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Mostrando postagens de maio, 2012

O que eu li: Mulheres são loucas, homens são estúpidos.

Mulheres são loucas, homens são estúpidos.
Editora: AGIR
Autores: Howard J. Morris & Jenny Lee
Quem veio primeiro: A louca ou o estúpido? É a pergunta que vale um milhão, aquela que todos queremos responder. As mulheres são loucas porque os homens são estúpidos? Ou os homens são estúpidos porque as mulheres são loucas? Não surpreende que a maneira como respondemos a essas duas perguntas nos divida claramente em dois gêneros. Mas vamos encarar: há muitos motivos por trás dessa resposta, para todos. As mulheres defendem que, ao longo da vida, são lenta e metodicamente enlouquecidas por homens estúpidos. E os homens afirmam ser impossível para qualquer um agir de forma inteligente com uma mulher que está surtando. Se simplesmente conseguirmos provar quem surgir primeiro, o outro lado terá o direito de culpá-lo por toda a eternidade.

Eu não gosto muito de livros de autoajuda e sinceramente, talvez eu nunca tivesse conhecido esse se não fosse pela minha mãe. (Sim, foi ela quem me deu o livro. Eu fiquei pensando no por que dela ter me dado. Se pode ter sido algum tipo de indireta... Sabe, algo como “Acorda para vida menina!” ou “Vê se você aprende alguma coisa com isso!” rs.) Bom, mas eu tenho confessar que eu fiquei encantada com esse livro. “Mulheres são loucas, homens são estúpidos” é um livro engraçado, fácil e rápido de ler.
“Nós batíamos nelas no parquinho, porque gostávamos delas. Aí ríamos delas até elas chorarem. Aí olhávamos para seus peitos. Aí não as ouvíamos. Nenhuma vez. QUEM NÃO ENLOUQUECERIA DEPOIS DISSO TUDO? Então, o que a história do estúpido e da louca nos ensina? Ensina que, definitivamente, de uma vez por todas, sim, A ESTUPIDEZ VEIO PRIMEIRO.”

O que mais me chamou a atenção foi o fato de não ser apenas a opinião de uma das partes (do homem ou da mulher). Os capítulos são divididos entre Howard e a resposta de Jenny. E isso nos permite entender o que cada um pensa, sente e como agem em determinadas situações. “Não é tanto ‘ele diz/ela diz’, mas ‘ele diz/ela reage’.”, o que o torna todo o livro muito divertido.
“Ainda acho difícil conciliar a estranha receita do romantismo, cujos ingredientes principais são o mágico e o prático. O espontâneo e o totalmente planejado. O real e o etéreo. Você tem que misturar bem a fantasia e a realidade para fazer a massa crescer.”

O livro não se baseia em acusações do por que as mulheres são loucas e os homens são estúpidos. Em cada capítulo, tanto Howard quanto Jenny, tentam explicar (e às vezes, até defender) o motivo que nos leva a ser assim. E, talvez, por isso o livro é tão atraente. É quase impossível não se divertir com as histórias do casal.

Quanto mais acreditamos saber, menos nós sabemos...


Pior do que a sensação de ter perdido, é ouvir a sua própria consciência gritar repetidas vezes “Eu estava certa!”, “Você devia ter evitado...” e, claro, a melhor de todas “Eu te avisei!”. Sim, avisou. E como avisou. Mas o que podemos fazer quando o que queremos é mais forte do que qualquer tentativa falha de fazer o que é preciso? O que devemos fazer se o nosso desejo é mais forte do que qualquer lógica? E o que podemos fazer para agir racionalmente quando se trata de algo tão, mais tão emocional?

Sempre me disseram que, quando não sabemos o que fazer, a melhor escolha é seguir o que diz o coração. Já que não há nada mais sincero do que ele. Pois, é esse órgão tão maltratado e tantas vezes ignorado, que é o único capaz de entender os nossos desejos mais profundos. Intensos. Mesmo que estejam muito bem escondidos. Talvez seja por isso que eu não consigo entender, como podemos depositar tanta responsabilidade nele. Decidir o que sentir e por quem sentir... É um fardo muito grande. Sentimentos são, na minha opinião, impossíveis de racionalizar. Escolher. Explicar. E me atrevo a dizer, difíceis até mesmo de senti-los.

Muitas vezes acreditamos saber tudo, sobre tudo. E mal podemos imaginar que, no fundo, não sabemos nada. Nada. É quando mais acreditamos saber que menos sabemos. Sim, é um tanto confuso, eu sei. O que eu posso dizer? Somos seres humanos. Somos todos complicados. Confusos. Teimamos, sempre, em fazer tudo do jeito mais difícil. Fazemos coisas que juramos que jamais faríamos. E por quê? Eu não sei. É como diz uma das frases mais clichês que eu conheço (ainda assim, um dos meus clichês favoritos) “Não viemos com manual de instruções”.

Seria muito mais fácil se, antes de decidir qualquer coisa, pudéssemos ver as consequências que nos traria. Ver qual o caminho mais bonito. E só assim escolher. Eu quero esse! Sim, esse. O que tem pessoas bonitas, lugares bonitos e sentimentos bonitos. O que tem mais vida e mais sorrisos. Fácil assim. Por que não poderia ser assim? Evitaria tantas dores. Lágrimas. Perdas. Corações partidos. Ah! Evitaria tantas coisas...