Pular para o conteúdo principal

Postagens

Mostrando postagens com o rótulo TBR

A minha TBR para ler neste outono


Oi! Como você está?

Venho tentando retormar o meu ritmo de leitura este ano. Sinto falta de conseguir concluir um livro sem passar longas semanas seguidas sem ler uma única página. Não tenho me cobrado para ler e vou lendo conforme sinto vontade de fazê-lo, mas, aos poucos, fui lendo cada vez menos. E não foi por falta de vontade de pegar um livro para ler. Acontece que nos últimos dois anos, tem sido difícil me concentrar nas coisas que preciso e quero fazer. Quando pego um livro para ler, me sinto culpada por estar deixando de lado outras coisas que deveriam ser minha prioridade. No fim, acabo não colocando em prática nenhuma delas.

Como uma forma de me estimular a sair desse círculo vicioso, venho tentando participar de maratonas, criar lista de leitura para o mês e seguir um dia de cada vez. Pensando nisso, resolvi separar as minhas próximas leituras para este Outono e quero compartilhar com você.

Um ponto importante é que não crio listas com a obrigação de ler. São apenas livros que quero ler durante um período e que ficarei feliz se conseguir concluí-las, mas, se não der, está tudo bem também!

Vem conferir a minha TBR para este Outono!



1. O Jardim Secreto, de Frances Burnett

Comprei esse livro no ano passado junto com Jane Eyre, mas acabei deixando para outro momento. É um livro que já ouvi falar muito bem e ficou na minha wishlist por algum tempo.

Sinopse: Clássico da literatura inglesa, O jardim secreto conta a história de duas crianças solitárias que decidem restaurar um jardim proibido, cujo mistério remete a um
acidente ocorrido anos atrás.

A amizade improvável entre os dois personagens funciona como uma metáfora para a descoberta do mundo e para o autoconhecimento.

Escrito em 1911, o livro já inspirou diversas montagens no teatro e três filmes - entre eles, o longa americano homônimo de 1993, dirigido pela polonesa Agnieszka Holland, vencedor do prêmio Bafta.
Esta edição traz introdução e notas da romancista e crítica literária Alison Lurie e um posfácio de Marise Soares Hansen, mestre em literatura brasileira pela Universidade de São Paulo. Em seu texto, ela traça paralelos do romance com autores importantes de literatura de língua portuguesa, como Eça de Queiroz e Clarice Lispector.

Durante a maior parte de sua vida profissional, Frances Hodgson Burnett foi uma escritora de sucesso. Desde cedo sustentou a si mesma (e a várias outras pessoas) com seus escritos. Suas peças de teatro, contos para revistas e romances ajudaram a tirar a mãe e as irmãs da pobreza. Sua carreira também pagou pela pós-graduação em medicina do primeiro marido e garantiu ao segundo a oportunidade de estrelar uma peça em Londres.



2. A Livraria dos Achados e Perdidos, de Susan Wiggs

Eu não lembro quando foi a primeira vez que me deparei com esse livro, mas eu gostei dele de cara, antes mesmo de ler a sinopse. Já faz algum tempo que ele está na minha estante, apenas aguardando a sua vez, e tenho a impressão de ser a leitura certa para este Outono.

Sinopse: Após uma tragédia, Natalie Harper herda a charmosa, mas praticamente falida, livraria de sua mãe, localizada num prédio histórico no centro de São Francisco, na Califórnia, e a responsabilidade de cuidar do seu avô Andrew, cada vez mais debilitado.

Com a recusa de Andrew em vender a loja, Natalie deixa sua antiga vida — segura, confortável e previsível — para trás e volta para São Francisco determinada a recuperar a livraria que um dia foi seu lugar favorito no mundo. Porém, sua vida se parece mais com um livro de horror do que com um conto de fadas. O prédio está caindo aos pedaços, as dívidas se acumulam rapidamente, a saúde do avô entra em declínio e ela não consegue ver uma luz no fim do túnel.

Natalie precisa de um sinal, ou pelo menos de um livro que a ajude a resolver seus problemas, mas em vez disso recebe Peach Gallagher, contratado por sua mãe para fazer reparos no prédio. À medida que Peach começa seu trabalho, Natalie se vê envolvida numa jornada de novas conexões, descobertas e revelações, de artefatos antigos escondidos nas paredes da livraria até verdades inexploradas sobre sua família, seu futuro e seu coração.



3. Segredos, de Caitlin Wahrer

Este livro está na minha lista desde que vi entre os lançamentos da Faro Editorial. Apesar de trazer um tema pesado e difícil de ser abordado, fiquei bastante curiosa para conhecer a história. Acabei comprando na Bienal do ano passado e ele segue na minha estante desde então. Escolhi ele para essa TBR porque a capa me lembra muito o clima do Outono, mas tenho a impressão de que será a leitura com tema mais sombrio desta lista.

Sinopse: Tony sempre foi um bom irmão para Nick. Então, quando ligam do hospital avisando que o caçula está internado após sofrer uma agressão sexual, seu lado protetor é ativado, impulsionando sua busca por justiça.

Julia, esposa de Tony, é advogada e acredita que o caso logo será resolvido, mas a família jamais será a mesma: a avalanche de comentários maldosos nas redes sociais e a superexposição com a cobertura obsessiva na mídia transformam a luta do marido em desejo por vingança.

Nick vive num estado de angústia ao perder o controle de tudo que ocorre após a agressão: lidar com a vergonha, a invasão de sua vida pessoal e, agora, a manipulação dos fatos por parte de seu agressor. Ele deseja apenas acordar daquele pesadelo e ter sua antiga vida de volta…

Enquanto a batalha jurídica ocorre, essa família precisa desenterrar segredos e lidar com assuntos que foram silenciados no passado, mas que não podem mais continuar encobertos.



4. Os Quatros Ventos, de Kristin Hannah

Uma das minhas autoras preferidas! Comprei esse livro na Bienal também e me sinto triste por ainda não ter lido. Os livros da Kristin sempre me tocam bastante e eu não estava em um bom momento para ler, mas chegou a vez dele e tenho certeza que irei amá-lo.

Sinopse: Um épico arrebatador sobre amor, heroísmo e esperança durante a Grande Depressão, uma época em que a própria terra parecia se voltar contra seus habitantes.

Texas, 1921. Passada a Grande Guerra, uma nova era de abundância parece surgir no horizonte. Mas, para Elsa Wolcott, considerada velha demais para se casar numa época em que o matrimônio é a única opção das mulheres, o futuro parece sombrio. Até a noite em que conhece Rafe Martinelli e decide mudar o rumo de sua vida. Com sua reputação em ruínas, ela acaba tendo que se unir a um homem que mal conhece.

Treze anos depois, o mundo é bem diferente: milhões estão desempregados devido à Grande Depressão e à seca que devasta as Grandes Planícies, dizimando plantações e provocando tempestades de areia. Tudo está morrendo na fazenda Martinelli, inclusive o casamento de Elsa e Rafe, e cada novo dia é uma batalha pela sobrevivência.

Nesse momento incerto e perigoso, ela deve fazer uma escolha angustiante: lutar pela terra que tanto ama ou deixar tudo para trás e partir para o Oeste, rumo ao desconhecido, em busca de uma vida melhor para sua família.

Com o estilo apaixonante de Kristin Hannah, Os quatro ventos é uma história sobre resiliência e a força do espírito humano para sobreviver à adversidade, vista pelos olhos de uma mulher cujo sacrifício e cuja coragem representam toda uma geração.



5. Piranesi, de Susanna Clarke

Acho que comprei esse livro na Black Friday do ano passado depois de ver a Mel, do Tea With Mel, falando sobre ele. Fiquei bastante curiosa para ler, mas por ter visto tantos comentários sobre ser uma leitura mais lenta, acabei deixando para outro momento.

Sinopse: Piranesi vive na Casa. Talvez, sempre tenha vivido.

Em seus diários, dia após dia, ele registra de maneira clara e cuidadosa todas as maravilhas que encontra: o labirinto de salões, as milhares de estátuas, as marés que invadem as escadarias, as nuvens que se movem em uma procissão lenta pelos cômodos de cima. Habitualmente, encontra-se com o Outro, sua única companhia e com quem divide as pesquisas e explorações. Às vezes, Piranesi também leva oferendas aos mortos, mas, na maior parte do tempo, está só.

De repente, mensagens começam a surgir no chão, rabiscadas a giz. Há alguém novo na Casa. Mas quem é essa pessoa e o que ela quer? É amigável ou traz consigo destruição e loucura, como diz o Outro?

Textos perdidos têm de ser encontrados. Segredos esquecidos precisam ser revelados. O mundo que Piranesi pensava conhecer está se tornando obscuro e perigoso.

A Beleza da Casa é imensurável; sua Bondade, infinita.



6. Fahrenheit 451, de Ray Bradbury

Eu comecei esse livro no ano passado e tive que parar por um tempo. A leitura estava ótima, mas senti que não estava absorvendo tudo o que esse livro tem para oferecer. É uma história que merece ser lida e compreendida.

Sinopse: Guy Montag é um bombeiro. Sua profissão é atear fogo nos livros. Em um mundo onde as pessoas vivem em função das telas e a literatura está ameaçada de extinção, os livros são objetos proibidos, e seus portadores são considerados criminosos. Montag nunca questionou seu trabalho; vive uma vida comum, cumpre o expediente e retorna ao final do dia para sua esposa e para a rotina do lar. Até que conhece Clarisse, uma jovem de comportamento suspeito, cheia de imaginação e boas histórias. Quando sua esposa entra em colapso mental e Clarisse desaparece, a vida de Montag não poderá mais ser a mesma.

Um clássico da ficção científica e da literatura distópica, Fahrenheit 451 foi escrito originalmente como um conto: "O bombeiro", contido no volume Prazer em Queimar: histórias de Fahrenheit 451. Incentivado pelo seu editor, transformou a ideia inicial em um romance, que se tornou um dos livros mais influentes de sua geração – e também um dos mais censurados e banidos de todos os tempos. Foi adaptado para o cinema duas vezes, a primeira pelas mãos do lendário cineasta francês François Truffaut, e depois para diversos formatos.

Escrito durante a era do macartismo – a sistemática censura à arte promovida pelo governo americano nos anos 1950 – Bradbury costumava dizer que a proibição a livros não foi o motivo central que o levou a compor a obra, e sim a percepção de que as pessoas passavam a se interessar cada vez menos pela literatura com o surgimento de novas mídias, como a televisão. Com o passar do tempo, Fahrenheit 451 ganhou muitas camadas de interpretação: a história de um burocrata que questiona a vileza do seu trabalho, o poder libertador da palavra, a estupidez da censura às artes.

Embora soubesse estar testemunhando uma transformação social única, Bradbury afirmava não acreditar que o cenário que imaginou se tornaria realidade tão rápido. Lançado em 1953, Fahrenheit 451 é hoje uma obra de leitura indispensável junto com 1984, de George Orwell, e Admirável Mundo Novo, de Aldous Huxley.



7. A Casa no Mar Cerúleo, de TJ Klune

Também comecei esse livro no ano passado e assim como o Fahrenheit 451, resolvi terminá-lo em outro momento. É uma história muito bonita e que traz um quentinho para coração.

Sinopse: Linus Baker leva uma vida sossegada e solitária. Aos quarenta anos, ele vive em uma casa minúscula com uma gata malandra e seus velhos discos. No trabalho, é responsável por supervisionar orfanatos do governo.

Porém, tudo muda quando Linus é convocado para cumprir uma tarefa notável e altamente confidencial: visitar o Orfanato de Marsyas, onde moram seis crianças extraordinárias: uma gnoma, uma sprite, uma serpe, uma bolha verde não identificável, um canisomem e o Anticristo. Sua missão é determinar se essas criaturas são ou não capazes de trazer o fim dos tempos.

O responsável pelas crianças é o enigmático Arthur Parnassus, disposto a fazer qualquer coisa para manter seus órfãos em segurança e, à medida que Linus e Arthur se aproximam, segredos há muito guardados vêm à tona. Então, resta a Linus tomar uma decisão irrevogável: destruir um lar ou assistir ao mundo sucumbir.

Contada com maestria, A casa no mar cerúleo é uma história encantadora sobre a profunda experiência de descobrir uma família improvável em um lugar inesperado — e de lutar por ela como se fosse sua.



É isso! Esses são os livros que escolhi para me acompanhar durante esse Outono. Não escolhi por algum motivo em especial, apenas por serem livros que sinto que esse é o momento certo para ler. Espero conseguir concluir boa parte deles e ao menos iniciar os que não conseguir terminar nesse período.

Agora me conta nos comentários quais serão as suas próximas leituras. Bora conversar um pouco! :)


Até o próximo post!

Livros para ler em Dezembro


Oi! Como você está?

Eu não sei como estão as coisas por aí, mas nesse final de novembro e comecinho de dezembro parece que consegui engatar nas leituras e sair da resseca que durou mais do que eu poderia imagina que seria capaz de durar. Tudo bem, eu acho que não seria exatamente isso, acho que só me faltou vontade para ler mesmo. Este ano as leituras não fluíram nada por aqui. Me vi parada semanas e mais semanas na mesma história. Quando resolvia trocar de livro, para ver se me animava com uma nova história, voltava para o mesmo ciclo. Resumindo: acumulei livros que já tinha começado a ler e nenhuma leitura finalizada. Ter finalizado dois livros, em menos de duas semanas, foi uma vitória bastante comemorada aqui. O que me animou a preparar essa lista e, em consequência, esse post também.

Os livros que escolhi para tentar ler durante o último mês do ano são livros que comprei recentemente e estou bastante ansiosa para ler. Não carregam o tema natalino, porque esse ano eu não estou no clima para esse tipo de leitura. Mas são livros que receberam vários comentários positivos de outros leitores e me levaram a querer conhecer a história.

Então vamos a minha TBR para Dezembro:






Os três primeiros são livros que eu já comecei a ler, mas fui encaixando outras leituras no caminho. Então quero muito terminá-los antes que o ano acabe. Como os três faltam no máximo cem páginas para o final, acho que consigo terminar logo logo!

"O Timbre" eu comecei na leitura coletiva do Luhran, lá no começo do ano, mas o último livro acabou se arrastando. Acho que não foi tanto pela história, mas eu comecei a ler a trilogia enquanto tinha muita coisa na cabeça. Foi difícil me concentrar nela, então esse acabou ficando para trás.

Já o primeiro livro da série "Outlander" eu comecei a ler e no meio do caminho descobri que a Thais, do Pronome Interrogativo, começaria uma Leitura Coletiva para todos os livros da sérieSe eu amei? Com toda certeza! Então passei a ler com mais calma para acompanhar o cronograma da LC que encerra agora em dezembro.

"Harry Potter e a Pedra Filosofal" eu resolvi ler quando surgiu a história que o filme iria para os cinemas novamente. Senti falta da história e resolvi reler esse livro. Então estou lendo sem compromisso algum. Ainda não sei se vou reler todos os livros, mas estou me divertindo e matando a saudade aos poucos.







É isso! Me conta nos comentários: você montou alguma TBR para encerrar o ano?