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[Resenha] Nossa Música, de Dani Atkins


Joe Taylor estava a caminho de casa quando ouviu pedidos de socorro. Duas crianças vieram em sua direção, desesperadas por ajuda. Uma terceira criança havia caído no lago congelado enquanto tentava salvar um cachorro que também havia caído. Joe nunca teria negado ajuda, mesmo depois de ter resgatado a criança e se certificado que os três estavam em segurança. Ele sabia que teria que voltar para o lago e salvar o cachorro. Também sabia que tudo poderia ser diferente se ele simplesmente tivesse ido para casa.

Enquanto isso, David está indo em busca do presente de Natal da sua esposa. Ele já havia preparado uma grande surpresa, mas ele ainda queria algo mais para acrescentar a pilha de presentes. Por isso, estava enfrentando as ruas cheias de pessoas ansiosas para comprar presentes para o Natal. Era inverno e a neve logo daria as caras por ali, mas para David parecia que a temperatura subia cada vez mais. Ignorando o desconforto, ele decide entrar na loja e escolher logo o presente. Enquanto a atendente do outro lado do balcão tratava de mostrar as melhores opções, o mal estar toma conta de David e ele acaba desmaiando.

Por ironia ou não do destino, os dois homens são levados para o mesmo hospital.

Ally e Charlotte acreditavam que poderiam fugir do passado e seguir em frente. O último encontro entre elas não havia sido dos melhores. Tinha sido o ponto final para o romance de Ally e David, e liberado o caminho para Charlotte. Mas isso não importava mais para Ally. Ela já estava casada com um homem que amava e um filho que era tudo em sua vida. Seu passado com David tinha ficado onde deveria ficar: no passado. Já para Charlotte era impossível esquecer Ally completamente. Ela era a sombra no seu casamento com David. Apesar de saber que o marido a amava e que eles eram felizes, Charlotte sabia que havia uma parte do coração de David que sempre pertenceria a Ally, uma parte que ela nunca foi capaz de alcançar. Tudo o que as duas mulheres menos queriam era ter que reviver essa história enquanto aguardavam por notícias em uma sala de espera da UTI.


Através do ponto de vista das duas mulheres, vamos acompanhando as decisões e os segredos que cada uma carrega. Ally vai apresentando o início de seu relacionamento com David, enquanto espera por seu marido. David havia sido um ponto importante em sua história enquanto estava na faculdade. Contra todas as probabilidades, eles haviam se apaixonado e permaneceram juntos mesmo com tantas diferentes entre eles. Ally vinha de uma família simples, estudava música e queria se formar como uma das melhores alunas da sua turma. Já David vinha de uma família rica e teve tudo o que sempre quis. Ally ainda precisava lidar com a desconfiança da sogra, que nunca aprovou o seu relacionamento com David. Mas levou tempo para que ela entendesse o que levaria ao fim do seu relacionamento. Terminar com o homem que ela tanto amava havia sido terrível, mas o que veio depois tinha sido assustador. Por sorte do destino, Ally conheceu Joe. Era por ele que ela estava naquele hospital remexendo em histórias que estavam muito bem enterradas (e deveriam permanecer assim).

Para Charlotte era quase impossível estar ali. Ally vinha assombrando a sua vida a tempo o suficiente para não querer que ela estivesse por perto, ainda mais quando David acordasse. Charlotte tinha conhecido David bem antes do início do namoro com Ally. Ela foi surpreendida ao entrar na casa que havia alugado na faculdade, junto com um grupo que ela sequer conhecia. Encontrar com David tanto tempo depois tinha sido estranho e ao mesmo tempo maravilhoso. Ela só não contava com Ally. Agora, oito anos depois, Ally ainda era a causa de seus medos. Ela sabia que ela estava casada também, que tinha um filho, mas Charlotte também sabia o que tinha acontecido entre eles. O que aconteceria quando David soubesse que ela estava ali, tão perto?

Nossa Música” conta a história das duas mulheres durante uma noite de espera na UTI. O livro vai se dividindo entre o que está acontecendo naquele momento e o passado delas. Através de cada capítulo podemos entender como tudo foi acontecendo entre eles. Os segredos que ficaram guardados e durante essa única noite precisam ser revelados e muitos sentimentos mal resolvidos que ficaram guardados por oito anos.


Ally é uma jovem decidida e que conquista logo de cara. Ela parecia se esforçar para fazer com que tudo desse certo, desde o seu curso na faculdade até o relacionamento com David. Contra todas as expectativas, ela insistiu em algo que desde o início acreditava estar fadado ao fracasso. Mas isso não tira os méritos de David. Ele amava Ally desde o início e havia lutado pelo relacionamento deles, mas algumas atitudes (ou talvez tenha sido a falta delas) acabaram destruindo tudo o que eles haviam construído juntos.

Já Charlotte desde o início me pareceu uma personagem que gosta de agir por debaixo dos panos. Não que ela seja uma pessoa completamente ruim, mas ela prefere esconder algumas coisas para o próprio benefício. Além de achar certo desejar o que nunca pertenceu a ela. Desde o momento em que ela aparece na história de Ally e David, ela deixa claro o que quer e o motivo de acreditar estar certa. E sinceramente, não é algo que tenha me convencido. Pareceu mais como um capricho de uma menina mimada, que sempre teve tudo na vida, mesmo precisando lidar com as constantes brigas dos pais. Não sei se consigo explicar o motivo da minha aversão por ela, mas desde o início ela me pareceu superficial demais para me apegar a ela.

O foco da história se mantém entre Ally e Charlotte e apesar de tudo acontecer em uma única noite, a história é bem desenvolvida e caminha sem entediar o leitor. A leitura fluí muito bem do início ao fim. O final já era esperado, mas ainda assim torci até o último momento para que fosse diferente. No geral, acho que podemos considerar como uma daquelas histórias para se ler em uma sentada só.

Livro mais do que recomendado para você que gosta de um bom romance.



[Resenha] Persuasão, de Jane Austen


A história começa apresentando a situação financeira da família Elliot. Uma família conhecida por suas posses e um título, agora estava endividada. Para tentar contornar as dívidas, a família decide mudar para Bath e alugar a propriedade em Kellynch. A casa acaba sendo alugada para os Croft e somente Anne Elliot pareceu perceber a ironia da situação. A Sra. Croft é irmã do capitão Frederick Wentworth, um jovem que há oito anos havia pedido Anne em casamento. Na época, Anne estava completamente apaixonada e havia aceitado o pedido, mas sua família, junto com Lady Russell, havia convencido Anne de que um casamento como esse não poderia ser bom para sua posição social.

Enquanto sua família partia para Bath para escolher sua nova casa, Anne tinha sido convidada por sua irmã caçula – Mary– para lhe fazer companhia por algumas semanas em Uppercross. Anne não esperava estar em Kellynch Hall quando os Croft chegassem para ocupar a propriedade de sua família. Ela temia que capitão Wentworth pudesse aparecer e não sabia o que esperar desse reencontro. Hospedada com a irmã e com seu constante contato com a família Musgrove, ela nunca imaginou que poderia ter que conviver com o seu passado. capitão Wentworth era convidado da família e estava sempre presente. O reencontro que ela tanto temia fez ressurgir o peso de suas decisões passadas e veio comprovar que ela ainda amava o capitão Wentworth. E pela forma distante e fria como ele a havia tratado, estava claro que ele ainda se ressentia por ela ter rompido com o compromisso há oito anos, ele não havia perdoado sua decisão e não poderia culpá-lo.

Agora, Anne precisaria lidar com seus sentimentos e pensamentos sozinha, enquanto teria que vê-lo constantemente, até que pudesse partir para Bath.


Anne é uma jovem bonita, inteligente, melancólica e bondosa. Está sempre disposta a por suas necessidades de lado para ser útil a quem estiver precisando de sua ajuda. Sempre negligenciada e esquecida. Mas capaz de conquistar o carinho de todos a sua volta com sua personalidade altruísta e seus modos educados. Diferente de suas duas irmãs, ela não se importa com posições sociais e títulos. Enquanto suas irmãs tendem a ser invejosas e esnobes, Anne demonstra simplicidade e contenta-se com o que recebe.

O capitão Frederick Wentworth é um homem carismático, leal, bondoso e orgulhoso. Ainda carrega o peso de ter sido rejeitado por Anne e trata de demonstrar certo desprezo quando a reencontra. Mas o seu amor por ela acaba se revelando em pequenos gestos, com o tempo que passam juntos.

Mesmo oito anos depois, é possível enxergar que há algo que precisa ser resolvido entre eles. A tensão entre os dois pode ser percebida conforme a história vai se desenrolando. Mas Anne não é capaz de ceder aos sentimentos que ela renegou no passado, enquanto o capitão Wentworth é orgulhoso demais para esquecer uma rejeição.



Anne Elliot e o capitão Wentworth de cara ganham a nossa torcida. Anne é de uma jovem que tem muito a mostrar, mas não teve oportunidade para aprender a defender suas decisões. Por ter sido ignorada por sua família, ela se limitou a aceitar o que lhe era dado. Para ela, a decisão que havia tomado há oito anos, era irreparável e não havia chance de que o capitão Wentworth a perdoasse.

Enquanto isso, por parte do capitão, é possível ver que ele se esforça para mostrar a Anne que ele não se importa mais com o que aconteceu entre eles. Em alguns momentos ele demonstra um pouco de desprezo e disposição a se vingar do que ela fez, mas sem reconhecer que a aceitaria de volta se ela demonstrasse ter o mesmo sentimento do passado.

Já os outros personagens da história são, em sua maioria, detestáveis. A família de Anne parece ter o dom para absorver grandes defeitos de caráter que o ser humano pode ter. Lady Russell, por mais bondosa que pode parecer, não mede esforços para impor suas vontades (ainda que pareça ser para o bem maior).


Algumas almas caridosas vão sendo acrescentadas apenas quando o livro vai se aproximando da parte final e o leitor é recompensado por aturar tantos personagens desagradáveis.

O que posso dizer é que eu me apaixonei por mais um livro de Jane Austen. A autora tinha características marcantes e sempre acertou na forma de conduzir o leitor. Além de seus livros carregarem críticas a sociedade da época e personagens que conquistam logo nas primeiras páginas. ‘Persuasão’ é um livro que vai construindo a histórias dos personagens de maneira que faz o leitor se sentir vivendo cada parte do que está acontecendo. É uma ótima dica de leitura para quem é apaixonada por romances que se aproximam da realidade e nada fantasiosos.

[Lançamentos] Os livros da Faro Editorial para o mês de maio


Oi, como você está?

Eu já estava ficando com saudades dos lançamentos das editoras. Mesmo que muitas tenham mantido suas atividades e não adiaram os lançamentos por conta da quarentena, outras, como a Faro Editorial, preferiu adiar os trabalhos. Mas, no próximo mês, a editora voltará com as suas publicações e muitos livros bons estão chegando para ficarmos de olho! Confira a lista:


O primeiro livro da lista é "O Obvio que Ignoramos" de Jacob Petry, um livro para analisa as personalidades de grande sucesso no mundo e a forma como souberam explorar o que tinham de melhor para alcançar seus objetivos. Confira a sinopse:

“Pessoas de sucesso seguem uma lógica óbvia e simples, mas muito poderosa. Ao colocar luz sobre essa lógica, Jacob Petry oferece um fascinante padrão de atitudes que facilmente pode ser aplicado por qualquer um que queira explorar ao máximo seu potencial.”

Por que algumas pessoas parecem ter nascido para o sucesso?

Informação? Inteligência? Sorte? Mais oportunidades? Destino? Potencial?

Este livro mostra que nenhum desses fatores é determinante nos resultados que obtemos na vida. E que também não há um fator místico ou mágico que faça com que algumas pessoas se tornem ricas, saudáveis, felizes, vivendo uma vida cheia de sentido, enquanto outras nunca encontram o seu espaço. Destruindo inúmeros mitos sobre sucesso e fracasso, o autor apresenta uma compreensão clara dos problemas que impedem a realização do nosso potencial.

Usando exemplos de pessoas como Gisele Bündchen, Sylvester Stallone, John Kennedy, entre muitos outros, percebemos o que diferencia as pessoas com resultados extraordinários das demais: princípios simples e óbvios, mas geralmente ignorados pela maioria.

O AUTOR: Jacob Petry é jornalista, pesquisador e escritor brasileiro radicado nos Estados Unidos. É autor livros que tratam de temas diversos como psicologia da cognição, inteligência emocional e desenvolvimento pessoal. É também autor dos livros Poder e Manipulação, Seja Singular e As 16 leis do sucesso, todos publicados pela Faro Editorial.


O segundo livro, também de não-ficção, é o "Liberdade é Prosperidade" e apresenta Ayn Rand, pensadora do movimento liberal, que foi uma escritora de ficção científica russa. Confira a sinopse:

“Você pode ignorar a realidade, não as suas consequências.”

Poucos intelectuais são tão influentes quanto Ayn Rand. Quase 40 anos após a sua morte, seu pensamento continua a soar como algo profético, como uma lição que precisamos rever a todo momento..

Exaltando o valor do indivíduo, a autoestima e o direito de viver sem a imposição de outros, Rand foi desprezada pela academia tradicional em sua época. No entanto, seu pensamento vem sendo cada vez mais revisitado por líderes, economistas e empresários.

Esta obra ilumina a importância da pensadora, detalhando sua compreensão da realidade e da natureza humana e, também, explora o fascínio contínuo de suas conclusões sobre conhecimento, moralidade, política, economia, governo, questões públicas, estética e literatura.

Compreender a realidade, sem pintá-la como queremos que seja, foi o propósito da autora. Aqui, você terá a essência de seu pensamento.

O AUTOR: Eamonn Butler é diretor do Adam Smith Institute, um dos principais think tanks (laboratórios de idéias) do Reino Unido. É formado em economia e psicologia com um doutorado em filosofia. Butler é secretário da Sociedade Mont Pelerin, e autor de muitos livros, incluindo apresentações sobre os economistas clássicos Adam Smith, Milton Friedman, F. A. Hayek e Ludwig von Mises. Ele também publicou obras sobre Liberalismo Clássico, Escolha Pública, Carta Magna, Escola Austríaca de Economia e grandes pensadores liberais.


O terceiro da lista é o livro dos roteiristas de "How I Met your Mother", que conta a história de uma adolescente perfeita que engravida, mas não quer o bebê. Confira a sinopse:

A escolha era apenas o começo de uma jornada.

Veronica Clarke nunca foi reprovada num teste e nunca desejou isso. Até agora…
Aluna exemplar, aos 17 anos, ela parece ter uma vida perfeita: um namorado apaixonado, pais que se orgulham dela e uma vaga na universidade dos seus sonhos. Mas, pela primeira vez, um resultado de positivo não lhe parece algo bom.

Ao fazer um teste de gravidez, Veronica se descobre grávida e fica em pânico ao ver seus planos de futuro irem por água abaixo. Desesperada, ela decide realizar um aborto. Com medo de enfrentar julgamentos, Veronica encontra uma aliada improvável… a rebelde Bailey Butler, sua ex-melhor amiga, é a única com quem ela pode contar.

Para tentar realizar o procedimento, as duas partem em uma viagem de mais de três mil quilômetros, em meio a loucuras, risadas, cumplicidade e discussões que reabrem cicatrizes que precisam arder antes de, talvez, serem curadas. Talvez um teste positivo seja o menor dos problemas.

Talvez o percurso seja mais importante. Talvez aprender a rir da vida e não levar tudo a sério seja um caminho. Será?

OS AUTORES:
A mãe de Jenni Hendriks costumava reclamar que ela era muito “espertinha”, então, Jenni decidiu tornar desse talento sua carreira. Ela se mudou para Hollywood e trabalhou como roteirista da série de sucesso How I Met Your Mother. Formada em Cinema, a autora também se aventura, como cartunista, no mundo dos quadrinhos .

Ted Caplan trabalha na indústria cinematográfica há mais de vinte anos como roteirista, designer de som e editor de música. Ele também ajudou a criar trilhas sonoras para muitos filmes de sucesso como: Maze Runner, Logan e Deadpool.


O último livro da lista é do Victor Degasperi, "A Caminho das Estrelas". Um livro que já encanta pela capa. Como sempre parece que a editora acertou em cheio na edição e estou bastante curiosa para ler! Confira a sinopse:

Se você sente que o seu lugar é muito além de onde você se encontra agora, sua missão começa aqui.

Com sensibilidade de psicólogo e o tom poético de seus textos apaixonados pela vida, Victor Degasperi propõe um mergulho em emoções e vivências comuns a todos os corações humanos. Partidas e chegadas, idas e vindas, encontros e desencontros, despedidas e descobertas. E se tivermos a chance de usarmos tudo isso para sermos felizes?

Nossos sonhos são como uma uma bússola a nos guiar pelos caminhos que fazem sentido ao coração. Quando caminhamos na direção deles, nos tornamos capazes de descobrir muitos outros!

É um ciclo de autodescoberta e, consequente, de realização pessoal. Nossos sentimentos e sonhos são a forma que a alma encontra para se comunicar conosco. “Achar o seu caminho verdadeiro é aprender a escutar o que a sua alma diz, é ouvir a si mesmo. Se você se concentrar agora conseguirá entender o que suas emoções estão pedindo?”

O AUTOR: VICTOR DEGASPERI é ator e psicólogo clínico. Paulistano, cresceu em contato com a arte de suas avós pintoras e dos músicos de sua família. Começou a escrever há alguns anos nas redes sociais, e logo aquelas frases colocadas em folhas de árvores se tornaram tão importantes para milhares de pessoas quanto eram para ele. Buscando sempre alcançar o mais profundo, Victor tem interesse em captar e explorar os detalhes e sutilezas das emoções. Não é tarefa simples, pois precisa manter sua vulnerabilidade num mundo que só nos ensina a viver na defensiva. Suas propostas estão no limite do sentir e, por isso, comove tantos leitores, ao mesmo tempo em que ensina e transforma a experiência da leitura num verdadeiro sopro de vida. Agora, Victor nos guia por um caminho de descoberta e muitas emoções a caminho dos nossos sonhos.

Bora conversar um pouco?


Faz algum tempo que não posto nada, inclusive nada que seja fora do mundo literário. Algumas playlist até fogem do tema principal, mas nada mais ambicioso do que isso. Mas hoje decidi conversar um pouco com você. Jogar um pouco de conversa fora e tentar clarear as ideias. Então me diz: você está conseguindo lidar com toda essa pressão e ansiedade por conta da pandemia?

Eu não consigo mais manter a minha rotina. O meu ritmo de leitura desandou bastante e os meus projetos pessoais eu já nem me lembro de que eles existem. Alguns dias eu acordo mais disposta a colocar tudo em ordem. Nesses dias eu me animo a continuar com alguns cursos online, me aventuro em algumas coisas que há muito tempo eu quero fazer. Mas nos outros dias é apenas uma mistura de “eu quero fazer” com “eu não sei o que fazer”. Como se eu não conseguisse me decidir por qual tarefa começar.

Os livros já não prendem a minha atenção como antes, mas ainda continuo tentando seguir com a minha meta. Até me arrisquei a começar a ler e-books (o que eu nunca havia feito até então). E não satisfeita, estou lendo três livros ao mesmo tempo (ao menos estou tentando). Sinto como se nada fosse voltar a normalidade.

As redes sociais eu praticamente não abro mais. O Facebook e o Twitter viraram fontes de notícias ruins e brigas partidárias. Para encontrar algo que valha a pena é preciso garimpar em meio a postagens que estão carregadas de energia negativa. Não que eu não queira estar bem informada e consciente do que acontece no mundo lá fora, mas a minha saúde mental já está no vermelho. Em algum momento você precisa reconhecer quando já atingiu o seu limite. Me entupir de informações não vai resolver o problema do mundo. Escolho ler apenas o necessário.

Tento manter o ritmo e não ficar parada o dia todo. Faço as tarefas de casa, ando cozinhando bastante (principalmente porque a minha mãe está com alguns problemas de saúde). Descobri coisas que gosto de cozinhar e coisas que eu não tenho paciência para fazer.

Por fim, fecho a semana assistindo a live do Passenger no Youtube. E acredite, esse homem faz milagres! Nada das grandes produções como muitos artistas (imprudentemente) andam fazendo. Aliás, o que já é o seu padrão. Ele, lindamente, se comprometeu com os fãs a fazer um live por semana. Não teve uma única vez em que terminei de assistir sem me sentir feliz e disposta a fazer tudo o que preciso.

E assim eu tento manter um pouco da minha rotina de antes, tento não parar, não perder o ritmo, ou sei que será impossível sobreviver tanto tempo presa em casa sem saber o que irá acontecer. Tento não me cobrar para ser tão ativa. Não estamos vivendo uma situação comum, não há uma fórmula que te diz como agir em momentos como esse. Por isso, acredito que não há nada de errado em não conseguir ser como as pessoas que estão vivendo como se não fossem afetadas com a crise. Pessoas que continuam ativas, inspiradas e produtivas. Cada um reage de uma forma. O importante é não deixar que isso nos derrube por completo. São dias difíceis, mas que irão passar. E vamos nos manter em pé e fortes até o fim.

Playlist: covers que você precisa conhecer

Foto: Blaz Photo

Ei, como você está?

Não sei como está sendo as coisas para você, mas por aqui está difícil manter o ritmo e me acostumar a uma nova rotina. Estou de férias do trabalho até o final do mês e queria ter um pouco mais de ânimo para colocar em dia tudo o que preciso fazer. Há tempos que estou planejando começar alguns cursos, organizar os meus livros, meu guarda-roupa... tantas coisas, mas quando o dia começa, eu simplesmente não consigo dar o primeiro passo para começar alguma atividade.

Em alguns momentos é difícil nos desligar do que acontece ao nosso redor. Eu já não leio mais as notícias, não assisto a jornais e evito acessar as redes sociais, além do Instagram, onde dificilmente eu encontro alguma notícia sobre a crise que estamos vivendo. E a melhor forma que eu encontrei de sobreviver a tudo isso, foi evitando saber tudo o que está acontecendo.

Por isso, o post de hoje. Algo que vem me ajudando a passar o tempo é ouvir músicas que me fazem feliz. Então resolvi separar alguns covers que eu amo ouvir e talvez você ainda não conheça, mas deveria! Presta atenção na lista abaixo e não esqueça de comentar dizendo o que achou! Ah! Aproveita e deixa o seu cover favorito nos comentários. :)

1. Hotel California - Passenger


2. Fix You - Stu Larsen


3. Say Something - Alex & Sierra


4. Landslide - Passenger


5. I'm Yours - Olly Murs


6. Hello - Pagan John


7. All of Me - Boyce Avenue


8. Respect - Kelly Clarkson


9. Believe - Ella Henderson


10. The Sound of Silence - Passenger