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27 Birthdays, 27 new years


Não posso dizer que os anos passaram rápido demais para que eu os notasse. Houve dias que torci para que acabassem logo (ainda espero por isso com frequência), houve anos que foram mais breves, outros mais longos... Mas ainda assim eu me lembro de todos. Não posso dizer que não vi os anos passando. Eu vi e muitas vezes só esperei que eles passassem por mim sem que eu tivesse que agir. E hoje se foi mais um.

Se eu fosse agir como uma daquelas pessoas chamadas de centradas, decididas e até dedicadas, eu poderia fazer um balanço de tudo o que já aconteceu nos últimos anos. Eu poderia listar os meus erros, os (poucos) acertos e coisas que eu tentaria mudar, e quem sabe sonhos a serem alcançados. Mas já faz muito tempo que eu deixei de ser alguém assim. Ou quem sabe eu só não pense mais nisso. E talvez esse pudesse entrar para lista de erros a serem corrigidos.

Com o tempo eu deixei de lado coisas que sempre gostei de fazer, mudei gostos (e não há nada de errado nisso), aprendi muitas coisas e me decepcionei com pessoas que faziam diferença na minha vida. Sinto falta de muito do que eu era, mas também sei que era um tempo diferente, quando as coisas eram mais fáceis e não havia tanta responsabilidade. Não importa. Esses 27 anos me trouxeram até aqui e de nada adianta ficar remoendo o passado em busca de algo a ser corrigido. Ouvi uma vez que devemos sempre olhar para frente, porque é o único caminho que podemos mudar. Portanto, posso dizer que estou feliz por estar aqui, por saber que poucas coisas se mantiveram (e foram somente as que carregam algum valor para mim). Agradeço sempre pela minha família e pelos poucos amigos. Agradeço por sempre ter algo que me lembre de momentos felizes.

E um exemplo disso é a música que acompanha esse post. “27” é uma das canções do meu cantor preferido. Ela é alegre e cheia de significado. Ela me deixa feliz em momentos em que eu não tenho no que me apoiar. Inclusive, não vou deixar esse post passar sem indicar esse cantor maravilhoso para você. Se você não o conhece ainda, aperta o play na playlist no Spotify.

Por ora, é isso. Espero que você esteja bem e se cuidando. Me conta um pouquinho sobre você nos comentários. Até o próximo post!

Adeus 2019 e que venha 2020


2019 foi um ano bastante difícil por aqui, não só no mundo literário, como na vida no geral. Foi um ano de muitas provações, como diria a minha mãe, mas também foi um ano que trouxe pessoas incríveis para minha vida. Também pude ler alguns livros que me surpreenderam bastante (positivamente) e conquistaram espaço no meu coração.

Já a minha meta literária ficou bem atrás do que eu imaginava. Não por falta de tempo para ler, foi mais por falta de ânimo mesmo. E em algum momento desse ano, eu entendi que não era o fundo do poço. Que não havia motivo para me sentir triste por não alcançar uma meta que outras pessoas estavam alcançando. Que não há nada de mais em não conseguir ler uma quantidade absurda de livros por ano/mês/semana. Muitas vezes é difícil para gente entender que o nosso ritmo de leitura pode mudar e ser diferente que o das pessoas que costumamos acompanhar na internet. Acredito que seja ainda mais difícil para quem mantem um blog/canal literário. Saber que você precisa se manter atualizado, trazer um conteúdo bacana e diferente do que estão fazendo por aí acaba gerando uma pressão grande demais, principalmente quando ainda não sabemos lidar com ela. Essa é uma das metas que eu vou tentar seguir no próximo ano: diminuir o ritmo. Quero continuar lendo os meus livros, no meu tempo e aproveitando cada história. Seguir sofrendo com as ressecas literárias e ler os livros que eu gosto de ler. Não incluir um livro na minha lista só por ter sido uma indicação, por parceria ou por ser o queridinho do momento na internet. Quero dar chance para autores brasileiros ganharem espaço na minha estante. Quero voltar a sentir prazer em sentar e ler um bom livro.



Agora, saindo do mundo dos livros.

Um momento importante (na verdade, dois) que compartilhei aqui no blog com vocês, foi a vinda de um dos meus ídolos ao Brasil! Não sei se vocês já cansaram de me ver falando sobre ele por aqui, mas foram dois momentos que fizeram o meu 2019 valer a pena. Graças a eles ganhei novos amigos, pessoas que compartilharam momentos incríveis comigo e serei eternamente grata por tanto carinho. Sou grata, principalmente, àquele homem lindo que fez o meu ano maravilhoso. Já disse a vocês, mas o Mike (ou Passenger) é um ser humano incrível! Ele é sempre simpático, humilde e carinhoso com as pessoas que estão ao seu lado. Sinto que escolhi o ídolo certo para seguir.

É isso, gente!

Muito obrigada por me acompanharem em mais um ano. Desejo que 2020 venha para trazer mais leitores para o nosso mundo. Que mais e mais pessoas descubram o quanto a literatura pode mudar o mundo e ela precisa ser valorizada. E mais, que não existam mais debates e preconceitos com os gostos literários de ninguém. Que o próximo ano seja um ano de paz.

Feliz 2020, galera!

Vamos jogar conversar fora?


Essa semana parece que nem existiu para mim, ou pelo menos passou sem que eu conseguisse me organizar e lembrar que eu preciso colocar em dia todas as coisas que eu venho adiando por muito tempo. Mas foi complicado. O livro que eu estou lendo esse mês para o clube do livro prendeu a minha atenção o que é maravilhoso e comecei um segundo livro para intercalar com o do clube (que por sinal, também está maravilhoso!). Na primeira semana de fevereiro comecei um “mini curso” de Publicação e Edição de Livros, que me deixou curiosa para pesquisar mais sobre o assunto. Esbarrei no curso por acaso no Facebook e resolvi fazer a inscrição. Ele começou na semana passada, uma vez por semana, e como eu me divirto! Já ouvi muitas histórias engraçadas e bastante inusitadas durante os dois dias em que eu já participei. Se eu não sair de lá com algum conhecimento pelo menos terei boas histórias para contar, rs. Fora isso, a dor de cabeça que já virou companhia constante, voltou a dar as caras por aqui e me deixou dois dias sem conseguir me concentrar em nada.

Enfim. Esses foram alguns dos motivos que me deixaram sem ânimo para sentar em frente ao computador e escrever. Mesmo assim tenho acompanhado tudo nas redes sociais, então se você não me segue corre lá, os links estão na barra lateral do blog! :)

Por ora, vou deixando algumas músicas que me animaram. Aliás, resolvi criar uma playlist para cada mês no Spotify, durante o mês vou incluindo as músicas que me acompanharem no dia-a-dia. Vou deixar as primeiras aqui no post, mas se você quiser acompanhar as músicas de fevereiro é só clicar aqui.


















E como anda a vida de vocês? Cheia de compromissos ou esperando ansiosamente pelo carnaval?

Como começar 2019?


Pensei em começar o ano de várias formas, tentei escrever um post com metas, desafios literários que pretendo cumprir neste ano, talvez um balanço do que foram as minhas leituras em 2018... Várias ideias, que com certeza irão aparecer nos próximos dias, surgiram, mas eu sinto falta de ter algo mais pessoal aqui no blog. Nos últimos anos tem sido cada vez mais difícil expor o que acontece no meu dia-a-dia, seja sobre coisas boas ou ruins... A verdade é que muitas vezes as postagens do blog logo são esquecidas por achar que não teria nenhuma utilidade ou ninguém se interessaria em ler. Mas isso é completamente o oposto do que eu queria quando criei o blog. Desde que era apenas o ‘Dezoito Primaveras’ a minha ideia era compartilhar histórias, descobertas, sonhos e o meu amor pelos livros. Foram seis anos tentando ajustar tudo para ficar como eu queria. Foi só em 2018 que descobri que o blog tinha fugido do que eu tinha planejado. Perdi o rumo várias vezes, tentei retomar, mas não funcionou. A partir de então, surgiu o ‘Vento do Leste’, o vento que na mitologia representa o criador das tempestades. Para mim, esse seria o vento para representar as mudanças.

Não foi necessário muito tempo para que a empolgação do início logo foi perdendo espaço. Uma rotina cansativa, um emprego que me deixava desmotivada e pessoas que entraram e saíram da minha vida sem que eu tivesse a chance de me preparar para isso (se é que isso é possível) foram mais que suficientes. O blog foi ficando em segundo plano e o desanimo bateu em cheio. Não havia nada que eu pudesse fazer. Enquanto a minha vida estivesse sem rumo, o blog também continuaria. Já disse diversas vezes por aqui que o blog é um espelho de quem o escreve. Acho que nunca tinha compreendido tão bem quanto agora. É preciso colocar a casa em ordem. Mas sem começar com a parte externa, como há meses eu venho tentando fazer. Preciso começar do zero, preciso estar em primeiro plano. E talvez essa seja a minha maior meta para 2019.

Estou trabalhando duro para colocar tudo em seu devido lugar. Sei que nada acontece do dia para noite, mas eu comecei este ano disposta a ao menos tentar. Não sei quais os seus planos para este ano, mas desejo que 2019 leve embora tudo o que nos manteve presos e nos impediu de sonhar cada vez mais alto em 2018. Que ele leve embora todos os nossos medos.

Espero ter muito mais para contar nos próximos posts, por enquanto, desejo apenas um Feliz Ano Novo!

Estou formada!

Desde que comecei o blog falo muito da luta que foi, para mim, continuar a faculdade. Tem alguns posts no blog que falam muito sobre isso, mas tenho a imensa felicidade em dizer que EU ESTOU FORMADA. Foram anos aguentando firme e ficando para trás em alguns momentos, mas acabou!

Para quem não sabe (e muitos que acompanham o blog perguntam) fiz Análise e Desenvolvimento de Sistemas, no Instituto Federal de São Paulo. Um curso que me decepcionou em muitos pontos e foi difícil decidir por continuar. É incrível como você chega à faculdade achando que fez a melhor escolha para sua vida, que tem toda a certeza do que verá no curso, mas quando começa, a sua percepção de várias coisas muda.


É um risco achar que aos dezessete ou dezoito anos você irá ter absoluta certeza do que quer para sua vida e que você vai acertar na escolha. Se há algo que esses últimos anos me ensinaram é que não tem problema nenhum se você não souber o que fazer, se você estiver em um curso que não gosta ou terminou um curso que não tem nada a ver com você. O que realmente importa é que você não espere que alguém decida no seu lugar. É importante correr atrás de novas escolhas, só assim você irá entender o que realmente te faz feliz.

Por isso, estou feliz por ter terminado a primeira escolha que fiz. Não foi a mais certa, mas aprendi muito. Agora com um diploma estou prestes a tentar uma nova escolha. Uma totalmente diferente, mas que pode me fazer feliz.

Que venha o vestibular.

Feliz aniversário


São vinte e quatro anos que passaram, em grande parte, despercebidos. Imaginava um futuro completamente diferente. Quem sabe apenas diferente o suficiente para saber o que gostaria de fazer pelo resto da vida. Tudo o que você ouve quando é adolescente é o quanto a vida passa rápido e o quão cedo você precisa decidir o que quer. E isso é assustador. Como uma pessoa é capaz de ter certeza de algo tão importante assim tão cedo? Mesmo hoje, depois de terminar a primeira faculdade, a única certeza que eu tenho é que está tudo errado. Escolhi um curso por influência da família e por achar que seria a escolha certa. Foi um desastre. Só não foi um engano maior, porque sei que só direcionei os estudos para a área errada, se mudar um tiquinho da direção posso encontrar um caminho melhor.

Para quem não sabe, completei (com muito sacrifício) o curso de Análise e Desenvolvimento de Sistema. Descobri logo no primeiro semestre que não era o curso certo. Gosto e pretendo seguir na área de desenvolvimento web, mas o curso em si me mostrou o quanto foi a escolha errada. Não preciso dizer o quanto a área de TI é gigante, que existem diversos caminhos que você poderia seguir. O problema foi que eu escolhi um curso que era voltado justamente para a parte que eu detestava. Foram anos desperdiçados com um curso que eu não gostava, por não querer desistir, por querer chegar ao final.

Se for olhar para quem eu era há 10 anos e para todos os comentários que eu ouvia sobre ter a vida decidida antes dos vinte e cinco, sinto que fui um completo fracasso. Mas também sei que estou aprendendo a seguir o que gosto. Aos vinte e quatro estou prestes a prestar o vestibular novamente e arriscar começar algo completamente diferente da minha primeira faculdade.

Pelo menos, todo esse tempo me serviu para mostrar que eu preciso ter coragem para fazer o que gosto. Não é fácil, principalmente quando as pessoas que são importantes na sua vida não entendem as suas decisões. Mas quem deve estar feliz e satisfeito é você, de resto, com o tempo, as pessoas irão se acostumando.

Mesmo sendo um grande clichê, esquecemos completamente de que a decisão deve partir de nós, sem deixar os nossos desejos de lado para realizar os desejos alheios.

É isso.

Feliz Aniversário para mim e felicidade para todos nós.

Minha wishlist de aniversário

Aproveitando que no mês que vem já é o meu aniversário, resolvi compartilhar com vocês cinco itens que ganharam o meu coração e que eu mais estou desejando.


1. Bota Jane Coturno, no site da Dafiti
Não sou lá muito fã de botas, mas gosto dessas com cano curtinho. Também gosto muito dessa cor e achei o modelo um charme só. <3

2. "As irmãs Grimm"
Comecei lendo o segundo livro. Acabei encontrando em uma livraria que fica no metrô e adorei a capa, então acabei comprando. Mas o livro é maravilhoso e eu PRECISO ler o restante da série. O único problema é que são difíceis de encontrar. :(

3. Vestido Vintage, no site Light In The Box
Descobri esse site e fiquei doida por todos os vestidos que encontrei lá! Adoro vestidos, principalmente com estampas floridas. <3

4. Box Jane Autens, no site da Amazon
Achei essa edição de bolso maravilhosa. O box vem com A abadia de Northanger, Orgulho e Preconceito, Persuasão e Razão e Sentimento.

5. Bota Cano Curto Dona Beja, no site da Dafiti
O mesmo motivo da outra bota. Confesso que não curto muito esse "pelinho", mas gostei do modelo, então compensa, rs.

Esses são só alguns dos itens que venho desejando ultimamente. Na verdade, tenho esbarrado em cada coisa linda que a lista vai crescendo cada dia mais.

Se você gostou de algum item da minha Wishlist de Aniversário ou está desejando algo um pouquinho caro, que tal um Cupom de Desconto? Conheça o Cupom Válido, basta escolher a loja que deseja e clicar para pegar seu cupom de desconto.

A minha história sobre curso que eu escolhi


Quando falei sobre a minha nova meta para o final deste ano muitas pessoas me perguntaram qual o curso que eu escolhi e o motivo de ter escolhido. Decidi começar a minha série de posts sobre o vestibular falando sobre isso, ou ao menos tentar explicar o que me levou a essa escolha.

No final do ano passado eu completei o curso de Análise e Desenvolvimento de Sistemas, pelo Instituto Federal de São Paulo. Foi algo que acreditava ter escolhido por ser o que eu gostaria de fazer pelo resto da vida. Quanta pretensão não é? Decidir o que se quer fazer para toda uma vida com apenas dezessete anos. Não estou dizendo que ninguém possa ter essa certeza tão cedo e ser feliz com o que decidiu. Claro que é possível. Só quero dizer que não é preciso ter pressa para decidir. Você não deve se deixar levar pela pressão do mundo lá fora, por pessoas que insistem para que você tenha o futuro decidido antes de chegar aos vinte e cinco.

É importante sim saber o que te faz feliz, o que você quer para sua vida. Mas como eu disse, não tenha pressa, experimente coisas novas, só assim você terá condição de dizer o que você realmente quer. Acredite, isso funciona, descobri na marra.

Bom, para os que estão curiosos, escolhi algo bem distante do meu primeiro curso. Não sei bem o que me levou a isso, sei de algo que acendeu a chama da possibilidade. Meio clichê não é? Mas foi assim que aconteceu.

No ano passado comprei um livro na Bienal chamado "O Retrato", de Charlie Lovett (publicado pela Novo Conceito). Um livro que qualquer pessoa apaixonada por livros deveria ler algum dia. Nele temos contato com restauração de livros, a história sobre os manuscritos raros de grandes escritores e a histórias de diversos colecionadores, além de reviver algumas fatos que aconteceram na época vitoriana.

Resumindo, esse livro me fez perceber o quanto eu sempre gostei de ler, de escrever e aprender sobre a literatura. Achei que fosse apenas uma ideia passageira, algo que surgiu apenas por ter ficado empolgada com a história. Mas em janeiro deste ano, quando percebi que o meu curso havia acabado, a ideia ainda permanecia lá.

Foi então que eu percebi que realmente queria isso. O que é melhor: não há aquela pressão de ser o que eu quero para minha vida. Logo, logo terei o meu diploma e posso continuar trabalhando na área. Mas saber que tenho a chance de voltar para o que eu gosto de estudar e descobrir mais sobre um mundo que eu sempre adorei, me deixa feliz! Tenho certeza que será incrível.

Portanto, irei prestar o vestibular no final do ano para o curso de Letras e farei apenas se for por alguma universidade pública. Obviamente, estou estudando muito para que seja na USP, acho que é o objetivo da maioria dos vestibulandos aqui de São Paulo, rs. Mas se é para correr atrás do que eu quero, será no lugar que poderá me dar a melhor experiência e contato com a área. Torçam por mim.


***

Para quem quiser dar uma olhada, o livro que eu falei logo acima é só clicar aqui.

Algumas lembranças


Em alguns dias sinto uma imensa necessidade em relembrar algumas coisas. Não por ter sido exclusivamente boas, mas por ter sido importante para mim. De certa forma, isso me faz viver pressa às lembranças, ao passado. Ainda assim, me sinto confortável em poder relembrá-las.

Dia desses estava revendo um daqueles álbuns típicos de família. Pela época das fotos, os meus pais ainda eram casados, ainda tinha o meu cabelo extremamente cacheado e já não ficava tão emburrada quando precisa tirar alguma foto, haha.


Apesar dos sorrisos, que eram recorrentes nas fotos, era um dos períodos mais difíceis, quando tinha seis anos. Nunca me importei em falar sobre isso. Quando me perguntavam o que havia acontecido, sempre respondia com calma e com certo humor. Mas em dias em que as lembranças surgem novamente e você precisa revivê-las, me sinto ingrata e triste por não dar valor na vida que tenho.

Sempre imaginei que pessoas que tivessem enfrentado a quimioterapia deveriam valorizar a chance de estarem ali, vivas. Deveriam viver de verdade, aproveitar o que não deixa de ser uma segunda chance. Por mais que eu diga a mim mesma que eu tinha apenas seis anos, é impossível não sentir que estou desperdiçando a chance que tive de continuar próxima das pessoas que amo.


Não consigo dizer em qual momento deixei de acreditar na vida, nos sentimentos e nas pessoas. Às vezes percebo que aos poucos fui me afastando, me escondendo dos outros, por medo. Posso dizer que os últimos dez anos têm sido assim e mesmo tendo absoluta consciência do que faço, não consigo imaginar as coisas de um jeito diferente.

Acredito de todo o coração em todos os clichês que dizem que a vida deve ser aproveita ao máximo. Em todos os textos que já postei por aqui, posso assegurar que em nenhum deles você irá encontrar algo diferente disso. Todos buscam inspirar o leitor a deixar para trás os seus limites, os seus medos e seguir em frente. Talvez esse tenha sido o tema de todos os meus textos. Sempre escrevi para os outros o que eu deveria ter dito e feito por mim mesma.


Redescobrindo gostos


Quase dois meses depois: estou de volta, minha gente. \o/ A minha intensão era deixar o blog parado por um longo (longo) tempo, mas quem disse que a gente aguenta. Mesmo distante do blog, fui acompanhando algumas blogueiras e ajudando na Liga (já falei sobre o grupo aqui), também aproveitei para descansar um pouco. Acho que nem mesmo eu levo a série essa vontade de me desligar de tudo.

Enfim.

É hora de redescobrir.

Nesse último mês (re)descobrir várias coisas que há muito tempo havia deixado de lado. Para quem me acompanha nas redes sociais pode perceber uma série de fotos sobre alguns "desenhos" que tenho feito. Antes de mais nada, não acho que tenho talento, mas desde a época do colégio eu gostava de tentar desenhar, de aprender, então decidi voltar (aos poucos) a arriscar alguns traços.


Não quero aprender a desenhar grandes coisas, gosto apenas de arriscar e tudo isso tem me animado bastante nessas semanas. Por enquanto desenhar é algo que quero continuar fazendo e dedicando tempo. É apenas uma brincadeira que me ajuda a descansar a cabeça vez ou outra. Ainda não sei o motivo de ter esquecido disso. Às vezes eu acho que a correria e a rotina que me comprometi a seguir me deixa doida, preocupada e me faz esquecer do que realmente gosto. Mas aos poucos quero voltar a fazer tudo o que me deixa mais feliz.

O que também mudou, ou melhor, está voltando a ser o que era é o meu cabelo. Depois de dez anos mantendo o meu cabelo liso, resolvi deixá-lo cacheado de novo. Já estava cansada de tanto escovar, sem contar que não cuidava nem um pouco e o meu cabelo ficava todo quebrado.

Para ser sincera, nem sabia que ele ainda cacheava. Foram tantos progressivas nesses últimos anos, que ele não tinha mais uma "forma definida". Então me surpreendi quando percebi que estava com 70% dos meus cachos de volta.


Outra coisa que me animou bastante foi cozinhar. Ainda moro com a minha mãe e na maioria das vezes é ela quem faz a comida em casa. Só nos finais de semana que eu costumava cozinhar alguma coisa que gostasse só para mim, já que a minha está sempre trabalhando. Mas essa é outra coisa que fui esquecendo. No começo foi por conta da faculdade, já que nos primeiros semestre eu tive aula aos sábados. Depois foi o trabalho... E fui substituindo a comida por besteiras, coisas rápidas. Então essa é mais uma coisa que eu quero mudar.

Fiz algo que nunca tinha tentando e deu super certo (modéstia a parte haha).


É isso, gente. Também quero voltar a postar coisas que me deixavam animada quando criei o blog e aos poucos vou me organizando com tudo de novo.


***

Ah, sim! Me digam o que acharam do layout. :D

A minha ausência do blog + Premios Juventud

Parece que tudo conspira para me afastar do blog ultimamente. Mudei o layout, fiquei super animada para voltar a postar, mas não sou dessas que consegue escrever e deixar tudo programado para o resto da semana. Mesmo assim, estava confiante de que desta vez iria retomar com o que mais gosto de fazer: escrever.

Então as duas últimas semanas vieram para mudar tudo: só para variar um pouco, eu fiquei doente. Já não sei mais o que é ter imunidade. Cada semana vem uma dor diferente e isso anda me deixando sem ânimo para nada. Na primeira semana fiquei ruim da gastrite, depois veio uma inflamação na garganta, que por não me deixar comer direito, piorou a minha gastrite. Então ficar sentada em frente ao computador é uma luta, ainda mais ter força para pensar em algo para escrever.

Mas enfim.

Premios Juventud 2016


Alguns dias atrás falei um pouco sobre o novo álbum da cantora mexicana Anahí e no último dia 14 ela fez uma apresentação emocionante nos Premios Juventud. Junto com outros grandes nomes da música latina, Anahí encantou o público com a versão de Amnesia, seu mais novo single.




Meu aniversário


O último ano passou muito rápido, aliás, os últimos anos passaram numa velocidade absurda. Sinto que deixei tudo acontecer sem me dar conta do que estava a minha volta. Sei que muitas coisas ficaram para trás por medo de insistir, mas também sei que outro tanto permanecem comigo pela minha constante teimosia.

Cheguei aos vinte e três anos cansada e sem vontade de depositar confiança no mundo, mas ainda assim, com um pezinho na esperança de que tudo pode melhorar. Clichê? Talvez. Aprendi do jeito mais difícil que esperar de outros a mesma atitude sincera com que você os trata é desperdício de tempo, de paciência e de vida. Ainda é cedo, eu sei disso. A vida está apenas começando para mim, mas começou de um jeito torto, de um jeito que me fez perder a vontade de tentar mudar.

Sempre ouvi da minha mãe que “tudo passa muito rápido para ficar reclamando do cansaço, para ficar reclamando que nada acontece como queremos”. O que ninguém nos ensina é como seguir em frente sem deixar que os erros nos atrasem ou mesmo sejam capazes de nos fazer desistir.

Muitas mudanças vieram nos últimos anos. Não sou e não esperava ser a mesma pessoa que criou esse blog, também sei que há muito que mudar, porque eu estou longe da pessoa que quero ser. Apenas peço sempre a Deus para que eu tenha coragem para mudar o que é necessário e para enfrentar o que ainda está por vir.

Não é dos mais felizes, mas esse é o texto mais sincero que poderia escrever para este dia.

10 coisas para 2016


Se existe algo que sempre me inspira mais e mais é o começo do ano. Me deixa extremamente feliz saber que terei um ano inteirinho cheio de novas oportunidades para mudar. Penso na quantidade de coisas que quero fazer, que quero conhecer e pronto, já imagino um ano perfeito.

Não sei o que acontece daí para frente, não sei se foi apenas o caminho errado, mas o tombo é sempre grande. Me perco nas minhas próprias expectativas, nos sonhos acumulados de anos anteriores. A esperança de ser ano completo, acaba antes mesmo do carnaval.

Sou desorganizada demais. Me distraio com facilidade, principalmente quando surgi algo fora do que eu já havia planejado. Bobeira a minha, sempre imagino que tudo pode ser controlado, milimetricamente programado. Esqueço que o acaso faz parte da vida.

Enfim. Esse ano quero tentar fazer tudo diferente. Quero tentar me organizar melhor, tentar ser alguém melhor. Por tanto tempo esqueci o que queria para mim, pensando apenas no que podia fazer para os outros. Sei que nisso eu não estou sozinha, não sou a escolhida da vez. É triste saber que tantas pessoas cometem o mesmo erro. Sorte daquele que percebe a tempo o que e quem realmente importa. Mas isso é assunto para outro texto.

Hoje quero aproveitar para compartilhar algumas das minhas metas para 2016. Nunca fui de criar listas, então comecei de um jeito modesto e com coisas possíveis de alcançar. Essa é só a primeira parte. Não gosto de criar metas com prazos longos. Quanto mais tempo me dou para fazer algo, mas deixo de lado. Vamos lá.


  1. Ser mais organizada.
    Não só com blog ou com a faculdade, mas com a vida. Até as coisas mais simples precisam de um pouco de organização.
  2. Parar de procrastinar.
    Acho que resolvendo o primeiro item já será uma boa ajuda.
  3. Começar alguma atividade física.
    Não dá para negar, mas tudo quanto é rede social você começa a ver pessoas indo atrás de uma vida fitness. Não é o que eu quero para mim, mas quero cuidar mais da minha saúde. Do ano passado para cá venho sentido muito o peso dessa vida sedentária.
  4. Ler e ler muito.
    2015 foi uma vergonha para mim. Sempre fui o tipo de pessoa que não larga o livro, mas a falta de ânimo vem tomando conta.
  5. Ter mais tempo para cuidar de mim.
    Se tem algo que eu sinto falta é isso: estar sozinha. Não falo de me sentir sozinha, mas estar comigo mesma. Fazendo algo que gosto e que seja para mim.
  6. Cuidar melhor o blog.
    Nem preciso explicar o porque disto não é?
  7. Encontrar um trabalho que eu goste.
    Busca algo em que eu possa fazer o que sempre gostei e o que eu imaginei quando comecei a faculdade.
  8. Sair mais.
    Quero conhecer novos lugares, quem sabe até conseguir tempo para viajar.
  9. Estudar mais.
    Existem algumas coisas que sempre tive vontade de aprender, mas vivo arranjando desculpas.
  10. Ser mais paciente.
    Beleza, não é o tipo de coisa que dá para mudar de uma hora para outra, mas Deus sabe o quanto eu venho tentando.

Sim! Feliz aniversário



“Você está ficando velha”.

Isso é o que mais escuto no meu aniversário, depois vem: “Quando você vai casar?” ou “E os namorados?”. Numa hora dessas sinto falta do bom e velho parabéns ou feliz aniversário. Só isso, não precisa dizer ou desejar mais nada. Mas para que ser tão minimalista assim, não é?

Enfim.

Reclamo sim, todos os anos, mas me divirto com cada mensagem. Família, amigos, colegas de trabalho, quase sempre surpreendem. Alguns gostam de fazer graça, outros preferem algo mais carinhoso, ou quem sabe até um pouco nostálgico (e deixo este para os parentes que adoram mandar fotos de quando você mal sabia falar). Sobra até algumas linhas para aqueles que só aparecem no dia do aniversário para deixar uma mensagem rápida no Facebook. Tem espaço para todos!

Não gosto de festas. Bem, não no meu aniversário. Não ligo para a idade, nem se vou ganhar algum presente. Prefiro que seja um dia em que eu possa fazer algo que realmente me faz feliz. Mesmo que seja algo rápido, breve. Lembranças boas, mesmo que sejam curtas, representam momentos únicos. Gosto de aniversários assim, com momentos únicos e que fazem valer o dia inteiro.

O mesmo blog, uma nova etapa e mudanças necessárias



Foi um tanto estranho.

A ideia era conseguir tempo suficiente para descansar a cabeça e por em ordem toda a bagunça de um semestre um tanto quanto atrasado da faculdade. De tudo o que eu planejava fazer nessas últimas semanas, apenas 40% ganharam forma e resultado (quase) esperado. Os outros 60% ficaram na listinha de espera. A espera de vontade, ânimo, e muita paciência. Vez ou outra imaginava textos, títulos e imagens para uma postagem aleatória. O que deixou claro que a ideia de descansar a mente foi pelo ralo abaixo. É estranho deixar para trás algo que ainda é importante.

Por vezes me peguei olhando um documento em branco prestes a começar um texto. Parei, pensei por algum tempo, mas fechei tudo e desliguei o notebook. Tinha decidido levar a sério a minha meta. Precisava de férias. Férias de mim mesma, férias dos que me incomodava fazia meses, férias do que se tornou quase uma obrigação. Há momentos que é necessário colocar-se em primeiro lugar.

Listei tudo o que me veio à cabeça, depois eu separei o que queria manter e o que precisava jogar fora. Vale explicar que não estou falando sobre coisas materiais. Dizem que é importante ter prioridades na vida, mas o que podemos fazer quando tudo parece ter a mesma importância?

Enfim.

Não vou explicar tudo o que houve nestas semanas. Por ora posso dizer que fiquei muito feliz com as mensagens que recebi de leitores preocupados com o futuro do blog. De verdade, muito obrigada pelo o carinho de todos.

Em breve vocês perceberão algumas mudanças no conteúdo do blog. A ideia é descobrir o que me faz feliz e o que me acalma o coração. Chegou a hora de colocar um pouco de ordem na casa. Até logo.

Mais um: 2 anos de Dezoito Primaveras

Olá, galera!

Não tinha planejado nada para o aniversário do blog, mas é impossível não lembrar com carinho desses dois anos repletos de alegrias. Apesar de todo o esforço para não desistir do blog (e sei que por vezes acabei deixando um tanto abandonado), ganhei grandes amizades, pessoas que fizeram e ainda fazem parte da minha vida. O vi, a cada dia, se transformar e ser um espelho desta blogueira. E quantas mudanças. Não falo só do blog, mas também sobre quem escreve. Tudo muda com o tempo: as pessoas, os lugares, os gostos, os sonhos, os medos... E precisamos acompanhar essas mudanças. Assim como já disse aqui algumas vezes:

Coleciono histórias e pessoas que ficaram por toda uma vida comigo, mas sei que há muita coisa por vir. E também sei que preciso estar preparada para seguir adiante. Por ora, sei que estou feliz. Com saudade de pessoas importante, mas feliz por ter outras com que posso dividir os meus dias.


Por falar em transformações, quantas mudanças tivemos por aqui, não é? Acredito que deixei muitos de vocês perdidinhos com as mudanças de Layout. Se contarmos que o atual é a versão 11 e contando também que só estou incluindo os Layouts feitos por mim (e isso excluí no mínimo 3), foram muitos (m-u-i-t-o-s)! Mas todos com feitos com muito carinho.

Enfim. Quero agradecer a todos vocês, leitores, que me acompanharam por todo esse tempo, mas também agradeço a todos que chegaram agora. Se o Dezoito Primaveras chegou tão longe é pelo carinho que tenho recebido nestes anos. Motivos para desistir eu tive muitos, mas o apoio de vocês me deixou com um aperto no coração só de pensar em deixar tudo isso para lá.

Obrigada!
De coração.

Adeus 2014 e Bem vindo 2015!

Impossível não passar as últimas horas fazendo um balanço do que aconteceu neste ano. Todos os momentos, sendo eles bons ou ruins (desconfio que na minha lista a maioria das lembranças não foram tão boas assim), fizeram com que este fosse mais um ano cheio de surpresas e grandes conquistas.

Deixando para trás tudo de ruim, agradeço a cada dia deste 2014. Graças a ele conheci pessoas incríveis, lugares lindos e sentimentos ainda mais bonitos. Aprendi a ser uma pessoa repleta de emoções fortes e boas.

À vocês... Não vou repetir todos aqueles votos de felicidades. Não que não os deseje, mas sei que por todos os cantos vocês encontraram textos e mais textos dedicados a passagem do ano. Por isso, tudo que posso desejar é que não nos falte coragem para seguir em frente.

Por fim, espero que 2015 me surpreenda sim. Acredito sim que as coisas não acontecem sozinhas, que precisamos tomar nossas próprias atitudes, mas nem tudo depende única e exclusivamente das nossas ações. Certos instantes dependem do que outras pessoas irão decidir. Por isso, espero que este ano que está iniciando me surpreenda cada dia mais.

Que durante a queima de fogos eu relembre todos os 365 dias passados e pense nos próximos que virão com a certeza que posso ser diferente, posso ser melhor. Que venham novos erros, novos amigos e grandes dias que farão que este novo ano seja tão bom ou melhor do que foi este que acabou. Sem esquecer, também agradeço a todos que estiveram comigo em 2014 e desejo que continuem por perto, pois assim nos tornamos pessoas melhores e capazes de seguir em frente. Pessoas capazes de ser inteiramente felizes.

Feliz 2015!

Uma nova fase: estamos de volta?

Se tem algo que sempre me anima é mudar o layout do blog. É como se fosse possível começar do zero, se reinventar, escolher um novo caminho. Não quer dizer que exista algo errado e que precisa se mudado. Só que mudanças fazem parte da nossa bagagem, é impossível evitá-las. Sem promessas. Quando chega a hora, é preciso abraça-las e seguir em frente para um lugar diferente.

Como sempre, nada de frases clichês prometendo manter o layout por mais tempo. Tudo o que posso prometer é manter o Dezoito Primaveras como ele sempre foi: um espelho desta blogueira cheia de incertezas, apegada as mudanças e certa que não achou o rumo certo. Hoje eu só quero a opinião de vocês. :) Assim como os outros, este layout foi feito com muito carinho e espero que vocês tenham gostado do resultado.

Sim! Hoje é dia de mudanças...

Não consigo me apegar a layouts. Sempre acabo mudando com muita frequência (e acho que isso todos os leitores já perceberam). Acho que essa é uma das poucas coisas na vida que eu não me importo em deixar para lá.

Mudanças são sempre bem vindas. E estar preparado, disposto para aceita-las é essencial.

Dessa vez foi diferente. O layout anterior, assim como todos, foi feito muito carinho. Mas antes que eu perca o ânimo para postar (sem levar em consideração a falta de tempo), é hora de mudar. De buscar novos caminhos e experimentar coisas novas.

Espero, de coração, que vocês gostem. Ainda pretendo fazer alguns ajustes, mas aos poucos tudo vai se acertando.

Ninguém espera, mas acontece...


Ei! Tudo bem com vocês?

Faz um tempo que estou para escrever este post. Depois que eu comentei no Twitter, recebi alguns mensagens perguntando como tinha sido o TCC e por que não deu certo. Então resolvi contar um pouquinho a parte que nem sempre é um mar de rosas.

Que o TCC não é fácil, não é novidade. Que muitas coisas no caminho dão errado, todo mundo sabe. Que você se mata para terminar tudo no prazo, todo mundo sabe. O que ninguém espera é que no fim, mesmo depois de todo o esforço, você não consiga chegar lá.  Não vou dizer que não houve falhas durante o projeto, porque houveram (e muitas!) e talvez tenha sido esse o problema. Detesto ser o tipo de pessoa que faz algo em grupo e quando não dá certo joga a culpa nos outros, então não vou fazer isso. Todos somos bem grandinhos para entender e aceitar o significado do trabalho em "equipe". Isso quer dizer que se algo der certo foi pelo trabalho do grupo. Assim como. se algo der errado foi pelo (não) trabalho do grupo.

Crescer implica em mudanças. Já disse isso várias vezes por aqui. O problema é que muitas vezes esperamos que a pessoa do nosso lado dê o primeiro passo para quem possamos ir em frente. Não quero dizer que todas as pessoas sejam assim, mas acontece que as vezes é mais fácil se acostumar com isso.

Foi isso o que aconteceu.

Sempre escuto histórias de como foi difícil chegar ao final e como valeu a pena o esforço. Por isso nunca imaginei que estaria aqui hoje, fazendo a mesma matéria novamente. Outro projeto. Outra equipe. O mesmo prazo apertado (3 meses). Poderia criar uma lista, daquelas sempre bem vindas em textos de auto ajuda, que implicariam em várias frases clichês de como isso vai me fazer mudar ou em como lá na frente eu iria entender o motivo de tudo ter dado errado. Mas hoje não. Por ora, estou apenas focada em começar um novo trabalho, entregar no prazo e agradecer pela boa nota (enfim) alcançada.

Beijos!