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7 quotes do livro "Invisível", da Tarryn Fisher


Ei, como você está?

Antes de começar... Se você ainda não leu a resenha desse livro, corre lá e confira (sem spoilers) um pouco dessa história incrível! E por ter sido um livro que me surpreendeu bastante, resolvi separar algumas citações que chamaram a minha atenção durante a leitura e que ficaram marcadas. São frases que não contam partes da história, mas que são pensamentos, momentos em que a protagonista faz um balanço do que está acontecendo ou do que aconteceu com ela durante toda a vida. São frases que podem inspirar, mas também dizem muito sobre a personalidade de Margo. Bora conferir:

Do meu colchão, fico olhando para o teto. Manchas marrons profundas de infiltração marcam o que antes era tinta creme. Nessas marcas analiso nossos anos na casa que devora. A recessão gradual da felicidade. Nossa vida pode ser corroída tão lentamente que a gente nem percebe.
(Página 15)

E então eu me viro e saio sem olhar para trás. Meus próprios calçados, os que estão nos meus pés, são os únicos que eu tenho. Tênis rasgados que comprei da bacia de promoções do Walmart. A gente pode passar sem muitas coisas nesta vida, mas sapatos são uma necessidade. Se você está roubando sapatos, é uma necessidade desesperada. E eu não vou me opor a pessoas se esforçando para sobreviver.
(Página 24)

Maggie – diz ele – As pessoas, nossos pais, nossas mães, nossos amigos, estão tão arrasadas que nem sabem que a maior parte do que fazem reflete essa condição. Elas só machucam quem quer que esteja no caminho. Não se sentam para pensar sobre o que a dor delas faz com a gente. A dor torna os humanos egoístas. Bloqueados. Focados para dentro em vez de para fora.
(página 79)

Nevaeh olhava para mim com idade nos olhos. Tinha o rosto jovem e fresco de uma criança, do tipo que sempre deveria estar bronzeada, ter covinhas e ser beijada, mas, em vez disso, seus olhos continham todos os anos de um adulto gravemente ferido. Eu odiava o mundo por ela. Desejei que alguém visse os anos nos meus olhos quando eu tinha a idade dela, e me amasse por isso.
(Página 118)


Lidamos com nossos gostos e desgostos, com quem queremos agradar, que queremos vestir e dirigir. Nossos interesses, sejam eles desenhar pores do sol italianos, jogar videogames ou folhear romances eróticos, são todos entregues a nós por uma sociedade que os produz. Não importa quanto tentemos nos inventar, sempre houve drogados, tatuagens e homens ambiciosos que dominam o mundo. Sempre houve artistas, hippies e noias, e aquela bela e única Madre Teresa, que ilumina a escuridão. Sempre houve assassinos e mães e atletas. Somos todos impostores na vida, descobrindo um pedaço da humanidade com o qual nos relacionamos e que depois podemos abraçar.
(Página 173)

Nenhum de nós pediu esta vida, mas a vida, sendo como ela é, foi empurrada para nós por nossos pais, que não tinham a menor ideia de onde estavam se metendo. E , enquanto alguns pais prosperavam sob o fluxo de demandas provindas da paternidade, outros ficavam emocionalmente distantes, retraídos, culpando em silêncio os pequenos humanos por estarem arruinando a vida deles.
(Página 194)

Se o que ela está dizendo é verdade, então o resto do mundo está entorpecido, e nós, que sofremos as doenças da psique, somos os mais avançados por natureza. Vemos a decadência da sociedade, a negligência da moral e da docência humanas: os tiroteios nas escolas, os crimes que os humanos cometem uns contra os outros, os crimes que cometemos contra nós mesmos; e reagimos a isso tudo de uma maneira mais intensa do que todos os outros. Sim, penso. Sim esta é a verdade.
(Página 212)

É isso. Essas frases remetem a pontos importantes da história, sem soltar nenhum spoiler. Espero que elas tenham instigado a sua curiosidade e que você possa conhecer mais sobre esse livro. Mas, lembrando, se você quiser dar uma lida na minha opinião sobre o livro antes de fazer a leitura, passa na resenha que saiu aqui no blog. Falei sobre o que mais me chamou a atenção e um pouco sobre a nossa protagonista.

Até o próximo post! 

[Lançamentos] Os livros da Faro Editorial para o mês de março



E aí, gente! Aproveitando o carnaval?

A folia chegou e com ela vem as novidades da Faro Editorial para o próximo mês! São quatro livros para não perder de vista e que prometem conquistar os leitores logo de cara. Para começar, teremos dois livros de não ficção. O primeiro é do criador do site Dinheirama, Conrado Navarro. Um livro que me deixou bastante curiosa para conhecer a forma como o autor escolheu abordar um assuntos que vem ganhando espaço e conquistando mais e mais leitores. Confira a sinopse:


Quebra a caixa, fure a bolha

Quais habilidades estão sendo esquecidas nesta era de uso intenso das ferramentas tecnológicas e redes sociais?

Você já viveu aquele momento de estar com altas expectativas e logo depois desabar numa frustração por não alcançar o que queria? Ou que, em certos momentos, lhe faltou um pouco mais de ousadia, coragem ou cara de pau para fazer algo em que acreditava?

Neste livro, Conrado Navarro aborda como a realidade pode ser bem diferente daquilo que planejamos e até acreditamos controlar, e apresenta histórias e reflexões sobre o que podemos aprender com os fracassos e frustrações, para não nos tornarmos uma vítima constante deles.

Para alcançar destaque na carreira, você não precisa ser próximo dos grandes líderes empresariais e ter acesso aos seus segredos profissionais. Muitas vezes, conversar com o comerciante da esquina será mais eficiente para enxergar novas perspectivas. Duvida? Ele comprova aqui.

Conrado também mostra que para criar oportunidades de negócios e novos apoiadores para suas ideias, faz mais sentido convidar pessoas que você admira para uma conversa do que ficar tratando tudo virtualmente. Quebrar a caixa e furar a bolha significa olhar a realidade de um outro ângulo, assumindo riscos e responsabilidades como parte de um plano. E este livro traz as provocações certas para motivar quem, de fato, quer estourar a bolha e e sobressair em qualquer atividade.


O segundo livro é da Robin Diangelo. Nele o leitor será levado a repensar suas ações e abandonar conceitos que já não se encaixam na nossa sociedade. É um livro que irá falar abertamente sobre um assunto que merece ser discutido. Confira a sinopse:


Não basta não ser racista – Sejamos antirracistas

“É hora de todos os brancos abandonarem a ideia de superioridade e, de fato, atuarem no combate ao racismo.”

Negação, silêncio, raiva, medo, culpa… essas são algumas das reações mais comuns quando se diz a uma pessoa que agiu, geralmente sem intenção, de modo racista. Ser abertamente racista não é algo socialmente aceitável. Ninguém quer ser visto assim.

Mas cada vez que se nega o racismo, impedimos que ele seja abordado e que nossos preconceitos sejam discutidos. As reações de negação não servem apenas para silenciar quem sofre o preconceito, também escondem um sentimento que a autora Robin Diangelo passou a chamar de fragilidade branca.

Em seus estudos, Diangelo catalogou frases, palavras e sentimentos de voluntários que se veem sem qualquer preconceito e demonstrou que, no fundo, ele estava lá. Sua proposta é que todos comecem a ouvir melhor, estabeleçam conversas mais honestas e reajam a críticas com educação e tentando se colocar no lugar do outro. Não basta apenas sustentar visões liberais ou condenar os racistas nas redes sociais. A mudança começa conosco.


Agora, entrando no mundo da ficção, temos dois lançamentos maravilhosos! O primeiro da lista é o sexto livro da série Big Rock, da autora Lauren Blakely. Os livros da série podem ser lidos separadamente, então se você se interessar pela história abaixo, não perca tempo! Confira a sinopse:


“Ele nunca teve medo de se aventurar e correr riscos… mas uma paixão pode ser o grande teste de sua vida”.

Prepare-se para se apaixonar por mais um dos personagens da autora Lauren Blakely. Com histórias contadas do ponto de vista masculino, Lauren arrebata leitores pelo mundo e agora nos apresenta o irresistível Patrick.

As mulheres costumam dizer que não é fácil encontrar um homem bom. E, encontrar um homem bom e que só de chegar perto as deixa sem ar, é ainda mais difícil. É por isso que sou um ótimo partido: bom, másculo, bem servido e, NOVIDADE, também estou pronto para largar as noitadas!

Mas eu precisava desejar uma mulher que mora do outro lado do país?

E, como se não bastasse, a irmã do meu amigo! Ponho na cabeça que lidar com isso é simples: tudo que tenho que fazer é resistir, me manter afastado o máximo possível… e eu tento, juro que tento, só que nem sempre funciona.

Então ela resolve contratar minha empresa de turismo para fazer trilhas ao ar livre e meu plano de resistência será posto à prova. À luz das estrelas, no meio de uma floresta e dividindo a mesma barraca, até mesmo um homem focado como eu, pode perder o controle.


Por último, temos a autora nacional Fabíola Simões com um livro que promete aquecer os nossos corações. É um livro cheio de textos que inspiram e vale muito a pena conhecer! Inclusive já tem evento de lançamento marcado e vocês podem conferir as datas e locais no perfil da Faro Editorial nas redes sociais (@FaroEditorial). Confira a sinopse:


“Hoje é o dia para você não alimentar expectativas, nem tentar controlar o que não pode, ou se culpar por aquilo que não depende só de você. Desligue o wi-fi do seu coração”

Neste livro, a autora do blog “A soma de todos os afetos” mostra porque arrebata seguidores pelas redes sociais. São mais de 2,5 milhões de fãs no Facebook e mais de 150 mil no Instagram.

Com crônicas que abordam os amores e as dores da vida real, Fabíola reflete sobre a importância de levarmos uma vida mais leve, de não se cobrar perfeição, de descansar entre momentos apressados, ser gentil com os outros e consigo mesmo.

“Deixei meu coração em modo avião. Hoje não quero criar expectativas, controlar o que não posso, me culpar por aquilo que não depende só de mim.”

Através do olhar doce e observador, Fabíola reflete sobre como podemos aprender a esperar o momento de agir, da dor amenizar, da ferida sarar e da saudade deixar de doer. Este livro fala ao coração de uma forma única e especial e faz um convite, deixar o coração se acalmar e esperar que a vida te surpreenda.

[Resenha] Invisível, de Tarryn Fisher


Margo já se acostumou com a vida na Casa que Devora. Os barulhos e o chamado constante da casa estão presentes na sua vida a tempo suficiente para saber que não há como fugir. Margo vive com a mãe, que já não fala com ela há anos, nunca soube quem era o seu pai e não tem amigos. Aos poucos, ela viu a mãe se entregando ao vício em remédios e a vida noturna. Seus clientes chegam todas as noites e cabe a Margo se manter escondida, longe da vista de qualquer um que estiver na casa. Margo assumiu o controle de tudo. Era ela quem fazia as compras quando a mãe pedia, pagava as contas e ia para escola. Ela deveria se preocupar com o que comeria ou sua mãe não faria isso por ela. Margo era mais adulta do que qualquer garota na sua idade, mesmo morando em Bone, um lugar onde todos viviam a margem da sociedade. E Margo sabe que terá a mesma vida que todos os seus vizinhos se não sair de lá. Se deixar a Casa que Devora impedi-la de ir embora.

De alguma forma, ela tinha sido forte o suficiente para sobreviver aos anos e terminar o colégio. Agora, Margo trabalhava em um brechó que pagava pouco, mas lhe dava a esperança de algum dia conseguir sair de Bone para sempre. As pessoas não olhavam para ela, era como se ninguém notasse sua existência. Até o dia em que sente coragem o suficiente para falar com Judah, o garoto que vive algumas casas depois da sua. Judah perdeu o movimento das pernas na infância, mas Margo ainda lembra-se dele. Ele é o oposto do que Margo é naquele momento: um garoto confiante. Mas a amizade entre os dois acontece de uma maneira rápida e fácil. Judah consegue enxergar em Margo mais do que ela mesma consegue ver em si mesma.



Mas as coisas mudam. Uma garotinha, de sete anos, desaparece. Margo tinha encontrado com Nevaeh no ônibus, quando a menina estava indo para a casa da avó. Naquele mesmo dia ela havia desaparecido. Margo é tomada por um desespero e angústia. Não é possível acreditar que alguém seria capaz de machucar aquela menina. A mãe era irresponsável e ela tinha um padrasto que não fazia questão de se interessar pela menina. Mas ela tinha a avó. Como alguém poderia desaparecer sem deixar rastros?

Margo vai tomando consciência de uma parte de si que não sabia que existia. A garota insegura, para a qual ninguém olhava, estava diferente. Ela tinha emagrecido e demonstrava mais atitude do que jamais imaginou que tivesse. Mas ainda havia algo mais, um pedaço dela que estava agitado, que queria ser libertado. E então acontece. Meses depois do desaparecimento de Nevaeh, que Margo descobre do que é capaz.



O que eu posso dizer a vocês? Esse livro foi uma leitura surpreendente, cheia de reviravoltas e personagens marcantes. Margo é uma menina que foi lançada no mundo sem nenhum preparado, mas que soube se virar diante da ausência da mãe e o seu trabalho como prostituta. Ela aparece no começo da história como uma menina sem muita confiança, sem expectativas ou sonhos. Com o desenrolar da narrativa, ela vai ganhando força e segurança em ser quem ela é, independente do que isso signifique para os outros.

Judah teve muito a ver com essa mudança. Pela primeira vez, Margo sente atração por alguém e ele é capaz de mostrar a ela um mundo um pouco mais vivo do que ela está acostumada. Longe da Casa que Devora e perto de Judah ela consegue sonhar, criar planos e esperar uma vida melhor.

Mas tantos anos em Bone a moldaram para ser alguém diferente. Quando o seu lado mais obscuro surge, ele logo a domina as suas ações. É como se ela estivesse em um transe onde nada mais importasse a não ser a justiça, a sua justiça. Em Bone, as pessoas estão acostumadas a não serem vistas. Viver a margem da sociedade faz com que muitos erros passem impunes. Que pessoas más não sejam pegas. Margo acredita que elas merecem pagar pelo o que fazem, mesmo que a justiça tenha que vir através dela.

Todos os personagens nessa história são importantes para que o leitor possa entender o que está acontecendo nos capítulos seguintes. Judah tem papel fundamental na vida de Margo. Dois personagens que irão aparecer na história também são importantes, mas para outro livro da autora. Através deste livros, descobrimos o que causou a reviravolta em outra história. E neste ponto, eu preciso dizer que achei uma sacada inteligentíssima da autora. Ela uniu dois livros fortes de uma maneira muito sútil! Mas não se preocupe, não ter lido o outro livro não atrapalha em nada a sua leitura (o que não significa que você não pode colocar o outro na sua lista também).

Não há nada mais que eu posso dizer sem entregar algum spoiler. Mas acredite em mim, você vai amar esse livro! É uma leitura forte, sem deixar sensível e criticar pontos importantes da nossa sociedade. É um livro que merece ser lido!


[Resenha] Um Menino em um Milhão, de Monica Wood


Quinn Porter é um guitarrista que ainda sonha em chegar ao topo de sua carreira e que ainda espera pela sua grande oportunidade. Ele foi um péssimo marido e um pai ausente durante a curta vida do filho. Não que ele possa ser acusado de não ter tentando. Mas já era tarde demais para repensar suas escolhas.

Aos onze anos, seu único filho acaba morrendo repentinamente e Quinn não sentia-se no direito de viver o luto de um pai que acabou de perder o filho. Quinn não conhecia aquela criança, há muito tempo ele havia desistido de entender a cabaça do filho. Não seria honesto de sua parte sofrer por ele agora. Mesmo assim, ele se viu obrigado a cumprir com o único pedido da sua ex-mulher: terminar o que o filho havia começado.

O garoto fazia parte do grupo de escoteiros e teria mais algumas semanas de trabalho para ajudar Ona Vitkus, uma centenária que em um primeiro momento poderia se mostrar bastante mal-humorada. Quinn precisaria ajeitar os seus compromissos para ajudar Ona, mas cumpriria com a missão que foi entregue a ele. Era tudo o que ele poderia fazer.



Mesmo com o pequeno tempo de convivência, Ona já tinha se afeiçoado ao menino. Ele sabia como escutar, como prestar atenção em cada detalhe, além de ser ótimo com listas. Ele havia feito com que Ona lembrasse que não estava sozinha, que no auge dos seus 104 anos ela poderia ter um amigo de verdade. A princípio, quando Quinn aparece a sua porta, ela passa a acreditar que o garoto é só mais uma criança que nunca termina o que começa. E agora, o pai estava lá para assumir as responsabilidades do filho. Mas a realidade acaba sendo mais difícil de aceitar. Era injusto que ela tenha vivido tanto e o menino não. Assim como o garoto surgiu a sua porta, Ona viu todos os planos e os sonhos que tinha construído com aquele menino de onze anos fugirem do seu alcance. Ona estava sozinha de novo. Estava sozinha com um pai que acabou de perder um filho que ele mal conhecia.

Quando Quinn chega a casa de Ona, pode imaginar os trabalhos que o filho fazia. Quinn não sabia como lidar com aquela criança. Ele tinha manias estranhas, não parecia como crianças da sua idade. Ele não sabia como um pai deveria agir. Foi por isso que aceitou o pedido da sua ex-mulher. Assim como ele também já havia calculado todo o dinheiro que devia a ela. Até a morte do menino, ele não havia deixado de dar a pensão. E continuaria fazendo isso. Quinn calculou a dívida que ele tinha com ela. Calculou a dívida que teria se o menino tivesse chegado até a faculdade. Ele daria esse dinheiro a ela.

Já o seu trabalho com Ona não parecia tão difícil. Ona era uma pessoa velha, muitas vezes mal humorada e direta em suas respostas, mas era uma boa pessoa. Quinn teria muito que fazer na casa de Ona, coisas que o filho não teria feito, mas ele cumpriria com o seu papel.


Não sei dizer o que esperava dessa história, mas qualquer coisa que eu posso imaginar seria totalmente diferente do que encontrei nesse livro! A sinopse pode enganar o leitor, mas não em um sentido ruim. O livro aborda temas importantes de forma leve, sem aborrecer o leitor. Apesar de achar que alguns pontos poderiam ter sido conduzidos de uma forma diferente, de um jeito que pudesse ter chamado mais atenção do leitor, acredito que a autora soube criar uma boa narrativa. Ela construiu uma história que encanta e que mostra as reviravoltas que a vida nos dá. Como por exemplo, esperar que a ordem natural das coisas seja que uma pessoa mais velha, como Ona, vá primeiro que um garoto de onze anos. Um menino que deveria experimentar o mundo.

Com o passar dos capítulos vamos conhecendo melhor a história da centenária Ona Vitkus, sua chegada aos Estados Unidos quando ainda era bem pequena, a vida simples e difícil da sua família como imigrantes e as escolhas que levaram Ona até o momento que a levou a conhecer Quinn. Assim como veremos partes da história de Quinn. Um guitarrista frustrado que não conhecia o próprio filho. Quinn não era totalmente indiferente ao menino, conforme vamos descobrindo com a história. Ele não sabia como lidar com a situação e fez a sua escolha. E a história começa no momento em que ele precisa perceber o que perdeu e aceitar as consequências das suas escolhas.


Quinn e Ona são dois protagonistas bem construídos e carismáticos. São personagens que encantam por serem próximos da realidade. A história deles é composta de momentos reais, nada fantasiosos ou grandiosos. São pessoas que poderíamos encontrar na rua a qualquer momento. Acho que foi isso o que me chamou mais a atenção. Claro, encontrar uma mulher com 104 anos de idade não é tarefa fácil, mas a forma como ela enxerga as coisas pode ser vista em muitas pessoas idosas a nossa volta.

No geral, é um livro lindo, leve e real. Uma história construída para mostrar que a vida pode nos surpreende de tantas formas que sequer podemos imaginar. Para entender que os nossos sonhos podem mudar, que nós podemos mudar e que devemos estar prontos para quando a mudança bater a nossa porta.

[Lançamentos] Os livros da Faro Editorial para fevereiro


Olá! Como vocês estão?

Por aqui as coisas ficaram paradas nos últimos dias. Acabei ficando doente e sem conseguir sentar em frente ao computador para preparar os posts do blog. Mas, conforme vou melhorando, já estou conseguindo colocar um pouco de ordem nas coisas e logo logo estaremos na ativa de novo! :)

E foi por isso que o post com os lançamentos da Faro acabou atrasando para sair. Mas aqui estamos e prestem atenção nestes dois livros, porque eles prometem conquistar o coração e a atenção de todos os leitores!


O primeiro livro é o segundo livro da série Os Últimos Jovens da Terra: A Marcha dos Zumbis. O primeiro livro já saiu aqui no blog e neste mês mais uma história estará chegando as livrarias. Neste segundo livro da série de sucesso da Netflix, os zumbis que surgiram com o Apocalipse dos Monstros estão desaparecendo. Isso pode soar como uma coisa boa, mas Jack Sullivan e seus amigos desconfiam que a causa disso pode ser ainda pior para eles.

Contando com muitas ilustrações, o livro tem sido chamado da mistura perfeita entre Diário de um banana e The walking dead.


Já o segundo livro é da autora Maria Adolfsson. Um suspense de tirar o folego e que de cara promete prender a atenção do leitor. Esse estará logo logo aqui no blog, mas por enquanto vocês podem conferir a sinopse e se prepararem para o que vem por aí:

Bem-vindo ao mundo único de Doggerland! Uma nação formada por grande extensão de terras, hoje, a maior parte submersas, das quais restaram apenas três ilhas, localizada em algum lugar entre o Reino Unido e os países nórdicos.

É lá que Maria Adolfsson cria o cenário perfeito para uma história arrebatadora.

Na manhã do grande festival das ilhas de Doggerland, norte da Escandinávia, a detetive Karen Hornby acorda em um quarto de hotel com uma ressaca gigantesca, mas não maior que os arrependimentos da noite anterior…

Na mesma manhã, uma mulher foi encontrada morta, quase desfigurada, em outra parte da ilha. As notícias daquele crime abalam a comunidade. Karen é encarregada do caso, algo complexo pelo fato de a vítima ser ex-esposa de seu chefe. O homem com quem Karen acordou no quarto de hotel… Ela era o seu álibi. Mas não podia contar a ninguém.

Karen começa a seguir as pistas, que vão desenrolando um novelo de segredos há muito tempo enterrados. Talvez aquele evento tenha origem na década de 1970… Talvez o seu desfecho esteja relacionado a um telefonema estranho, naquela primavera. Ainda assim, Karen não encontra um motivo para o assassinato. Mas, enquanto investiga a história das ilhas, descobre que as camadas de mistérios daquelas terras submersas são mais profundas do que se imagina.

A AUTORA: MARIA ADOLFSSON vive em Estocolmo e até recentemente trabalhou como diretora de comunicação. Agora, autora em tempo integral, desenvolveu a série Doggerland, que está sendo publicada em mais de 18 idiomas e já alcançou a marca de 150.000 exemplares vendidos apenas na Suécia.