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Até a página 100 - Razão e Sensibilidade


Comecei a ler na quarta-feira passada antes do feriado, mas três dias em casa tiraram toda a minha coragem de pegar em um livro. Agora estamos de volta!


Razão e Sensibilidade
Jane Austen
Editora Pé de Letra
Onde comprar: Site da Editora (R$15,00)
O primeiro post da tag "Até a página 100", vem com um livro da Jane Austen que está na minha lista desde que li Orgulho e Preconceito no ano passado. Razão e Sensibilidade é o primeiro livro publicado da autora (1811) sob o pseudônimo de "By a Lady", mesmo assim foi um sucesso e logo esgotou a primeira edição.

Sobre a história
Em "Razão e Sensibilidade" você irá conhecer as irmãs Dashwood: Elinor e Marianne. Duas jovens de personalidades completamente diferentes. Elinor é mais centrada, discreta e racional. Marianne age pela emoção, ela não esconde o que sente e não controla as suas opiniões, não há meio termo para ela.

Elinor e Marianne são filhas do segundo casamento de Mr. Dashwood e de seu primeiro casamento há John Dashwood, o único filho homem e que herdará tudo. Há ainda Margaret, também fruto do segundo casamento, mas que tem pouco espaço na história (pelo menos neste começo). O livro começa quando Mr. Dashwood morre e John aparece para se despedir do pai. No leito de morte, ele promete que cuidará das irmãs e garantirá que elas tenham um futuro livre de preocupações financeiras. O que ele não esperava é que a esposa de John Dashwood fosse egoísta o suficiente para impedir que o marido abra mão de qualquer quantia para ajudar suas meias irmãs.

Ao perderem o direito de viver na propriedade em Norland, são obrigadas a aceitar a proposta de um primo da Sra. Dashwood e mudarem para um chalé em Barton. Uma casa bem menor e inferior ao lugar onde moravam, mas para surpresa de todos, elas se adaptam razoavelmente bem ao lugar.

Elinor deixa em Norland alguém com que se afeiçoou, mas capaz de agir com tamanha indiferença que não é possível ter certeza de seus sentimentos. Enquanto isso Marianne conhece em Barton alguém que ganhou o seu coração em pouco tempo e com pouco esforço.

Era evidente que ele estava infeliz; ela desejava que fosse igualmente evidente que ele a distinguia com a mesma afeição que ela uma vez tinha certeza de inspirar; mas, até aquele momento, a continuação de sua preferência parecia bastante incerta, e seu comportamento reservado em relação a ela contradiziam, em um momento, o que um olhar mais animado havia demonstrado anteriormente.


O que estou achando?
Estou a um passo de matar Marianne. Ela é uma garota impulsiva, não mede as consequências de suas atitudes e acredita que tudo deve ser vivido intensamente. É teimosa ao ponto de desmerecer qualquer opinião que seja diferente da dela. Principalmente a da Elinor, por considerar que a irmã é sempre indiferente a tudo.

Elinor é mais calma e aceita tudo o que acontece a sua volta. Mas não é besta, ela sabe analisar a situação a sua volta sem deixar que as fantasias de sua mãe e irmã interfiram na sua opinião. Ela instiga a curiosidade do leitor e mostra que não é tão indiferente ao que acontece a sua volta, apenas não demonstra seus sentimentos de forma tão aberta como a irmã.

Até a página 100 a leitura está leve, rápida e tranquila. Nada de grandes acontecimentos, mas nada que desmereça a história.

Classificação até agora:

[Resenha] Quinze Dias, de Vitor Martins



Quinze Dias
Vitor Martins
Editora Globo Alt

Sinopse: Felipe está esperando por esse momento desde que as aulas começaram: o início das férias de julho. Finalmente ele vai poder passar alguns dias longe da escola e dos colegas que o maltratam. Os planos envolvem se afundar nos episódios atrasados de suas séries favoritas, colocar a leitura em dia e aprender com tutoriais no YouTube coisas novas que ele nunca vai colocar em prática.

Mas as coisas fogem um pouco do controle quando a mãe de Felipe informa que concordou em hospedar Caio, o vizinho do 57, por longos quinze dias, enquanto os pais dele estão viajando. Felipe entra em desespero porque a) Caio foi sua primeira paixãozinha na infância (e existe uma grande possibilidade dessa paixão não ter passado até hoje) e b) Felipe coleciona uma lista infinita de inseguranças e não tem a menor ideia de como interagir com o vizinho.

Os dias que prometiam paz, tranquilidade e maratonas épicas de Netflix acabam trazendo um turbilhão de sentimentos, que obrigarão Felipe a mergulhar em todas as questões mal resolvidas que ele tem consigo mesmo.

Sobre o livro

Enfim, férias! Os dias de liberdade que Felipe tanto esperava chegaram. Não que ele tivesse uma programação surpreende e empolgante, mas se ver livre do bullying constante na escola já é uma vitória. O fato de ser um adolescente já é difícil e ser gordo torna impossível a convivência. Agora que os dias de descanso chegaram, tudo o que Felipe tem em mente são as suas maratonas de séries.


Claro que não teria graça se fosse tão fácil. Assim que chega em casa, Felipe descobre que terá dividir o quarto, pelos próximos quinze dias, com Caio, seu amor de infância. Ah, sim! Nesse momento você pode adicionar no perfil do Felipe que ele é gay. Como os pais do Caio irão viajar, sua mãe – Rita – aceitou o receber o garoto até que os seus pais estejam de volta.

Agora você entende o meu desespero? Gordo, gay e apaixonado por um garoto que nem responde ao meu “bom dia” no elevador. Tudo pode dar errado. Tudo vai dar errado. E eu não tenho tempo de pensar num plano de fuga emergencial porque a campainha está tocando. E minha mãe está abrindo a porta. E eu, claro, estou todo suado.

Encontrar com Caio no prédio onde moram não é novidade para o Felipe, mas a aproximação não era o que ele esperava para suas férias. Caio além de ser um cara bonito era seu amigo de infância, na época em que ser gordo não atraía olhares e as pessoas achavam fofo. Os dois viviam juntos na piscina do prédio, mas a vergonha do próprio corpo fez com que Felipe se afastasse do amigo. Agora, anos depois, o garoto está dentro da sua casa. O cara que ele gosta vai dormir no mesmo quarto que ele, como sobreviver a isso? Não dá. Felipe é muito tímido, não aceita o próprio corpo e é muito (muito!) inseguro. Tudo só dificulta a convivência entre os dois.

Os seus problemas só pioram quando a sua terapeuta lança o desafio da semana: terá que conversar com Caio de dia, não algo rápido, terá que ser uma conversa de verdade. Tudo o que ele conseguiu até hoje foi ter uma conversa durante a noite, com todas as luzes apagadas, sem que o Caio pudesse perceber a sua insegurança. Como conversar com o cara que você gosta sem parecer um maluco?

Então, por que não começar contando a verdade? Felipe resolve abrir o jogo e fala sobre o desafio da terapeuta. Para sua surpresa, Caio resolve ajuda-lo e Felipe começa a perceber que não é tão ruim quanto imaginava. A amizade entre os dois vai crescendo pouco a pouco, mas logo descobrem que há coisas que compartilham e que essas férias não serão tão ruins como imaginavam.


O que eu achei?

Eu acabei esse livro apaixonada pelo Felipe e pelo Caio. A narrativa é descontraída e é fácil se divertir com os momentos do Felipe. Apesar de toda a sua insegurança, ele é dono de uma personalidade incrível, é inteligente e capaz de fazer ótimas referências. Mais fácil ainda é se identificar com os problemas dele.

O Caio também não fica atrás. O garoto é fofo, divertido e também carrega os seus problemas. De todos os Young Adult que já li, com toda certeza esse casal está entre os meus favoritos. É fácil imaginá-los juntos.



O que eu mais gostei no livro foi o fato de não ser uma história sobre como o garoto resolveu "sair do armário" e assumir a sua sexualidade para todos. Não que isso não seja importante, mas acredito que também é importante mostrar para os jovens gays que eles estão presentes na literatura, que eles são representados por histórias incríveis. Não só com uma história sobre aceitação, mas também com um romance como acontece com qualquer casal heterossexual. Esse livro traz um romance leve e maravilhoso. É um livro para quem gosta de um bom romance.

Vox está entre os próximos lançamentos da Editora Arqueiro

O que você faria se pudesse falar apenas cem palavras por dia?

A Editora Arqueiro adquiriu os direitos da distopia que vem conquistando leitores fora do Brasil. Vox foi escrito pela Christina Dalcher e será publicado no Brasil em outubro. Nele você irá conhecer uma América pronta para restringir os direitos das mulheres em pleno século XXI. Foi decretado que as mulheres não podem falar mais do que cem palavras por dia.

Conheça a história:

Acesse a página da editora e baixe um trecho do livro.

O SILÊNCIO PODE SER ENSURDECEDOR #100PALAVRAS

O governo decreta que as mulheres só podem falar 100 palavras por dia. A Dra. Jean McClellan está em negação. Ela não acredita que isso esteja acontecendo de verdade.

Esse é só o começo...

Em pouco tempo, as mulheres também são impedidas de trabalhar e os professores não ensinam mais as meninas a ler e escrever. Antes, cada pessoa falava em média 16 mil palavras por dia, mas agora as mulheres só têm 100 palavras para se fazer ouvir.

...mas não é o fim.

Lutando por si mesma, sua filha e todas as mulheres silenciadas, Jean vai reivindicar sua voz.

#SetembroAmarelo Vamos falar sobre o suicídio?


Você sabia que setembro é dedicado a campanha para prevenção do suicídio? Assim como o outubro rosa e novembro azul, o setembro amarelo veio para nos alertar sobre um problema de saúde pública que passa despercebido. O dia 10 de setembro foi escolhido pela ONU para representar a campanha que ocorre durante o ano inteiro. Já no Brasil, o Centro de Valorização da Vida (CVV) expandiu para todo o mês de setembro.

Enquanto a população escolhe não falar abertamente sobre o assunto ou mesmo ignorar sua existência, o suicídio já causa mais vítimas do que a AIDS e da maioria dos tipos de câncer. Falando em números, são 32 brasileiros mortos por dia vítimas de suicídio, sendo a segunda principal causa de morte entre jovens com idades entre 15 e 29 anos. Um número alto para continuarmos fugindo dele. Deixamos tantas pessoas morrerem todos os dias para não ter que falar sobre algo que incomoda.

Aos poucos o tema vem ganhando espaço na literatura. Não só autores internacionais como os brasileiros também já abordam a saúde mental em suas histórias. Você pode considerar que é pouco para o tamanho do problema que carregamos, mas o tema já está saindo debaixo do tapete. Ver autores de Young Adult (Jovem Adulto) falando sobre o suicídio com jovens pode ser considerado uma vitória. Segundo a Organização Mundial da Saúde, 9 em cada 10 casos poderiam ser prevenidos. Pode não ser a ajudar para quem precisa, mas pode ajudar a mostrar que o suicídio não é um tabu, ele acontece todos os dias.

Ajude sem julgamentos. Toda vida é importante!


Precisa conversar? LIGUE 188
O Centro de Valorização da Vida (CVV) realiza apoio atendendo voluntária e gratuitamente, todos os dias, as pessoas que querem e precisam conversar, seja por telefone, email ou chat.

Você pode conversar com um voluntário do CVV ligando para 188 ou 141 (nos estados Bahia, Maranhão, Pará e Paraná), ou diretamente ao posto de sua região, consulte a lista aqui. Você é atendido por um voluntário, com respeito, anonimato, que guardará estrito sigilo sobre tudo que for dito e de forma gratuita. Saiba mais acessando a página do CVV.

[Resenha] Uma Dama Fora dos Padrões, de Julia Quinn



Uma Dama Fora dos Padrões (Os Rokesbys #1)
Julia Quinn
Editora Arqueiro

Sinopse: Todos esperam que Billie Bridgerton se case com um dos irmãos Rokesbys. As duas famílias são vizinhas há séculos e, quando criança, a levada Billie adorava brincar com Edward e Andrew. Qualquer um deles seria um marido perfeito... algum dia.

Às vezes você se apaixona exatamente pela pessoa que acha que deveria...

Ou não.

Há apenas um irmão Rokesby que Billie simplesmente não suporta: George. Ele até pode ser o mais velho e herdeiro do condado, mas é arrogante e irritante. Billie tem certeza de que ele também não gosta nem um pouco dela, o que é perfeitamente conveniente.

Mas às vezes o destino tem um senso de humor perverso...

Porque quando Billie e George são obrigados a ficar juntos num lugar inusitado, um novo tipo de faísca começa a surgir. E no momento em que esses adversários da vida inteira finalmente se beijam, descobrem que a pessoa que detestam talvez seja a mesma sem a qual não conseguem viver.

Sobre o livro



Billie Bridgerton é uma mulher totalmente fora dos padrões da sua época. Dona de uma personalidade forte, ela faz tudo o que bem quer, mesmo que não seja visto como algo adequado para uma jovem do século XVIII. Isso inclui cuidar de tudo o que acontece na propriedade da família enquanto o seu irmão não tem idade suficiente para assumir a responsabilidade. Mas isso não impede que Billie seja excelente no que faz, mesmo que ela não receba os méritos pelo o que faz.

Por isso, não é de espantar quando ela fica presa em cima do telhado da propriedade de sua família usando calças. Ao tentar salvar um gato — bastante ingrato — de uma árvore ela acabou caindo e machucando o tornozelo. Agora, sem nenhuma esperança de sair de lá sozinha, tudo o que Billie espera é que alguém passe em frente a propriedade e a ajude.

Quando surge alguém a vista, Billie não pode acreditar na sua má sorte. Não que ela estivesse em uma situação que a permita escolher, mas qualquer pessoa seria melhor do que George Rokesby.

Ela era dona de um sorriso largo e uma risada contagiante, e Deus do céu, como era possível que ele fosse a única pessoa na Inglaterra que parecia perceber o perigo que ela representava para a humanidade?

Os Rokesbys e os Bridgertons são vizinhos e amigos há muitos anos. Desde pequena Billie esteve próxima dos irmãos Rokesbys, aprontando tudo o que podia. Não era de se espantar que ela tivesse crescido tão diferente das jovens da sociedade. Ainda assim, George não era uma das suas companhias frequentes. Dos três irmãos ele foi o que se manteve mais afastado, afinal ele era o filho mais velho e tinha responsabilidades, o que também significa que ele nunca pode se alistar no exercito como o seus irmãos. Além disso, George era um cavalheiro e incapaz de entender as confusões em que Billie se metia. Por isso, os dois estavam sempre se alfinetando.

Billie sabia que George jamais a deixaria ali, mas ela também sabia que ele não a deixaria em paz depois disso. Também não foi difícil prever a reação que ele teve ao ver que Billie usava calças. Ela era uma mulher diferente de qualquer uma que pudesse imaginar como sua esposa. Ela não era delicada, era teimosa e agia por impulsos, quase sempre causando algum problema por isso. Queria mata-la por ter se metido naquela situação e mais ainda quando ele quase caiu do telhado ao tentar descer com ela.

Foi só quando Andrew Rokesby aparece para ajudar é que eles conseguem sair de lá. Mas o tempo que passaram juntos naquele telhado discutindo por terem parado lá, fez com que algo mudasse. Com o pé machucado Billie não poderia andar e George a carregou por todo caminho. De alguma forma, tê-la em seus braços parecia certo.

Por conta da sua situação, Billie é forçada a ficar trancada dentro de casa. Sua única salvação é quando Andrew e George aparecem para visita-la. Andrew sempre foi um grande amigo. Tão competitivo quanto Billie e sempre pronto para fazer alguém rir. A amizade dos dois sempre foi cheia de implicâncias, mas sempre fez falta a Billie. Andrew agora fazia parte da marinha e o único motivo para estar em casa, é porque quebrou o braço e foi enviado para casa para se tratar.

Soava exatamente igual, mas, quando a risada descontraída chegou aos seus ouvidos... Foi o som mais lindo que ele já tinha ouvido. E, provavelmente, o mais assustador. Porque ele tinha a sensação de que sabia o que significava. E, se havia uma pessoa no mundo por quem não se apaixonaria, essa pessoa era Billie Bridgerton.

A aproximação de George e Billie vai crescendo aos poucos, até o momento em que uma notícia ruim muda os ânimos. Mais do que nunca os Rokesbys e os Bridgertons precisam estar juntos. Em um momento em que tudo parece ruir e em que George sente-se impotente, Billie está perto demais e o desejo que veio crescendo nas últimas semanas fala mais alto. Num impulso, George beija Billie. E ela retribuiu. Aquela não era a atitude de um cavalheiro, mas ele a desejava e aquele beijo confirmava o que ele não queria admitir: estava perdidamente apaixonado por Billie Bridgerton.


O que eu achei?


Faz pouco tempo que resolvi me aventurar pelos romances da Julia Quinn e meu Deus do céu, por que demorei tanto? Cada livro me surpreende de uma forma diferente. Neste livro, a história me atraiu nas primeiras páginas. Billie é cheia de atitude em uma época onde não havia espaço para uma mulher fazer mais do que cuidar da família. No entanto, ela mostra a capacidade da mulher em ficar a frente dos negócios e provar que é boa no que faz. Ela é dedicada, lê todos os livros que podem ajuda-la a melhorar a produção na propriedade da família. Por isso, ela não aceita que critiquem o trabalho que faz, ela sabe como se impor e fazer com que o que deseja seja cumprido.

O que só prova que ela não é a mulher que George esperava se apaixonar. Ele esperava encontrar uma esposa entre as jovens da sociedade de Londres. Onde escolheria entre mulheres delicadas, prendadas e discretas. Tudo o que Billie jamais seria.

— Pare. — Billie fez uma careta para ele antes de voltar para George — Precisamos de você para resolver uma questão.
— Se for para decidir quem consegue escalar uma árvore mais rápido, é você, Billie — afirmou George sem pestanejar. — Se for para saber quem atira com mais precisão, é Andrew.
— Nenhuma das duas coisas — disse Billie, franzindo ligeiramente o cenho. — Tem a ver com croquet.
— Então que Deus nos ajude — murmurou George, levantando-se e seguindo para a porta.

George é o personagem que foi conquistando o seu espaço durante a narrativa. Com uma mulher de personagem forte como Billie seria fácil deixa-lo de lado, mesmo quando ele é o mocinho da história. Mas o moço tem os seus problemas também. Por ser o filho mais velho, nunca pôde fazer nada que comprometesse a sua segurança. Ele não tinha liberdade para agir como bem entendesse, precisava ser preparado para assumir os negócios da família e o título de conde. Essa é a sombra que o persegue durante a história. Ele quer ser útil, quer servir a rainha, mas somente os seus irmãos terão esse privilégio.


Esse livro é mais um clichê onde a mocinha e mocinho que não se suportam acabam juntos. Não é uma novidade, mas o romance conquista o leitor nos primeiros capítulos. A atração entre os dois fica evidente logo no começo, mas a relação deles não é fácil. Os dois vivem como gato e rato e nenhum quer ceder.

É um livro sobre empoderamento feminino e que traz com uma leve crítica a sociedade da época. Com uma trama rápida, leve e sem pretensão é fácil se apaixonar pela história. É mais um livro maravilhoso da Julia Quinn e que você vai adorar conhecer!