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Planos para o final de 2016

Olá!


Tenho me animado muito nos últimos dias. Depois de muito tempo reclamando resolvi mudar algumas coisas (já falei sobre isso nos posts anteriores). Desde a semana passada, me animei em começar as aulas na academia. Nunca levei isso a sério, mesmo com a minha mãe rogando pragas sobre o meu sedentarismo, eu nunca me senti forçada a começar uma atividade física. Mas nessas férias eu decidi que queria sair da rotina, que iria mudar.

Uma semana depois já posso confessar que não é tão ruim. Pelo contrário, gostei e muito. A musculação não é algo que eu vá gostar logo de cara, mas a ginastica me animou muito (muito!). Percebi que a preguiça era o que me mantinha longe de uma vida mais ativa. Fui empurrando a minha saúde como se fosse algo que pudesse ser adiado, como algo que não devesse me preocupar agora.

Outra coisa que mudou foi a minha alimentação. Tudo bem, não foi nada drástico. Resolvi começar cortando alimentos prejudiciais de pouquinho em pouquinho, para que assim eu não perdesse a vontade de melhorar. Tem dado certo. Aos poucos estou me acostumando a manter uma alimentação mais saudável.

É isso, post curtinho apenas para não perder o ritmo. :)

Um dia de cada vez


Em algum momento você entende, mesmo sem aceitar, sem concordar, você entende. Você deixa de viver olhando para trás, tentando fazer com que tudo volte ao normal, e segue adiante. Você entende que pode apenas mudar a sua vida, o rumo que decidiu seguir, e que as decisões das pessoas a sua volta você só poderá aceitar. Não poderá obriga-las a decidir.

As mensagens ainda tocam o coração de uma forma única, mas já não causam a mesma euforia. A saudade de tempos que não voltaram mais estará presente por muito tempo. Mesmo assim, eu não me queixo disso. Dizem que é pior se arrepender do que não fez. Saio exausta, mas com a bagagem cheia de momentos que me farão rir quando tudo isso passar. Isso sim me alegra. É um erro dizer que tudo foi inútil. A vida é um conjunto de momentos, sejam eles bons ou ruins. Um conjunto que só nos enriquece a alma. Clichê? Claro que sim! Não é a toa que tantos acreditam nisso. Vai por mim.

Eu entendi que preciso deixar que as coisas aconteçam e sem sentir que o mundo irá acabar se mudar um pouco a rota. Também entendi que não posso e não devo querer controlar tudo. É difícil, mas desde pequena a minha mãe me ensinou que a vida não é fácil.

Precisamos falar sobre “Animais Fantásticos e Onde Habitam”


A partir do momento em que você chega à sala e as luzes se apagam, a emoção nos surpreende. Não é apenas um meme ou uma brincadeira qualquer. Ao ver novamente a logo da Warner anunciando mais um filme do mundo criado por J. K. Rowling é literalmente MÁGICO. Muitos poderão garantir que segurar a felicidade e a nostalgia por reviver toda uma história foi impossível. Não tenho nenhuma vergonha em admitir que eu chorei do início ao fim. Cada referência e cada novo personagem deixou uma saudade enorme no peito.

Minha mãe dizia que as coisas que perdemos sempre acabam voltando para nós, mas nem sempre da forma que esperamos.

Não é que eu espero que a tia Jô crie histórias sobre o mundo bruxo eternamente, mas voltar a um mundo que nos inspirou de diversas formas é um sonho.

Sem tentar parecer com um crítico de cinema, posso apenas tentar dizer (um pouco) o que o filme significou para mim. Mas antes preciso muito comentar sobre Newt Scamander. Ele ganhou meu coração. Simples, puro e com um coração enorme, personagem mais lindo e cativante não existe.

"Animais Fantásticos e Onde Habitam" é o início de uma história e traz um tema que, se visto com mais atenção, mostra muito do nosso mundo. Também traz efeitos incríveis e até arrisco dizer que estes efeitos já superaram tudo o que vimos nos filmes de Harry Potter.

Junto com Newt, Tina, Queenie e Jacob trazem o humor e a sensação de reconhecimento, de sentir-se em “casa” novamente e que todos os fãs esperam.

Agora só nos resta esperar pelo outros quatro filmes prometidos para Animais Fantásticos.







Chega de rotina


Quem não gosta de feriado prolongado, não é? Eu queria muito mudar algumas coisas, mas a preguiça, o estresse do trabalho e o que resta da faculdade estão me deixando cada vez mais desanimada. Até que veio a solução: FÉRIAS do trabalho. Acho que o desânimo veio por conta da expectativa pelas férias. Esse ano o meu horário no trabalho aumentou e com isso parecia que quanto mais o início das férias se aproximava, mais cansada e irritava eu ficava.

Foi quando eu percebi que eu estava, há muito tempo, presa em uma rotina que estava prejudicando a minha saúde. Então, esse é o objetivo dos meus próximos trinta dias: esquecer a rotina, buscar coisas novas, atividades diferentes e que me deixem mais ativa.

Para começar

Faz quatro ou cinco anos que não visitava a minha avó. Hoje, ela mora em Itaú de Minas, uma cidade pequena no interior de Minas Gerais, que fica a cerca de quatrocentos quilômetros de São Paulo. Foi só depois de muita insistência da minha mãe e da minha irmã, que eu decidi ir. Passei os últimos quatros dias lá e descansei MUITO (também comi demais 😋).


Aproveitei para não me preocupar com o cabelo durante a viagem. Já falei sobre o meu cabelo alguns posts atrás. A única coisa que tem me desanimado com a volta dos cachos é o comprimento que ele fica. Quando vejo o comprimento dele liso, bate uma vontade de deixar os cachos de lado. Eu sei bem que o cabelo cacheado tende a "encolher" bastante, mas não tenho paciência para esperar que ele fique do tamanho que eu quero.


Depois de dez horas de viagem (contando a ida e a volta), onde tudo o que você poderia ver é florestas e algumas vaquinhas vez o outra (haha), foi divertido. Sinto falta da emoção e da tranquilidade de estar na estrada. São coisas que costumava fazer com certa frequência, mas que fui deixando para trás. Espero muito mudar isso.


Casa da vó, na estrada e chegando em São Paulo

E o feriado de vocês? Curtiram bastante?

Como falar com um viúvo (Jonathan Tropper)


Ando numa fase de comprar livros que não são lançamentos, livros que não estão na moda e que você não vê resenhas de uma só vez em todos os blogs. Então fui para Bienal esse ano pensando nisso. Quase todos os livros que comprei não foram publicados neste ano, mesmo assim são livros que me encantaram do começo ao fim.

"Como falar com um viúvo" foi uma leitura engraçada e surpreendente. O autor soube criar uma história leve e envolvente.

Eu tinha uma esposa, seu nome era Hailey. Agora ela se foi e eu também.

Há um ano, Doug perdeu a esposa em um acidente de avião. Desde então ele afundou-se em uma vida de autopiedade. Não saí de casa e passa a maior parte dos dias bebendo. Para ele voltar a ser feliz seria não dar importância ao que Hailey representava em sua vida. Ele não quer esquecê-la.

Você quer seguir em frente, mas para isso é preciso deixá-la para trás, e você não quer deixá-la para trás, por isso não segue em frente.



Junto a sua imensa dor, Doug precisa lidar com Russ, seu enteado nervoso e autodestrutivo. Além da sua irmã gêmea Clarie, que está disposta a devolver a felicidade para a vida Doug.

Após um ano desde o acidente, Doug mantém tudo a sua volta como se Hailey tivesse acabado de sair de casa. O sutiã que ela deixou na maçaneta do banheiro continua lá e o livro que estava lendo continua na mesinha do lado dela da cama. Tudo o que Doug faz é sobreviver a cada dia, sentindo a dor de tê-la perdido.

Quando Clarie decide divorciar-se do marido e descobre que está grávida, vai morar com Doug e com isso, ele será obrigado a deixar o luto de lado para ter a sua vida de volta, incluindo na sua lista novos encontros românticos.

De forma engraçada e até mesmo inusitada, o trabalho de Doug é escrever uma coluna sobre como falar com um viúvo. Nela ele tenta e explicar o quanto sente a ausência de sua esposa e o vazio que tomou conta dos seus dias.

Perdi alguma coisa quando Hailey morreu. Não sei direito como chamar isso, mas trata-se do mecanismo que nos impede de dizer a verdade quando alguém nos pergunta como estamos, aquela válvula vital que mantém as nossas emoções mais profundas e genuínas debaixo de tranca e cadeado. Não sei exatamente quando perdi essa capacidade, ou como poderei recuperá-la, mas por enquanto, no que diz respeito a tato, civilidade e descrição, sou um acidente prestes a acontecer, vez após vez.


Não se engane, apesar do tema, o livro não se prende apenas ao clichê. Tudo é novo e cada personagem ganha uma história incrível. Como o pai de Doug, que após um AVC, passa a maior parte do tempo sem saber o que acontece a sua volta e sem reconhecer a família. Até suas irmãs, Russ e sua mãe, uma ex-atriz de teatro, dão a história um brilho a mais.

É um livro muito bem escrito, sem focar apenas na vida perfeita de um bom casamento e trazendo ao leitor a realidade.