Oi! Como você está?
Eu não sei como estão as coisas por aí, mas nesse final de novembro e comecinho de dezembro parece que consegui engatar nas leituras e sair da resseca que durou mais do que eu poderia imagina que seria capaz de durar. Tudo bem, eu acho que não seria exatamente isso, acho que só me faltou vontade para ler mesmo. Este ano as leituras não fluíram nada por aqui. Me vi parada semanas e mais semanas na mesma história. Quando resolvia trocar de livro, para ver se me animava com uma nova história, voltava para o mesmo ciclo. Resumindo: acumulei livros que já tinha começado a ler e nenhuma leitura finalizada. Ter finalizado dois livros, em menos de duas semanas, foi uma vitória bastante comemorada aqui. O que me animou a preparar essa lista e, em consequência, esse post também.
Os livros que escolhi para tentar ler durante o último mês do ano são livros que comprei recentemente e estou bastante ansiosa para ler. Não carregam o tema natalino, porque esse ano eu não estou no clima para esse tipo de leitura. Mas são livros que receberam vários comentários positivos de outros leitores e me levaram a querer conhecer a história.
Então vamos a minha TBR para Dezembro:
"O Timbre" eu comecei na leitura coletiva do Luhran, lá no começo do ano, mas o último livro acabou se arrastando. Acho que não foi tanto pela história, mas eu comecei a ler a trilogia enquanto tinha muita coisa na cabeça. Foi difícil me concentrar nela, então esse acabou ficando para trás.
Já o primeiro livro da série "Outlander" eu comecei a ler e no meio do caminho descobri que a Thais, do Pronome Interrogativo, começaria uma Leitura Coletiva para todos os livros da série. Se eu amei? Com toda certeza! Então passei a ler com mais calma para acompanhar o cronograma da LC que encerra agora em dezembro.
"Harry Potter e a Pedra Filosofal" eu resolvi ler quando surgiu a história que o filme iria para os cinemas novamente. Senti falta da história e resolvi reler esse livro. Então estou lendo sem compromisso algum. Ainda não sei se vou reler todos os livros, mas estou me divertindo e matando a saudade aos poucos.
É isso! Me conta nos comentários: você montou alguma TBR para encerrar o ano?
Imagem por Travel Photographer |
Oi! Antes de começar o post, aperta o play. :)
Em agosto eu terminei a sexta leitura do ano. Esse foi um marco importante para mim. Há dias em que não consigo sentar e ler uma única página sem deixar que a minha mente divague por diversos pensamentos que me fazem esquecer das palavras que estou lendo. Isso pode acontecer por um dia ou semanas a fio, dias em que não consigo encarar a ideia de parar a minha mente por algumas horas ou minutos que seja. Conseguir concluir uma leitura tem sido um passo grande para mim.
Durante todo esse ano, venho me cobrando muito para retomar o meu ritmo de leitura. No ano passado, ele já havia caído muito. Este ano, ele sequer existe. Foram (e continuam sendo) momentos difíceis para mim. Entender que a vida precisa continuar, não importa o que aconteça, é complicado. Nem sempre pode parecer justo.
Muitas vezes, no mundo literário, esquecemos que a vida envolve muito mais do que passar horas e horas lendo, e compartilhando o que lemos. A vida vai além de uma página com muitos seguidores, curtidas e engajamento. Há dias em que o fardo das decisões (mesmo as que não envolvem você) acaba sendo maior do que somos capazes de carregar. E não há vergonha nisso. Nos cobramos tanto para atingir metas que nos perdemos.
Eu não sei você está passando por algum momento difícil, ou se há algum problema que esteja consumindo os seus pensamentos e tempo, o que quero que você saiba é que ninguém irá julgá-lo por ter uma vida e por não impor o seu ritmo de leitura. Essas cobranças só existem na nossa cabeça. É loucura pensar que as pessoas irão nos julgar por não ter sentado e lido uma única página depois de oito horas de trabalho (no mínimo), mais o trajeto de volta para casa. Ninguém vai olhar para você e dizer que você é menos leitor porque não conseguiu completar a leitura um mês depois de ter começado. Só porque o coleguinha no Instagram posta uma leitura atrás da outra, não quer dizer que você precisa acompanhar o ritmo de leitura dele. A vida é feita de muito mais do que números.
Não digo isso porque eu já estou em um nível de consciência em que isso não me afeta. Pelo contrário, todo dia é uma luta imensa. Há dias em que ao sentar para ler, a minha mente não consegue se concentrar o suficiente para terminar de ler uma frase. Há dias em que o sono me consome, mesmo depois de ter dormido o suficiente. Há dias em que me sinto culpada demais para sentar e ler. Como eu disse, todos temos problemas, problemas que são apenas nosso. E ninguém é capaz de compreender como eles podem nos afetar.
Mas em meio a esse turbilhão de sentimentos, tenho me esforçado para não deixar que a cobrança por retomar o ritmo me consuma. É por isso que resolvi escrever. Talvez nada disso faça sentido para você, talvez seja algo que não tenha importância alguma para você, e está tudo bem! Mas quem sabe exista alguém que esteja enfrentando algo parecido e queira conversar? Ou precise apenas ler algo que seja um pouco distante das diversas cobranças que vemos pela internet. Quantas postagens você já não encontrou em blogs ou redes sociais, com dicas de como melhorar o seu ritmo de leitura? Posso dizer que eu já vi mais do que sou capaz de lembrar. Aliás, se você navegar um pouco aqui no blog, irá encontrar uma postagem com o mesmo assunto. Uma postagem que fez parte de um momento em que tudo era bem mais fácil, onde eu não enxergava que a vida poderia ser mais do que a quantidade de livros que eu marcava como lido no Skoob.
Mas em algum momento, a ficha cai. Em um dia difícil, quando nada estiver dando certo e mesmo assim você conseguir juntar energia o suficiente para abrir um livro e ler uma ou mais páginas, você vai entender. Você vai aceitar o seu próprio tempo e seguir em frente. Você vai perceber que ninguém pode julgar o seu ritmo, porque ninguém está vivendo a sua vida. Ninguém pode dizer que você deve se esforçar mais, porque o peso dos problemas que você está enfrentando nunca será o mesmo para os outros.
Eu já li, e disse, diversas vezes que os livros salvam. E pode acreditar, isso é algo que eu guardo com todo o carinho, porque é a mais pura verdade. Nos dias em que eu precisava de algo que me distraísse ou que me levasse para uma realidade completamente diferente, foram eles que me ajudaram e continuam ajudando. A leitura tem o poder de mudar o mundo, mas, em alguns momentos, só precisamos que ela mude o nosso mundo.
Oii! :) Como você está?
O post de hoje é para ajudar a espalhar um projeto literário incrível que eu acabei encontrando pelo Twitter (já me segue por lá?). O projeto foi idealizado pelo Guzz (@guzzfirmiano) motivado pelo resultado da pesquisa "Retratos da Leitura no Brasil", realizada pelo Instituto Pró Livro a cada quatro o anos. A pesquisa mostra que apenas 56% dos brasileiros se dizem leitores e que, desses, a média de leitura é de menos de 3 livros por ano.
Pensando nisso, o Guzz resolveu fazer a sua parte em 2020 e ajudar a criar novos leitores no Brasil. Ele irá "esquecer" cerca de 50 livros e quadrinhos pela cidade, pedindo como "forma de pagamento" um stories no Instagram com a hashtag do projeto. A ideia é que essas fotos chamem a atenção de outras pessoas e que inspire outras pessoas a participarem.
Como o objetivo é incentivar novos leitores, então ele também pede para que quem encontrar o livro ou quadrinho e já tiver o hábito da leitura, faça o "pagamento" e presenteie outra pessoa não-leitora. Fácil, não é? Participe! O projeto está aberto para qualquer pessoa participar! É só escolher um local público e colocar um bilhetinho no livro que será esquecido, como na imagem abaixo:
Para usar o mesmo cartão do projeto, você poder baixar o arquivo em pdf através deste link aqui ou enviar um e-mail para projetocomecealer@gmail.com, se houver algum problema para fazer o download do arquivo.
Ah!, Você também pode acompanhar os livros que foram "esquecidos" e as novidades do projeto através do Instagram.
Se você quiser ler todas as informações sobre a última pesquisa realizada pelo Instituto Pró-Livro, clique aqui.
Eu não me lembro qual página do Facebook postou esse vídeo na última semana, mas assim que abri o vídeo e comecei a assistir me deparei com uma felicidade absurda. Até então, desconhecia uma forma de explicar para alguém como é sentir as páginas de um livro ou mesmo terminar uma boa leitura. Em quinze minutos, o curta dirigido por Brandon Oldenburg e William Joyce demonstra, sem nenhuma fala, o poder na leitura na nossas vidas.
Uma forte tempestade destrói a casa do Sr. Morris Lessmore, devasta sua biblioteca e varre as páginas da história que vinha escrevendo. A tempestade trouxe a tristeza e levou as cores do mundo, transformando tudo em preto e branco. De repente, o Sr. Lessmore encontra uma jovem voando com a ajuda de livros e o escritor é levado para uma nova realidade onde há felicidade, cores e uma biblioteca esperando que alguém cuide de seus livros.
Agora, como novo guardião e cuidador da biblioteca, ele deverá manter os livros em ordem e, através da leitura, levar as cores de volta ao mundo. Seu trabalho exige que realize uma delicada cirurgia salvar um livro destruído. Apesar dos reparos feitos no paciente, não houve resultado. Mas, logo que as páginas começaram a ser lidas, o paciente reagiu ao tratamento e voltou a vida.
O único sobrevivente da tempestade, o que trazia o trabalho que vinha se dedicando, havia sobrevivido, mas infelizmente acabou perdendo as palavras que já tinham sido escritas. Com o seu trabalho na biblioteca, o Sr. Morris passou a escrever uma nova história. Os anos foram passando e o guardião se manteve fiel a sua missão.
Anos mais tarde, é chegada a hora da despedida. Já idoso, o Sr. Morris terminou a sua história. Mas os livros são eternos e o ciclo deve continuar.
O curta foi lançado em 2011 e levou o Oscar em 2012. Ele foi inspirado no livro de William Joyce, "The Fantastic Flying Books of Mr. Morris Lessmore", lançado no Brasil em 2012, pela editora Rocco, com o título ficou como "Os Fantásticos Livros Voadores de Modesto Máximo".
Desde que comecei a cogitar a possibilidade de fazer uma nova faculdade, venho lendo um pouco mais sobre tudo que está relacionado à editoração. Para minha surpresa, no início do ano, acabei esbarrando em um curso do SESC para edição e publicação de livros. Seriam algumas aulas dedicadas a entender um pouco mais sobre o processo de publicação. Para quem vinha imaginando como seria trabalhar na área, surgiu na hora certa. O curso foi ministrado pelo Marcelo Nocelli, editor da Editora Reformatório, e vimos desde o envio e seleção de originais, registro de direitos autorais, passando pela elaboração do projeto inicial, detalhes técnicos da edição até a impressão, distribuição e vendas dos livros. Apesar de ter sido um curso rápido, saímos de lá com uma boa ideia do que acontece por trás da publicação.
Como o curso foi liberado para uma quantidade pequena de participantes, acabou sendo mais como um bate-papo, o que foi perfeito! As aulas estavam sempre abertas para discussões, dúvidas e histórias divertidas.
O livro das fotos é o “Dicionírico”, do César Magalhães Borges. No final do curso, o Marcelo deixou que escolhêssemos um livro da Editora para levar para casa. Esse livro foi o que chamou a minha atenção desde a primeira vez em que ele apareceu no curso. Ele traz textos de vários estilos, todos com bom humor e leves. É o tipo de livro para você ler em um único dia, ao mesmo tempo em que não é necessário pressa. Não conhecia o trabalho da Editora, mas todos os livros são tratados com muito carinho e todos os detalhes são feitos pensando no melhor para a obra. É uma editora que mantém a sua personalidade e vem reunindo títulos que merecem ser publicados e conhecidos por todos.
O curso abriu um leque de opções para mim. Desde ao meu estilo de leitura, que vinha mantendo por muito tempo sem me permitir conhecer novos gêneros e autores, até entender o difícil caminho que as pequenas editoras percorrem para continuar firme em um mercado que vem encolhendo bastante e que valoriza os grandes nomes.
Espero conseguir trazer um pouco mais sobre o livro do César Magalhães em breve para vocês. É um livro que eu adorei conhecer e espero também conhecer mais publicações da Editora.
Até o próximo post! :)
O ano já está acabando, mas ainda dá tempo de cumprir a meta de leitura para 2018! Esse ano eu não consegui nem chegar perto do que planejava ler. Com os cinco livros dessa lista espero chegar pelo menos nos 50 livros (que foi a mesma meta do ano passado). Ainda assim consegui ler vários livros maravilhosos este ano e espero ter a mesma sorte no ano que vem! :)
Separei cinco livros para minha meta de leitura do próximo mês: "Rastro de Sangue", "A Ditadura Envergonhada", "A Ilha de Vidro", "Justiça a Qualquer Preço" e "História Foi Tudo o que me Deixou". Dois deles, eu recebi nessa semana pela Editora Arqueiro, o livro da Darkside eu comprei em outubro junto com o livro da Intrínseca. Já o livro da Hoo Editora eu comprei na Bienal e foi praticamente um achado.
Não faz muito tempo desde que eu conheci os livros da Nora Roberts, apesar de sempre esbarrar em uma resenha ou outra pelos blogs que eu acompanho, nunca tinha parado para dar uma chance. Desde que li "A sina dos sete", trilogia publicada no ano passado pela Arqueiro, fiquei apaixonada pela escrita da autora. Foi por isso que resolvi acompanhar a nova trilogia que a editora publicaria neste ano.
A Ilha de Vidro é o último livro da trilogia e foi publicado em novembro pela Arqueiro. Esse é o ponto forte da editora, não preciso ficar esperando um livro por ano. Apesar de todo o gasto com livros, nenhum leitor gosta de ficar esperando para saber a continuação de uma história.
Se você quiser conhecer mais sobre a trilogia, já tem resenha no blog sobre os dois livros anteriores: Estrela da Sorte e Baía dos Suspiros. Confira a sinopse no novo livro:
Doyle McCleary, o espadachim imortal, prometeu nunca mais voltar para casa. No entanto, quando a procura pela última estrela o leva ao condado de Clare, na Irlanda, ele deve encarar o passado. Três séculos atrás, uma tragédia o obrigou a fechar o coração para o amor, sobrando em seu peito apenas morte e solidão. Sua natureza selvagem só não é mais intensa que a de Riley... e da loba que há dentro dela.
Arqueóloga e licantropa, a Dra. Riley Gwin não se rebaixa a ninguém. Fechada em sua biblioteca, em busca da misteriosa Ilha de Vidro, ela tenta negar a forte atração que sente por Doyle. Afinal, a última coisa de que precisa é uma distração.
À medida que o último desafio dos guardiões se aproxima, a loba e o imortal têm que unir forças pela vida de seus amigos. Com Nerezza recuperada e furiosa, os dois vão descobrir que a melhor arma para dar fim à escuridão talvez seja o amor.
Conheci esse livro no evento para livreiros da Sextante e da Arqueiro aqui em São Paulo. O evento foi para apresentar os lançamentos que chegariam ainda em 2018 e assim que falaram sobre esse livro ele já entrou para minha lista.
Justiça a Qualquer Preço é um thriller que também foi publicado em novembro e logo vai aparecer aqui no blog. Já li comentários maravilhosos sobre esse livro e estou ansiosa para começar a leitura. ♥
Quando ficam sabendo que a universidade pertence a um obscuro operador de investimentos de alto risco que, por acaso, também é dono de um banco especializado em empréstimos estudantis, os três se dão conta de que caíram no grande golpe das faculdades de Direito.
Então eles começam a bolar uma forma de se livrar da dívida esmagadora, desmascarar o banco e o esquema fraudulento e ainda ganhar alguns trocados no caminho. Mas, para isso, precisam abandonar a faculdade, fingir que são habilitados a exercer a profissão e entrar em uma batalha contra um bilionário e o FBI.
Arranje uma poltrona bem confortável, porque você não vai conseguir largar Justiça a qualquer preço.
Quem me acompanha no Instagram sabe o quanto eu falei sobre o livro da Kerri Maniscalco desde que eu o comprei, mas ainda não consegui ler. Eu já tinha adorado a capa e a sinopse, mas foi só quando o livro chegou que eu pude ver com calma os detalhes da edição, e está incrível! Para quem acompanha os lançamentos da Darkside sabe que o trabalho da editora é maravilhoso!
Assim que conseguir terminar a leitura trago ele aqui para o blog! Por enquanto, confira a sinopse:
Rastro de Sangue: Jack, o Estripador é o primeiro volume de uma série que já prevê inspiração em outros personagens clássicos da era vitoriana, como o príncipe Drácula e o escapista Harry Houdini. É também o romance de estreia de Kerri Maniscalco, autora descoberta por James Patterson, que vem conquistando o coração de leitoras e leitores em todo o mundo. Aqui no Brasil, os fãs podem esperar aquele padrão de qualidade quase psicopata da DarkSide Books. Uma edição feita sob medida para acompanhar os leitores nessa investigação cheia de reviravoltas. E, como se fosse preciso dizer, em capa dura, é claro. Rastro de Sangue: Jack, o Estripador faz parte da linha editorial DarkLove, só com livros escritos por mulheres com grandes histórias para contar. Os detalhes sobre medicina forense aproximam também os fãs de livros da coleção Crime Scene, como O Segredo dos Corpos ou os Arquivos Serial Killers, de Ilana Casoy. Recomendado também para os amantes de csi, mindhunter, o terror gótico de penny dreadful e o medo clássico de Edgar Allan Poe.
Esse livro eu comprei junto O Conto da Aia. Foi durante a campanha eleitoral para o segundo turno e estava (ainda estou) curiosa para saber mais sobre tudo o que aconteceu durante a ditadura no Brasil. Quando fui pesquisar os livros que falam sobre o assunto, acabei encontrando esse, publicado em 2014. Ele é o primeiro livro da série escrita pelo jornalista Elio Gaspari sobre o período e espero conseguir terminar a leitura ainda neste ano. Diferente dos outros livros da lista, não é uma leitura fácil e que deve ser lida com pressa.
A obra é dividida em dois conjuntos: As ilusões armadas e O sacerdote e o feiticeiro. Publicada originalmente em 2002, As ilusões armadas reúne os livros A ditadura envergonhada e A ditadura escancarada , e recebeu o prêmio de Ensaio, Crítica e História Literária de 2003, concedido pela Academia Brasileira de Letras. Nos primeiros anos após o golpe de 1964, o governo militar ainda relutava em se assumir como uma ditadura, daí o título A ditadura envergonhada. Mas com a edição do AI-5, no final de 1968, que suspendeu direitos constitucionais, ela se revela. Em A ditadura escancarada , são reconstituídos os momentos mais tenebrosos do regime, como a prática da tortura contra os opositores do regime e a violência empregada contra os guerrilheiros do Araguaia, um dos últimos núcleos de resistência política.
Os personagens centrais de O sacerdote e o feiticeiro são respectivamente os generais Ernesto Geisel e Golbery do Couto e Silva. A ditadura derrotada detalha os antecedentes desses dois importantes personagens, concentrando-se na articulação que os levou ao poder e também na vitória do partido de oposição nas eleições de 1974. A ditadura encurralada , quarto volume, culmina com a exoneração do general Sylvio Frota do cargo de ministro do Exército. Naquele momento, o presidente Ernesto Geisel punha um ponto final na anarquia militar que tomava conta do país. Desse relato fazem parte episódios como o assassinato do jornalista paulista Vladimir Herzog em outubro de 1975, nas dependências de uma unidade do Exército, fato que contribuiu para azedar a relação entre a Presidência e setores das Forças Armadas.
Esse eu estava doida para comprar desde que vi a Mel falando sobre ele. Não conhecia a história nem a Hoo Editora mais fiquei apaixonada pelo livro (e pela capa maravilhosa!). Eu só lembrei que esse livro estava na minha lista de desejados quando esbarrei nele na Bienal deste ano. Ele estava escondido debaixo de uma pilha de livros e acabei comprando. <3
Conheça um pedacinho da história:
E para vocês, como foi a leitura deste ano?