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Não quero e não gosto




Hoje em dia até mesmo dizer que você não gosta de determinada comida pode causar uma terceira guerra mundial, porque se você não gostou é por não estar bem feito. Espera até você provar o prato feito por alguém que sabe cozinhar. Quem nunca escutou isso? Ou o seu gosto estranho por aquela bandinha sem eira nem beira e que ninguém ouve. Bons tempos quando você poderia dizer que não gostava e pronto, ninguém julgava nem mesmo passava a duvidar do seu jeito de ser por causa disso.

Com toda essa liberdade que a internet nos proporciona, todos temos acesso a qualquer conteúdo 24horas por dia e 7 dias por semana. Mas vamos deixar uma coisa bem clara antes de qualquer coisa: não é porque você tem liberdade para dizer o que pensa, que você não precisa se preocupar com a forma que irá dizer. Da mesma forma que podemos fazer as nossas escolhas, qualquer outra pessoa também pode. Somos diferentes, minha gente. Aliás, agradeço a Deus todos os dias por isso. Tem coisa melhor do que saber que ao virar a esquina não iremos encontrar outra pessoa igualzinha a gente?

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Da série de clichês que todo mundo ouve



É engraçado como muitas vezes fugimos da verdade, seja ela qual for. Quando sentimos que estamos expostos demais tratamos de arranjar um pretexto para sair de cena. Não adianta negar, dizer que você é forte o suficiente para aguentar tudo o que der e vier. Essa é a mentira que mais repetimos diariamente sem nos darmos conta. Todos nós temos um ponto fraco, algo capaz de mexer com a nossa estrutura. Pode ser um amor, a família, amigos, trabalho, etc. Seja o que for, ninguém é feito de pedra. Sentimos e sentimos muito (por vezes acredito que sentimos até demais). Mas a questão é: não estamos imunes a nenhum tipo de sentimento, seja ele bom ou ruim. A diferença é a forma como o enfrentamos.

Já li diversos autores escreverem que “a dor precisa ser sentida”. Não acredito nisto, talvez não completamente. Acredito sim que toda dor tem um prazo de validade, um tempo de permanência. Sempre caímos naquele clichê básico: o tempo cura tudo. E na minha opinião falta algo ali. O tempo não cura, ele nos dá espaço para recuperarmos o folego e escolhermos um novo caminho. Um caminho que você só poderá seguir se estiver livre, sem excesso de bagagens, levando apenas o necessário. Não adianta tentar ir em frente com o peso do passado. Por isso, acredito que o tempo anda ao nosso lado nos dando espaço para pegar impulso e nos mostrando que podemos mudar, que podemos escolher algo novo.

Quem tem medo de escuro? (Sidney Sheldon)



Não sou o tipo de leitora que acompanha lançamentos, que conhece todos os escritos que estão "na moda". Gosto de clássicos, de autores que a muito conquistaram espaço na literatura. Não que os novos escritos não sejam bons, pelo contrário, são ótimos! Mas o que posso fazer se são os escritores antigos que ganham o meu coração logo de cara? O livro de hoje é um exemplo disto. Às vezes nos pegamos apaixonados por novas histórias, que esquecemos o quanto o passado influenciou o nosso presente.

"Quem tem medo de escuro?" é mais um dos famosos livros de Sidney Sheldon. Conhecido por ser "o escritor mais traduzido do mundo" pelo Guinness. Publicou 18 romances, 250 roteiros para a televisão, seis peças para a Broadway e 25 filmes. É o autor da série para televisão "Jeannie é um Gênio", apresentada entre 1965 e 1970.

A história é apresentada em torno da morte de quatro funcionários da Kingsley International Group (KIG), uma importante empresa de pesquisa de alta tecnologia, envolvida em estratégia militar, telecomunicações e questões ambientais. Após a morte de Mark Harris e Richard Stevens, suas viúvas Kelly e Diane, percebem que as mortes não foram acidentais e passam a ser alvo de várias tentativa de assassinato. Logo as duas irão descobrir que a única forma de desvendar o que aconteceu e permanecerem vivas até o final é se ficarem juntas.

O livro é interrompido diversas vezes por lembranças vividas por Kelly e Diane, que em meio a constante luta para se manterem vivas, não conseguem superar a morte de seus maridos. Lembranças que vão lhes mostrar o caminho que devem seguir para descobrir o mistério que envolve o último projeto em que seus maridos trabalhavam na KIG e que pode colocar o futuro do planeta em perigo.

Uma leitura fácil e envolvente, capaz de prender o leitor até a última página.







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