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Resenha | Por que não podemos esperar, de Martin Luther King


Já faz algum tempo que estou adiando a resenha desse livro. Ele chegou em um momento complicado e não pude dar a devida atenção. Decidi adiar e reler em outro momento, e hoje posso dizer que foi a melhor escolha que fiz. Este livro é repleto de reflexões e ensinamentos necessários. Não sou negra, mas entendo que livros como este devem ser lidos como um aprendizado, não apenas da luta contra o racismo, mas contra toda as demais formas de discriminação.


Um rápido contexto histórico para você entender:

A escravidão foi abolida em 1865, nos Estados Unidos, sem a garantia dos direitos básicos aos ex-escravizados. Grupos sulistas, como a Ku Klux Klan, não aceitaram a ideia dos direitos iguais entre brancos e negros, intensificando assim o apoio as leis segregacionistas.

Uma vez que era permitido aos Estados criarem as próprias leis, um conjunto de leis adotadas em 1870, chamado de “Jim Crow”, definiam a segregação racial no sul dos Estados Unidos. Leis como a que proibiam os negros de ocupar os mesmos locais que os brancos em serviços públicos e privados eram defendidas pelos grupos segregacionistas.


“Em sua declaração, os senhores afirmam que nossas ações, apesar de pacíficas, devem ser condenadas porque incitam a violência. Mas essa é uma afirmação lógica? Isso não é com o condenar um homem que foi assaltado porque o fato de ele possuir dinheiro incitou o ato cruel do assalto? (…) Devemos ver que, como as cortes federais têm afirmado consistentemente, é errado pedir a um indivíduo que cesse seus esforços para obter seus direitos constitucionais básicos, porque a busca pode incitar a violência. A sociedade deve proteger o roubado e punir o ladrão.”



Em meio a esse cenário, damos início a leitura de “Por que não podemos esperar”. Publicado originalmente em 1964, Martin Luther King traz um relato profundo, necessário e concentrado nos acontecimentos de 1963 em Birmingham, no Alabama. Conhecida por ser uma das cidades mais segregacionistas dos Estados Unidos, Birmingham foi um marco para o Movimento pelos Diretos Civis.

Durante a narrativa, King mostra o que é ser negro em uma cidade extremista, que não estava disposta a dialogar e abrir mão de leis segregacionistas. Casas e igrejas, locais frequentados pelos negros, eram bombardeados; pessoas negras eram espancadas até a morte; parques foram fechados para que os negros não pudessem frequentá-los. Uma realidade que muitas vezes lemos em livros de histórias ou são apresentadas em filmes. Mas é através de um dos maiores ativistas dos direitos civis que podemos enxergar de forma clara o que de fato aconteceu e ainda acontece.

King conta sobre as reuniões dos membros do movimento, apresentando a importância de um protesto não-violento. Todos que desejassem participar, deveriam estar preparados para momentos de humilhação e agressões sem levantar armas, ainda que na forma de palavras. O silêncio era o maior poder que eles carregavam, nenhuma autoridade estava pronta para enfrentar um grupo que não revidava e seria desta forma que alcançariam os direitos pelos quais estavam lutando. Ninguém era impedido de participar. Aqueles que não estavam prontos para as marchas, ajudavam nos bastidores do protesto.



Eu não consigo escolher um único momento do livro que tenha me tocado mais do que outro. Como um aprendizado, toda a leitura é repleta de reflexões e argumentos que desmontam qualquer acusação feita por pessoas privilegiadas. Martin Luther King foi um homem gigante que sabia defender o que acreditava. Ele sabia que a única forma de alcançarem o que era de direito dos negros era através de movimentos sem violência. Um povo constantemente ameaçado, agredido e assassinado, lutando sem retaliações, sem devolver a agressão que recebiam. Isso era algo que os seus agressores não esperavam. E foi através dessa sabedoria que o Movimento pelos Direitos Civis s alcançou lugares que nenhum segregacionista esperava que eles chegassem.

Por que não podemos esperar” é um livro necessário. Um livro para quem está disposto a aprender, entender e apoiar a luta das pessoas negras.

Livros que já entraram na minha wishlist em 2022



Durante o último ano eu comprei muitos livros que acabaram encalhados na minha estante. Não por ter perdido o interesse por eles. Pelo contrário, eu ainda quero ler cada um deles em breve. Acontece que a maioria deles foram comprados no impulso, ainda que consciente de que não teria condições para ler naquele momento. Como resultado, consegui uma pequena pilha na estante da qual não me orgulho muito.

Por esse e outros motivos importantes, eu decidi voltar a atualizar a minha lista de desejados na Amazon e esperar pela oportunidade certa para comprá-los. E como faz muito tempo desde a última vez que falei aqui no blog sobre os livros que gostaria de comprar, separei uma listinha para compartilhar com você. Aproveita e me diz se algum deles também está na sua lista. Se você também quiser me indicar algo, deixa nos comentários que eu vou adorar! 💜


1. Harry Potter e a Câmera Secreta (edição ilustrada por MinaLima)



Se você me acompanha no Instagram deve ter visto os posts que fiz com a edição ilustrada de A Pedra Filosofal (se você ainda não viu, corre lá). Eu fiquei apaixonada pelos detalhes e pelo carinho com que foi feita. Está incrível! Por isso, quando a Rocco anunciou o lançamento do segundo livro, na mesma hora eu adicionei na minha wishlist. E pelo preço, vai continuar lá por algum tempo, rs. A edição do primeiro livro eu comprei na Black Friday, quando baixou para R$ 120,00, o que já é um custo bem alto, mas valeu o investimento. Agora vou esperar a nova edição cair para um preço mais em conta.

Mas se você quiser conferir, pode dar uma olhada no site da Amazon.


2. De sangue e cinzas (Vol. 1)



Confesso que não sei muito sobre esse livro, mas vi muitos comentários positivos sobre ele e parece que todo os perfis literários estão comentando sobre ele. Fiquei bastante curiosa e comecei a ler algumas resenhas. Não sei se encaixa no meu tipo de leitura, mas chamou a minha atenção e estou curiosa para ler e ver o que esse livro tem a oferecer.

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3. O Jardim Secreto



Esse é um livro que está sempre rondando a minha lista. É um livro que quase sempre leio opiniões boas e tem uma sinopse que de cara me chama a minha atenção. Além disso, a edição da Darkside parece incrível, como todos os livros que eles publicam. É uma editora que faz um trabalho maravilhoso com todos os livros que eles publicam. Uma pena que demorei tanto para conhecer.

Você pode comprar na Amazon, clique aqui.


4. Admirável mundo novo


Este e o próximo da lista, são livros que eu não tive muito contato antes de colocá-los na minha wishlist. Na verdade foram indicações do meu pai e fiquei curiosa para ler.

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5. Eram os deuses astronautas?


De cara, esse livro passaria por mim sem chamar a atenção, mas fiquei curiosa. Eu não tenho problema em ler algo que não faz parte do meu dia-a-dia, mas confesso que na maioria das vezes eu mantenho a minha zona de conforto. Esse livro parece ser o tipo que vai me fazer arriscar um pouco e às vezes isso é o que precisamos.

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É isso! Agora me conta: qual o livro que mais aguardado da sua wishlist?

Leitura Coletiva: Lendo a série Outlander com a Thaís do Pronome Interrogativo



Em novembro do ano passado começou a Leitura Coletiva organizada pela Thaís, do canal Pronome Interrogativo, para a leitura de toda a série Outlander. Loucura, não é? Provavelmente, mas ainda assim eu resolvi me jogar na leitura e fiz a minha inscrição. Desde que assisti as três primeiras temporadas da série, fiquei bastante curiosa para conhecer os livros e fui ensaiando o começo da leitura sem muito sucesso, rs. Quando vi que a Thaís estava organizando a leitura, eu não pensei duas vezes e só fui.

Basicamente, como funciona?

A cada dois mês é feita a leitura de um dos livros da série. Não há um cronograma a ser seguido para cada livro e o leitor vai seguindo no seu tempo, da forma como for melhor para si. Seguindo o cronograma da Thaís, teremos Outlander para ler até abril de 2023 (surte comigo).

A única regra que precisa ser seguida é: a leitura coletiva é apenas para maiores de 18 anos. Então se você tiver acima dos 18 e ainda tiver vontade de participar, corre que ainda dá tempo. A Thaís deixou uma lista com todas as informações que vocês precisam saber:


A leitura do primeiro livro começou em novembro e na metade deste mês aconteceu a primeira discussão. Apesar de serem livros imensos, os dois meses entre uma leitura e outra ajudou a manter o foco e determinação em concluir a leitura.




Ainda estou pensando em como vou trazer a resenha para vocês aqui no blog. Eu comecei a ler ser sem a pretensão de resenhar os livros, mas percebi que tenho muito o que falar sobre essa história depois de concluir o primeiro livro e espero que você esteja disposto a ouvir (ou ler), porque tem muita coisa boa que eu preciso comentar e não quero surtar sozinha! 😅

Eu já comecei a leitura do segundo livro e estou tentando me organizar para encaixar as outras leituras no caminho. Como já assisti a temporada que faz referência a este livro, sei que esse promete muitos surtos e cenas memoráveis. Ainda que algumas coisas aconteçam de forma diferente, a leitura do primeiro livro já mostrou que a essência foi mantida na adaptação.





É isso! Prepare-se para me ouvir falar muito sobre Outlander por aqui! E se você ainda não me acompanha, aproveita já me segue nas redes sociais. Estou mais ativa no Instagram nos últimos tempos e dia ou outro apareço pelo Twitter também:


Por ora, se você quiser saber mais sobre a Leitura Coletiva, pode conferir o vídeo da Thaís com as todas as informações: 

Resenha | Precisamos conversar sobre "Não foi por Acaso", do Vinicius Grossos


Queria dizer que enfim eu li o novo livro do Vinícius Grossos!

O livro foi publicado pela Editora Nacional, em setembro de 2021, um pouquinho mais curto que as outras histórias do autor e com uma história que foge da zona de conforto em que o leitor está acostumado a vê-lo.

O motivo de não ter lido antes, quem acompanha o blog já sabe, é que 2021 um ano difícil, para dizer o mínimo. Não senti que estava com o emocional pronto para encarar essa leitura. Os livros do Vinícius sempre mexem comigo. Não porque eu me encontro em meio a suas histórias, pelo contrário, elas passam longe do que vivo diariamente. Mas elas são boas o suficiente para você conseguir se enxergar no lugar do outro, em ter empatia. Na minha opinião, essa é a maior vitória de um autor: fazer com que o leitor consigo se imaginar dentro daquele mundo, dentro da vida de um personagem, por mais distante que esteja da sua realidade.

Mas voltando ao tema desse post: eu li “Não foi por acaso” e (usando de uma piadinha sem graça) não foi por acaso que eu só consegui ler agora. De cara eu já senti a bomba caindo no meu colo. Vinícius dedica o livro àqueles que perderam alguém nessa pandemia. Juro, eu quase desisti de ler. Começar e terminar um livro, tem sido uma luta diária para mim. Vez ou outra me deparo com um livro com vários gatilhos que me deixam desanimada e cansada demais para continuar. Mas esse livro, eu precisava ler. Queria ler. Então fui em frente.

A história começa conforme o Destino decide. Com todo o poder que lhe cabe, ele mostrará que não adianta tentar fugir do que ele deseja para você. E é através de uma armadilha do Destino que vamos conhecer Helena, Miguel e Fernando. Três completos desconhecidos, com vidas completamente distintas. O único ponto que os une é o fato deles acabarem juntos e presos no elevador de um hospital. Uma atitude drástica do Destino para três pessoas que teimavam em dificultar o que ele tentava ensinar.

Sem perspectivas para sair daquele lugar tão cedo e desesperados por notícias das pessoas que foram visitar, os três serão obrigados a encaram os próprios segredos. O tempo vai passando e não há muito o que fazer que não seja conversar. Em meio a conversa, culpa, medos e inseguranças virão à tona.



Helena é uma jovem insegura, que tenta se encaixar em um mundo que exige padrões tão altos. Amante da natação, sentiu os efeitos de ser julgada muito cedo. Com vergonha e com a certeza de que não era adequada para o que mais amava, ela vivia escondida e fugindo dos seus sonhos. O motivo para estar naquele elevador era a sua mãe. Ela sofreu um acidente de carro e Helena acreditava que era a culpada pelo que havia acontecido.

Miguel é um jovem doce e divertido. Trabalha em uma cafeteria e mora com a sua tia. Com uma vida bem simples, Miguel trabalhava e nas horas vagas vive o seu sonho. Ainda pequeno, veio da Bahia para São Paulo com a tia, depois de ser abandonado pela mãe e rejeitado pelo pai. O motivo de ter ido até o hospital naquele dia é a sua tia.

Por fim, Fernando é um cara rico, cresceu tendo tudo o que queria, ao passo que deveria fazer todas as vontades de sua mãe. Ela havia planejado cada detalhe de sua vida, desde o nascimento a profissão que ele exerceria e nada poderia mudar o que ela decidiu. Mesmo com uma vida repleta de privilégios, o que Fernando desejava era a própria liberdade. O motivo de estar no elevador com dois desconhecidos era a sua namorada. Ele sabia que sua vida poderia mudar completamente e com certeza não estava pronto para o que viria pela frente.




A narrativa é feita pelo Destino durante as horas em que os personagens ficam presos no elevador, alternando com capítulos que contam mais sobre a história de cada um e como chegaram até ali. De forma leve e divertida, somos conduzidos pelo Destino, com sacadas inteligentes e pela disposição em mostrar o quanto demoramos para aprender com a vida.

No geral, esse é mais um livro cheio de sensibilidade do Vinícius. Já disse várias vezes por aqui o quanto eu sou apaixonada pelos livros do autor. Desde “O Garoto Quase Atropelado” venho acompanhando fielmente os seus lançamentos e panfletando sempre que posso. Fico triste em dizer que não pude me conectar com essa história, mas não por não ter gostado de cada pedaço dela. Pelo contrário, eu amei a história e já favoritei o livro. Acontece que eu fiquei presa no momento em que li a dedicatória do autor. Aquela página é a primeira lembrança que me vem a cabeça quando penso nesse livro. É triste, eu sei. Eu não estava pronta para encontrar a minha realidade logo nas primeiras páginas. Como o Vinícius disse na carta ao Leitor, esse livro não é sobre ele, é sobre nós, leitores. Não sei se você será capaz de se reconhecer nessas páginas, mas eu consegui. Do início ao fim, me vi sentada naquele elevador, lutando contra todos os meus medos e inseguranças, tentando seguir em frente com a minha vida. Pode parecer contraditório, mas ver a minha realidade tão de perto, fez com que eu me afastasse da história.

Não pude aproveitar essa leitura como aproveitei os outros livros, mas fico imensamente feliz em ver a evolução do Vinícius em seu novo livro. Ainda sou apaixonada e não largo a minha edição de “Feitos de Sol” por nada, mas com toda certeza “Não foi por acaso” ganhou um espaço importante no meu coração.




Lançamentos | Os livros da Faro Editorial para Janeiro


É isso! O ano mal começou e a Faro Editorial está com uma lista incrível de livros que chegarão as livrarias no primeiro mês de 2022.

Fico muito feliz de compartilhar estes lançamentos com vocês! Depois de tanto tempo de parceria, fico contente em ver essa Editora crescendo e conquistando cada vez mais leitores. 2022 promete ser um ano repleto de novidades, novos autores, novos gêneros e muitos livros favoritados. Desde já, vou avisar que é melhor você se preparar, porque muita coisa boa vem por aí!

Se você ainda não acompanha a Faro nas redes sociais, você pode escolher a rede em que tem mais afinidade e acompanhar todas as novidades por lá. Fique atento as postagens no Instagram, Facebook, Youtube e Twitter.

Então vamos ao que interessa, certo? Vem conferir comigo a lista de lançamentos da Faro Editorial:



UM PACTO DE SILÊNCIO… E A RELAÇÃO ENTRE AMIGOS É POSTA À PROVA.

Todos os anos as montanhas da Califórnia sofrem com uma temporada de incêndios. Ninguém leva isso mais a sério do que Hannah, a filha do xerife. Até este verão…

Quando ela e seus melhores amigos provocam um incêndio de forma acidental, o instinto os leva a fugir, mentir para a polícia e para os investigadores.

Mas o que era um pequeno fogo toma proporções gigantescas, devorando tudo o que encontra pelo caminho: casas, animais, pessoas. É nesse momento que as relações de amizade se estremecem e cada um vai revelando faces de suas personalidades até então desconhecidas

O QUE ALGUMAS PESSOAS SÃO CAPAZES DE FAZER DIANTE DO MEDO, DO DESESPERO OU POR INSTINTO DE SOBREVIVÊNCIA?


A autora JENNIFER LYNN ALVAREZ possui bacharelado em Literatura Inglesa pela Universidade da California, Berkeley. Mentiras incendiárias é seu romance de estreia para jovens adultos e seu primeiro thriller. Jennifer mora em um pequeno rancho no norte da Califórnia com a família e alguns cavalos.



A Soma de Todos os Afetos traz a reunião das crônicas mais inspiradoras da autora, que abordam sobre sentimentos e percepções da vida, tão delicadamente desenhadas, que poderiam ser indicadas para quem busca entender as particularidades do nosso processo de amadurecimento emocional.

Tradutora de emoções, a prosa poética apresentada é como uma janela que abre horizontes para pessoas sensíveis. É um toque de vida aos que procuram explicações sobre o sentir. É mãe que assopra a ferida do filho que caiu da bicicleta. O reencontro consigo mesma e o amor pelos seus são tão intensos que transformam letras em risos, frases em lágrimas, textos completos em simples suspiros. Seus parágrafos têm cor e cheiro. O livro todo é um grande abraço terno de reconciliação com a maturidade que a vida proporciona.


A autora FABÍOLA SIMÕES é influenciadora digital, youtuber, escritora (e também dentista). Tem quatro livros publicados; um canal no YouTube, onde apresenta dicas de filmes, séries e livros; e um site em que, juntamente com outros colunistas, publica textos semanalmente. Casada e mãe de um adolescente, trabalha há mais de vinte anos como endodontista e, nas horas vagas, gosta de maratonar séries (Gilmore Girls e The Office estão entre suas preferidas); beber vinho tinto; ler um bom livro e estar entre as pessoas que ama. Pela Faro Editorial, publicou os best-sellers Deixei meu coração em modo avião e Textos para acalmar tempestades.



Salvar o mundo de um apocalipse de zumbis e monstros nunca foi tão difícil… Jack e seus amigos estão procurando o vilão Thrull e seu exército de esqueletos. E o tempo está correndo contra eles: o inimigo já começou a construir um portal poderoso capaz de trazer o mal supremo para a Terra.

Seguindo uma pista encontrada por June, o grupo deixa a cidade e embarca numa viagem épica, cheia de monstros a cada esquina, locais apavorantes e grandes descobertas. Para quem ama histórias divertidas sobre amigos desbravando o mundo enquanto o salvam de monstros terrivelmente perigosos.

Os últimos jovens da Terra — A estrada dos esqueletos, lançamento da Faro Editorial, é a aventura que não pode faltar para a família.



Metamorfose foi escrito por Franz Kafka em apenas vinte dias. E mais de cem anos depois da primeira publicação, a obra continua a provocar leitores, acender debates, inspirar interpretações que se transformam e ganham novos olhares a cada época.

Com uma narrativa aparentemente simples, direta, cheia de absurdos, o autor construiu uma obra farta em camadas; a partir do olhar do homem que virou inseto e de como o mundo ao seu redor reage tão naturalmente a ele, a história traz temas tão universais como a paralisia, a transformação, o despertar no cerco de nossas dúvidas e de nossas relações sociais.


O autor FRANZ KAFKA (1883-1924) nasceu em Praga, é filho de Julie Kafka e Hermann Kafka, e cresceu sobforte influência das culturasjudia, tcheca e alemã. De 1901 a 1906, estudou direito na Universidade de Praga, onde conheceu seu grande amigo Max Brod, e posterior biógrafo. Max descrevia Kafka como tímido e pouco ligado à fama. Boa parte da obra de Kafka é composta por contos, mas ele também escreveu três romances, embora não tenha terminado nenhum. Kafka faleceu com apenas 41 anos, na Áustria, em decorrência de tuberculose



Depois de uma aventura dentro do jogo Potência Máxima, Jesse e Eric não queriam mais saber de videogames… Eric, na verdade, só estava interessado em joguinhos para celular.

Então surge uma oportunidade para salvar um amigo que ficou preso no jogo e Jesse aceita a missão, e logo se vê dentro do mundo invisível do game Solte as Feras.

Agora, para resgatar o amigo, os dois precisam lidar com Pés-Grandes, dinossauros e morcegos gigantes, enquanto descobrem segredos que poderão mudar o mundo.


O autor Dustin Brady vive em Cleveland, Ohio, com sua família. Ele passou boa parte da vida perdendo no Super Smash Bros. para seu irmão Jesse e para seu amigo Eric. “Eu amo ser autor, porque amo ver as crianças animadas com os livros. A melhor coisa que já aconteceu comigo foi quando peguei cartas de pais e professores que deram meu livro a alguém que não gosta de ler e disseram que esta é a primeira obra que o filho leu, gostou e voltou pedindo mais.”



Robert Nozick foi professor de filosofia na Universidade de Harvard. Famoso por suas contribuições para a filosofia política, seu livro Anarquia, Estado e Utopia ajudou a estabelecer a perspectiva liberal clássica e libertária como uma alternativa viável ao liberalismo igualitário redistributivo e ao socialismo.

Sua análise clara, acessível e bem fundamentada atravessou fronteiras e venceu o National Book Award em 1975. Apesar de muitos filósofos divergirem dos argumentos apresentados, seu trabalho não pôde ser ignorados pela academia.

Em sua obra, Nozick explorou ideias sobre os direitos individuais, a necessidade de limitar o poder do Estado e os mecanismos de crescimento da riqueza num sistema de livre mercado, conceitos perfeitamente elucidados por Aeon J. Skoble nas páginas deste livro.


O autor AEON J. SKOBLE é membro do Fraser Institute e professor de filosofia na Universidade Estadual de Bridgewater, em Massachusetts. Reconhecido por seus métodos inovadores no ensino de conceitos econômicos e da filosofia por trás de mercados e troca voluntária, Skoble palestra e escreve para o Institute for Humane Studies, o Cato Institute e a Foundation for Economic Education. É autor, editor e coeditor de vários livros sobre filosofia política, filosofia moral e economia.



A era da razão é considerada uma obra de introdução e referência para quem estuda o pensamento liberal e a filosofia, mas nem sempre foi assim. Este livro reúne os resultados de anos de estudo e reflexão de Thomas Paine sobre o lugar da religião na sociedade, questionando a autoridade da igreja em assuntos fora de seu escopo, mas expressando uma forte defesa da crença em Deus com base na razão (deísmo).

Considerando o contexto político na época, é fácil compreender por que suas palavras soaram tão desconfortáveis para tantas pessoas. Com A era da razão, Paine acabou por influenciar o pensamento de inúmeros intelectuais ao redor do mundo, criticando a corrupção da Igreja Cristã e seus esforços para adquirir poder político numa época em que fazer isso poderia significar sua ruína e destruição social. Suas ideias priorizam a razão em lugar da revelação, mas não se trata de uma obra ateísta, e sim deísta: pois defende a ideia de uma religião natural, a importância da consciência individual e a existência de um Deus criador.


O autor THOMAS PAINE (1737-1809) foi um ativista político, filósofo, teórico político e revolucionário anglo-americano, e um dos fundadores dos Estados Unidos. Nasceu na Inglaterra, teve uma breve passagem na marinha, tentou a carreira como artesão e trabalhou no governo britânico como cobrador de impostos. Essa experiência moldou sua visão crítica sobre o sistema parlamentar da Grã-Bretanha. Em 1774, imigrou para os Estados Unidos, onde passou a se dedicar ao jornalismo e à escrita de artigos, poemas e panfletos que impressionaram e incitaram debates políticos e a revolução norte-americana.

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Publicado originalmente em 1776, O bom senso nasceu como um manifesto criado a partir da insatisfação dos norte-americanos com a Grã-Bretanha, que queria impor novos impostos e restringir o comércio, mas acabou se tornando um documento contundente na luta pela independência dos Estados Unidos.

Em sua época, o texto encontrou uma audiência altamente receptiva, impulsionou o desanimado exército de Washington e prenunciou muitas das palavras e do conteúdo presentes na Declaração da Independência.

O manifesto propõe reflexões de caráter filosófico a partir de julgamentos, cenários e argumentos, e seu conteúdo tem sido utilizado para embasar discussões sobre os mais variados assuntos relacionados à liberdade e democracia em nossa época, reafirmando o caráter perene das proposições apresentadas por Paine.