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O que a tecnologia não muda

Não sei se é apenas impressão minha, mas nos últimos tempos vem aumento a quantidade de pessoas que escrevem, publicam algum texto (por vezes, gigante) em páginas ou redes sociais para expor o que sentem. Não é incomum abrir o Facebook e achar algum texto perdido sobre um coração partido ou sobre amigos, família. Não escondemos mais nada. Em época de grande discursão sobre política, também encontramos vários pontos de vista e, em sua grande maioria, sem nenhum argumento. Mas o assunto aqui não é esse. Por que sentimos essa necessidade de declarar o que sentimos?

Antes de continuar a leitura, entenda: não estou julgando ninguém!

Quando a Internet ainda era uma novidade para muitos, existia um medo enorme em colocar qualquer informação que fosse acessível para um desconhecido. Hoje, muito pelo contrário, deixamos exposta boa parte da nossa vida para quem quiser ter acesso. E não enxergamos mal algum nisso. Se essa mudança é ruim? Não sei. Aprendemos a conviver com essa exposição e gostamos dela. A blogosfera é um exemplo, o número de blogs vem crescendo a cada ano. Hoje podemos encontrar blogs que abordem qualquer tema, tem para todo o tipo de pessoa.

Escrevemos mais sobre sentimentos (sejam eles bons ou ruins), moda, livros, tantas outras coisas... E tudo isso me incomoda um pouco. Deixamos de guardar o melhor para mostrar a alguém pessoalmente, “ao vivo”. Sou o tipo de “leitora velha”, daquelas que preferem livros ou invés de e-books. O tipo que acha lindo ouvir a voz de alguém ao telefone, do que mandar mensagens. Algumas coisas a tecnologia não pode copiar e gosto disso.

Comentários

  1. Realmente o mundo hoje anda se expondo mais virtualmente. O maior número de redes sociais, as quais permitem desde compartilhar pensamentos e até fotos pessoais, tornaram a intimidade de alguém algo aberto a opiniões. Enfim, gostei do seu post, você levo uma reflexão interessante.

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