Não sei se isso pode acontecer com você, mas existem alguns autores que me conquistam logo de cara. Não sou o tipo de leitora que cria grandes expectativas ou do tipo que está sempre disposta a encontrar problemas na história. Gosto de livros que me surpreendam e por isso tento manter minhas expectativas baixas antes de começar uma nova leitura. Por vezes, isso me ajudou a sobreviver a histórias que não me agradaram, mas na grande maioria, sou surpreendida por personagens cativantes e histórias bem desenvolvidas. Mas ainda assim não é qualquer livro que entra para minha lista de favoritos ou que me deixa interessada em ler outras histórias do mesmo autor. Não que existe uma fórmula mágica... Talvez você, como leitor, consiga entender quando digo que há autores que inesperadamente se instalam em nosso coração e lá permanecem por um longo tempo.
Talvez você sequer precise conhecer todos os livros escritos por esse autor, talvez você só tenha lido um único livro dele. Mas essa experiência (mesmo que pequena) tenha sido o suficiente para criar um vinculo entre leitor e autor, algo que compartilhamos com tantos nomes presentes em nossas estantes.
Venho colecionando vários nomes assim. Autores como Harlan Coben, Jane Austen, Conan Doyle, Vinicius Grossos, Kristin Hannah... São tantos e me sinto imensamente feliz por ter conhecido cada um deles. Há três anos, incluí uma autora nessa lista. Foi graças a Editora Arqueiro, que passou a publicar os livros dela no Brasil, que tive a chance de conhecer uma história cativante e que me surpreendia a cada novo capítulo. Há outras publicações da autora por outras editoras no Brasil, mas o primeiro livro da Kate Morton pela Arqueiro foi publicado apenas em 2017, depois veio mais um em 2018 e só em 2020 a editora publicou outro livro.
O primeiro livro que tive contato foi “A Casa do Lago” (você pode conferir a resenha dele aqui), uma história dividida entre o passado e o presente, desvendando um segredo que há muito tempo esquecido. Nele você irá conhecer a história da família Edevane na Cornualha. Uma família de posses e que sofreu com o desaparecimento de uma criança. Um mistério que nunca foi resolvido e que décadas depois estaria a ponto de ser revelado.
Enquanto a autora conduz o leitor para os momentos do passado, revelando aos poucos o que aconteceu na noite do desaparecimento da criança, ela vai apresentando as consequências desse segredo, como a vida de cada um foi transformada. Todos os personagens nessa história se destacam e ganharam a minha atenção. Desde a Alice, que estava presente nos dois períodos da história, até a detetive que está em busca de respostas para esse caso. Nenhum deles pode ser ignorado e isso vai foi me conquistando durante toda a leitura. São personagens que carregam uma historia além da que está sendo contada. É impossível não se apaixonar por cada um deles.
Já história ou o mistério trata de não deixar que você abandone a leitura até que seja solucionado. A autora solta algumas dicas do que poderia ter acontecido, mas nenhuma linha de raciocínio que eu criei chegou próxima do que realmente aconteceu. A cada capítulo eu me vi criando uma nova teoria e logo ela caia por terra no capítulo seguinte. Foi uma leitura que me divertiu e me fez sentir presente na história.
O segundo livro que eu conheci foi “O Jardim Esquecido” (você pode conferir a resenha dele aqui) que traz um estilo bastante parecido com o “A Casa do Lago”. A história também gira em torno de um segredo escondido por décadas até que uma herança faz ressurgir o que há muito estava esquecido. Nessa história vermos o tempo passar por três períodos importantes, cada um como parte de um quebra-cabeça que vai sendo construído pela autora. Confesso que nessa história, senti que a autora teve mais trabalho para unir todas as pontas da história. Não que algo estivesse errado, mas muitos fatos foram dados ao leitor e Kate Morton soube prender cada um deles para que chegar ao ponto alto da história. Foi um trabalho tão bem feito que me senti parte de cada período da história. E assim como foi no primeiro livro, fui criando minhas próprias teorias e não consegui criar uma única que chegasse perto do que a autora tinha preparado para surpreender o leitor. Eu amei esse livro, amei cada detalhe da história e trato de indicar sempre que posso.
Os dois livros carregam protagonistas fortes, corajosas e decididas. Elas precisam de força para enfrentar o passado e superar o medo do que vem pela frente. São mulheres que nos encantam e conquistam. Elas não são o tipo de protagonistas que esperam por ajuda ou que passam a história inteira sofrendo pelo o que aconteceu com elas. Todo o peso que elas carregam se tornou parte da personalidade de cada uma e faz com a história seja ainda melhor.
Enfim.
Kate Morton tem talento para prender a atenção do leitor e aguçar a curiosidade. São histórias que fogem do clichê e traz cenários belíssimos. Se você é um leitor, como eu, que gosta de bons mistérios, personagens fortes e marcantes, os livros da Kate Morton são mais do que indicados para você.
É isso! E você? Qual o autor que te conquistou no primeiro livro e já está entre os seus favoritos?
Venho colecionando vários nomes assim. Autores como Harlan Coben, Jane Austen, Conan Doyle, Vinicius Grossos, Kristin Hannah... São tantos e me sinto imensamente feliz por ter conhecido cada um deles. Há três anos, incluí uma autora nessa lista. Foi graças a Editora Arqueiro, que passou a publicar os livros dela no Brasil, que tive a chance de conhecer uma história cativante e que me surpreendia a cada novo capítulo. Há outras publicações da autora por outras editoras no Brasil, mas o primeiro livro da Kate Morton pela Arqueiro foi publicado apenas em 2017, depois veio mais um em 2018 e só em 2020 a editora publicou outro livro.
Kate Morton está frequentemente nas listas de mais vendidos em todo o mundo. Seus livros já atingiram a marca de mais de 10 milhões de exemplares em 42 países, sendo traduzidos para 34 idiomas. Autora australiana, formada em arte dramática e literatura inglesa, especializada em tragédias do século XIX .
O primeiro livro que tive contato foi “A Casa do Lago” (você pode conferir a resenha dele aqui), uma história dividida entre o passado e o presente, desvendando um segredo que há muito tempo esquecido. Nele você irá conhecer a história da família Edevane na Cornualha. Uma família de posses e que sofreu com o desaparecimento de uma criança. Um mistério que nunca foi resolvido e que décadas depois estaria a ponto de ser revelado.
Enquanto a autora conduz o leitor para os momentos do passado, revelando aos poucos o que aconteceu na noite do desaparecimento da criança, ela vai apresentando as consequências desse segredo, como a vida de cada um foi transformada. Todos os personagens nessa história se destacam e ganharam a minha atenção. Desde a Alice, que estava presente nos dois períodos da história, até a detetive que está em busca de respostas para esse caso. Nenhum deles pode ser ignorado e isso vai foi me conquistando durante toda a leitura. São personagens que carregam uma historia além da que está sendo contada. É impossível não se apaixonar por cada um deles.
Já história ou o mistério trata de não deixar que você abandone a leitura até que seja solucionado. A autora solta algumas dicas do que poderia ter acontecido, mas nenhuma linha de raciocínio que eu criei chegou próxima do que realmente aconteceu. A cada capítulo eu me vi criando uma nova teoria e logo ela caia por terra no capítulo seguinte. Foi uma leitura que me divertiu e me fez sentir presente na história.
O segundo livro que eu conheci foi “O Jardim Esquecido” (você pode conferir a resenha dele aqui) que traz um estilo bastante parecido com o “A Casa do Lago”. A história também gira em torno de um segredo escondido por décadas até que uma herança faz ressurgir o que há muito estava esquecido. Nessa história vermos o tempo passar por três períodos importantes, cada um como parte de um quebra-cabeça que vai sendo construído pela autora. Confesso que nessa história, senti que a autora teve mais trabalho para unir todas as pontas da história. Não que algo estivesse errado, mas muitos fatos foram dados ao leitor e Kate Morton soube prender cada um deles para que chegar ao ponto alto da história. Foi um trabalho tão bem feito que me senti parte de cada período da história. E assim como foi no primeiro livro, fui criando minhas próprias teorias e não consegui criar uma única que chegasse perto do que a autora tinha preparado para surpreender o leitor. Eu amei esse livro, amei cada detalhe da história e trato de indicar sempre que posso.
Os dois livros carregam protagonistas fortes, corajosas e decididas. Elas precisam de força para enfrentar o passado e superar o medo do que vem pela frente. São mulheres que nos encantam e conquistam. Elas não são o tipo de protagonistas que esperam por ajuda ou que passam a história inteira sofrendo pelo o que aconteceu com elas. Todo o peso que elas carregam se tornou parte da personalidade de cada uma e faz com a história seja ainda melhor.
Enfim.
Kate Morton tem talento para prender a atenção do leitor e aguçar a curiosidade. São histórias que fogem do clichê e traz cenários belíssimos. Se você é um leitor, como eu, que gosta de bons mistérios, personagens fortes e marcantes, os livros da Kate Morton são mais do que indicados para você.
É isso! E você? Qual o autor que te conquistou no primeiro livro e já está entre os seus favoritos?
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