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O que eu li: As Aventuras de Sherlock Holmes

As aventuras de Sherlock Holmes
Autor: Arthur Conan Doyle
Editora: Zahar
Páginas: 415
Edição: 1 / 2011
O primeiro volume da famosa série Sherlock Holmes reúne os doze primeiros contos de Holmes, publicados originalmente entre julho de 1891 e junho de 1892 na revista britânica Strand Magazine. Entre estes estão as histórias mais conhecidas do mestre de Baker Street, como “A Liga dos Cabeças Vermelhas”, “Escândalo na Boêmia” e “A banda malhada”.

O livro As aventuras de Sherlock Holmes é a terceira publicação da série criada por Arthur Conan Doyle. Lançado originalmente em 1892, o livro conta com doze histórias do maior detetive da literatura policial. Nesta edição você vai encontrar desde casos com características únicas e misteriosas até casos triviais, mas que também não deixam de possuir os seus enigmas. Como eu não consigo escrever nada muito simples e também conta o fato de serem tantos casos, eu vou descrever apenas dois. Os que me chamaram mais a atenção. Apesar de que em minha opinião, todos são importantes e possuem certa característica que, ainda que seja muito singular, os tornam únicos e extraordinários. Enfim.

O primeiro conto: Escândalo na Boêmia. Depois de se envolver com a jovem Irene Adler, o rei da Boêmia – Wilhelm Gottesreich Sigismond von Ormstein –, que está prestes a se casar, sente-se ameaçado por uma carta de Irene. Nela a jovem afirma ter uma foto de ambos que será divulgada se o rei anunciar publicamente o seu noivado. E depois de várias tentativas falhas para tentar reaver a foto, o rei procura por Sherlock Holmes.

A história segue por diversas investigações do detetive. Mas ainda que pareça um caso banal, o final certamente frustra todas as expectativas do leitor, mas também surpreende a todos. Claro que eu não irei contar, mas saibam que foi uma surpresa e, por que não dizer, um golpe para Holmes.

O próximo conto: O Carbúnculo Azul. De fato, esse foi um dos contos que mais me surpreenderam neste livro, por parecer um caso sem grande valor (o que nunca acontece nas histórias de Sherlock Holmes). Mas como já dizia Holmes: Nada é mais enganoso que um fato óbvio.

Tudo começa com um pequeno incidente (muito esquisito, diga se passagem). Peterson, um homem muito honesto, estava voltando para sua casa na manhã do dia de Natal, quando se depara com um homem que trazia um ganso branco sobre o ombro. Instantes depois, começa uma briga e Peterson corre para ajudar o sujeito, mas ao ver Peterson correndo em sua direção, ele sai em disparada deixando para trás o ganso e um chapéu maltratado. Na tentativa de encontrar o dono e devolver os seus pertences, Peterson procura por Holmes.

Um tanto sem graça a história até agora não? Mas eis a surpresa. Enquanto Holmes contava todo o caso ao Dr. Watson, Peterson entra desesperado pela sala com um objeto que fora achado no papo do ganso: o Carbúnculo Azul. Uma pedra preciosa que fora roubada da condessa Morcar. E aqui começa todo o mistério de como a pedra foi roubada do estojo de joias da condessa e, claro, quem o teria feito.

Com certeza o final foi uma surpresa. Aliás, é o que eu mais gosto nas histórias do Sherlock Holmes: nada é comum. Ainda que os detalhes pareçam extremamente triviais, você não é capaz de imaginar o que pode acontecer. E o que é ainda melhor, é a forma como Holmes resolve os casos. É brilhante. Cada história tem algo que instiga o leitor a continuar lendo e fantasiando o final de cada conto.

 

Eu pulei o segundo livro da série. Mas como eu tinha dito que faria resenha de todos os livros, então a próxima resenha da série será sobre O Signo dos Quatro. :)

Citação: Gabito Nunes



No instante que me iludo, é quando você me esquece. Quando volto à tona, você mergulha nos meus olhos. Se eu te roubo rosas vermelhas, você faz “bem-me-quer”. Quando hesito, é quando você já está na estrada.

Se me perco no teu beijo, você fica tentando encontrar um caminho. Quando me encho de receio, você me diz estar pronta. Eu te ponho em xeque-mate, você me diz que cansou de jogar. Quando não quero me machucar, você me telefona no meio da noite.

Eu vejo o sol nascer no mar, você se preocupa em não molhar os pés. Quando eu não durmo, é quando você sonha loucuras sobre nós dois. Quando sinto teu gosto na minha boca, você pede economia nos clichês. Se não quero parecer patético, você se diz um poema apaixonado.

Eu quero parar o tempo, você procura seu relógio embaixo da cama. Quando me escondo, é quando você me quer em cima de você. Se apresso meu passo na sua direção, você engata a marcha ré. Quando reuno meus pedaços, você dá o coração para bater.

Eu deito no seu colo, você se preocupa em fechar a janela. Quando me poupo, é o instante que você se dá de graça. Se ando em alta velocidade, você conta os níqueis pro pedágio. Eu perco as chaves, você insinua mudar pro meu apartamento.

Um amor físico, fatídico, real, raro e patente. Um amor que nasceu, mas nunca viveu. Um amor que aconteceu, mas não foi ocupado. Daquelas comédias românticas que ninguém tem tempo de rir, pois já começa pelo final. Os amores mais bonitos são aqueles que nunca foram usados.

(Você pode encontrar outros textos do autor neste site.)

 

GABITO NUNES nasceu em 1982. Autor de outros quatro livros de crônicas e contos, entre eles A Manhã Seguinte Sempre Chega e Não Sou Mulher de Rosas. Originário da geração de blogs de criação literária, ganhou o prêmio Top Blog de literatura (júri popular e acadêmico) e atualmente escreve o folhetim online Juliete Nunca Mais. Escritor de prosa de ficção, Ao Norte de Mim Mesmo é seu primeiro romance.

Encontro de Blogueiros e o último dia da Bienal 2012


O último dia da Bienal em São Paulo foi marcado por experiências surpreendentes. A começar pelo encontro de blogueiros organizado pela Bianca. Todos foram muito simpáticos. Sem contar que eu também encontrei muitas pessoas que já conheciam o 18-primaveras (o que me deixou muito feliz). Resumindo tudo o que aconteceu, ter a chance de conhecer os donos de blogs que eu costumo visitar diariamente foi incrível. Conheci meninas lindas, como a Djenifer, a Mila e Cah (espero poder encontra-las de novo). Também encontrei a Gabi (que é um amor de pessoa), a Pâm, a Milena e várias outras blogueiras. Só não dá para citar todo mundo, porque é uma lista enorme. Mas enfim, foi um dia único. E de verdade, eu espero que aconteçam mais encontros como esse.

Foto: HelloStar
Com a autora de Apátrida: Ana Paula Bergamasco, a Mila e a Djenifer.

Foto: HelloStar
Esse é o kit que a Editora Biruta distribuiu para os blogueiros que estavam no encontro. Vem com uma caneta, um caderno de anotações, dois catálogos de livros da editora, dois marcadores (que não estão na foto) e um potinho com balinhas. Lindo.

Essas balinhas são muito gostosas! ^^

Aqui já são alguns presentinhos que todos ganharam no encontro. Ah! Eu amei todos os marcadores. Eu voltei para casa com uma coleção, rs. Depois eu vou ver direitinho o que fazer com alguns, porque ou viram vários ou eu já tinha. Mas provavelmente, eu irei doá-los. :-)


Os livros que eu comprei no domingo.

Bom, isso foi tudo o que eu comprei e ganhei no domingo. Faltou tirar fotos dos livros que eu comprei no sabádo (18), mas como a preguiça foi mais forte fica para depois.

Tcham nam! Momento Falha nossa! Eu estava com a Djenifer e a Fernanda a caminho da saída da Bienal, quando de repente encontramos com um dos colírios da Capricho: Mateus Emmerich (detalhe é que eu nem sabia quem era). Na hora da foto, todo mundo sorrindo lindamente e câmera estava filmando.
(Vídeo é da Djenifer)