Já disse algumas vezes por aqui, mas acho extremamente difícil falar sobre um livro que foi capaz de me fazer pensar e repensar tantas coisas ao mesmo tempo. É como se qualquer descrição que eu tente fazer não fosse capaz de mostrar a sua importância.
São poucos os livros que possuem essa magia. Poucos autores conseguem tocar o leitor de forma tão profunda. E encontrar um livro capaz de te trazer esse sentimento torna a sua vida mais feliz. Exagero? Talvez. Acho que é o mais próximo que consigo chegar de descrever o que alguns livros já me fizeram sentir.
Enfim.
O livro de hoje não está entre os últimos lançamentos, mas está entre os mais vendidos. Sempre tive curiosidade em conhecer um pouco mais sobre essa história e não me arrependo muito de não ter lido antes.
Se você odiar esta história, desculpe, ela não foi escrita para você.
“A Cabana” traz a história de Mackenzie Allen Philips, homem religioso e que carrega uma dor imensa. Foi durante um passeio de família em que Missy – a filha mais nova de Mack – desapareceu. Mais tarde, indícios levam a acreditar que a garotinha foi sequestrada e brutalmente assassinada em uma cabana abandonada. Uma perda que deu início a “Grande Tristeza”, fazendo com que Mack perdesse a fé e culpasse Deus pela morte da sua garotinha.
Deus não precisa castigar as pessoas pelos pecados. O pecado já é o próprio castigo, devora as pessoas por dentro. O objetivo de Deus não é castigar, Sua Alegria é curar.
Quase quatros anos depois, Mack recebe um bilhete misterioso irá convidá-lo a retornar a mesma cabana. Intrigado, ele acredita que foi Deus quem enviou o bilhete, ou mesmo o assassino da sua Missy. Disposto a desvendar esse mistério e enfim conseguir respostas para sua “Grande Tristeza”, Mack resolve retornar a cabana, dando início a sua pequena jornada para conseguir as respostas que sempre buscou.
Um Deus infinito pode se dar inteiro a cada um de seus filhos. Ele não se distribui de modo que cada um tenha uma parte, mas a cada um ele se dá inteiro, tão integralmente como se não houvesse outros.
Uma história para ler com a mente aberta, sem preconceitos, sem julgamentos. Willian P. Young apresenta um conceito de fé tão real e ao mesmo tempo diferente do que estamos acostumados. Não é um livro sobre religião, sobre certo ou errado. Este é um livro sobre amor, sobre o seu relacionamento com Deus. Se decidir ler, faça de coração aberto, disposto a refletir sobre a história. Do contrário: este livro não foi escrito para você.