha mãe e na maioria das vezes é ela quem faz a comida em casa. Só nos finais de semana que eu costumava cozinhar alguma coisa que gostasse só para mim, já que a minha está sempre trabalhando. Mas essa é outra coisa que fui esquecendo. No começo foi por conta da faculdade, já que nos primeiros semestre eu tive aula aos sábados. Depois foi o trabalho... E fui substituindo a comida por besteiras, coisas rápidas. Então essa é mais uma coisa que eu quero mudar.

Fiz algo que nunca tinha tentando e deu super certo (modéstia a parte haha).


É isso, gente. Também quero voltar a postar coisas que me deixavam animada quando criei o blog e aos poucos vou me organizando com tudo de novo.


***

Ah, sim! Me digam o que acharam do layout. :D

Quero algo que seja verdadeiro


Foi quando eu liguei o rádio. Tocava a minha música preferida dos Beatles: "Love Me Do". Quando chegou ao refrão cantei, cantei como se não houvesse ninguém no mundo que pudesse me ouvir. Me vi rindo, um riso que há muito já não era igual. Não era do tipo que aprendi a mostrar ao mundo. Um riso contido e sem volume. Percebi que a música me faz esquecer, me leva para longe de pensamentos perigosos. É disso o que eu sinto falta: a tranquilidade de poder confiar nos próprios pensamentos e sentimentos.

Fui e ainda sou aquela mesma garota que sonha em encontrar algo ou alguém que preencha o espaço que insiste em continuar vazio. Não estou dizendo que sou uma pessoa que se sente incompleta, pelo contrário. Mas há sentimentos que não podem ser vividos sozinhos. A sensação jamais será a mesma. Também não falo de amor, desses dignos de contos de fadas. Não, sinto falta de dividir algo mais real, mais verdadeiro.