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De Geovanne Vasques

Via Flickr

Está se tornando tão difícil escrever. Os sentimentos têm ficado cada dia mais complexos, e as palavras têm perdido a força que costumavam ter. É como se nem um bilhão de caracteres seriam capazes de descrever o que sinto. Não sei descrever o vazio, não compreendo a saudade, não se lidar com o amor. Tudo é tão efêmero, tão instantâneo, tão vago. Como as luzes de natal, acendem e apagam, acendem e apagam.

Na minha vida, algo, uma hora é tudo, outra, é nada. Brilho, sem brilho, brilho, sem brilhou. Vivo em uma constante inconstância, em uma montanha-russa, em um mar de incerteza. A literatura se tornou a minha terapia, antes de escrever, preciso organizar meus pensamentos. A literatura se tornou o mapa de mim mesmo, eu me encontro através dela.

Ah, mas eu acho que agora vai hein haha.
Curtinho, mas é uma das minhas citações preferidas!
Beijão!

Semana começando com sozinho bom para animar


Via Favim
Nossa, fazia muito tempo que não montava uma playlist para vocês não é? Sei que andei espalhando algumas músicas por aqui e por ali, mas nada de um post único para ajudar. É, eu sei. Também sei que hoje já é terça-feira e na teoria não é o começo da semana, mas vamos pular essa parte. Sinto falta de posts assim, afinal eles sempre me inspiram. Também procuro sempre prestar muita atenção nas indicações de outros blogueiros, já que eu estou sempre à procura de músicas novas. Bom, as escolhas de hoje não são lá tão novas, mas agradam muito aos ouvidos.

Escolhi músicas que me fizeram muita companhia na última semana. Com a correria da faculdade, as leituras e os trabalhos à parte, aproveitei para fazer tudo ouvindo algo que me mantivesse concentrada, mas que me divertisse também. Espero que vocês gostem! ^-^








Beijão

Por um único instante


Via Flickr
Às vezes é como se eu me perdesse em meio aos meus próprios pensamentos. É como se, mesmo tentando fugir, algo me puxasse de volta. Não sei para o que, nem se seria para alguém. Sei que por mais que eu tente andar, seguir em frente, alguma coisa ainda me faz continuar no mesmo lugar. Minha mãe sempre diz que isso acontece quando deixamos algo mal resolvido para trás ou porque temos medo de ir em frente. Quem sabe? Ainda não sei em qual das duas eu me encaixo. Cada vez que eu me concentro em achar uma resposta, puff!, acontece de novo.

É difícil conviver com isso. Não ser o dono dos seus próprios pensamentos, não poder controlar suas lembranças. É como abrir um presente sem saber ao certo o que você pode encontrar. De repente pode ser tudo o que você esperava, mas também pode ser aquele presente que você vai, no mínimo, guardar no armário e esquecer que ele existe. Quer dizer, não que eu preferisse não pensar em algumas coisas, mas seria incrível poder tirar uma folguinha da minha cabeça. Sabe, daquelas que você consegue ler ou assistir algum filme bacana sem pensar em mais nada. Apenas se concentrar naquele instante.