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[Lançamentos] Conheça a Pitangus Editorial



Oi! Como você está?

O post de hoje é para apresentar a vocês um novo grupo editorial nacional e um lançamento que você não pode perder! A Pitangus Editorial surgiu a partir do clube do livro: Bem-Te-Li, um lugar para compartilhar histórias e experiências em forma de enredos escritos por grandes autores. Com o grupo veio a vontade de publicar novas histórias e trazer novos conteúdos os leitores.

Muito mais que uma editora nossa missão é inovar o modo de leitura para que ele seja mais vívido, didático e inesquecível. Trazer o leitor para próximo do escritor é o que queremos, afinal somos todos almas líricas em busca de histórias marcantes e revolucionárias.

E uma de suas primeiras publicações será o livro "Nunca vou me apaixonar", primeiro livro
da série "Famosas Últimas Palavras", da autora Mari Monni. Um livro com um enredo envolvente e gostosinho de ler. Nele você irá conhecer um homem disposto a não se apaixonar novamente e se manter sã e salvo dos males do amor. Isso até conhecer um mulher capaz de derrubar todas as suas barreiras. Confira a sinopse:


Todo mundo já sofreu por amor. Comigo não foi diferente. Só que, em vez de ficar sofrendo, resolvi fazer um pacto com meus dois melhores amigos: Nunca vou me apaixonar.

Desde então, levo minha vida de forma descomplicada: muitas mulheres, zero envolvimento.
Prazer, me chamo clichê ambulante.

Mas não desista de mim ainda. Não sou tão superficial assim… As coisas começam a mudar radicalmente quando conheço minha nova vizinha. Ela é linda, inteligente e sexy até o último fio de cabelo ruivo. O único problema é que Clara é virgem. Ou seja, minhas táticas de sempre não funcionarão com ela.

Agora, só me resta sofrer, porque esta será a história de um cafajeste apaixonado sendo obrigado a levar uma vida celibatária. Não sei quanto tempo vou aguentar.

ATENÇÃO: Não leia este livro em público se você não quer passar vergonha. Ele vai te fazer gargalhar alto e sentir as famosas borboletas no estômago. A autora não se responsabiliza caso você fique completamente apaixonada por Dante e Clara.

Onde comprar: Amazon (gratuito pelo Kindle Unlimited).

Gostaram? A sinopse me chamou a atenção logo de cara. Me pareceu o tipo de livro leve e divertido, cheios de clichês como um filme de sessão da tarde. Estou bastante curiosa para conhecer.

É isso, gente! Até o próximo post!

Como retalhos numa colcha


Ei, como você está?

Faz tempo desde a última vez que eu consegui sentar em frente ao computador e fazer algo que realmente gosto. Parece que a vida resolveu manter o foco apenas entre trabalho e as atividades em casa. Não me sobra tempo nem disposição para terminar o dia escrevendo ou mesmo lendo. Minhas leituras atrasaram mais uma vez, até tentei botar um pouco de ordem com a Maratona Literária de Inverno. Foi divertido e até me tirou da rotina por alguns dias, mas a leitura não fluiu como eu esperava e acabei desistindo de me forçar a ler.

De lá para cá, fico na mesma rotina: acordar cedo, trabalho, voltar para casa (tarde e esgotada), ajudar minha mãe e dormir. Acordo sempre no mesmo horário, saio para o trabalho no mesmo horário, volto para casa no horário que dá (cumprindo hora extra todos os dias), tento ajudar minha mãe com o que eu posso, tento ajudar com o que precisa ser feito em casa... Mas quando chego em casa depois do trabalho, tudo o que eu quero é deitar na minha cama e esperar o despertador tocar novamente. Estou psicológica e fisicamente esgotada.

E no meio de tudo isso fica o blog. Não tenho tempo para escrever, para fotografar os livros, para pensar nas resenhas... Vou adiando tudo para quando sobrar vinte ou trinta minutinhos livres para escrever, mas quem disse que eu consigo? Eu olho para tela em branco e tudo em que eu consigo pensar é no quanto vai ser inútil tentar me concentrar em algo sendo que estou tão cansada. E com isso, o blog acaba outra vez esquecido.

Enquanto tento equilibrar tudo, tem algo que na última semana conseguiu me deixar feliz: o álbum novo do Passenger! Se você é novo por aqui, precisa saber que ele é meu canto preferido e sempre encontro uma forma de encaixar um pouquinho dele em cada pedaço desse blog. Na última semana ele lanço o álbum "Patchwork", um trabalho inteiramente feito durante a quarentena. Para varias, as músicas tocam fundo e acolhem aqueles que estão dispostos a abrir o seu coração.

E um detalhe importante: todos os lucros obtidos com o álbum serão doados para uma instituição no Reino Unido que trabalha para acabar com a necessidade de bancos de alimentos no País. Então, se puder ajudar, compartilhe com o máximo de pessoas possíveis!

É isso, escutem comigo e até o próximo post! ♥ 

27 Birthdays, 27 new years


Não posso dizer que os anos passaram rápido demais para que eu os notasse. Houve dias que torci para que acabassem logo (ainda espero por isso com frequência), houve anos que foram mais breves, outros mais longos... Mas ainda assim eu me lembro de todos. Não posso dizer que não vi os anos passando. Eu vi e muitas vezes só esperei que eles passassem por mim sem que eu tivesse que agir. E hoje se foi mais um.

Se eu fosse agir como uma daquelas pessoas chamadas de centradas, decididas e até dedicadas, eu poderia fazer um balanço de tudo o que já aconteceu nos últimos anos. Eu poderia listar os meus erros, os (poucos) acertos e coisas que eu tentaria mudar, e quem sabe sonhos a serem alcançados. Mas já faz muito tempo que eu deixei de ser alguém assim. Ou quem sabe eu só não pense mais nisso. E talvez esse pudesse entrar para lista de erros a serem corrigidos.

Com o tempo eu deixei de lado coisas que sempre gostei de fazer, mudei gostos (e não há nada de errado nisso), aprendi muitas coisas e me decepcionei com pessoas que faziam diferença na minha vida. Sinto falta de muito do que eu era, mas também sei que era um tempo diferente, quando as coisas eram mais fáceis e não havia tanta responsabilidade. Não importa. Esses 27 anos me trouxeram até aqui e de nada adianta ficar remoendo o passado em busca de algo a ser corrigido. Ouvi uma vez que devemos sempre olhar para frente, porque é o único caminho que podemos mudar. Portanto, posso dizer que estou feliz por estar aqui, por saber que poucas coisas se mantiveram (e foram somente as que carregam algum valor para mim). Agradeço sempre pela minha família e pelos poucos amigos. Agradeço por sempre ter algo que me lembre de momentos felizes.

E um exemplo disso é a música que acompanha esse post. “27” é uma das canções do meu cantor preferido. Ela é alegre e cheia de significado. Ela me deixa feliz em momentos em que eu não tenho no que me apoiar. Inclusive, não vou deixar esse post passar sem indicar esse cantor maravilhoso para você. Se você não o conhece ainda, aperta o play na playlist no Spotify.

Por ora, é isso. Espero que você esteja bem e se cuidando. Me conta um pouquinho sobre você nos comentários. Até o próximo post!

[Indicação] Por que conhecer os livros da Kate Morton?


Não sei se isso pode acontecer com você, mas existem alguns autores que me conquistam logo de cara. Não sou o tipo de leitora que cria grandes expectativas ou do tipo que está sempre disposta a encontrar problemas na história. Gosto de livros que me surpreendam e por isso tento manter minhas expectativas baixas antes de começar uma nova leitura. Por vezes, isso me ajudou a sobreviver a histórias que não me agradaram, mas na grande maioria, sou surpreendida por personagens cativantes e histórias bem desenvolvidas. Mas ainda assim não é qualquer livro que entra para minha lista de favoritos ou que me deixa interessada em ler outras histórias do mesmo autor. Não que existe uma fórmula mágica... Talvez você, como leitor, consiga entender quando digo que há autores que inesperadamente se instalam em nosso coração e lá permanecem por um longo tempo.

Talvez você sequer precise conhecer todos os livros escritos por esse autor, talvez você só tenha lido um único livro dele. Mas essa experiência (mesmo que pequena) tenha sido o suficiente para criar um vinculo entre leitor e autor, algo que compartilhamos com tantos nomes presentes em nossas estantes.

Venho colecionando vários nomes assim. Autores como Harlan Coben, Jane Austen, Conan Doyle, Vinicius Grossos, Kristin Hannah... São tantos e me sinto imensamente feliz por ter conhecido cada um deles. Há três anos, incluí uma autora nessa lista. Foi graças a Editora Arqueiro, que passou a publicar os livros dela no Brasil, que tive a chance de conhecer uma história cativante e que me surpreendia a cada novo capítulo. Há outras publicações da autora por outras editoras no Brasil, mas o primeiro livro da Kate Morton pela Arqueiro foi publicado apenas em 2017, depois veio mais um em 2018 e só em 2020 a editora publicou outro livro.

Kate Morton está frequentemente nas listas de mais vendidos em todo o mundo. Seus livros já atingiram a marca de mais de 10 milhões de exemplares em 42 países, sendo traduzidos para 34 idiomas. Autora australiana, formada em arte dramática e literatura inglesa, especializada em tragédias do século XIX .


O primeiro livro que tive contato foi “A Casa do Lago” (você pode conferir a resenha dele aqui), uma história dividida entre o passado e o presente, desvendando um segredo que há muito tempo esquecido. Nele você irá conhecer a história da família Edevane na Cornualha. Uma família de posses e que sofreu com o desaparecimento de uma criança. Um mistério que nunca foi resolvido e que décadas depois estaria a ponto de ser revelado.

Enquanto a autora conduz o leitor para os momentos do passado, revelando aos poucos o que aconteceu na noite do desaparecimento da criança, ela vai apresentando as consequências desse segredo, como a vida de cada um foi transformada. Todos os personagens nessa história se destacam e ganharam a minha atenção. Desde a Alice, que estava presente nos dois períodos da história, até a detetive que está em busca de respostas para esse caso. Nenhum deles pode ser ignorado e isso vai foi me conquistando durante toda a leitura. São personagens que carregam uma historia além da que está sendo contada. É impossível não se apaixonar por cada um deles.

Já história ou o mistério trata de não deixar que você abandone a leitura até que seja solucionado. A autora solta algumas dicas do que poderia ter acontecido, mas nenhuma linha de raciocínio que eu criei chegou próxima do que realmente aconteceu. A cada capítulo eu me vi criando uma nova teoria e logo ela caia por terra no capítulo seguinte. Foi uma leitura que me divertiu e me fez sentir presente na história.



O segundo livro que eu conheci foi “O Jardim Esquecido” (você pode conferir a resenha dele aqui) que traz um estilo bastante parecido com o “A Casa do Lago”. A história também gira em torno de um segredo escondido por décadas até que uma herança faz ressurgir o que há muito estava esquecido. Nessa história vermos o tempo passar por três períodos importantes, cada um como parte de um quebra-cabeça que vai sendo construído pela autora. Confesso que nessa história, senti que a autora teve mais trabalho para unir todas as pontas da história. Não que algo estivesse errado, mas muitos fatos foram dados ao leitor e Kate Morton soube prender cada um deles para que chegar ao ponto alto da história. Foi um trabalho tão bem feito que me senti parte de cada período da história. E assim como foi no primeiro livro, fui criando minhas próprias teorias e não consegui criar uma única que chegasse perto do que a autora tinha preparado para surpreender o leitor. Eu amei esse livro, amei cada detalhe da história e trato de indicar sempre que posso.

Os dois livros carregam protagonistas fortes, corajosas e decididas. Elas precisam de força para enfrentar o passado e superar o medo do que vem pela frente. São mulheres que nos encantam e conquistam. Elas não são o tipo de protagonistas que esperam por ajuda ou que passam a história inteira sofrendo pelo o que aconteceu com elas. Todo o peso que elas carregam se tornou parte da personalidade de cada uma e faz com a história seja ainda melhor.

Enfim.

Kate Morton tem talento para prender a atenção do leitor e aguçar a curiosidade. São histórias que fogem do clichê e traz cenários belíssimos. Se você é um leitor, como eu, que gosta de bons mistérios, personagens fortes e marcantes, os livros da Kate Morton são mais do que indicados para você.

É isso! E você? Qual o autor que te conquistou no primeiro livro e já está entre os seus favoritos?

[Resenha] Des-grávida, de Jenni Hendriks e Ted Caplan



Veronica Clarke é a aluna perfeita, namora um dos atletas da escola e foi aceita para a faculdade dos seus sonhos. Além disso, o ano letivo já estava acabando e ela tem grandes chances de ser a oradora da turma. Não há nada que pudesse impedi-la de se formar com louvor no ensino médio. Nada, a não ser o resultado de um único teste. Ela havia se preparado para todos os exames e tirado boas notas, mas aquele era um que ela esperava ser reprovada. O mundo parecia desabar sobre ela naquele momento. Escondida em uma cabine do banheiro feminino, ela tentava manter a calma enquanto esperava o tempo necessário para saber a resposta. De repente, a porta do banheiro é aberta e com o susto o teste vai parar longe. E aí, quando tudo parecia dar errado, o destino prova que ainda pode ser cruel. Do outro lado da cabine está sua ex-melhor amiga, Bailey Butler. Uma garota problemática, que assustava a todos na escola. Elas costumavam andar juntas, mas ao entrar no ensino médio, Veronica tinha decidido que buscaria novas amizades e seria a garota perfeita e isso não incluía Bailey. Por isso, desta vez, nada impediria que Bailey usasse o que havia descoberto ao seu favor.

Veronica teria que correr contra o tempo e agarrar sua única chance. Ela não se sente pronta para ter esse filho e algo descobrir o que o seu namorado perfeito havia feito, ela consegue decidir o que precisa ser feito. Ela não terá esse bebê. Mas para seguir com o plano, ela vai precisar de ajuda e já que ela não poderá contar com o seu namorado nem com nenhuma das suas amigas perfeitas, sua única opção será recorrer a única pessoa que não a julgaria por isso: Bailey. Veronica só precisaria convencer sua ex-melhor amiga a salvar os seus planos.

Por algum motivo, Bailey aceita a proposta e irá partir em uma viagem rumo a uma clínica de aborto. Uma viagem de final de semana onde ninguém poderia desconfiar dos motivos de Veronica estar longe. Durante todo o percurso algumas verdades serão expostas e revividas. O motivo de Veronica ter se afastado da única pessoa que a conhecia e sequer a julgava, o medo que ela tem de não ser a garota perfeita que todos esperam. Enquanto isso, ela poderá redescobrir uma amizade que ela já nem lembrava que sentia falta. Bailey criou uma personagem forte e corajosa para mostrar a todos, mas ainda existe uma parte dela que talvez só Veronica possa alcançar.




Des-grávida” é um livro leve e que pode aparentar girar em torno da decisão que Veronica Clarke precisa tomar. Mas nada é tão superficial assim. É uma história que fala sobre medo, decepções, fardos maiores do que deveríamos carregar. O que mais me chamou a atenção neste livro é o fato de ser exatamente isso: não se trata sobre o aborto. Veronica não tem dúvidas sobre o que irá fazer. Ela está totalmente consciente das consequências e o que poderia ser da sua vida se ela somente assumisse a gravidez. Mas essa não é uma opção para ela. Desde o começo, por mais que ela estivesse com medo de assumir que era o que ela realmente queria, ao chegar o momento, ela está totalmente segura de ter feito a escolha certa.

No fim, o aborto acaba sendo um assunto secundário, sem tanta importância na história. E isso me ganhou. Os autores souberam dar importância a pontos importantes e que também merecem nossa atenção, como a amizade e a aceitação. Tanto Veronica como Bailey se passam por pessoas fortes e decididas, mas por trás estão sempre em busca de algo mais. Veronica que ser aceita, ser melhor. Bailey também quer ser aceita, mas diferente da Veronica, ela não quer que as pessoas a vejam como alguém perfeito. Ela quer se vista como realmente é e sem ser julgada por isso.

Aos poucos vamos entendendo o que a separaram e iremos presenciar a aproximação das duas. E essa é uma amizade que nos conquista logo de cara. São duas pessoas diferentes e ao mesmo tempo bastante parecidas. O que só torna o livro ainda mais gostoso de ler.

Agora, antes de terminar essa resenha, preciso dizer o quanto eu o-d-i-e-i o namorado da Veronica. Gente do céu, que cara insuportável, detestável e infantil. Não consigo descrever o quanto ele me deixou desesperada para terminar a leitura. Em alguns momentos tive que deixar o livro de lado para respirar e acalmar a raiva que eu tive dele. Ele tem um medo irracional de perder a Veronica, o que me fez entender que o que ele sente por ela sequer é amor. O relacionamento deles é abusivo e isso aparece de forma sutil na história. Talvez sutil não seja a palavra certa, mas é demonstrado de uma forma tão “discreta” que algumas pessoas achariam normal. E com o decorrer da história isso vai ficando cada vez mais nítido, até chegar a um ponto que é impossível não querer matar o personagem em cada aparição dele na história.

Enfim.

É isso. Eu adorei a leitura! É uma história que apesar de ter um tema pesado, foi crescendo e se desenvolvendo de forma leve, divertida e próxima da realidade. Traz uma leitura leve, fluída e contagiante. É um livro que vale a pena conhecer e gostosinho de ler.