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[Resenha] Uma Dama Fora dos Padrões, de Julia Quinn



Uma Dama Fora dos Padrões (Os Rokesbys #1)
Julia Quinn
Editora Arqueiro

Sinopse: Todos esperam que Billie Bridgerton se case com um dos irmãos Rokesbys. As duas famílias são vizinhas há séculos e, quando criança, a levada Billie adorava brincar com Edward e Andrew. Qualquer um deles seria um marido perfeito... algum dia.

Às vezes você se apaixona exatamente pela pessoa que acha que deveria...

Ou não.

Há apenas um irmão Rokesby que Billie simplesmente não suporta: George. Ele até pode ser o mais velho e herdeiro do condado, mas é arrogante e irritante. Billie tem certeza de que ele também não gosta nem um pouco dela, o que é perfeitamente conveniente.

Mas às vezes o destino tem um senso de humor perverso...

Porque quando Billie e George são obrigados a ficar juntos num lugar inusitado, um novo tipo de faísca começa a surgir. E no momento em que esses adversários da vida inteira finalmente se beijam, descobrem que a pessoa que detestam talvez seja a mesma sem a qual não conseguem viver.

Sobre o livro



Billie Bridgerton é uma mulher totalmente fora dos padrões da sua época. Dona de uma personalidade forte, ela faz tudo o que bem quer, mesmo que não seja visto como algo adequado para uma jovem do século XVIII. Isso inclui cuidar de tudo o que acontece na propriedade da família enquanto o seu irmão não tem idade suficiente para assumir a responsabilidade. Mas isso não impede que Billie seja excelente no que faz, mesmo que ela não receba os méritos pelo o que faz.

Por isso, não é de espantar quando ela fica presa em cima do telhado da propriedade de sua família usando calças. Ao tentar salvar um gato — bastante ingrato — de uma árvore ela acabou caindo e machucando o tornozelo. Agora, sem nenhuma esperança de sair de lá sozinha, tudo o que Billie espera é que alguém passe em frente a propriedade e a ajude.

Quando surge alguém a vista, Billie não pode acreditar na sua má sorte. Não que ela estivesse em uma situação que a permita escolher, mas qualquer pessoa seria melhor do que George Rokesby.

Ela era dona de um sorriso largo e uma risada contagiante, e Deus do céu, como era possível que ele fosse a única pessoa na Inglaterra que parecia perceber o perigo que ela representava para a humanidade?

Os Rokesbys e os Bridgertons são vizinhos e amigos há muitos anos. Desde pequena Billie esteve próxima dos irmãos Rokesbys, aprontando tudo o que podia. Não era de se espantar que ela tivesse crescido tão diferente das jovens da sociedade. Ainda assim, George não era uma das suas companhias frequentes. Dos três irmãos ele foi o que se manteve mais afastado, afinal ele era o filho mais velho e tinha responsabilidades, o que também significa que ele nunca pode se alistar no exercito como o seus irmãos. Além disso, George era um cavalheiro e incapaz de entender as confusões em que Billie se metia. Por isso, os dois estavam sempre se alfinetando.

Billie sabia que George jamais a deixaria ali, mas ela também sabia que ele não a deixaria em paz depois disso. Também não foi difícil prever a reação que ele teve ao ver que Billie usava calças. Ela era uma mulher diferente de qualquer uma que pudesse imaginar como sua esposa. Ela não era delicada, era teimosa e agia por impulsos, quase sempre causando algum problema por isso. Queria mata-la por ter se metido naquela situação e mais ainda quando ele quase caiu do telhado ao tentar descer com ela.

Foi só quando Andrew Rokesby aparece para ajudar é que eles conseguem sair de lá. Mas o tempo que passaram juntos naquele telhado discutindo por terem parado lá, fez com que algo mudasse. Com o pé machucado Billie não poderia andar e George a carregou por todo caminho. De alguma forma, tê-la em seus braços parecia certo.

Por conta da sua situação, Billie é forçada a ficar trancada dentro de casa. Sua única salvação é quando Andrew e George aparecem para visita-la. Andrew sempre foi um grande amigo. Tão competitivo quanto Billie e sempre pronto para fazer alguém rir. A amizade dos dois sempre foi cheia de implicâncias, mas sempre fez falta a Billie. Andrew agora fazia parte da marinha e o único motivo para estar em casa, é porque quebrou o braço e foi enviado para casa para se tratar.

Soava exatamente igual, mas, quando a risada descontraída chegou aos seus ouvidos... Foi o som mais lindo que ele já tinha ouvido. E, provavelmente, o mais assustador. Porque ele tinha a sensação de que sabia o que significava. E, se havia uma pessoa no mundo por quem não se apaixonaria, essa pessoa era Billie Bridgerton.

A aproximação de George e Billie vai crescendo aos poucos, até o momento em que uma notícia ruim muda os ânimos. Mais do que nunca os Rokesbys e os Bridgertons precisam estar juntos. Em um momento em que tudo parece ruir e em que George sente-se impotente, Billie está perto demais e o desejo que veio crescendo nas últimas semanas fala mais alto. Num impulso, George beija Billie. E ela retribuiu. Aquela não era a atitude de um cavalheiro, mas ele a desejava e aquele beijo confirmava o que ele não queria admitir: estava perdidamente apaixonado por Billie Bridgerton.


O que eu achei?


Faz pouco tempo que resolvi me aventurar pelos romances da Julia Quinn e meu Deus do céu, por que demorei tanto? Cada livro me surpreende de uma forma diferente. Neste livro, a história me atraiu nas primeiras páginas. Billie é cheia de atitude em uma época onde não havia espaço para uma mulher fazer mais do que cuidar da família. No entanto, ela mostra a capacidade da mulher em ficar a frente dos negócios e provar que é boa no que faz. Ela é dedicada, lê todos os livros que podem ajuda-la a melhorar a produção na propriedade da família. Por isso, ela não aceita que critiquem o trabalho que faz, ela sabe como se impor e fazer com que o que deseja seja cumprido.

O que só prova que ela não é a mulher que George esperava se apaixonar. Ele esperava encontrar uma esposa entre as jovens da sociedade de Londres. Onde escolheria entre mulheres delicadas, prendadas e discretas. Tudo o que Billie jamais seria.

— Pare. — Billie fez uma careta para ele antes de voltar para George — Precisamos de você para resolver uma questão.
— Se for para decidir quem consegue escalar uma árvore mais rápido, é você, Billie — afirmou George sem pestanejar. — Se for para saber quem atira com mais precisão, é Andrew.
— Nenhuma das duas coisas — disse Billie, franzindo ligeiramente o cenho. — Tem a ver com croquet.
— Então que Deus nos ajude — murmurou George, levantando-se e seguindo para a porta.

George é o personagem que foi conquistando o seu espaço durante a narrativa. Com uma mulher de personagem forte como Billie seria fácil deixa-lo de lado, mesmo quando ele é o mocinho da história. Mas o moço tem os seus problemas também. Por ser o filho mais velho, nunca pôde fazer nada que comprometesse a sua segurança. Ele não tinha liberdade para agir como bem entendesse, precisava ser preparado para assumir os negócios da família e o título de conde. Essa é a sombra que o persegue durante a história. Ele quer ser útil, quer servir a rainha, mas somente os seus irmãos terão esse privilégio.


Esse livro é mais um clichê onde a mocinha e mocinho que não se suportam acabam juntos. Não é uma novidade, mas o romance conquista o leitor nos primeiros capítulos. A atração entre os dois fica evidente logo no começo, mas a relação deles não é fácil. Os dois vivem como gato e rato e nenhum quer ceder.

É um livro sobre empoderamento feminino e que traz com uma leve crítica a sociedade da época. Com uma trama rápida, leve e sem pretensão é fácil se apaixonar pela história. É mais um livro maravilhoso da Julia Quinn e que você vai adorar conhecer!

[Editora Arqueiro] Lançamentos de setembro


Eu Perdi o Rumo
Freya perdeu a voz no meio das gravações de seu álbum de estreia. Harun planeja fugir de casa para encontrar o garoto que ama. Nathaniel acaba de chegar a Nova York com uma mochila, um plano elaborado em meio ao desespero e nada a perder.

Os três se esbarram por acaso no Central Park e, ao longo de um único dia, lentamente revelam trechos do passado que não conseguiram enfrentar sozinhos. Juntos, eles começam a entender que a saída do lugar triste e escuro em que se acham pode estar no gesto de ajudar o próximo a descobrir o próprio caminho.

Contado a partir de três perspectivas diferentes, o romance inédito de Gayle Forman aborda o poder da amizade e a audácia de ser fiel a si mesmo. Eu perdi o rumo marca a volta de Gayle aos livros jovens, que a consagraram internacionalmente, e traz a prosa elegante que seus fãs conhecem e amam.
GAYLE FORMAN é autora dos best-sellers "Se eu ficar" e "Para onde ela foi", além de outras obras de sucesso. "Eu estive aqui" já teve os direitos negociados para o cinema.

O Jardim Esquecido
Uma criança abandonada, um antigo livro mágico, um jardim secreto, uma família aristocrática, um amor negado. Em mais uma obra-prima, Kate Morton cria uma história fantástica que nos conduz por um labirinto de memórias e encantamento, como um verdadeiro conto de fadas.

Dez anos após um trágico acidente, Cassandra sofre um novo baque com a morte de sua querida avó, Nell. Triste e solitária, ela tem a sensação de que perdeu tudo o que considerava importante. Mas o inesperado testamento deixado pela avó provoca outra reviravolta, desafiando tudo o que pensava que sabia sobre si mesma e sua família.

Ao herdar uma misteriosa casa na Inglaterra, um chalé no penhasco rodeado por um jardim abandonado, Cassandra percebe que Nell guardava uma série de segredos e fica intrigada sobre o passado da avó.

Enchendo-se de coragem, ela decide viajar à Inglaterra em busca de respostas. Suas únicas pistas são uma maleta antiga e um livro de contos de fadas escrito por Eliza Makepeace, autora vitoriana que desapareceu no início do século XX. Mal sabe Cassandra que, nesse processo, vai descobrir uma nova vida para ela própria.
KATE MORTON é uma autora premiada e frequenta as listas de mais vendidos em todo o mundo. Seus livros venderam mais de 10 milhões de exemplares em 42 países.

Sem Escolha
Está cada vez mais quente na cidade litorânea de Sea Breeze, e Marcus Hardy encontrou o abrigo perfeito para passar os próximos meses de calor: o frequentado apartamento de Cage York.

As garotas estão sempre entrando e saindo de lá, em sua maioria mulheres lindas que nunca ficam mais de uma noite. Quando Marcus chega, está apenas buscando curar seu coração ferido. Só que uma das frequentadoras mais assíduas da nova casa logo chama sua atenção.

Willow – ou apenas Low – é a mulher com quem Cage pretende se casar. Mas os dois são completamente diferentes, e Marcus não entende como ela pode lidar tão bem com a infidelidade de Cage.

No fundo, Low precisa mesmo é de um homem de verdade... bonito e sensível como Marcus. Porém, as coisas não são tão simples, e esse relacionamento vai se complicar de um dia para o outro, assim que um grande segredo for revelado.

Em Sem escolha, segundo livro da série Sea Breeze, Abbi Glines continua a atiçar a imaginação dos leitores com personagens sedutores e romances apimentados.
ABBI GLINES é autora de diversos livros da lista de mais vendidos do The New York Times, do USA Today e do The Wall Street Journal, incluindo a série "Rosemary Beach", também publicada pela Arqueiro.

Um Acordo
Embora Vincent, o visconde Darleigh, tenha ficado cego no campo de batalha, está farto da interferência da mãe e das irmãs em sua vida. Por isso, quando elas o pressionam a se casar e, sem consultá-lo, lhe arranjam uma candidata a noiva, ele se sente vítima de uma emboscada e foge para o campo com a ajuda de seu criado.

No entanto, logo se vê vítima de outra armadilha conjugal. Por sorte, é salvo por uma jovem desconhecida. Quando a Srta. Sophia Fry intervém em nome dele e é expulsa de casa pelos tios sem um tostão para viver, Vincent é obrigado a agir. Ele pode estar cego, mas consegue ver uma solução para os dois problemas: casamento.

Aos poucos, a amizade e o companheirismo dos dois dão lugar a uma doce sedução, e o que era apenas um acordo frio se transforma em um fogo capaz de consumi-los.

No segundo volume da série Clube dos Sobreviventes, você vai descobrir se um casamento nascido do desespero pode levar duas pessoas a encontrarem o amor de sua vida.
MARY BALOGH é presença constante na lista de mais vendidos do The New York Times e vencedora de diversos prêmios literários.

O Buraco da Agulha (Edição comemorativa)
O ano é 1944. Os Aliados estão se preparando para desembarcar na Normandia e libertar os territórios ocupados por Hitler, na operação que entrou para a história como o Dia D.

Para que a missão dê certo, eles precisam convencer os alemães de que a invasão acontecerá em outro lugar. Assim, criam um exército inteiro de mentira, incluindo tanques infláveis, aviões de papelão e bases sem parede. O objetivo é que ele seja fotografado pelos aviões de reconhecimento germânicos.

O sucesso depende de o inimigo não descobrir o estratagema. Só que o melhor agente de Hitler, o Agulha, pode colocar tudo a perder. Caçado pelo serviço secreto britânico, ele deixa um rastro de mortes através da Grã-Bretanha enquanto tenta voltar para casa.

Mas tudo foge a seu controle quando ele vai parar numa ilha castigada pela tempestade e vê seu destino nas mãos da mulher inesquecível que mora ali, cuja lealdade, se conquistada, poderá assegurar aos nazistas a vitória da guerra.

Na obra-prima que lhe garantiu, há 40 anos, a entrada no cenário da literatura, Ken Follett fisga o leitor desde a primeira página, com uma trama repleta de suspense, intrigas e maquinações do coração humano.
KEN FOLLETT irrompeu no cenário da literatura aos 27 anos, com "O buraco da agulha", thriller premiado que chegou ao topo das listas de mais vendidos em vários países.

[Resenha] Uma noiva para Winterborne, da Lisa Kleypas



Uma noiva para Winterborne (Os Ravenels #2)
Lisa Kleypas
Editora Arqueiro

Sinopse: Rhys Winterborne conquistou uma fortuna incalculável graças a sua ambição ferrenha. Filho de comerciante, ele se acostumou a conseguir exatamente o que quer – nos negócios e em tudo mais.

No momento em que conhece a tímida aristocrata lady Helen Ravenel, decide que ela será sua. Se for preciso macular a honra dela para garantir que se case com ele, melhor ainda.

Apesar de sua inocência, a sedução perseverante de Rhys desperta em Helen uma intensa e mútua paixão.

Só que Rhys tem muitos inimigos que conspiram contra os dois. Além disso, Helen guarda um segredo sombrio que poderá separá-los para sempre. Os riscos ao amor deles são inimagináveis, mas a recompensa é uma vida inteira de felicidade.

Com uma trama recheada de diálogos bem-humorados e cenas sensuais e românticas, Uma noiva para Winterborne é o segundo volume da coleção Os Ravenels.

Sobre o livro


No segundo livro da série “Os Ravenels”, Rhys Winterborne e lady Helen Ravenel estão de volta com um livro inteiro dedicado a eles.

A fama dos Ravenels é conhecida por todos. O temperamento forte que persegue a família parece ter passado longe de lady Helen, uma garota tímida, contida e solitária, que cresceu sem a devida atenção que uma garota da aristocracia merecia. Em comparação com as duas irmãs, Cassandra e Pandora, Helen estava sempre a postos para minimizar os conflitos.

No primeiro livro da série, fomos apresentados ao novo Lorde Trenear – Devon –, que recebeu por herança o título e um condado falido após a morte do irmão de Helen. Com isso, as três irmãs não tinham o dote para escolherem bons maridos. Em meio a tudo isso, Helen fica noiva de Rhys Winterborne, mas o noivado logo acaba sendo rompido.

E assim inicia o segundo livro da série.


Rhys Winterborne é um dos homens mais ricos da Inglaterra. Teve uma infância humilde trabalhando na loja da família. Ao assumir os negócios, Rhys transformou a pequena loja em uma das mais conhecidas lojas de departamentos. Sem origem nobre e mesmo com todo o dinheiro que conquistou, Rhys ainda não era visto com um homem da alta sociedade. Um homem bruto, sem a devida sofisticação necessária para merecer o seu espaço. Somente um bom casamento poderia elevar a sua posição e Helen não era uma mulher qualquer, a jovem pertence a aristocracia, além de ser uma mulher impressionante.

Para Helen, o noivado também era um bom negócio. Com o seu casamento, as duas irmãs teriam a chance de escolher bons maridos. Além de ajudar a família, Helen estava intrigada com Rhys, algo nele chamava a sua atenção. Um homem forte, bonito e poderoso... Ela queria descobrir o que mais havia nele. Foi pensando nisso que ela decidiu correr o risco de manchar sua honra e ir sozinha atrás de Rhys. Para uma moça de sua origem, andar desacompanhada não seria bem visto.

Contudo, primeiro ele precisava descobrir o que Helen queria. Embora fosse protegida e inocente, não era tola. Não teria corrido um risco tão grande sem um bom motivo.

Mas Rhys não vai ceder tão fácil. Fora o seu orgulho, algo o faz acreditar que Helen está agindo apenas por interesse. Sem saber como controlar, aos poucos ele vai dando espaço ao desejo. Lady Helen é uma mulher encantadora, delicada e de atitude. A atração entre eles é algo que não dá para esconder. Pensando nisso que Rhys toma a sua decisão: Helen será dele e de mais ninguém. Só há um problema... Devon jamais permitiria que a prima casasse com Rhys após o incidente que aconteceu no primeiro livro (sem spoiler), a não ser que Helen fosse desonrada. Rhys sabia que apesar da raiva, Devon aceitaria que Rhys reparasse o que fez e concordaria com o casamento. Mas Helen teria que deixar seus princípios de lado e se entregar a ele antes do casamento. Certa de que ele cumprirá o acordo, ela aceita a proposta.

Nada seria capaz de conter a fúria de Devon, se não fosse a certeza de que a única coisa a ser feita era permitir o casamento, mas não será tão fácil assim. Devon decide manter a prima longe do alcance de Rhys por alguns meses até que as mulheres da família Ravenel tenham cumprido o período de luto.

Conforme o tempo passa a saudade vai aumentando. O desespero de Rhys já o estava levando a imaginar uma desculpa para ir até Helen, quando chega um telegrama solicitando que ele vá até o Priorado. Alguns problemas precisam ser resolvidos e Devon precisa que o amigo esteja lá para ajuda-los. Por conta desse contratempo, as irmãs Ravenel voltaram para Londres sob a proteção da lady Berwick.

O que poderia ser a solução dos problemas entre Helen e Rhys se mostrará como mais um obstáculo. O retorno para Londres não poderia ser mais tumultuado e cheio de segredos. Logo Helen irá descobrir um mancha no passado de sua família que colocará o seu relacionamento com Rhys à prova e ela precisará decidir se prefere manter o noivado ou fazer o que acha certo e agir conforme os seus princípios. Até porque não é só o amor que preenche os romances de Lisa Kleypas, há sempre a reviravolta capaz de fazer o leitor prender a respiração por algumas páginas.

Tente me deixar e vai ver o que acontece. Vá para a França, ou para qualquer outro lugar, e vai ver quanto tempo levo para alcançá-la. Nem cinco minutos, maldição!

O que eu achei?

Sabe aquele livro que te preenche e você não consegue esquecer? Eu me vi em meio a um romance que foi crescendo aos poucos e mostrando a sua força, mas que desde o início provou que nada valeria mais a pena do que arriscar o que fosse preciso por aqueles que você ama.

Rhys Winterborne é um galês daqueles que você quer tirar dos livros e trazer para realidade. Um homem que sabe dos seus defeitos, mas que também sabe que as suas qualidades se sobrepõe. A sua origem humilde ajudou a formar o seu caráter e saber o que deve ser valorizado. Um homem honesto e que sabe como tratar os seus empregados. Pela primeira vez encontrou uma mulher capaz de deixa-lo louco. Uma mulher que até então seria apenas parte de um casamento vantajoso.

Já Helen Ravenel também não fica atrás. Criada sem a atenção dos pais, ela era tão inocente quanto era tímida. Desconhecia o sentimento que logo foi controlando suas ações. Rhys Winterborne era uma aventura e ela se arriscaria por ele. Precisou confiar nele para descobrir que a vida era mais do que li nos livros.

O relacionamento deles vai crescendo e mesmo sabendo que algo vai acontecer para por a prova todo esse amor (porque um clichê bem escrito é sempre bem vindo!), você se pega torcendo por eles a cada capítulo. Rhys está disposto a casar com Helen o mais rápido possível e logo ela se vê tentando contar a ele algo que o faria desistir de qualquer plano que tivesse para eles.


Todos os personagens que vão retornando a história e os que vão surgindo dão mais vida a tudo que é apresentado. Desde as gêmeas, irmãs de Helen, até os funcionários da loja de Rhys. Todos trazem o humor e energia para o livro.

O final foi mais que esperado e mesmo assim não deixou de me fazer suspirar. Eu bem que tentei resumir ao máximo a resenha, e mesmo deixando vários partes de fora, algumas precisam aparecer aqui. Eu amei cada pedacinho desse livro. A capa, a edição inteira, está maravilhosa! O segundo livro não demorou a ser publicado após a estreia da série e logo chegarão os próximos livros!

[Darkside] 3 lançamentos para ficar de olho


Que a Darkside sempre surpreende com edições maravilhosas, todos nós sabemos, mas logo chegarão as livrarias três edições imperdíveis e dignas de um lugarzinho especial na nossa estante. Confira:

Chronos: Limites do Tempo


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Em CHRONOS: Limites do Tempo, Kate está frente a frente com uma conspiração envolvendo os ciristas, um culto religioso que ameaça afetar o universo como o conhecemos ao fazer mudanças nas linhas temporais para aumentar sua rede de poder. Para impedi-los de alterar a realidade de maneira irreversível, ela foi incumbida de coletar todas as chaves CHRONOS através do tempo antes que elas parem nas mãos erradas.

Tudo precisa ser detalhadamente planejado e nada pode dar errado: um movimento em falso e os ciristas descobrem seu plano, comprometendo o futuro de milhões de inocentes. Conforme Kate revela as camadas da mente doentia de seu avô, uma das principais figuras envolvidas na ascensão do culto, e as memórias aterrorizantes de quando foi perseguida pelo serial killer H.H. Holmes a atormentam, sua missão fica cada vez mais complexa. Os aliados são poucos, e qualquer um pode ser um espião.

Nesta sequência de tirar o fôlego, Rysa Walker apresenta um jogo de ações e consequências em que limites são testados literalmente o tempo todo — como toda boa história envolvendo viagens no tempo deve ser, afinal, cada caminho traçado pode ter implicações perigosíssimas. E o finalzinho deste segundo volume vai deixar qualquer um com vontade de saltar no tempo para saber como tudo termina. CHRONOS: Limites do Tempo chega para arrebatar os leitores de todas as épocas e lugares em mais uma publicação da linha DarkLove — dedicada a revelar novas vozes femininas na literatura. Preparados para uma nova jornada?

Edgar Allan Poe - Volume 2


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O mestre superou a morte, sua eterna musa, e continua a ocupar o posto incontestável de autor mais influente e macabro da literatura dark. Após ser recebido de braços abertos por toda a família DarkSide®, o pai das histórias de suspense e mistério volta a assombrar os leitores brasileiros em uma nova coletânea.

EDGAR ALLAN POE: MEDO CLÁSSICO VOLUME 2 foi preparado com o mesmo respeito e o padrão de qualidade sobrenatural do primeiro volume, um dos maiores best-sellers da 1a editora do Brasil dedicada inteiramente ao terror e à fantasia.

Reunindo contos, poemas e cartas que trazem à tona um lado ainda mais sombrio do genial escritor, EDGAR ALLAN POE: MEDO CLÁSSICO VOLUME 2 mostra toda a força das palavras do mestre em doze obras-primas de ficção, como “William Wilson”, “O Homem da Multidão”, “O Demônio da Perversidade”, “Uma Descida ao Maelström”, “A Verdade Sobre o Caso do sr. Valdemar” e “Lenore”.

Um capítulo extra apresenta cartas pessoais do autor. Uma rara oportunidade para o leitor conhecer o homem por trás da obra. Repleta de mistérios e cantos obscuros, a vida pessoal de Poe foi tão intrigante quanto suas narrativas mais fantásticas.

Drácula


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Para fazer os leitores se arrepiarem, Marcia Heloisa assina a tradução e introdução de Drácula. E como sangue tem poder, o descendente direto do autor, Dacre Stoker, escreve a preciosa apresentação desta edição.

Carlos Primati e Marcia Heloisa dão suas contribuições para a perpétua criatura. O leitor encontra textos de apoio que contam as relações entre a verdadeira Transilvânia e a aquela eternizada no livro, bem como a influência dos vampiros na cultura pop mundial. E como a DarkSide® Books sabe o que faz o coração dos vivos leitores da editora bater mais forte, apresenta também o conto “O Hóspede de Drácula”, que fazia parte do texto de Stoker, mas foi retirado da primeira publicação.

A coleção Medo Clássico da DarkSide® se consolida a cada mestre que entra em sua casa, fazendo uma homenagem aos grandes nomes da literatura que já causaram pesadelos inenarráveis aos leitores, década após década. Para eternizar a experiência, sempre traz ilustradores convidados e tradutores que respiram e conhecem profundamente as obras originais. De fã para fã. Até o fim.

5 motivos para ler "Orgulho e Preconceito"


Entre os fãs de um bom romance, todos já sabem que Jane Austen é uma das autoras mais queridas de todos os tempos. Mesmo anos após a sua morte, suas histórias continuam sendo lembradas. Adaptações para o cinema, novelas, livros... Duzentos anos depois suas histórias ainda são lidas em todo o mundo.

Com "Orgulho e Preconceito" não foi diferente. Um de seus livros mais famosos me conquistou nos primeiros capítulos e já está entre os meus livros favoritos. A história traz um romance que ultrapassou as barreiras do tempo, tornando-se tão atual que torna fácil a aproximação do leitor com a história. Além de trazer uma forte crítica a sociedade do século XVIII. Críticas que ainda são facilmente encontradas no nosso tempos.

É verdade universalmente reconhecida que um homem solteiro em posse de boa fortuna deve estar necessitado de esposa.

Por menos conhecidos que possam ser os sentimentos ou pontos de vista de tal homem em seus primeiros contatos com um novo ambiente, essa verdade está tão enraizada nas mentes das famílias vizinhas que o recém chegado é considerado propriedade de direito das moças do lugar.

Se você ainda não leu, preparei uma lista com os motivos que farão você correr para conhecer um pouco da vida de Elizabeth Benett e do Sr. Darcy.


1. Elizabeth é uma mulher a frente do seu tempo. Diferente das mulheres da sua época, ela tem atitude e sabe expressar a sua opinião sem medo. Buscava conhecimento enquanto o papel da mulher na sociedade era apenas o de casar, ter filhos e cuidar das tarefas domésticas. Uma mulher de personalidade forte e que não se deixa ser abatida.


2. Sr. Darcy é o melhor homem de todos os romances que você irá ler na vida! Acredite, não há nem um pouco de exagero nisso. Jane Austen retrata um homem rico, que poderia facilmente ser descrito como nada menos que perfeito, mas o moço tem os seus defeitos e sem demora são apresentados na história.


3. O senso de humor dos personagens não passam despercebidos. Jane Austen usa cenas engraçadas, de forma inteligente, para criticar a sociedade e os hábitos da época. A família Bennet rende uma porção deles.

4. Os personagens são muito bem desenvolvidos e todos são relevantes para a história. O motivo de aparecerem em determinado momento é bem explicado e não deixa nenhum fio solto durante a leitura.

5. Jane Austen foi brilhante na construção da história. O orgulho do Sr. Darcy é vencido pelo amor, a maior prova que ele poderia dar. Já a Elizabeth, com a distância e uma viagem inesperada foi vencendo seus preconceitos e reconhecendo o homem que tanto desprezava. A mudança dos dois ocorre de forma lenta, gradual, sem ser imposta ao leitor. A autora dá chance para que as coisas aconteçam da forma que devem acontecer, sem que pareça uma mentira. Acredito que esse é um dos motivos para que a história seja tão famosa. Apesar dos pontos que ligam a história a um conto de fadas, Jane Austen mantém os personagens com os pés no chão e faz com que suas atitudes sejam naturais.



Se você é do tipo que prefere assistir ao filme primeiro, fica a dica de adaptação para você conferir. Esse filme saiu em 2005 e rendeu para a Keira Knightley (Elizabeth Bennet) a indicação ao Oscar como melhor atriz.

[Resenha] Baía dos Suspiros, de Nora Roberts



Os Guardiões: Baía dos Suspiros
Nora Roberts
Editora Arqueiro

Sinopse: Para celebrar a ascensão ao trono de sua nova rainha, as deusas da lua criaram três estrelas, de fogo, água e gelo. Mas a deusa da escuridão as fez cair do céu, pondo em risco o destino de todos os mundos. Os seis guardiões, três homens e três mulheres de natureza especial, seguem unindo forças na busca pelas estrelas.

Com sua bússola mágica, Sawyer King os transporta para a ilha de Capri, onde está escondida a Estrela de Água. Agora, eles vão precisar contar ainda mais com a sereia Annika. Nova neste mundo, sua pureza e beleza são de tirar o fôlego, assim como sua lealdade e disposição em proteger os novos amigos.

Sawyer logo se vê atraído por seu espírito alegre. Mas Annika deve voltar para o mar em breve, e ele sabe que, se permitir que ela entre em seu coração, nenhuma bússola será capaz de guiá-lo para a terra firme…

Enquanto isso, na escuridão, Nerezza está furiosa com a primeira derrota e planeja um retorno ainda mais maligno. Ela perdeu uma estrela para os guardiões, mas ainda há tempo para derramamento de sangue. Pois uma nova arma está sendo forjada. Algo mortal e imprevisível.

Sobre o livro

No primeiro livro da série conhecemos Sasha, Bran, Annika, Sawyer, Riley e Doyle. Os seis são os guardiões das Estrelas da Sorte. As estrelas foram o presente de três deusas para comemorar a ascensão da nova rainha. Tentando roubar o poder das estrelas para si, Nerezza – deusa da escuridão – amaldiçoou as para que elas caíssem e assim dominaria todos os mundos. Para proteger as estrelas, as três deusas as esconderam para que somente os escolhidos pudessem encontra-las. Para isso, as deusas deram a cada guardião um poder distinto para que pudessem cumprir com a missão que compartilham.

As estrelas cairiam; elas não podiam impedir esse destino. Mas cairiam sem serem vistas, e permaneceriam ocultas em outro mundo até o momento em que aqueles que vieram delas se uniriam para buscá-las e protegê-las. Seis guardiões, que arriscariam tudo para mantê-las longe das mãos diabólicas de Nerezza.

Anos passaram para que os seis guardiões enfim estivessem juntos e iniciassem a busca pelas estrelas. Não seria fácil encontra-las e Nerezza já estava a postos para impedi-los. Mas a primeira estrela foi encontrada, não sem uma boa briga. Agora precisavam encontrar as outras.

No primeiro livro, a história é contada a partir do ponto de vista da Sasha e do Bran, a vidente e o bruxo. Neste livro, Annika e Sawyer, a sereia e o viajante do tempo, ganham destaque.


Annika sabia que não poderia contar aos amigos a sua origem. Foi uma promessa feita para que pudessem viver fora dos mares e ajudar na busca. Em um momento de perigo, ela foi obrigada a revelar o seu segredo e agora lhe resta pouco tempo antes que seja obrigada a voltar para o mar.

Enquanto isso, Sawyer não consegue tirar os olhos da sereia. Qualquer um concordaria que Annika é uma mulher maravilhosa, forte e cheia de um brilho sem igual. Nada é capaz de acabar com o seu bom humor, a não ser o bem estar daqueles que ama. Não será nada fácil viver todas as aventuras e os perigos desta busca com uma mulher que logo será obrigada a voltar para o mundo de onde veio.

E claro que o sentimento entre eles cresce a cada dia e Sawyer se vê em meio a um dilema: se manter afastado de uma mulher inocente, que está descobrindo o mundo a sua volta, ou viver o amor que os poucos vai ganhando força?

O livro começa mostrando a preparação dos seis após a primeira batalha com a deusa da escuridão. Uma batalha difícil e que ninguém saiu ileso. Agora eles sabem que podem machucar Nerezza e que ela os subestimou. Antes mesmo de iniciar a busca pela segunda estrela, os guardiões já sabem que desta vez Nerezza irá calcular melhor os seus passos e o ataque será maior. Na visão de Sarah, Nerezza se uniu a um humano forte, inteligente e sem escrúpulos. Graças aos seus poderes, ele está se transformando em algo mais perigoso. Agora, mais do que nunca, os seis precisarão tomar cuidado com os passos que darão.

A pista da segunda estrela foi encontrada em Capri, na Itália. Um lugar não menos paradisíaco do que a ilha na Grécia, em que estavam no primeiro livro. Conforme as pistas e as visões da Sarah, a próxima estrela a ser encontrada é a da Água e Annika terá um papel fundamental nesta busca.

O que eu achei?

Para começar, esse livro me surpreendeu tanto quanto o primeiro. Desta vez a autora trouxe mais romance e batalhas mais intensas. Depois do primeiro livro, já ficou bem claro os pares que se formariam com o desenrolar da história e, como já é habito da autora, os livros são apresentados a partir do ponto de vista de cada casal.


Annika e Sawyer são maravilhosos. Tenho o péssimo hábito de me apaixonar pelo primeiro casal que aparece na história e ficar com um pezinho atrás com os que vão surgindo, mas desta vez foi diferente. A construção dos personagens faz com que o leitor torça e se apaixone por cada um deles. Com esses dois não foi diferente. O afeta entre eles vai crescendo de forma tranquila, sem ser imposta, e isso faz com que o leitor acredite no que está acontecendo. O que não aconteceu, onde pareceu ser um casal predestinado a ficar junto, algo não escolhido por eles. Neste livro, fica bem claro o que os dois sentem e como o sentimento vai sendo descoberto. O amor dos personagens é ponto principal do livro, mas a amizade entre eles também é forte.

A descrição das batalhas e a forma como elas acontecem também foi um ponto forte desse livro. Acredito que pelo anterior ter sido o primeiro da série e por ter muitas coisas para serem contadas, algumas coisas passaram despercebidas e não ficaram bem explicadas.

Um livro encantador e que prende o leitor a cada página. A história é rápida, leve e contagia.