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Já fiz uma postagem aqui no blog falando sobre outro livro da mesma autora, o “Jardim de Inverno”. Assim como no livro anterior, “Amigas para Sempre”, de Kristin Hannah, não deixou a desejar em nenhum ponto da narrativa. O livro traz uma história envolvente, fora do espaço comum que estamos acostumamos a ver nas histórias atuais. É cheio de surpresas incríveis e, por que não dizer, inimagináveis.
A história começa na década 1970, em meio ao frenesi do movimento Hippie. Nele iremos conhecer Tully Hart e Kate Mularkey, duas garotas determinadas a cumprir a promessa feita uma a outra: serem melhores amigas para sempre. De personalidades diferentes, enquanto Tully conquista a todos com seu charme e alegria, Kate era uma garota solitária e inteligente. Ao se descobrirem, as duas irão encontrar mais do que alguém em confiar, “uma tornou-se o porto seguro da outra”.
Após três décadas, a amizade que a cada dia se fortalecia mais e mais, será colocada a prova. Tully e Kate precisam uma da outa mais do que nunca.
Tully se recostou no toco da árvore e olhou para o céu. Queria admitir que estava com medo e que, por mais solitária que tivesse se sentindo antes, ela agora sabia como era a verdadeira solidão. Mas não conseguiu dizer isso, nem mesmo para Kate. Pensando - até mesmo medos - são coisas feitas de ar e sem forma, até que os tornamos sólidos com a nossa voz. E depois que lhes damos esse peso, eles podem nos esmagar.
Kristin Hannah irá mostrar o poder da verdadeira amizade. O leitor será transportado por anos de histórias que poderiam separa-las. Talvez o que tenha me chamado mais atenção na história foi a forma como foi desenvolvida. A autora em poucas páginas consegue prender o leitor e trazer uma amizade inesperada e até mesmo improvável. Não há nada idealizado, o enredo é muito próximo da realidade, o que torna a leitura agradável.
Para que você saiba que pode ser o que quiser. A sua geração tem muita sorte. Vocês podem ser o que quiserem. Mas você precisa se arriscar às vezes. Se abrir para o mundo. Uma coisa que eu posso lhe dizer com certeza é o seguinte: na vida, a gente só se arrepende do que não faz.
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Logo, Tully estava fazendo Kate dar risada. Este era o segredo de grandes amigas. Como irmãs e mães, elas podiam nos deixar furiosas, nos fazer chorar e nos magoar, mas, no fim, quando era preciso, elas estavam lá, nos fazendo rir mesmo nos piores momentos.
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Não gosto de falar sobre finais. Acredito que um livro vai além da forma como termina. Todos os pequenos detalhes entregues ao leitor fazem a história ser o que esperamos que ela seja: surpreendente. Alguns pontos podem me chamar mais atenção, como outros que passaram despercebidos por mim, sejam notados por outra pessoa. Todos nós sabemos muito bem disso. Então, o mais importante deveria ser o caminho e não o final do trajeto, certo? As lembranças que ficam, o amor da família e dos amigos, isso sim supera qualquer final.