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Resenha | Procure nas Cinzas, de Charlie Donlea



Enfim chegou o dia de falar sobre essa história e antes de você começar a ler, há duas coisas que eu preciso te dizer:

  1. Prepare o seu coração e ligue para (11) 5199-9055. Você poderá escutar o que Victoria Ford, a  mulher que abre essa história, tem a dizer. Não se preocupe, não há nenhum spoiler nessa mensagem, apenas irá prepará-lo para o que está por vir.

  2. Este livro não é recomendado para menores de 16 anos.


Cameron Young, um famoso escritor, foi encontrado pendurado pelo pescoço na varanda do próprio quarto. Uma corda o mantinha exposto, completamente nu, para aqueles que tinham coragem de olhar. A cena era a de um crime brutal, amostras de sangue e urina, que não pertenciam a vítima, foram encontradas no quarto em que o crime ocorreu. Todas as provas levaram a mesma pessoa: Victoria Ford, amante do escritor. 

Walt Jenkins, o detetive encarregado da investigação, havia sido criteriosamente escolhido para o caso, o primeiro da sua carreira como detetive no Departamento de Homicídios. Em pouco tempo na cena do crime, Walt havia encontrado provas que formariam a base para a condenação de Victoria. O detetive só não poderia imaginar que a única suspeita seria mais uma das três mil vítimas do atentado ao World Trader Center, no 11 de setembro.




Vinte anos depois, Avery Mason estava no auge da sua carreira inesperada como âncora do American Events, o programa de televisão mais popular do horário nobre. Todos falavam sobre ela e como havia superado todas as expectativas ao assumir o programa. Aos 32 anos, depois de ver sua vida ruir, ela estava no topo novamente. Agora, com o final da temporada, Avery queria mais e o seu agente se encarregaria disso. Enquanto ele batalhava pelo reconhecimento da emissora, Avery vai a Nova Iorque desenterrar o passado.

Seguindo o seu faro jornalístico, Avery vai em busca de uma história que tem potencial para instigar a curiosidade de seus telespectadores: uma nova tecnologia de reconhecimento de DNA havia identificado os restos mortais de uma das vítimas do atentado ao World Trade Center. Em busca de informações para uma possível matéria, Avery encontra com Emma Kind, a irmã da mulher que teve o DNA identificado. Ao ouvir o que Emma tinha a dizer sobre sua irmã, Avery descobre que, mais do que uma vítima do 11 de setembro, ela tinha em mãos a história de uma mulher que antes de morrer era acusada de assassinato.

Os restos de Victoria Ford foram encontrados duas décadas depois de sua morte e Emma tinha certeza que ela era inocente. Ao contar a Avery toda história, Emma mostra uma gravação que ainda mantém registrada na secretária eletrônica. No dia do atentado, Victoria ligou para irmã. Ao entender o que poderia acontecer, Victoria pede para que a irmã acredite em sua inocência e não desista de provar para todos que ela não é um monstro.

Tocada pela mensagem e pela certeza que Emma demonstrou ao contar a história, Avery concorda em ajudá-la a investigar o caso de assassinato ao qual Victoria estava envolvida.


— Acredito piamente no destino — Emma disse. — Tudo acontece por uma razão. Acredito que o destino trouxe você até minha porta. Victoria me pediu para limpar seu nome. Ela não queria ser lembrada como uma assassina. Ao longos anos, não tive muito sucesso em refutar qualquer parte do processo contra Victoria. O sangue, a urina ou qualquer outra prova. Mas também não tive muita ajuda. Quem sabe isso não esteja prestes a mudar?


Agora, Avery precisará de todas as informações que puder conseguir. Sua busca acaba levando a Walt Jenkins, o detetive responsável pela investigação, que, após ser feriado em uma operação enquanto trabalhava para o FBI, entrou em uma aposentaria forçada. Para Avery, estar tão próxima do FBI, mesmo que através de um homem aposentado, era um risco muito grande. O FBI tinha um grande interesse no seu passado e ela não poderia deixar que desenterrassem alguns segredos. Avery não era o tipo de mulher que desiste facilmente e ela já havia se comprometido com Emma. Ela iria investigar e contar a história de VIctoria. Em meio a isso, daria um jeito em seu próprio passado.




Antes de qualquer coisa, preciso dizer que ESTE É O MELHOR LIVRO DO CHALIE DONLEA! A cada nova história, o autor vai melhorando a sua habilidade em enganar o leitor. Em "Procure nas Cinzas", Charlie Donlea atingiu o ápice e fui miseravelmente enganada por uma rede de mentiras, suspeitos e reviravoltas.

Além de dividir a história entre o ponto de vista da Avery e do detetive Walt nos dias atuais, Donlea também dividiu os capítulos entre o que acontece no passado. O passado dos três personagem de destaque na história: Victoria, Avery e Walt. Com capítulos curtos, o autor cria uma história rápida e que cativa a atenção do leitor. É impossível para de ler conforme o mistério por trás de cada personagem vai ganhando forma.

"Procure nas Cinzas" traz uma história que remete a segredos. Alguns mais sombrios que outros, mas estão aí para nos lembrar que todos carregamos algo que não queremos que outras pessoas vejam. Um assassinato, vinte anos antes, ainda é capaz de afetar a vida de muitas pessoas. Mentiras foram contadas e talvez tenha chegado o momento de serem escancaradas.




Avery é uma mulher forte, decidida e com um passado conturbado. Algumas coisas precisam ficar enterradas e se a sua história fosse descoberta colocaria tudo o que conquistou a perder. Ela tinha alcançado o topo da sua carreira sem se apoiar em nada. Agora precisava garantir que tudo continuasse desta forma.

A história de Avery vem para lembrar que negar quem somos é um caminho, muitas vezes, sem volta. O peso da atitude de pessoas próximas pode afetar o julgamento que os outros podem criar sobre nós. Mas isso deveria importar? Avery terá que lutar contra o medo de ser julgada e perder tudo por ser quem é.

Walt é um cara me aproximou da realidade. Eu consigo, facilmente, imaginar alguém como ele. É um homem que cometeu erros e sente que precisa conviver com a culpa para compensar o peso das suas escolhas. É um personagem pelo qual eu torci muito para que conquistasse um "final feliz".

Já Victoria é uma mulher que sonha em ser escritora, se envolveu com o marido da amiga, acabou envolvida em um assassinato e encontrou o fim em meio a uma grande tragédia. Tudo o que saberemos sobre ela, são pequenos momentos que serão revividos.




Os três personagens são bem construídos e com uma história repleta de segredos. A partir do ponto de vista de cada um, iremos descobrir o que aconteceu no dia do assassinato e, antes de descobrir o verdadeiro culpado, seremos enganados muitas vezes.

Por fim, as minhas considerações finais são: leiam e compartilhem! Eu adorei a história! Charlie Donlea tem uma forma única de construir suas histórias, sempre com personagem fortes e um enredo que prende o leitor. Se você gosta de um bom suspense cheio de reviravoltas, você irá se apaixonar por esse livro.

O que eu comprei na Book Friday

 

A última vez que havia cedido ao impulso de comprar os livros que eu realmente queria, sem pensar se deveria ou não comprá-los, foi na Bienal de São Paulo em 2018. De lá para cá, muitas coisas aconteceram. Eu estive focada em terminar a leitura de livros que estavam parados na minha estante, além de ter adquirido uma consciência um tanto grande do quanto eu estava gastando com os meus livros. Às vezes, no impulso, acabamos comprando algo que não iremos ler naquele momento, nem mesmo em um futuro próximo. Mas o fato dele estar ali, perto o suficiente para que você possa olhar para ele sempre que quiser, traz um certo conforto. Doideira? Provavelmente. Eu sou assim. Quando quero comprar algo, esse pensamento me persegue em todos os momentos do dia até que eu finalmente possa comprar.

Mas este ano eu tenho me permitido ceder ao impulso um pouco mais do que deveria. Como resultado acabei comprando seis livros na Book Friday da Amazon, que ocorreu entre os dias 19 e 22 de agosto. Alguns livros que eu esperava encontrar em promoção não passaram nem perto de baixar os preços. Que valesse a pena mesmo, acabei encontrando um único livro, que teve um desconto de mais de R$ 10,00. E foi algo que realmente me surpreendeu, porque eu já estava acompanhando o preço do livro desde o final do ano passado. Como toda promoção que promete tanto decepcionou um bocado. Ainda assim, aproveitei e tirei alguns livros que estava na minha lista de desejados há algum tempo.


1. Outlander (Livro 1)

Vez ou outra eu passava por esse livro em alguma resenha ou comentário nas redes sociais. Mas ler uma série tão grande, tanto em quantidade de livros quanto em quantidade de páginas, não passava pela minha cabeça. Mas este ano acabei assistindo a três temporadas da série e acabou gerando uma curiosidade para conhecer melhor a história. Resultado: o primeiro livro já está aqui aguardando a sua vez para ser lido.



2. Um Acordo Pecaminoso (Livro 3)

O preço desse me surpreendeu bastante. Desde o final de 2020 tenho visto entre R$ 28,00 e 25,00, mas na Book Friday o livro saiu por R$ 13,90. Não pensei duas vezes antes de botar no carrinho.



3. Um Cavalheiro a Bordo (Livro 3)

Li os dois primeiros livros da série (Os Rokesbys) e fiquei encantada pelos personagens. O terceiro livro é sobre um dos personagens que me chamou bastante a atenção no primeiro livro e estava ansiosa para comprar.



4. Clube do livro dos Homens

Descobri que há uma certa divisão de opiniões em relação a esse livro, mas já li alguns comentários que me deixaram bastante curiosa para conhecer a história. E aqui estamos, pronta para saber o motivo de opiniões tão desiguais..



5. Entre Mundos

Vou falar um pouco sobre esse livro mais para frente por aqui. Por ora, posso dizer que estava curiosa para conhecer este livro quando recebi a lista de lançamentos da Faro Editorial.



6. Um Acordo e Nada Mais (Livro 2)

Eu li só o primeiro livro dessa série, mas me pareceu que os livros prometiam muito mais. EU gostei bastante do primeiro, mas não tinha tido a chance de continuar a ler. Estou bastante ansiosa para conhecer mais sobre os outros membros do Clube dos Sobreviventes.



É isso! Tive a impressão que essa Book Friday foi dedicada a Editora Arqueiro, rs. Com uma única exceção, do livro da Faro. Espero poder ler todos em breve e trazer um pouco sobre cada um aqui no blog.

E você, comprou algum livro nessa Book Friday?

Uma conversa aleatória sobre ritmo de leitura

Imagem por Travel Photographer



Oi! Antes de começar o post, aperta o play. :)

Em agosto eu terminei a sexta leitura do ano. Esse foi um marco importante para mim. Há dias em que não consigo sentar e ler uma única página sem deixar que a minha mente divague por diversos pensamentos que me fazem esquecer das palavras que estou lendo. Isso pode acontecer por um dia ou semanas a fio, dias em que não consigo encarar a ideia de parar a minha mente por algumas horas ou minutos que seja. Conseguir concluir uma leitura tem sido um passo grande para mim.

Durante todo esse ano, venho me cobrando muito para retomar o meu ritmo de leitura. No ano passado, ele já havia caído muito. Este ano, ele sequer existe. Foram (e continuam sendo) momentos difíceis para mim. Entender que a vida precisa continuar, não importa o que aconteça, é complicado. Nem sempre pode parecer justo.

Muitas vezes, no mundo literário, esquecemos que a vida envolve muito mais do que passar horas e horas lendo, e compartilhando o que lemos. A vida vai além de uma página com muitos seguidores, curtidas e engajamento. Há dias em que o fardo das decisões (mesmo as que não envolvem você) acaba sendo maior do que somos capazes de carregar. E não há vergonha nisso. Nos cobramos tanto para atingir metas que nos perdemos.

Eu não sei você está passando por algum momento difícil, ou se há algum problema que esteja consumindo os seus pensamentos e tempo, o que quero que você saiba é que ninguém irá julgá-lo por ter uma vida e por não impor o seu ritmo de leitura. Essas cobranças só existem na nossa cabeça. É loucura pensar que as pessoas irão nos julgar por não ter sentado e lido uma única página depois de oito horas de trabalho (no mínimo), mais o trajeto de volta para casa. Ninguém vai olhar para você e dizer que você é menos leitor porque não conseguiu completar a leitura um mês depois de ter começado. Só porque o coleguinha no Instagram posta uma leitura atrás da outra, não quer dizer que você precisa acompanhar o ritmo de leitura dele. A vida é feita de muito mais do que números.

Não digo isso porque eu já estou em um nível de consciência em que isso não me afeta. Pelo contrário, todo dia é uma luta imensa. Há dias em que ao sentar para ler, a minha mente não consegue se concentrar o suficiente para terminar de ler uma frase. Há dias em que o sono me consome, mesmo depois de ter dormido o suficiente. Há dias em que me sinto culpada demais para sentar e ler. Como eu disse, todos temos problemas, problemas que são apenas nosso. E ninguém é capaz de compreender como eles podem nos afetar.

Mas em meio a esse turbilhão de sentimentos, tenho me esforçado para não deixar que a cobrança por retomar o ritmo me consuma. É por isso que resolvi escrever. Talvez nada disso faça sentido para você, talvez seja algo que não tenha importância alguma para você, e está tudo bem! Mas quem sabe exista alguém que esteja enfrentando algo parecido e queira conversar? Ou precise apenas ler algo que seja um pouco distante das diversas cobranças que vemos pela internet. Quantas postagens você já não encontrou em blogs ou redes sociais, com dicas de como melhorar o seu ritmo de leitura? Posso dizer que eu já vi mais do que sou capaz de lembrar. Aliás, se você navegar um pouco aqui no blog, irá encontrar uma postagem com o mesmo assunto. Uma postagem que fez parte de um momento em que tudo era bem mais fácil, onde eu não enxergava que a vida poderia ser mais do que a quantidade de livros que eu marcava como lido no Skoob.

Mas em algum momento, a ficha cai. Em um dia difícil, quando nada estiver dando certo e mesmo assim você conseguir juntar energia o suficiente para abrir um livro e ler uma ou mais páginas, você vai entender. Você vai aceitar o seu próprio tempo e seguir em frente. Você vai perceber que ninguém pode julgar o seu ritmo, porque ninguém está vivendo a sua vida. Ninguém pode dizer que você deve se esforçar mais, porque o peso dos problemas que você está enfrentando nunca será o mesmo para os outros.

Eu já li, e disse, diversas vezes que os livros salvam. E pode acreditar, isso é algo que eu guardo com todo o carinho, porque é a mais pura verdade. Nos dias em que eu precisava de algo que me distraísse ou que me levasse para uma realidade completamente diferente, foram eles que me ajudaram e continuam ajudando. A leitura tem o poder de mudar o mundo, mas, em alguns momentos, só precisamos que ela mude o nosso mundo.

Lançamentos | A Faro Editorial publica oito livros em Julho


Você não leu errado! A Faro Editorial está publicando oito livros este mês! É para comemorar não é? Não sei você, mas eu fico muito feliz em saber que mesmo em meio a tantos problemas e crises que temos enfrentado, há editoras que conseguem seguir em frente e trazer cada vez mais, novidade para todos os leitores. Outro ponto importante é que, para alguns, a pandemia trouxe tempo e oportunidade para ler mais. O que é uma notícia maravilhosa para todos nós! 

Mas sem me alongar muito, porque este post já está longo. Bora conhecer os livros que a Faro está publicando em julho:




Quando tudo está contra você, é hora de fazer algo diferente. 

Mia Dempsey tem 17 anos, é inteligente, durona, engraçada, mas muitos a veem como uma garota problema! Péssimas notas na escola, bebida alcoólica em excesso, e, num ataque de raiva, resolve dar um soco na madrasta… Essa foi a gota d’água. Mia sabe que passou dos limites, mas nunca imaginou que seu pai tomaria medidas tão drásticas: ela é enviada para um internato distante de qualquer lugar civilizado.

Agora, perdida entre dor e revolta, Mia se vê obrigada a olhar para o passado e entender por que fez escolhas tão devastadoras. Esse é o ponto de virada!

Ao lado de outras garotas-problema, Mia precisa descobrir o que a estimula à autodestruição, antes que seja tarde. Para isso, terá de lidar com algo que escondeu de todos, um evento que simplesmente tentou esquecer e pode estar por trás de tudo que enfrenta agora.



Um suspense INTENSO e com incríveis reviravoltas!

O corpo de uma jovem foi encontrado na praia. Carlos é chamado para identificar. É a sua filha, mas ele não a reconhece. Os cabelos tingidos de preto e a estranha tatuagem no ombro mostram que Fernanda não se parecia com a menina alegre de quem ele se lembrava. Ao reparar que em seu braço havia indícios de violência, o pai em luto começa uma busca incansável pelo culpado.

Enquanto procura por respostas, Carlos se depara com segredos que a filha escondia, e sua investigação o leva a conhecer uma enigmática figura que promete ajudá-lo a encontrar o responsável pela morte de Fernanda, mas
não sem antes pedir algo precioso em troca. O que um pai é capaz de fazer para descobrir a verdade? Errar, culpar, matar outras pessoas?

Enquanto a mente procura se adaptar à perda, seu coração bombeia o ódio e alimenta um desejo incontrolável por vingança. A busca pelo reparo torna-se um vício, e — com o julgamento nublado — não olha para nada além do caminho em que, imagina, encontrará a paz.




E se você pudesse falar com os mortos?

Juntando peças de diversos equipamentos, Rubens, um engenheiro eletrônico bastante criativo, criou um protótipo de smartphone. Ao ligar, ele capta vozes estranhas como se fossem ondas de rádio, até notar algumas falas bastante perturbadoras… É quando percebe que seu invento ultrapassou as fronteiras entre vivos e mortos. O aparelho faz uma ponte com o além.

Rubens então reúne amigos e decide explorar o invento – afinal, quem não gostaria de contatar com algum ente querido que se foi? Se aperfeiçoado, o aparelho pode torná-los milionários. Mas quem disse que o controle das comunicações estaria nas mãos dos vivos?

O grupo se vê encurralado quando as mensagens agradáveis dão lugar a um contato agressivo, perigoso, vindo de seres inconcebíveis para a mente humana. Como se tivesse aberto uma espécie de portal, aquele que seria a invenção do século começa a promover um caos nas vidas do grupo, sinalizando o seu poder destruidor.




Tom se transformou em um vambizomem depois de levar três mordidas num período de 24 horas, e agora precisa enfrentar todos os desafios de ser um vampiro, um lobisomem e um zumbi. TUDO AO MESMO TEMPO!

Não bastasse a apreensão nas noites de lua cheia e descobrir como se transformar em morcego, acrescente aí os problemas de todo adolescente. Enquanto sua irmã mais velha não passa um dia sem tentar irritá-lo, seu melhor amigo acha os novos “dons” de Tom incríveis. Incentivado por uma colega da escola, Tom entra em uma banda, mas o surgimento de uma pequena vampira pode bagunçar (mais uma vez) a sua vida! Do roteirista de Bob Esponja, uma nova série para gargalhar e se arrepiar!




Partindo dos registros das memórias de Augusto, descobertos na restauração de um mosteiro na Macedônia, Allan Massie recria o imperador na velhice, apresentando sua própria trajetória. Assim, por meio de uma narrativa literária perspicaz, Massie converte a obra em uma autobiografia, fazendo surgir, das páginas da história e da ficção, o homem astuto, implacável, mas também generoso e digno de admiração.

Augusto abrange duas fases de períodos diferentes da vida do imperador e que também estão presentes nas memórias originais. A primeira parte traz um imperador confiante, vigoroso e dono de triunfos. Na segunda, a atmosfera sofre uma transformação radical. São memórias introspectivas de um homem sobre a própria existência e feitos, nas quais analisa o sentido da vida e demonstra temor pela segurança do império que construiu.




O casal mais célebre do Império Romano, Marco Antônio e Cleópatra são os personagens centrais deste romance escrito por Allan Massie.

Contado em forma de autobiografia, o autor dá voz a um dos personagens mais controversos da literatura.

À beira da ruína, Marco Antônio revive sua luta contra Otaviano – o futuro imperador Augusto – pelo controle do Império Romano após o assassinato de César; sua paixão avassaladora por Cleópatra e sua obsessão pela conquista
do Oriente.

Um romance histórico baseado por inúmeros relatos e registros da época, que versa sobre ambição, desejos, paixão e coragem.




Como a academia e o ativismo tornam raça, gênero e identidade o centro de tudo e por que isso prejudica todos.

Você já ouviu falar que a ciência é sexista? Ou que certas pessoas não devem praticar ioga ou cozinhar comida chinesa? Ou ouviram que ser obeso é saudável, que não existe tal coisa como sexo biológico, ou que apenas brancos podem ser racistas?

VOCÊ ESTÁ CONFUSO COM ESSAS IDEIAS E SE PERGUNTA COMO ELAS CONSEGUIRAM DESAFIAR A PRÓPRIA LÓGICA?

Neste livro, Helen Pluckrose e James Lindsay documentam a evolução dessas ideias, de suas origens grosseiras no pós-modernismo francês para seu refinamento dentro de campos acadêmicos militantes.

Os autores alertam que a proliferação desenfreada dessas crenças anti-iluministas representa uma ameaça não apenas para a democracia liberal, mas também para a própria modernidade.

Embora reconheçam a necessidade de desafiar o conceito de que não vivemos numa sociedade totalmente justa, Pluckrose e Lindsay analisam como tantos estudos ativistas, frequentemente radicais, prejudicam justamente os grupos que afirmam defender.





Em O impacto econômico da classe ociosa, Thorstein Veblen analisa de forma crítica e satírica os mecanismos que levam uma classe não produtiva – a classe ociosa – a se entregar ao consumo exacerbado, em uma evidente manifestação de ostentação, esnobismo e status social.

Além de descrever o estilo de vida dessa classe, Veblen demonstra como a classe ociosa sempre se fez presente ao longo da história, determinando os padrões seguidos pelas demais classes.

Integrando economia, sociologia, filosofia, história e psicologia, o autor elabora uma teoria multidisciplinar para a explicação desse fenômeno, realizando análises que transitam entre o macro e o micro, e o social e o individual.

Este estudo desenvolve ideias que, por sua sagacidade e intuição, ainda hoje são válidas, apesar de todas as inevitáveis transformações ocorridas no último século, podendo ser facilmente observadas nos hábitos, valores e comportamentos no mundo atual.

Passados mais de 130 anos, a obra mantém surpreendente e incômoda atualidade evidenciada, que pode ser comparada também, por exemplo, à ação de celebridades digitais que, como típicos representantes da classe ociosa, utilizam o poder das redes sociais para direcionar o consumo, criar e matar marcas e disseminar a ostentação do século XXI, ratificando as teses desenvolvidas por Veblen em seu trabalho.

Resenha | Rastros de Sangue: Príncipe Drácula, de Kerri Maniscalco


Após desvendar a identidade de Jack, o Estripador, Audrey Rose parece atormentada e perseguida pelos fantasmas ligados ao caso. Por mais que tente negar, ou mesmo esconder, Audrey não consegue esquecer tudo o que viu naquela noite. Um pesadelo que a perseguia desde então. Mas logo ela precisaria arranjar um meio de viver com o que havia acontecido ou não seria capaz de continuar os seus estudos. E ela não deixaria que isso acontecesse. Não agora, quando havia conseguido que seu pai deixasse que ela partisse para estudar na Romênia, em uma das melhores escola de medicina forense. Para sua surpresa, o irritantemente inteligente e convencido Thomas Cresswell havia conseguido que seu pai concordasse com a viagem. Agora ela precisaria se esforçar para ganhar uma vaga definitiva, e não seria útil deixar que as lembranças ocupassem os seus pensamentos. No entanto, Audrey Rose parece atrair assassinos sanguinários.

Como a única mulher na academia, Audrey precisaria do máximo de atenção e dedicação que pudesse dispor. Não seria fácil provar que ser mulher não a tornava incapaz de desempenhar a profissão. A concorrência por si só já era um problema e tanto, e poderia ser ainda pior quando um assassino começa a agir como o próprio Vlad, o Empalador. O fato de a academia ocupar o castelo que foi de Vlad III não era coincidência.

A região em Brasov, onde a academia ficava, carregava diversas lendas assustadoras. O ambiente era bastante propício a isso. Um castelo tenebroso, uma floresta sombria e um assassino que empalava as vítimas, além de drenar todo o seu sangue. O tempo estava se esgotando e todos dentro da academia estavam correndo perigo.


Mais uma vez Audrey Rose aparece com uma moça sonhadora, fiel aos seus princípios e feminista, mas desta vez de forma mais aberta e perceptível. Ela não suporta que a considerem incapaz de qualquer coisa que ela acredita ser capaz de fazer. Mesmo Thomas, que acredita estar tentando ajudá-la, acaba reafirmando que Audrey não poderia superar seus problemas sozinha.

Thomas Cresswell vem desenvolvendo um lado mais humano. Ele parece ter encontrado em Audrey Rose um motivo para dar espaço para suas emoções, ainda que permaneça extremamente calculista, insensível e distante durante os estudos. Sua vontade de demonstrar o que sente e ajudar Audrey Rose, o faz tomar atitudes imaturas e carregadas de atitudes machistas. Atitudes que acabam causando grandes problemas na relação entre os dois.

Enquanto nossos protagonistas tentam decidir se devem passar por cima de seus princípios e crenças, o assassino cria um ambiente perfeito aproveitando o mistério que existe sobre o castelo. Em um ambiente sombrio, cercados por morcegos e lendas vampirescas, o nome do Príncipe Drácula volta a ganhar força entre os moradores da região. Enquanto todos na região acreditam que um vampiro está a solta, Audrey precisa correr para desvendar os segredos escondidos na academia. Segredos que talvez devessem continuar escondidos.

No segundo livro da série, somos presenteados por cenas divertidas e românticas entre Audrey e Thomas. O fato de estarem cercados pela morte não impediu a autora de dar aos leitores mais motivos para se apaixonarem pelos protagonistas. Eles definitivamente conquistaram o meu coração.

Quanto ao assassino, previsível sem deixar de ser bem construído. Desde o começo não foi difícil saber quem estava por trás dos assassinatos, ainda assim a autora conduziu bem a história para não deixar que isso desanimasse o leitor. Na verdade, saber quem estava por trás me deixou bastante curiosa para saber como ele iria se apresentar.

No mais, está mais do que recomendado para quem gosta de livros no ambiente vitoriano, assassinos sanguinários e uma dose certa de romance.