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Saint Patrick's Day! Everyone's irish on march 17th

Saint Patrick's Day é a festa anual que celebra São Patrício, um dos padroeiros da Irlanda, e é normalmente comemorado no dia 17 de Março pelos países que falam a língua inglesa. Essa data é normalmente medida pela autoridade da Igreja. As pessoas vestem-se de trajes verdes, saindo as ruas em uma longa caminhada festiva. Em diversos países, independente de colonização irlandesa, comemora-se esta data: uma celebração cultural que reúne música, gastronomia e muita alegria.


Oi meninas! Na semana passada diversos Pub's (Public house - são bares fechados, de estilo originários da Inglaterra) do mundo todo organizaram suas celebrações para o tradicional St. Patrick’s Day. A data tem origem na Irlanda e é uma homenagem à morte de seu santo padroeiro. Aqui em São Paulo não foi diferente! Vários Pub's entraram no clima de festa. E com amigos que adoram sair para curtir um bom feriado, eu fui conferir a festa em um Pub aqui em São Paulo, o St. John's.

No primeiro ano acompanhando a comemoração, eu me surpreendi com a festa. É tudo muito animado, com muitos Duendes (muito mágico não é?), muita bebida e comida típica da Irlanda. Sem esquecer é claro das cartolas verdes, que deram um charme íncrivel na festa. Uma pena eu não ter levado a minha câmera, acabou que nem tiramos muitas fotos. Mas no ano que vem tem mais e claro que eu estarei por lá.


Depois de uma semana cheia de lições e textos da faculdade para estudar, sair com os amigos foi muito bom e, como sempre, divertido! É sempre muito bom estar com quem gostamos, não é (rs)?!  
E vocês? O que fizeram neste final de semana?

P.S.: FELIZ DIA DO BLOGUEIRO meninas!
Até mais meninas, see you later...

Citação: E que fique combinado: não é amor.

Combinamos que não era amor. Escapou ali um abraço no meio do escuro. Mas aquilo ali foi sono, não sei o que foi aquilo. Foi a inércia do amor que está no ar mas não necessariamente dentro de nós. A gente foi ao cinema, coisa que namorados fazem. Mas amigos fazem também, não? Somos amigos. Escapou ali um beijo na orelha e uma mão que quis esquentar a outra. Mas a gente correu pra fazer piadinha sexual disso, como sempre. Aí teve aquela cena também. De quando eu fui te dar tchau só com a manta branca e o cabelo todo bagunçado. E você olhou do elevador e me perguntou: não to esquecendo nada? E eu quis gritar: tá, tá esquecendo de mim. E você depois perguntou: não tem nada meu aí? E eu quis gritar: tem, tem eu. Eu sempre fui sua. Eu já era sua antes mesmo de saber que você um dia não ia me querer. Mas a gente combinou que não era amor. Você abriu minha água com gás predileta e meu sabonete de manteiga de cacau. E fuçou todas as minhas gavetas enquanto eu tomava banho. E cheirou meu travesseiro pra saber se ainda tinha seu cheiro. Ou pra tentar lembrar meu cheiro e ver se ele ainda te deixa sem vontade de ir embora. Mas ainda assim, não somos íntimos. Nada disso. Só estamos aqui, reunidos nesse momento, porque temos duas coisas muito simples em comum: nada melhor pra fazer. Só isso. É o que está no contrato. E eu assino embaixo. Melhor assim. Muito melhor assim. Tô super bem com tudo isso. Nossa, nunca estive melhor. Mas não faz isso. Não me olha assim e diz que vai refazer o contrato. Não faz o mundo inteiro brilhar mais porque você é bobo. Não faz o mundo inteiro ficar pequeno só porque o seu chapéu é muito legal. Não deixa eu assim, deslizando pelas paredes do chuveiro de tanto rir porque seu cabelo fica ridículo molhado. Não faz a piada do vampiro só porque você achou que eu estava em dias estranhos. Não transforma assim o mundo em um lugar mais fácil e melhor de se viver. Não faz eu ser assim tão absurdamente feliz só porque eu tenho certeza absoluta que nenhum segundo ao seu lado é por acaso. Combinamos que não era amor e realmente não é. Mas esse algo que é, é realmente muito libertador. Porque quando você está aqui, ou até mesmo na sua ausência, o resto todo vira uma grande comédia. E aquele cara mais novo, e aquele outro mais velho, e aquele outro que escreve, e aquele outro que faz filme, e aquele outro divertido, e aquele outro da festa, e aquele outro amigo daquele outro. E todos aqueles outros viram formiguinhas de nariz vermelho. E eu tenho vontade de ligar pra todos eles e falar: putz, cara, e você acha mesmo que eu gostei de você? Coitado. Adoro como o mundo fica coitado, fica quase, fica de mentira, quando não é você. Porque esses coitados todos só serviram pra me lembrar o quão sagrado é não querer tomar banho depois. O quão sagrado é ser absurdamente feliz mesmo sabendo a dor que vem depois. O quão sagrado é ver pureza em tudo o que você faz, ainda que você faça tudo sendo um grande safado. O quão sagrado é abrir mão de evoluir só porque andar pra trás é poder cruzar com você de novo.Não é amor não. É mais que isso, é mais que amor. Porque pra te amar mais, eu tenho que te amar menos. Porque pra morrer de amor por você, eu tive que não morrer. Porque pra ter você por perto um pouco, eu tive que não querer mais ter você por perto pra sempre. E eu soquei meu coração até ele diminuir. Só pra você nunca se assustar com o tamanho. E eu tive que me fantasiar de puta, só pra ter você aqui dentro sem medo. Medo de destruir mais uma vez esse amor tão santo, tão virgem. E eu vou continuar me fantasiando de não amor, só pra você poder me vestir e sair por aí com sua casca de não amor. E eu vou rir quando você me contar das suas meninas, e eu vou continuar dizendo “bonito carro, boa balada, boa idéia, bonita cor, bonito sapato”. E eu vou continuar sendo só daqui pra fora. Porque no nosso contrato, tomamos cuidado em escrever com letras maiúsculas: não existe ninguém aqui dentro. Mas quando, de vez em quando, o seu ninguém colocar ali, meio sem querer, a mão no meu joelho, só para me enganar que você é meu dono. Só para enganar o cara da mesa ao lado que você é meu dono. Eu vou deixar. Vai que um dia você acredita.

(Tati Bernardi)

P.S.: Eu sou apaixonado por esse texto. Aliás, eu gosto muito dos textos da Tati Bernardi. De certa forma, eu sempre me encontro neles. Leiam! Eu sei que ele é grande, mas vale a pena ler. Espero que vocês também gostem! See you later...

Playlist #3

Oi meninas! A intenção era postar um texto que eu deveria ter terminado ontem, mas algumas coisas aconteceram nos últimos dias e eu, simplesmente, não consigo escrever. Não consigo terminá-lo e nem começar outro. Sabe quando você fica pensando tanto em uma única coisa e esquece do resto? Então... Bom, por isso hoje vamos de playlist mesmo, okay? Aliás, faz algum tempinho que eu havia postado a última playlist, não é?

A lista de hoje tem algumas músicas que eu andei descobrindo (ou redescobrindo) por aí. A maioria foi de indicações dos meus amigos da faculdade. Já as outras, eu descobri que elas estavam escondidas no meu notebook rs. Beijos, see you later...

1. Foo Fighters - Best of You


2. Maroon 5 - Gotten (Slash feat. Adam Levine)


3. Bob Dylan - I Want You


4. Rosie and Me - Come Back


5. Traveling Wilburys - End Of The Line


6. Avenged Sevenfold - So Far Away


7. Celine Dion - I'm Alive


8. Lifehouse - Everything


9. Ingrid Michaelson - You And I


10. Jessie J. - Domino

Seria mais fácil se pudéssemos esquecer

Sabe quando uma frase acaba com todo o seu dia? Às vezes nem precisa ser uma frase. Às vezes só uma palavra, ou até mesmo um olhar, um sorriso... pode mudar o seu dia. A regra é que venha de uma pessoa que você considere importante. Uma pessoa que você goste, ame. Só que como se não bastasse, como se aparecesse do nada, aquela música começa a tocar. Aquela música que te faz lembrar da mesma pessoa. Pronto! Está feito. Você acaba de perder um dia, que até começou bem... mas agora, você só quer chegar em casa e dormir. Dormir e torcer para que tudo passe. Passe e um novo (e melhor) dia começe.

Sinceramente, eu queria que fosse fácil assim: dormir para poder esquecer. Mas não é. Quanto mais você tenta esquecer, mais as lembranças vão te pertubando. Talvez esse seja o erro: tentar esquecer. Acredito que ninguém consegue simplesmente apagar algo da sua memória. Deletar, como se fosse um arquivo qualquer no computador e que não serve mais. Apagá-lo como se nunca tivesse existido. Somos feitos de lembranças. São essas recordações que nos moldam, que fazem com que sejamos assim. Tentar apagá-las, é o mesmo que tentar nos apagar.

O problema é que não é tão fácil assim conviver com essas lembranças. É difícil entender que você poderá aprender com elas. É como diz a Martha Medeiros: "a única solução é inverter o jogo: em vez de tentar não pensar na pessoa, esgotar a dor. Permitir-se recordar, chorar, ter saudade. Um dia a ferida cicatriza (...)". Sim... pensar, pensar e pensar... até que um dia você vai perceber que tudo isso não é mais importante. Você vai perceber que a vida continou, assim como você.

E quando tudo vai ser diferente?

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Eu já pensei várias vezes em desistir. Em esquecer... deixar para lá, sabe? Mas eu não consigo. Não sei, mas eu me apego demais, eu me entrego demais,  eu me importo demais... eu amo demais. Tudo o que é exagerado não faz bem. Não importa o que seja. Pessoas intensas por demais acabam sofrendo mais do que as outras. Mas será que realmente dá para evitar ser assim? Ou será que eu quero deixar de ser assim? Eu não sei.

Sabe quando você acorda e pensa: "Hoje vai ser diferente! Agora eu sou vou dar valor as coisas e pessoas que me fazem bem."? Então... Não funciona não é? Não. É muito difícil mudar o que somos. Talvez porque não deva ser mudado. Quem sabe só melhorado.

Vai demorar? Sim.  Vai ser fácil? Não. Se eu vou conseguir? Talvez. Se eu realmente tentar pode ser que consiga. Não é impossível. Mas quem sabe um dia qualquer, eu acorde e tudo pareça mais leve. Quem sabe nesse dia, eu consiga sentir a suavidade e a singularidade de cada detalhe que está a minha volta. Um dia quem sabe... Não amanhã. Não no final da semana. Não no final do mês. Mas talvez, quando um novo dia começar, tudo esteja diferente.

Desapegar-se das coisas e, principalmente, das pessoas, não é um processo fácil. Nem rápido. Ainda assim, é como dizem: "Quem quer, consegue!". Prefiro acreditar que a diferença está em tentar. Que nada caí do céu. E que não adianta esperar por uma estrela cadente e fazer um pedido. A história só será diferente para quem correr sem ficar com medo de cair.