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Amigas para Sempre (Kristin Hannah)



Já fiz uma postagem aqui no blog falando sobre outro livro da mesma autora, o “Jardim de Inverno”. Assim como no livro anterior, “Amigas para Sempre”, de Kristin Hannah, não deixou a desejar em nenhum ponto da narrativa. O livro traz uma história envolvente, fora do espaço comum que estamos acostumamos a ver nas histórias atuais. É cheio de surpresas incríveis e, por que não dizer, inimagináveis.

A história começa na década 1970, em meio ao frenesi do movimento Hippie. Nele iremos conhecer Tully Hart e Kate Mularkey, duas garotas determinadas a cumprir a promessa feita uma a outra: serem melhores amigas para sempre. De personalidades diferentes, enquanto Tully conquista a todos com seu charme e alegria, Kate era uma garota solitária e inteligente. Ao se descobrirem, as duas irão encontrar mais do que alguém em confiar, “uma tornou-se o porto seguro da outra”.

Após três décadas, a amizade que a cada dia se fortalecia mais e mais, será colocada a prova. Tully e Kate precisam uma da outa mais do que nunca.

Tully se recostou no toco da árvore e olhou para o céu. Queria admitir que estava com medo e que, por mais solitária que tivesse se sentindo antes, ela agora sabia como era a verdadeira solidão. Mas não conseguiu dizer isso, nem mesmo para Kate. Pensando - até mesmo medos - são coisas feitas de ar e sem forma, até que os tornamos sólidos com a nossa voz. E depois que lhes damos esse peso, eles podem nos esmagar.

Kristin Hannah irá mostrar o poder da verdadeira amizade. O leitor será transportado por anos de histórias que poderiam separa-las. Talvez o que tenha me chamado mais atenção na história foi a forma como foi desenvolvida. A autora em poucas páginas consegue prender o leitor e trazer uma amizade inesperada e até mesmo improvável. Não há nada idealizado, o enredo é muito próximo da realidade, o que torna a leitura agradável.

Para que você saiba que pode ser o que quiser. A sua geração tem muita sorte. Vocês podem ser o que quiserem. Mas você precisa se arriscar às vezes. Se abrir para o mundo. Uma coisa que eu posso lhe dizer com certeza é o seguinte: na vida, a gente só se arrepende do que não faz.




Logo, Tully estava fazendo Kate dar risada. Este era o segredo de grandes amigas. Como irmãs e mães, elas podiam nos deixar furiosas, nos fazer chorar e nos magoar, mas, no fim, quando era preciso, elas estavam lá, nos fazendo rir mesmo nos piores momentos.




Não gosto de falar sobre finais. Acredito que um livro vai além da forma como termina. Todos os pequenos detalhes entregues ao leitor fazem a história ser o que esperamos que ela seja: surpreendente. Alguns pontos podem me chamar mais atenção, como outros que passaram despercebidos por mim, sejam notados por outra pessoa. Todos nós sabemos muito bem disso. Então, o mais importante deveria ser o caminho e não o final do trajeto, certo? As lembranças que ficam, o amor da família e dos amigos, isso sim supera qualquer final.

Confie em mim (Harlan Coben)



Este sim é um dos autores atuais que eu adorei conhecer. Além de uma escrita envolvente, Harlan Coben é capaz de despertar o interesse do leitor. Por mais simples, trivial, que possa parecer determinado acontecimento, mas adiante ele é capaz de provar que são os detalhes que completam a história. "Confie em mim" é um de seus títulos publicado pela Editora Arqueiro em 2009 e traz uma história surpreendente e ao mesmo tempo aborta temas atuais que merecem ser discutidos.

Assim como o título, a história trata-se principalmente sobre confiança e até que ponto os pais podem invadir a privacidade de um filho para protege-lo do mundo.

Após o suícido do seu melhor amigo, Spencer Hill, Adam que sempre foi uma criança feliz e divertida, tornou-se cada vez mais triste, fechado e revoltado com sua família. Talves não pudessem imaginar como, mas seus pais sabiam que a morte do seu melhor amigo tinha o afetado que foi capaz de afasta-lo de todos.

Preocupados com essa mudança, Tia e Mike resolvem espionar as atividades do filho no seu computador pessoal. Monitorando cada site e conversa de Adam, os dois começam a se sentir mais tranquilos até que uma descoberta muda tudo. Enquanto procuram um meio de impedir que algo de ruim aconteça, Adam desaparece misteriosamente.

Primum non nocere. Não é o que aprendemos na faculdade? "Primeiro de tudo, não provoque nenhum dano."

Equanto isso, a Chefe de Investigações, Loren Musse, precisa encontrar uma forma de superar o preconceito dos seus subordinados que não querem uma mulher como chefe. Ao mesmo tempo terá que lidar com outro grande mistério: o assassinato de duas mulheres e que tudo a leva a acreditar cada vez mais que os crimes podem estão ligados.

De forma repentina, violenta e trágica, essas histórias irão se unir, mostrando ao leitor a importância de todos os fatos apresentados.

A tristeza das canções é um sofrimento seguro. Controlado. Quase uma diversão. Quando ouvimos uma música triste, ficamos imaginando que a dor real seja como aquela. Mas não é. (...) Não é possível se preparar para a dor real. Simplesmente nos deixamos dislacerar por ela.



Como eu havia dito, nada durante a leitura pode ser descartado. Cada história tem o seu significado para desventar todo o mistério. Ainda que seja difícil de imaginar no começo da leitura, o autor irá provar ao leitor, de forma brilhante, como nada ficará sem uma explicação.

A Culpa é das Estrelas (John Green)



Foi preciso três meses para que eu pudesse sentar em frente ao computador e conseguisse começar a pensar num começo para essa resenha. Confesso que não foi nem um pouco fácil e acredito que todos (ou quase todos) que passaram pela experiência de ler essa história incrível poderão dizer o mesmo. Para você que não leu, por favor, não perca a chance de conhecer uma das histórias mais bem escrita e encantadora que você poderá encontrar.

Tudo começa com a história de Hazel Grace. Uma menina decidida, muito corajosa e uma paciente terminal. Para começar, se engana quem pensa que essa é só mais uma triste história sobre uma menina doente. Ao contrário do que todos esperam de uma pessoa doente, Hazel é bastante irônica e detesta a forma como todos lidam com pessoas diagnosticadas com câncer. O privilégio do câncer ou efeito colateral, como ela mesma chama.

Durante uma das reuniões do grupo de apoio para crianças com câncer, Hazel conhece Augustus Waters (e aqui vai um parênteses para um comentário da blogueira que vos escreve: eu quero um desse para mim, mãe!). Um garoto bonito, que perdeu uma perna para o câncer e que não tem medo de ser feliz, mas sim de ser esquecido. Gus era tudo o que Hazel precisava.

Mas eu acredito em amor verdadeiro, sabe? Não acho que todo mundo possa continuar tendo dois olhos nem que possa evitar ficar doente, e tal, mas todo mundo deveria ter um amor verdadeiro, que deveria durar pelo menos até o fim da vida da pessoa. (Pág. 74)

Talvez a sua experiência com a história não seja a mesma que a minha (aliás, é bobeira pensar que todos conseguem ter a mesma impressão de um livro. Afinal cada história tem um sentido para quem a lê!), mas não deixe de ler pensando que será uma leitura triste. Por favor, também não leia esperando um final feliz. Leia sem expectativas. Não forme uma opinião sem chegar a última página. E eu espero que, assim como eu, você encontre o verdadeiro significado do seu infinito.




Não sou formada em matemática, mas sei de uma coisa: existe uma quantidade infinita de números entre 0 e 1. Tem o 0,1 e o 0,12 e o 0,112 e uma infinidade de outros. Obviamente, existe um conjunto ainda maior entre o 0 e o 2, ou entre o 0 e o 1 milhão. Alguns infinitos são maiores que outros. Um escritor de quem costumávamos gostar nos ensinou isso. Há dias, muitos deles, em que fico zangada com o tamanho do meu conjunto ilimitado. Queria mais números do que provavelmente vou ter, e, por Deus, queria mais números para o Augustus Waters do que os que ele teve. Mas, Gus, meu amor, você não imagina o tamanho da minha gratidão pelo nosso pequeno infinito. Eu não o trocaria por nada nesse mundo. Você me deu uma eternidade dentro dos nossos dias numerados, e sou muito grata por isso. (Pág. 235)




Beijão!

Tirando a poeira e três novidades quentinhas da Editora Gutenberg

Já não sei quantas vezes comecei o post explicando os motivos de o blog andar um tanto parado, então desta vez nada de explicações. Os motivos, infelizmente, continuam aqui, mas para alegria geral: falta pouco! Semestre acabando, trabalho dimuindo e o Natal está chegando, gente! Quer época do ano melhor do que essa? Não existe nada melhor: luzes, árvores, comidas, músicas, roupas... Tudo de mais lindo no ano está chegando.

Bom, agora o que interessa. A Editora Gutenberg vem com lançamentos incríveis. Claro, não preciso falar sobre o "De volta aos Quinze", da Bruna Vieira, que já conquistou espaço. Mas há outros que estão chegando e que também prometem chamar a atenção dos leitores!

Nada dramática
O primeiro é da autora Dayse Dantas. Nele vamos conhecer a Camilla Pinheiro que conseguiu passar sua vida escolar praticamente ilesa, sem se envolver em dramas adolescentes. E pretende continuar assim. Sempre organizada, seus planos para o último semestre se resumem a um só objetivo: passar no vestibular com as melhores notas.

Porém, graças a uma confusão amorosa envolvendo seu melhor amigo, Camilla vê seus dias calmos de estudos se transformarem, em meio a revoluções escolares, brigas familiares, dúvidas sobre o futuro e até uma inesperada paixão, que ela insiste em negar para si mesma. Para se abstrair do mundo real, agora virado de cabeça para baixo, ela posta em seu blog as aventuras da “Agente C”, sua identidade nada secreta para quem a conhece e sabe o que é viver um dos períodos mais intensos da vida.

A Segunda Vez Que Te Amei
O próximo da lista é da Leila Rego, a mesma autora de "Amigas Imperfeitas". Nele André e Juli pareciam ter nascido um para o outro. Depois de seis anos de casamento, e sendo também sócios em um restaurante, as coisas, porém, já não eram o conto de fadas do início. Na verdade, sentiam que estavam vivendo mesmo o lado mais sombrio da sua história.

Raquel e Alberto tinham a vida perfeita: empregos glamorosos, com rendimentos que permitiam um alto padrão de vida, um filho carinhoso e saudável, o apartamento dos sonhos, férias sempre inesquecíveis… mas um fato inusitado faria com que aquele castelo encantado estivesse prestes a ruir.

A vida, no entanto, traça caminhos inesperados. E o que parecia não ter saída de repente se transforma em uma encruzilhada, na qual André, Juli, Raquel e Alberto podem se encontrar e agarrar a nova chance para a felicidade, trazendo para suas vidas mais amor, paixão, emoção e companheirismo, e assim conseguir viver como sempre sonharam. Inclusive com final feliz!

O Clã Dos Dragões
Da auora finlandesa, Ilkka Auer, nele conhecemos o reino de Noridium que era governado pelos temíveis Dragões Negros. Durante séculos, na fria região de Caldia, circularam lendas sobre a Bruxa do Gelo, que seria a descendente cruel e imortal dessas criaturas. Porém, tais lendas se tornarão realidade para a adolescente Nonna e para seu protetor, o urso polar de estimação, Fenris. Depois de ver sua aldeia atacada e destruída, ela é forçada a deixar sua casa e sua vida para trás. Os rumores de que os deuses antigos voltaram à Terra aumentam a cada dia, e tudo começa a mudar. O grande temor é de que o Clã dos Dragões recupere seu domínio. Nonna se vê, então, em meio a uma luta pelo poder, e ameaçada por um grande mal. Ao procurar defender-se, descobre mais sobre seus ancestrais, mas percebe que está mais envolvida com o futuro do reino do que poderia imaginar.


Só pela a capa e a sinopse, os três já conquistaram um espacinho na minha lista. ^^

Como cozinhar sem receitas (Glynn Christian)



Acho que faz mais ou menos dois meses que eu recebi esse livro da Editora Gutenberg e assim como eu já disse aqui, não com a falta de tempo só consegui terminar o livro essa semana. Mas é como dizem: antes tarde do que nunca, certo?

No livro o chef inglês Glynn Christian ensina como conhecer melhor os alimentos e como criar pratos deliciosos sem seguir uma receita ao pé da letra. Confesso que eu achava que seria uma tarefa impossível, afinal para quem não tem afinidade com a cozinha não pode simplesmente esquecer algo que eu considerava ser tão importante: a receita. Acontece que eu me surpreendi com a forma como o autor mostra que aprende-se a cozinhar cozinhando a mesma coisa cem vezes, e não cozinhando cem coisas uma única vez.

Apesar de a leitura ter sido pesada por ter muitos detalhes que eu acho que uma pessoa com mais conhecimento em culinária do que eu possa entender melhor, além do fato do autor ter citado receitas e ingredientes um tanto complicados para alguém que não conhece nada do mundo gastronômico, mesmo assim eu gostei demais de ter lido.

Neste livro você vai aprender que seguir uma receita passo a passo, ainda que a receita seja sua, é certeza de uma comida ruim. E que o importante é saber reconhecer o sabor do que você está preparando e seguir os seus instintos na hora de cozinhar. A única receita aqui é usar e abusar da liberdade de improvisar e para isso o autor mostra como saber com o que cada ingrediente combina, quais se complementam.





Agora o que não dá para deixar de lado é a diagramação do livro. É incrível! Os espaçamentos ajudam bastante na leitura e as folhas são grossas, o que também ajuda.

Como cozinhar sem receitas” é uma ótima leitura para qualquer um que goste de cozinhar, mesmo que apenas naquelas datas importantes ou para família e amigos.

Onde comprar: Saraiva / Livraria Cultura / Submarino

***

Beijos!

Faça seu pedido (Mandy Hubbard)


Kayla está completando dezesseis anos e é totalmente diferente das garotas do seu colégio, algo que ela faz questão de mostrar para todos. Além de contar com um humor sarcástico e estar apaixonada por Ben, que agora é o namorado da sua melhor amiga, Nicole. Ela não tem um relacionamento muito bom com a sua mãe e nem com o seu irmão desde que seus pais se separaram. No dia da sua festa de aniversário, Kayla faz um pedido de vai bagunçar a sua vida pelos próximos dias. Ela desejou que todos os seus desejos de aniversário se tornassem realidade. O que ela não esperava é que isso realmente pudesse acontecer.

No dia seguinte coisas estranhas começam a acontecer. Primeiro um pônei cor-de-rosa aparece no quintal da sua casa, depois um estoque de chiclete começa a aparecer por todos os cantos. E não para por aí. Quando Kayla descobre que o seu desejo de aniversário está causando tudo isso, ela percebe que precisa fazer com que tudo isso pare. Quando fez quinze anos, ela pediu que Ben a beijasse. A surpresa de cada desejo realizado e a forma como Kayla lida com eles torna a história ainda mais interessante.

Gostei muito do livro. É impossível não se divertir com as situações que a Kayla se mete e forma como ela explica tudo de um jeito muito irônico. O que eu mais gostei no fato da narrativa ser em primeira pessoa, é que a partir disso podemos entender o que a personagem sente e o por que dela ter esse jeito meio rebelde. Do tipo que não quer agradar a ninguém. Também gostei muito do jeito como a autora conduziu a história. Ela soube chamar a atenção do leitor e fazer com que você queira continuar lendo. Eu estava muito ansiosa para chegar no final, mas ao mesmo tempo não queria que o livro acabasse. Ainda assim gostei muito da forma como a Mandy terminou história! Valeu muito a pena ler esse livro e com certeza já está entre os meus favoritos.






Editora: Editora Gutenberg
ISBN: 9788565383738
Onde comprar: Saraiva

O que eu li + sorteio: A garota que podia voar



Sabe quando você encontra aquele livro que te deixa encantada. Então, pensei em várias formas de começar este post, mas confesso que ainda estou vivendo cada detalhe desta história. Quando eu recebi este livro da editora Autores Associados, eu achei que talvez não fosse gostar tanto por se tratar de um livro voltado a um público mais jovem, mas, para minha surpresa, eu estou apaixonada pela história.



O livro conta a história de uma garotinha – Piper – que tem o dom de voar. Um talento que não é bem visto pelos seus pais – Betty e Joe McClouds – que diziam que isso não era coisa de Deus e a proibiram de tirar os pés do chão para ninguém soubesse do seu “problema”. Piper que amava o seu dom e não queria perde-lo.
Não há nada nessa vida que seja fácil para nenhum de nós, filha. Cada estrada que a gente pega tem um preço. Quanto mais cedo você aprender isso melhor. Não importa a direção que você vá, vai haver algo de ruim misturado com o bom e você tem de aprender a aceitar um junto com o outro.


Quando Letícia Hellion vai a fazenda dos McClouds oferecendo ajuda a Piper, era impossível não confiar em uma pessoa tão doce. A doutora Hellion leva a garota para o I.N.S.A.N.O., uma instituição para crianças com habilidades fora do comum como: Lily, que é telecinética; ou Daisy, que tem uma força incrível; ou Conrad, com uma inteligência além do normal.

O grande mistério está em descobrir qual o real interesse da Dr. Hellion nestas crianças: se ela quer realmente ajuda-los ou há algum plano terrível por trás de todo esse carinho que ela demonstra por eles.
Há um lugar bem no fundo de cada pessoa que está escondido e é difícil de encontrar. Quando as coisas ficam bastante ruins e a vida se torna muito difícil, porém, algumas pessoas vão para este lugar e nunca mais voltam. Certamente, todas as aparências externas sugerem o contrário. A aparência delas é a mesma de sempre. (...) Mas a verdade, a verdade verdadeira, é que elas estão escondidas nesse lugar lá no fundo, onde ninguém pode mais tocá-las ou magoá-las.


Assim com eu disse no começo do post, “A Garota que Podia Voar” é um livro voltado para o público infantil, ainda assim possuí uma ótima narrativa, de fácil entendimento, mas avançada para o público em questão. Na minha opinião, não é um livro voltado apenas para os jovens, pois possuí características capazes de atrair todos os tipos de leitores. Acredito que a autora soube desenvolver e muito bem uma história atraente, divertida e emocionante. Além de ser cheia de frases incríveis.
Você acha que é o único bobo que já cometeu um erro? Isso é que é delírio de grandeza. Um erro não é nada. Caramba, eu fiz mais do que isso antes mesmo de levantar de manhã. Não se pode aprender nada que valha a pena saber sem cometer alguns erros!
A Autores associados disponibilizou um exemplar para sorteio, então será o primeiro sorteio do blog! Uhul :D Boa sorte para todos!


a Rafflecopter giveaway

Observações:
1. A promoção só é válida para quem morar ou tiver endereço de entrega em território brasileiro.
2. A promoção começa em 10/01/2013 e termina em 12/02/2013. O post com o resultado será no dia 13.
3. O vencedor será contatado por e-mail e terá 3 dias para responde-lo. Em caso de o mesmo não responder, será feito um novo sorteio.
4. Envio de prêmios: O prêmio será enviado em, no máximo, 30 dias.

Beijos, meninas.

O que eu li: O valor absoluto de Mike



Este livro conta a história de Mike, um garoto de quatorze anos que tem grandes dificuldades com números e que mora apenas com o pai, engenheiro e um gênio da matemática, mas que parece não saber como lidar com as pessoas. Com o tempo Mike aprendeu a lidar sozinho com as obrigações da casa e com o próprio pai. Até que certo dia, o seu pai resolve mandá-lo para o interior da Pensilvânia, para passar algumas semanas com os seus tios avós – Poppy e Moo – com o pretexto de que Mike poderia ajudar na construção de um poço artesiano (o que lhe iria melhorar o seu currículo escolar).

Quando Mike chega à pequena cidade de Do over (ou Donover), ele descobre que Poppy e Moo acabaram de perder o único filho e que não há nenhum poço artesiano. O projeto era na verdade um posto de artesões, onde fariam caixas para ajudar em uma campanha para adoção de um garotinho chamado Misha. Mas para isso eles precisam arrecadar quarenta mil dólares em três semanas e a cidade toda conta com a ajuda de Mike.



O Valor Absoluto de Mike é um livro voltado para o público juvenil, por isso tem uma narrativa mais leve e descontraída. No entanto a forma como foi escrito, atraí e muito o leitor.

Já os personagens me agradaram e muito. Todos com um toque de realidade, que em minha opinião, é o que deixa o livro ainda mais interessante. É possível entender e até mesmo se colocar no lugar de cada um deles.

Moo é uma personagem incrível. Não tem como se divertir com ela e o seu Tyrone, um Ford Tauros que nas mãos de Moo aterroriza a cidade. Já o Poppy me deixou com um pouco de raiva, mas às vezes as suas ações me emocionaram bastante. Ele não sabe como lidar com a morte do seu filho, por isso não faz nada (e é literalmente mesmo). Ao contrário dele, a Moo mostra-se uma mulher forte, alegre e disposta. Não que ela não esteja triste pela perda do filho, mas pelo fato do marido não ter nenhuma reação, ela passou a tomar conta de tudo.

Past, um mendigo simpático e inteligente. Sempre disposto a ajudar. Eu fiquei boa parte do livro esperando por detalhes da vida dele. Mas quando a autora o fez, foi uma surpresa. E para ser sincera, gostei do rumo que ela deu para a vida dele.

E o Mike. Um garotinho decidido, porém quando se trata do próprio pai ele não consegue desapontá-lo. Mike faz de tudo para ajudar a Moo, a campanha, ao Past e até mesmo o Poppy. Enquanto ele deixa para trás todos os seus problemas e a sua dificuldade em lidar com o seu pai.



Apesar de ser voltada para um público mais jovem, a autora criou uma história tão próxima da realidade que é capaz de agradar a todas as idades.

Editora: Autores Associados
Autora: Kathryn Erskine
Número de páginas: 240

Lançamentos da Editora Gutenberg e Meme: A long time ago



 10 peças de Shakespeare
Sinopse: Romeu e Julieta, O mercador de Veneza, Noite de reis, Hamlet, A tempestade, Rei Lear, Macbeth, Como gostais, História de inverno, Otelo: dez das mais importantes e conhecidas peças de Shakespeare são apresentadas pela autora inglesa E. Nesbit, em recontos cuja linguagem, acessível e fluente, permite a leitores de qualquer idade um primeiro contato com o universo do maior dramaturgo inglês de todos os tempos.

 A espetacular vida da Morte
Sinopse: Este romance traz a história do desastrado jornalista Horácio Portobello, que, após ter sua carreira completamente destruída pelo seu vingativo ex-editor, é obrigado a iniciar uma promissora e duradoura rotina como vendedor de cachorros-quentes. Isso, lógico, se naquele fatídico dia não tivesse se encontrado com a temível entidade sobrenatural conhecida como “Morte”. É essa mesmo, manto negro, foice na mão e sem nenhum parafuso na cabeça. Empolgado com a ideia de se tornar o biógrafo da Morte, com suas incontáveis e constrangedoras histórias, Horácio mal sabe que seu antigo chefe e metade da força policial da cidade acabam por confundi-la com uma assassina psicopata. A Espetacular Vida da Morte é uma divertida história, sem vergonha, sem sentido e com muitos óbitos.

 Vordak, o incompreensível - Como crescer e dominar o mundo
Sinopse: Nada de super-herói ou de garoto tímido e nerd desabafando em seu diário. O protagonista aqui é Vordak, um supervilão metido à besta, que garante boas risadas com seu manual para as crianças aprenderem a ser más e a dominar o mundo. Sucesso editorial em vários países, o vilão promete conquistar a garotada com seus maléficos e hilários planos.
Repleto de ilustrações e textos engraçados, a obra traz todo o conhecimento do falastrão Vordak, o Incompreensível, em instruções, conselhos, anedotas e tabelas. Nessa paródia aos super-heróis, os leitores vão se divertir enquanto aprendem tudo sobre sua mente criminosa. Ideal para todos que apreciam o mundo dos super-heróis… mas sem os levar muito a sério. Chegou a vez dos “bananas” aprenderem a dar o troco!

Todos os livros da Editora Gutenberg você pode encontrar nesta página aqui.


Demorei um pouquinho, mas enfim tomei coragem e respondi o meme que a Pâm indicou. Hehe :)

Regras:
1. Postar uma foto de quando você era criança.
2. Escrever no mínimo cinco coisas sobre sua infância.
3. Repassar para quem você quiser.

Enumerar cinco coisas da minha infância vai ser difícil, já que eu não tenho uma boa memória para isso. Mas enfim:
Tinha um travesseiro com forma de urso e eu só dormia se fosse com ele. Não tinha quem fizesse eu dormir com outro.
Tinha medo de ir no dentista (e ainda tenho).
Eu acreditava e morria de medo da loira do banheiro.
Cantava (e dançava) todas as músicas do Rouge.
Só comia ervilha, porque o meu pai dizia que seu eu comesse ficaria com os olhos verdes. Hehe.

Eu não vou indicar ninguém em especial, mas fiquem a vontade para responder o meme.