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[Lançamentos] Editora Arqueiro para janeiro e fevereiro

Editora Arqueiro lançamentos de novembro

2019 já está batendo na porta e a Arqueiro já tem livros marcados para chegarem as livrarias já nas primeiras semanas do ano! Dentre eles, chegam em janeiro o segundo livro da série da Julia Quinn e um novo romance da Abbi Glines. <3

No meu sonho te amei
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Na noite da formatura, Vale McKinley sofre um terrível acidente de carro. Junto com ela está Crawford, seu namorado, que acaba entrando em coma. Eles pretendiam aproveitar o verão fazendo planos para a universidade, com um futuro brilhante cheio de possibilidades. Agora, Vale passa longos dias no hospital, à espera de que Crawford acorde.

Lá, ela encontra por acaso com Slate Allen, colega de faculdade do seu irmão. O garoto aparece regularmente para visitar o tio, que está internado. Quando se esbarram, Vale não consegue negar a atração proibida entre eles. Ela tenta ignorar seus sentimentos, mas não é imune ao charme de Slate. Aos poucos, os dois se aproximam.

Depois de muito relutar em sair do lado de Crawford, Vale cede aos apelos da família e vai para universidade, pensando que o namorado gostaria que ela tocasse a vida. Só que agora a garota está no território de Slate e a história dos dois vai sofrer uma grande reviravolta.

Um marido de faz de conta
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Enquanto você dormia…

Depois de perder o pai e ficar sabendo que o irmão Thomas foi ferido durante uma batalha nas colônias, Cecilia Harcourt tem duas opções igualmente terríveis: se mudar para a casa de uma tia solteira ou se casar com um primo vigarista. Então ela cruza o Atlântico, determinada a cuidar de seu irmão pelo tempo que for necessário. Só que, após uma semana sem conseguir localizá-lo, ela acaba encontrando seu melhor amigo, o lindo oficial Edward Rokesby. Ele está inconsciente, precisando desesperadamente de cuidados, e Cecilia promete salvar a vida desse soldado, mesmo que para permanecer ao lado dele precise contar uma pequena mentira...

Eu disse a todos que era sua esposa

Quando Edward recobra a consciência, não entende nada. A pancada na cabeça o fez esquecer tudo que aconteceu nos últimos três meses, mas ele certamente se lembraria de ter se casado. Apesar de saber que Cecilia Harcourt é irmã de Thomas, eles nunca foram apresentados. Mas, já que todo mundo a trata como esposa dele, deve ser verdade.

Quem dera fosse verdade…

Cecilia coloca o próprio futuro em risco ao se entregar completamente ao homem que ama. Mas quando a verdade vem à tona, Edward talvez também tenha algumas surpresas para a nova Sra. Rokesby.

Em seguida...
Já em fevereiro chegam os livros da Lisa Kleypas, com o quarto volume da série sobre 'Os Ravenels'. Além do romance histórico da Ruta Sepetys e o livro de ficção da M. A. Bennett.

Um estranho irresistível
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Uma mulher que desafia seu tempo

Dr. Garret Gibson, a única médica mulher na Inglaterra, é tão ousada e independente quanto qualquer homem – por que não lidar com os próprios desejos como se fosse um? No entanto, ela nunca ficou tentada a se envolver com alguém, até agora. Ethan Ransom, um ex-detetive da Scotland Yard, é tão galante quanto secreto, e sua lealdade é um verdadeiro mistério. Em uma noite emocionante, eles cedem a uma poderosa atração mútua antes de se tornarem estranhos novamente. Um homem que quebra todas as regras

Ethan tem pouco interesse pela alta sociedade, mas é cativado pela preciosa e bela Garrett. Apesar da promessa de resistir um ao outro depois daquela noite sublime, ela logo será atraída para sua tarefa mais perigosa. Quando a missão dá errado, Garret usa toda a sua habilidade e coragem para se salvar. À medida que enfrentam a ameaça de uma traição do governo, Ethan fica disposto a assumir qualquer risco pelo amor da mulher mais extraordinária que já conheceu.

O sal das lágrimas
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Quatro refugiados, quatro histórias.

Joana, Emilia, Florian, Alfred. Cada um de um país diferente. Cada um caçado e assombrado pela tragédia, pelas mentiras e pela guerra. Enquanto milhares fogem do avanço do exército soviético na costa da Prússia, os caminhos desses quatro jovens se cruzam pouco antes de embarcarem em um navio que promete segurança e liberdade. Mas nem sempre as promessas podem ser cumpridas...

Profundamente comovente, O sal das lágrimas se baseia em um acontecimento real. O navio alemão Wilhelm Gustloff foi afundado pelos russos no início de 1945, tirando a vida de mais de 9 mil refugiados civis, entre eles milhares de crianças. É o pior desastre marítimo da história, com seis vezes mais mortos que o Titanic.

Ruta Sepetys, a premiada autora de A vida em tons de cinza, reconta brilhantemente essa passagem por meio de personagens complexos e inesquecíveis.

A caça
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O ano letivo começou e Greer ­MacDonald está se esforçando ao máximo para se adaptar ao colégio interno onde ela entrou como bolsista. O problema é que a STAGS, além de ser a escola mais antiga e tradicional da Inglaterra, é repleta de alunos ricos e privilegiados – tudo o que Greer não é.

Para sua grande surpresa, um dia Greer recebe um cartão misterioso com apenas três palavras: “caça tiro pesca”. Trata-se de um convite para passar o feriado na propriedade de Henry de Warlencourt, o garoto mais bonito e popular do colégio... e líder dos medievais, o grupo de alunos que dita as regras.

Greer se junta ao clã de Henry e a outros colegas escolhidos para o evento, mas esse conto de fadas não vai terminar da maneira que ela imagina. À medida que os três esportes se tornam mais sombrios e estranhos, Greer se dá conta de que os predadores estão à espreita... e eles querem sangue.

Que a caçada comece!

***

Prontos para os lançamentos de 2019?

5 motivos para ler 'Uma Dama Fora dos Padrões'


A resenha desse livro já saiu há algum tempo aqui no blog, mas no clima de final de ano e para quem ainda não garantiu o presente de Natal ou está procurando uma nova série para acompanhar, resolvi criar uma listinha com alguns pontos altos do primeiro livro da série sobre 'Os Rokesby'.

1- A Autora
Julia Quinn é uma das maiores autores de romances de época na atualidade. Seus livros já atingiram a marca de 10 milhões de exemplares vendidos e foram traduzidos para 29 países. Certamente não posso escolher apenas uma autora como a melhor do gênero, mas está entre as melhores!


2- A protagonista
Billie Bridgerton é uma jovem totalmente fora da curva! A maioria dos livros desse gênero já trazem protagonista com mais liberdade e que buscam agir fora da caixinha, mas Billie é a representação da mulher feminista na história. Não existem limites sobre o que é feito por mulheres (da época) e o que é feito por homens. Para ela, qualquer coisa que queira é capaz de fazer, mesmo que o resultado não seja como o esperado, ela não tem medo de arriscar e agir como acha ser o certo.

3- George Rokesby
Ele é o mocinho da história, um completo cavalheiro que muitas vezes faz com que você tenha raiva dele. Mas aí que está, o personagem é o primogênito e foi criado para manter a reputação e fortuna da família. George foi cercado de regalias e impedido de crescer como os seus irmãos. Isso o persegue durante toda a história e apesar de não trazer o mesmo brilho que a Billie ele traz um ar diferente para o que esperamos do mocinho perfeito.

Além disso, com o desenrolar da história, George se torna o único capaz de enxergar quem Billie realmente é. Por mais que ela pareça durona, independente e irresponsável, George percebe a fragilidade que ela tanto quer esconder.


4- Críticas a sociedade
Só o fato de Billie ser a protagonista da história já é uma crítica e tanto aos padrões exigidos pela sociedade da época. Mas durante a história a autora dá algumas alfinetadas no comportamento esperado por todos na sociedade, não apenas das mulheres como dos homens também.

5- O romance
Não é nenhum spoiler, se você vai ler esse livro já deve saber que Billie o George ficam juntos. Isso está na sinopse e é o clichê desse gênero, então nada de novo aqui. Mas a forma como o relacionamento entre os protagonistas vai se desenvolvendo é que conquista o leitor. Billie e George vivem como cão e gato, um alfinetando o outro quando pode. Ainda assim, há respeito entre eles e isso fica evidente conforme a história vai chegando no seu ponto alto.


[Resenha] A Grande Solidão, de Kristin Hannah



A Grande Solidão
Kristin Hannah
Editora Arqueiro
Onde comprar: Amazon


Sinopse: tormentado desde que voltou da Guerra do Vietnã, Ernt Allbright decide se mudar com a família para um local isolado no Alasca.

Sua esposa, Cora, é capaz de fazer qualquer coisa pelo homem que ama, inclusive segui-lo até o desconhecido. A filha de 13 anos, Leni, também quer acreditar que a nova terra trará um futuro melhor.

Num primeiro momento, o Alasca parece ser a resposta para tudo. Ali, os longos dias ensolarados e a generosidade dos habitantes locais compensam o despreparo dos Allbrights e os recursos cada vez mais escassos.

Porém, o Alasca não transforma as pessoas, ele apenas revela sua essência. E Ernt precisa enfrentar a escuridão de sua alma, ainda mais sombria que o inverno rigoroso. Em sua pequena cabana coberta de neve, com noites que duram 18 horas, Leni e a mãe percebem a terrível verdade: as ameaças do lado de fora são muito menos assustadoras que o perigo dentro de casa.

A grande solidão é um retrato da fragilidade e da resistência humana. Uma bela e tocante história sobre amor e perda, sobre o instinto de sobrevivência e o aspecto selvagem que habita tanto o homem quanto a natureza.

A família Allbright há muito tempo não tem um lugar para chamar de lar. Desde que Ernt Allbright voltou da guerra no Vietnã, depois de ter sido sequestrado e torturado, a família vivia em constante mudança para encontrar um lugar onde Ernt pudesse esquecer os pesadelos que o perseguiam.

Leonora Allbright, com apenas 13 anos, já foi a menina nova na escola mais vezes do que ela gostaria. Nunca ficou tempo o suficiente para criar laços e conseguir um amigo. Quando os pesadelos do pai começavam a se tornar frequentes, o que acontecia sempre que o tempo ficava ruim, e para fugir dos credores, a família arrumava as malas. Leni amava o pai, mas já estava cansada de mudanças e esperava pelo menos conseguir terminar o ano letivo na escola nova.

Leni e a mãe – Cora Allbright – estavam sempre atentas para as mudanças de humor do pai e para não falar o que não deviam e irritá-lo. Cora tratava de fazer com que Leni se lembrasse de quem o pai era antes da guerra. A mãe vivia fingindo que as coisas ficariam bem, que nada do que Ernt fazia era por vontade própria, ele apenas estava perturbado. Os traumas da guerra o perseguiam e ele fazia coisas que não queria. Era assim que as duas viviam desde que Ernt voltará. O pai não conseguia manter um emprego fixo, bebia com frequência e era violento.

Não fazia tanto tempo desde os Allbright haviam se estabelecido na nova casa, quando Ernt recebe uma carta da família de um companheiro de guerra. A carta diz que o último desejo de Bo Harlan foi que Ernt ficasse com a sua propriedade no Alasca, onde poderiam cultivar uma horta, caçar e viver sem muito dinheiro. Isso era tudo o Ernt esperava que a vida lhe desse, por isso, sem se importar com mais nada, Ernt levou a mulher e a filha para a última fronteira. Um lugar completamente isolado.

A vista da nova cidade não era nada comparada com a casa que haviam herdado. Apesar do tamanho do terreno, que permitiria que eles pudessem criar pequenos animais, caçar e plantar sua própria comida, a casa não era mais do que uma cabana. Quando entraram era possível ver a camada de poeira no ar e o estado deplorável dos móveis. Eles precisariam de mais do que uma boa faxina para conseguir deixar a casa habitável e o dinheiro que tinham não seria suficiente. Mas Ernt estava feliz, por enquanto, e para Cora era só o que importava.

Um medo diferente persegue Leni. Diferente dos outros lugares em que já viveram, na península de Kenai a poucos moradores e Kaneq é isolada por montanhas e geleiras, a única forma de chegar é por barco ou avião. O que Leni e mãe fariam se precisassem de ajuda? Ninguém poderia controlar o humor do pai e no Alasca o frio logo chegaria junto com os pesadelos dele.

Pela primeira vez na sua vida, Leni estava se sentindo em casa. A adaptação ao clima e as tarefas na propriedade da família não foi difícil, apenas um pouco assustador o início. Mas o que animava Leni é que agora ela tinha encontrado um amigo. A única escola da cidade, tinha apenas um aluno da sua idade. Matthew era divertido e gostava dela. Com o fim do semestre, Leni logo percebeu que sentia falta dele, mesmo sabendo que Matthew não morava longe. Mas suas obrigações fora da escola eram todas para preparar a casa para o inverno e não tinha como encontrar com ele. Leni só poderia esperar que o frio não acabasse com a felicidade do pai e os levasse embora do Alasca.


Com a chegada do inverno e noites que duram 18 horas, os pesadelos do pai chegaram também. Mas desta vez, Leni viu algo que nunca havia entendido, o que a mãe tinha tratado de esconder dela. Agora Leni sabia que os perigos que enfrentaria em um lugar tão isolado, onde animais selvagens poderiam entrar na sua casa a qualquer hora, não seria maior que o perigo que seria viver com o pai. Ernt poderia ser mais violento do que qualquer ameaça externa. Leni e Cora estavam por conta própria e precisavam tomar cuidado.

A verdade era que o inverno tinha começado. O frio e a escuridão iam durar por muito, muito tempo, e elas estavam sozinhas ali, presas com o pai. Sem um número de emergência e ninguém para ligar e pedir ajuda. Durante todo esse tempo, o pai ensinara a Leni como o mundo exterior era
A verdade era que o maior perigo de todos estava dentro de sua própria casa.


Leni é uma garota madura demais para a idade que tem. Com 13 anos ela precisa lidar com problemas que não deveriam existir. É uma menina inteligente, divertida, insegura com os próprios sentimentos, mas o Alasca a torna uma garota forte. Quanto mais tempo passam no Alasca, mais ela deixava de aceitar o relacionamento abusivo dos pais. Ela se divide entre o amor que sente pelo pai e um novo sentimento que vai criando raízes em seu coração. Apesar do medo que está sempre presente, a raiva que sente das atitudes do pai vai ganhando espaço. Mas ela não pode deixar a mãe, ela sabe que Ernt seria capaz de mata-la.

É assustador ver a forma como o relacionamento de Cora e Ernt vai se tornando cada vez mais possessivo e como Cora se nega a acreditar nisso. Por mais que Leni tente alerta-la, Cora ama Ernt e não é capaz de deixa-lo. Mesmo nos dias em que Ernt é violento, Cora acredita que ele não faz por vontade própria, ou é culpa dos pesadelos ou a culpa é dela por provoca-lo. É um relacionamento doentio que vai ficando cada vez mais perigoso e envolvendo outras pessoas.

Ernt é um homem complicado. Poderia ter sido um bom pai e marido se não fosse os horrores que enfrentou no Vietnã. Ter sido sequestrado e torturado o transformou em um homem instável e incapaz de ser controlado. Bebe e se recusa a procurar ajuda. Como a autora diz no livro, o Alasca não transforma as pessoas, ele revela sua essência. A mudança para um lugar tão isolado colocou os piores sentimentos e pesadelos de Ernt em evidência.

Leni olhou horrorizada para os troncos, imaginado isso: aquele pedaço pequeno de terra murado ao redor, isolado do pouco de civilização que agora fora dali.
Não havia ninguém que posse impedir o pai de construir um muro ou atirar nelas, nenhuma polícia ia protege-las ou apareceria em uma emergência.

A história começa em 1974, quando a família está de mudança para o Alasca e auge da história acontece quatro anos depois, na metade do livro. O que não torna os capítulos que veem antes ou depois desinteressantes, pelo contrário, cada capítulo completa o outro de forma que se tornar essenciais para compreender tudo o que acontece.

A autora aborda desde o amor inocente entre adolescentes a um relacionamento abusivo, violento. Além de mostrar o pior que pode existir no ser humano. É um livro sobre escolhas, onde você precisa escolher entre o amor e a sobrevivência. Nessa história, você vai acompanhar o amadurecimento dos personagens, vai sentir raiva, ódio de alguns personagens, mas vai conseguir sentir o amor entre eles. É uma história sobre perdas e a forma como as pessoas lidam com elas.

Acho que nada mais que eu possa dizer vai explicar o quanto a história me surpreendeu. A autora é maravilhosa e sempre traz histórias que precisam ser lidas, com temas importantes e que muitas vezes temos medo de falar sobre eles. A Grande Solidão é um livro que precisa ser lido para que você possa sentir e entender o poder das nossas escolhas.

5 romances que ganharam o meu coração em 2018



Oi!

Esse ano, o gênero que mais ocupou a minha lista de leitura foram os romances. Alguns publicados neste ano, mas a maioria são livros que já estavam na minha meta há um bom tempo e enfim consegui ler. Esse foi um ano bem confuso para mim e não tive muita ânimo para deixar tudo em ordem, mas tive a chance de me surpreender com histórias lindas! Muitos autores eu descobri apenas neste ano, outros eu pude ver pessoalmente na Flipop e depois na Bienal. Então, apesar da bagunça, foi um ano que me deixou recordações e histórias ótimas!

Nesta lista eu separei apenas os romances para não ficar grande demais, mas logo vou trazer dos outros gêneros literários para vocês. Vamos a lista! :)



#1 Meu Doce Azar


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Meu Doce Azar (da Beatriz Cortês) foi uma história que me divertiu bastante, do início ao fim. É um livro para desbancar preconceitos presentes no nosso dia-a-dia e traz uma versão mais real de um conto de fadas.

Alice é uma protagonista que te encanta nos primeiros capítulos. Dona de uma dose infinita de azar, ela é uma engenheira bem-sucedida. A história começa com o fim de um relacionamento longo e abusivo. Um cara que a traiu e não a deixa em paz, com a esperança de ter a namorada de volta. Alice é fiel aos seus princípios e uma das suas decisões é casar virgem. Durante os dois anos de namoro, nunca deixou que as coisas avançassem. Já o Rafael apareceu para abalar suas estruturas. Como é possível resistir a um cara como ele? Cheio de charme, um tanto tímido, ruivo (!) e com uma barba maravilhosa, o homem dos sonhos!

Confira a resenha no blog
Se você está tão decepcionada a ponto de não acreditar mais na sinceridade das pessoas, a vida trará alguém para te provar que acreditar é necessário para viver um sonho considerado impossível. E não é isso que estamos buscando? O que consideramos impossível!

#2 Por lugares incríveis


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Já falei na resenha que saiu aqui no blog, mas até hoje não entendi porque demorei demais para ler esse livro! Foram necessários só alguns capítulos para coloca-lo na minha lista de favoritos. Além disso, a edição está linda demais, desde a capa aos detalhes dentro do livro.

O livro começa com Theodore Finch encontrando com Violet Markey no alto de uma torre da escola. A garota que tinha a atenção de todos parecia incapaz de ter problemas o suficiente para pensar em suicídio. Já o garoto de que todos zombavam tinha acabado de ajuda-la, ela se sentia agradecida, mas só queria esquecer o que houve. Mas com Finch não vai ser tão fácil assim, ele quer saber mais sobre Violet e irá se manter por perto. Os dois carregam o próprio fardo e uma trabalho escolar, aos poucos, vai ajudá-los a descobrir coisas que os une.

#3 Dias de Despedidas


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Jeff Zentner conseguiu criar uma história emocionante e criativa o suficiente para quebrar o medo de falar sobre a morte. É um livro que, independente do momento em que você leia, te faz compreender que a vida é feita de momentos com quem amamos e que irão trazer conforto para o coração dos que ficam.

Carver Briggs esperava por seus três amigos depois de mais um dia de trabalho. Essa seria mais uma tarde com eles, se não fosse o Acidente. Mars, Eli e Blake morreram em um acidente de carro, depois de Carver ter enviado uma mensagem de texto para o celular do Mars, que estava dirigindo. Ele sabia que Mars responderia mais rápido, mas também sabia que era ele que era ele quem estava dirigindo.

Como se não fosse suficiente, o pai de Mars pede para que seja aberta uma investigação criminal para responsabilizá-lo pela morte dos três adolescentes. Com o ano letivo começando novamente não seria nada fácil, afinal todos estão com medo de se aproximar dele.

Confira a resenha no blog

#4 Quinze Dias


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Eu acabei esse livro apaixonada pelo Felipe e pelo Caio. A narrativa é descontraída e é fácil se divertir com os momentos do Felipe. Apesar de toda a sua insegurança, ele é dono de uma personalidade incrível, é inteligente e capaz de fazer ótimas referências. Mais fácil ainda é se identificar com os problemas dele.

Os dias de liberdade que Felipe tanto esperava chegaram: as férias da escola! Assim que chega em casa, Felipe descobre que terá dividir o quarto, pelos próximos quinze dias, com Caio, seu amor de infância. Como os pais do Caio irão viajar, sua mãe aceitou o receber o garoto até que os seus pais estejam de volta. Encontrar com Caio no prédio onde moram não é novidade para o Felipe, mas a aproximação não era o que ele esperava para suas férias.

Confira a resenha no blog

#5 O Jardim Esquecido


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Os primeiros capítulos vão apresentando pequenos pedaços da história de Nell quando era criança e na fase adulta, além de intercalar com o presente (que neste livro acontece em 2005). No presente, é a vez de Cassandra descobrir os segredos que a sua avó escondia. O livro tem praticamente 500 páginas, mas a história acontece com tanta naturalidade e é tão bem desenvolvida que conquista o leitor logo no início. Mesmo os capítulos intercalando o tempo e o personagem em destaque, a história é fácil para compreender e acompanhar as descobertas. Terminei o livro apaixonada pela história.

Um ponto alto do livro é a forma como a autora desenvolveu cada personagem, mesmo os secundários são fortes, bem construídos e não passam despercebidos na leitura. O passado e personalidade de cada um é o que traz ao leitor a emoção de desvendar o mistério.

Confira a resenha no blog



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Não esquece de me contar, quais foram os seus livros favoritos neste ano?

Até a página 100: A Grande Solidão, de Kristin Hannah


Leonora Allbright (Leni) tem 13 anos e está em constante mudança. Desde que o pai – Ernt –voltou da guerra no Vietnã ela tem que lidar com as mudanças bruscas de humor e sua vontade de encontrar um novo lugar que faça com que ele esqueça os fantasmas que o persegue. Ernt foi sequestrado durante a guerra e, por muito tempo, Leni e a mãe – Cora – acreditaram que ele estivesse morto. Mas o homem que voltou do Vietnã não era mais o mesmo. Agora elas viviam com medo, mesmo as pequenas coisas poderiam tirá-lo do sério e elas não seriam capazes de controla-lo. Por isso as mudanças constantes. Cora todos os dias lembra a filha que elas o amam muito e precisam entender que ele está sofrendo, mesmo nos piores momentos, elas precisam perdoá-lo. Um dia Ernt voltaria ser o homem antes da guerra e elas voltariam a ser uma família feliz.

O que elas não esperavam é que ganhariam uma casa, de um dos homens que estiveram com Ernt no Vietnã. Um companheiro de guerra deixou a sua propriedade no Alasca para os Allbright. Mesmo pedindo para continuar onde estavam Leni é obrigada a preparar as malas mais uma vez. Ela sabia que a felicidade do pai não duraria para sempre, desta vez não seria diferente. O que seria dela e da mãe se algo desse errado em um lugar tão afastado do mundo quando o Alasca?

Mesmo o livro que o pai havia lhe entregado antes da viagem não a teria preparado para o que viu quando chegaram.

“Aquilo não era uma cidade. Um posto avançado, talvez. O tipo de lugar que uma caravana rumo ao oeste poderia ter encontrado cem anos antes, o tipo de lugar que ninguém permanecia. Será que havia alguém da sua idade ali?”


A vista da cidade não era nada comparada com a casa que haviam herdado. Apesar do tamanho do terreno, que permitiria que eles pudessem criar pequenos animais, caçar e plantar hortaliças, a casa não era mais do que uma cabana. Quando entraram era possível ver a camada de poeira no ar e o estado deplorável dos móveis. Eles precisariam de mais do que uma boa faxina para conseguir deixar a casa habitável.

Mas existe algo mais do que o frio na cidade. Apesar de pequena e de difícil acesso durante o inverno, os morados tratam de ajudar uns aos outros. Ninguém sobrevive ao Alasca sem ajuda e logo os Allbright recebem os vizinhos para começarem os preparativos para o inverno.

“Uma mulher tem que ser dura como o aço por aqui, Cora. Não pode contar com ninguém para salvar você e seus filhos. Vocês precisam estar dispostas a salvar a si mesmas. E têm que aprender rápido. No Alasca só se pode cometer um erro. Um. O segundo vai matar você.”



Mesmo até a página 100, muita coisa acontece na história. É difícil imaginar, porque vejo livros menores que arrastam a narrativa para durarem mais, mas neste livro, por mais que a autora já tenha entregado tantas informações para o leitor, é apenas o suficiente para que ele enfrente o que ainda está por vir.

“Vocês estão na natureza selvagem. Isto aqui não é nenhuma fábula ou contos de fadas. É real. É duro. O inverno vai chegar em breve e, podem acreditar, não é como nenhum inverno que vocês já tenham experimentado. Ele destrói os mais fracos, e rápido. Vocês precisam saber sobreviver. Precisam aprender a atirar e a matar para se alimentarem e se manterem em segurança. Aqui, vocês não estão no topo da cadeia alimentar.”

A descrição da autora sobre o Alasca é o que me surpreendeu na história até aqui. Os personagens falam tanto sobre o inverno que está chegando que a curiosidade do leitor vai aumentando conforme a história vai se desenrolando. Algo muito ruim deve acontecer para que seja tão aguardado e todos passem o restante do ano pensando nele e em como irão sobreviver.





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Logo, logo a resenha estará aqui no blog!