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Um conhecido qualquer


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É como tomar um banho quente e em seguida tentar distinguir a imagem no espelho. Pela primeira vez em anos, talvez até mesmo numa vida inteira, não fui capaz de entender o que havia me tornado. Tenho orgulho de dizer que nunca fui o tipo de pessoa que se deixa influenciar por atitudes alheias, tentei o máximo que pude agir de acordo com o que eu acreditava, ainda que isso significasse perder alguns amigos no caminho. Mas hoje não consigo se quer acreditar em mim.

Sempre quieta e quase sempre sorrindo por necessidade, para evitar explicações. Esta manhã não foi diferente. Costumava ser feliz sozinha, gostava da minha própria companhia. Hoje é como se estivesse ao lado de um desconhecido, daqueles que você acha que já viu algum dia, mas não sabe quando e nem onde.

O que costumava me fazer feliz, hoje é indiferente. Aliás, tudo o que já fez parte da minha vida algum dia, hoje não me chama a atenção. As coisas perderam a importância, viraram rotina.

Sherlock Homes - O Cão dos Baskerville



Há tempos que prometi a resenha deste romance, mas é sempre difícil escrever sobre algo que chama tanto a sua atenção, quanto se trata dos seus livros favoritos. É tanta coisa para escrever que fica muito difícil manter o foco na história, quando você vai reler já está declarando todo o seu amor pelos personagens e pelo autor.

O Cão dos Baskerville” é um dos romances mais conhecidos do notório detetive Sherlock Holmes, criado por Arthur Conan Doyle e publicado em 1902.



Sherlock Holmes e Dr. Watson serão surpreendidos pela história de uma família perseguida pela figura de um cão diabólico que assombra a região há centenas de anos. Sua primeira vítima, Hugo Baskerville, foi assassinada de forma brutal dando forças a lenda e o mesmo destino aos seus descendentes. A lenda conta que um cachorro infernal, grande, que cuspia fogo, tinha olhos vermelhos e cheios de ódio, assombrava e matava quem estivesse sobre a posse da mansão Baskerville.

Quando Charles Baskerville é assassinado, um amigo da família (Dr. Mortimer) e o seu sobrinho (Sir Henry) chamam Sherlock Holmes para desvendar o caso. Watson fica encarregado de ir até a charneca para investigar o caso, junto com o Dr. Mortimer e Sir Henry.

Estou vendo que o senhor passou para o lado dos sobrenaturalistas. Mas diga-me, Dr.Mortimer. Se acredita mesmo nisso, porque veio me procurar?

Esse é um dos poucos casos onde Holmes fica afastado do cenário principal, dando espaço para que o Dr. Watson tente por em prática os métodos famosos do detetive.

A história é exposta ao leitor através do diário do Watson, com relatos que eram enviados constantemente a Holmes, que defendeu a sua necessidade de ficar em Londres para desvendar o caso.

Um demônio com poderes meramente locais, como um conselho paroquial, seria algo inteiramente inconcebível.

A corrida para desvendar o mistério e a crença da existência de um cão infernal andam lado a lado durante toda a história. Conan Doyle criou uma das histórias mais brilhantes e eletrizantes, onde todo o poder dedutivo de Sherlock Holmes é colocado em prova. Sem ficar para trás, o leitor é movido pela expectativa e pelo suspense que Conan Doyle sabe criar de forma surpreendente.




Quote da semana


Cheia de incertezas

Faz alguns dias que estou tentando buscar ideias, talvez até mesmo vontade para voltar a escrever. Sempre soube definir muito bem o que sinto quando escrevo, mas isso foi há muito tempo. Não que as coisas estejam de cabeça para baixo, que a mudança tenha sido grande, porque não é assim. Eu me sinto inconstante, mais do que jamais fui. Em um instante a certeza bate a porta com toda a força, daquele jeito como quem diz: “Cheguei para ficar!” e no momento seguinte já se foi, dando lugar a incertezas, ao medo e até a uma certa tristeza.

Já tive mais coragem, mais firmeza com o que eu quero, mas o medo de perder vem me consumindo ao poucos. Sabe aquele sentimento bom que te faz sentir completo? Não, não estou querendo parecer romântica, pelo contrário, estou tentando ficar o mais próximo da realidade que eu consigo. É por me sentir assim que o medo está sempre a minha espreita, só esperando uma oportunidade para me mostrar que tudo pode vir abaixo quando menos esperar.

Isso me assusta e me deixa com um pezinho atrás me impedindo de ser o que sempre fui, me impedindo de mudar e seguir em frente.

Feliz dia do blog!

Olá!

Hoje é o Blog Day! É nada mais justo que um post (mesmo que pequeninho) para lembrar a data.