Eu não me lembro qual página do Facebook postou esse vídeo na última semana, mas assim que abri o vídeo e comecei a assistir me deparei com uma felicidade absurda. Até então, desconhecia uma forma de explicar para alguém como é sentir as páginas de um livro ou mesmo terminar uma boa leitura. Em quinze minutos, o curta dirigido por Brandon Oldenburg e William Joyce demonstra, sem nenhuma fala, o poder na leitura na nossas vidas.
Uma forte tempestade destrói a casa do Sr. Morris Lessmore, devasta sua biblioteca e varre as páginas da história que vinha escrevendo. A tempestade trouxe a tristeza e levou as cores do mundo, transformando tudo em preto e branco. De repente, o Sr. Lessmore encontra uma jovem voando com a ajuda de livros e o escritor é levado para uma nova realidade onde há felicidade, cores e uma biblioteca esperando que alguém cuide de seus livros.
Agora, como novo guardião e cuidador da biblioteca, ele deverá manter os livros em ordem e, através da leitura, levar as cores de volta ao mundo. Seu trabalho exige que realize uma delicada cirurgia salvar um livro destruído. Apesar dos reparos feitos no paciente, não houve resultado. Mas, logo que as páginas começaram a ser lidas, o paciente reagiu ao tratamento e voltou a vida.
O único sobrevivente da tempestade, o que trazia o trabalho que vinha se dedicando, havia sobrevivido, mas infelizmente acabou perdendo as palavras que já tinham sido escritas. Com o seu trabalho na biblioteca, o Sr. Morris passou a escrever uma nova história. Os anos foram passando e o guardião se manteve fiel a sua missão.
Anos mais tarde, é chegada a hora da despedida. Já idoso, o Sr. Morris terminou a sua história. Mas os livros são eternos e o ciclo deve continuar.
O curta foi lançado em 2011 e levou o Oscar em 2012. Ele foi inspirado no livro de William Joyce, "The Fantastic Flying Books of Mr. Morris Lessmore", lançado no Brasil em 2012, pela editora Rocco, com o título ficou como "Os Fantásticos Livros Voadores de Modesto Máximo".