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Lançamentos | Faro Editorial em Setembro



Setembro chegou com muita coisa boa! A Faro Editorial traz oito novos livros para todos os tipos de leitores. Um destaque para o selo Avis Raras que vem com três lançamentos incríveis este mês! Dois livros que ainda são bastantes atuais e abordam temas que estão cada vez mais recorrentes no nosso dia-a-dia.

Também temos mais dois clássicos para lista que fizeram parte das infância de muitos (se não, todos) nós. E para fechar, três livros distintos, mas que merecem toda a nossa atenção. Temos o último livro de uma série divertida e que deixará saudades, uma fantasia com Samurais, seres sobrenaturais, espíritos vingativos e uma missão impossível. Por fim, há o novo livro das autoras que conquistou o meu coração este ano: Christina Lauren.

Tem muita coisa boa para vocês conheceram e deixei a sinopse de cada um para vocês conhecerem um pouquinho mais de cada um. ♥



1. A culpa é dos outros, de Emil Farhat





Obra lançada originalmente em 1966 com o título Brasil, o país dos coitadinhos, faz uma radiografia que continua extremamente atual, quase como uma premonição sobre o futuro ou um aviso alarmante de que o país pouco mudou passado mais de meio século.

Emil Farhat — um dos grandes jornalistas e intelectuais que o Brasil de hoje desconhece — aborda problemas crônicos que impedem o desenvolvimento econômico, político, social e cultural, enquanto tece críticas à forma eleitoreira de partidos e líderes que prometem o mundo aos “coitados” e acabam subvertendo a lógica de uma sociedade próspera, tornando todos, povo e grandes empresas, dependentes de favores estatais.


2. Chapeuzinho Vermelho, de Charles Perrault





Histórias que encantam, ensinam e divertem – leia com as crianças este conto sobre uma garotinha de capuz vermelho que enfrentou o Lobo Mau com bravura e coragem. Acompanhe Chapeuzinho Vermelho nesta edição com lindas ilustrações!


3.Técnicas de golpes de estado, de Curzio Malaparte




Proibido por Mussolini na Itália fascista, incendiado em praça pública por ordem pessoal de Hitler na Alemanha nazista, atacado por Trótski na imprensa internacional, massacrado na comunista União Soviética… Poderia haver melhor elogio a um livro intitulado Técnicas de golpes de Estado do que o fato de ter sido proibido em todos os lugares onde houve golpes de Estado?

Mas não se trata apenas de um livro sobre fatos enterrados no passado remoto, e sim de seu exato oposto. Esta é uma obra essencial para a compreensão do mundo contemporâneo e que permanece tão relevante hoje quanto era em 1931.

Em todo o mundo, manchetes alardeiam a ideia de que a democracia está sob constante ameaça, e a imprensa anuncia diariamente que nossas sociedades estão com os dias contados. Mas o que realmente constitui ameaça à democracia e o que é mera cortina de fumaça? E de onde virá o golpe?

São dessas perguntas, entre outras igualmente vitais, que este livro trata.


4. Morrer Jamais, de Rob J. Hayes




Cho é uma guerreira lendária. Sua missão é proteger os mais fracos e honrar qualquer juramento feito, não importa o custo. Então o destino apresenta um último desafio e ela tem de se entregar aos inimigos, sabendo que será sacrificada, se quiser salvar uma cidade inteira.

Mas Cho desperta pouco tempo depois, com ferimentos por todo o corpo e um sentimento de não haver cumprido sua missão. Então ela descobre que Ein, uma criança de apenas oito anos, a trouxe de volta à vida para liderar um plano ainda mais audacioso: assassinar o Imperador dos Dez Reis, tratado como imortal, a mando de um deus da morte.

Para realizar esse grande feito, Ein terá de reunir um pequeno grupo de heróis lendários. Mas… primeiro, eles precisam morrer – porque as melhores histórias de glória são escritas com sangue.



5. O livro dos 5 anéis, de Miyamoto Musashi





Este é o tratado de técnica samurai de um dos maiores guerreiros que já existiu e também um dos textos mais perspicazes sobre as artes do confronto e da vitória.

A partir das lições aqui descritas, percorrendo um caminho entre os tempos do Japão antigo e o século XXI, você será capaz de aplicar os princípios atemporais de Miyamoto Musashi em seu dia a dia. São lições atemporais que garantem sucesso em todas as áreas de sua vida.

Uma obra indispensável para os leitores de A arte da Guerra de Sun Tzu e O Príncipe de Maquiavel.



6. Pinóquio, de Carlo Collodi




Adaptação de Monteiro Lobato
Edição revista e atualizada!

Quando Gepeto, um velho artesão, é presenteado com um pedaço de madeira falante, ele decide esculpir um boneco. Primeiro a cabeça, com os detalhes do rosto e os olhos; então, deu-lhe o nome de Pinóquio. Quando fez as pernas, o menino de madeira saiu correndo, e o pobre carpinteiro conheceu as alegrias e dores de ter uma criança travessa em casa.

Assim começa a história escrita por Carlo Collodi há mais de 100 anos. Pinóquio pouco sabe sobre o mundo onde nasceu, e isso o coloca em diversas confusões e em encontros com pessoas que tentam enganá-lo a todo momento. Mas, nessa jornada de descobertas, o boneco também conquista grandes amizades como o grilo falante e a fada azul, que não medem esforços para salvá-lo dos perigos.

Nesta adaptação de Monteiro Lobato para jovens leitores, trazemos um dos contos mais populares da literatura universal e que aborda temas da infância, do crescimento, do valor da verdade e do amor aos pais.



7. Socorro 5, de Dustin Brady




O episódio final da série!

Jesse e Eric têm dez minutos para salvar o mundo. Nesse curto período, eles precisam entrar em um universo virtual gigantesco, encontrar um maluco poderoso e acabar com o plano maligno dele antes que seja tarde demais.

Parece impossível? É quase impossível!

Os dois amigos encontrarão desafios ainda mais complicados e, se Jesse e Eric quiserem sobreviver para lutar contra o último chefão, vão precisar confiar um no outro mais do que nunca.

Será que eles conseguem? O tempo está passando…


8. Uma segunda chance, de Christina Lauren





Catorze anos depois, Tate agora é considerada uma estrela em ascensão. Escolhida como atriz principal de um filme muito aguardado, ela precisa atuar ao lado do pai, com quem tem uma relação complicada, e lidar com o fato de que o roteirista do longa-metragem é Sam, a última pessoa que esperava ver no set de filmagem.

Nessa grande ironia do destino, Tate vê os traumas do passado retornarem para assombrar o papel de destaque que sempre sonhou. Parte de si está nervosa por ter que contracenar com o pai; a outra, se pergunta constantemente por que Sam a traiu. E, à medida que as gravações avançam, Tate se sente mais segura para conduzir a própria narrativa – mas descobre que algumas coisas não podem ser controladas.

Resenha | Em Águas Profundas, de Lukens, F.T.


Em Águas Profundas” é uma das minhas compras da Bienal deste ano. Desde o lançamento da Faro Editorial, estava bastante curiosa para conhecer essa história. Primeiro, é claro, pela capa que está incrível. Depois, porque a sinopse de cara já conquista o leitor. Por fim, porque li muitas resenhas positivas sobre a escrita do autor.


Tally é o quarto filho da Rainha e viu sua vida mudar quando ainda era jovem demais para compreender tudo o que a sua herança significava. Ainda novo, Tal descobrir ter herdado o mesmo poder do seu avô, um Rei que jamais será esquecido, pois foi o responsável pela ruína de muitos reinos, além da morte de quase todas as criaturas mágicas. Se os boatos de sua magia fossem confirmados, Tal não só correria perigo, como seria também o responsável por uma nova guerra.

Tal ficou escondido no castelo, aprendendo a controlar sua magia através dos poucos pergaminhos que sobreviveram ao reinado de seu avô. Enquanto isso, seus quatro irmãos aproveitavam suas vidas e serviam ao Reino.



Mas as coisas poderiam mudar agora. Tal chegou a sua maioridade e, como tradição da família, foi concedido a ele a chance de explorar além das terras do castelo, no navio o qual seu irmão mais velho — Garrett — era o Capitão. Ansioso e inseguro, Tal começa a viagem sendo surpreendido no caminho rumo ao porto. Uma embarcação a deriva, completamente abandonada, a não ser por um único prisioneiro que permanece acorrentado ao navio e um baú cheio de moedas de ouro. Sem qualquer indício da sua origem, Garrett transfere o prisioneiro — Athlen — para o seu navio a fim de descobrir o que houve. Disposto a tentar ajudar, Tal resolve conversar com o rapaz e, com a promessa de que Athlen contaria tudo se removessem as correntes que o machucavam, Tal usa sua magia para libertar o jovem. Aproveitando da bondade do príncipe, Athlen se joga no mar e desaparece, deixando Tal atormentado e culpado por ter falhado com o irmão e provocado a morte do prisioneiro.

Ao chegarem ao porto, encontram uma taverna e Tal encontra com o fantasma que o atormentou nos últimos momentos da viagem. Era sua chance de conseguir respostas que o irmão precisava e consertar o seu erro. O que Tal não esperava era que sair daquela taverna sem proteção, o levaria para as mãos de piratas que estavam dispostos a tudo a fim de fazer com que Tal revelasse seus poderes ou mesmo matá-lo, se ficasse provado que ele não era um Mago. Qualquer uma das opções levaria a Rainha a declarar guerra e Tal não permitiria que o usassem dessa forma. Custe o que custasse, ele defenderia sua família e o Reino.





Confesso que fui surpreendida com essa história. De início, o que me fez ficar curiosa para ler este livro foi a capa. Ela chamou a minha atenção, talvez pelas cores da ilustração, não sei ao certo, mas eu adorei o trabalho. Depois a sinopse e as resenhas que li sobre ele. Então, comecei essa leitura cheia de expectativas e fico feliz em dizer que sai dessa história com o coração quentinho.

Tal é um jovem atormentado pelo medo de ser como seu avô. O jovem príncipe ainda carrega a ingenuidade da juventude que não viu o pior do mundo. É um rapaz bondoso e fiel a sua família. Ele teme ser usado ao descobrirem quem ele é e isso o torna distante de todos, até mesmo de sua mãe e irmãos.

Athlen, também carrega um pouco da inocência que entramos no príncipe, mas ele é um rapaz extrovertido, despreocupado com o mundo e não sabe medir o que é certo ou errado. Quando descobrimos sua história, torna mais fácil entender suas atitudes. Ainda assim, houve momentos em que eu não conseguia acreditar nas besteiras que ele fazia. Talvez porque, com o mundo em que vivemos hoje, é difícil acreditar que exista alguém que não enxergue o mal nas pessoas.

Já a família de Tal, com exceção do Garret, o irmão que acompanha o Tal na viagem, não temos muito contato com eles. Tudo o que vemos e sabemos sobre suas histórias é através do jovem príncipe, que está sempre disposto a lembrar de cada membro da sua família.

Tal carrega um fardo grande para sua idade e origem. Já é uma grande responsabilidade representar a família real e saber que pode ser o motivo do fim de seu Reino, torna sua vida uma verdadeira prisão.

Eu gostei muito de todos os personagens. Apesar de ter uma visão muito superficial dos personagens secundários, é muito fácil se identificar com cada um deles. A leitura fluí muito bem e logo você já está ansioso para descobrir o desfecho dessa aventura.

Em Águas Profundas” traz uma história leve, divertida, sensível e com um leve toque de romance. É uma ótima dica para fãs de fantasia leve e curta. É o tipo de livro que você termina sentindo um pouco mais de esperança no mundo. ♥ 





Resenha | "No Lugar Errado, Na Hora Errada", de Greer Hendricks e Sarah Pekkanen

Oi! Como você está?

O post de hoje é sobre um livro que me deixou bastante perturbada e me fez parar a leitura por alguns dias para conseguir absorver tudo o que estava acontecendo e deixar que a angústia diminuísse o suficiente para voltar à leitura.

"No lugar errado, na hora errada" foi escrito pelas autoras Greer Hendricks e Sarah Pekkanen e publicado pela Faro Editorial este ano. É um thriller psicológico que merece ser lido e, para quem gosta do gênero, é um prato cheio!




Shay não vê perspectivas para a sua vida. Ela ainda procura por um emprego depois de ter sido demitida e enquanto trabalha como analista de dados em um emprego temporário. Ela divide o apartamento com Sean e, agora, com a namorada dele. E foi para deixá-los sozinhos que Shay saiu naquela manhã e viu a sua vida mudar em um instante. Shay vê o momento em que uma mulher comete suicídio no metrô. Alguns dias depois, Shay descobre a identidade da mulher – Amanda – e ao visitar o prédio em que ela morava, descobre que acontecerá um velório em sua homenagem. Shay não consegue esquecer o que viu e se pergunta o que levaria alguém a colocar fim na própria vida. Na tentativa de conseguir respostas, ela decide ir até o velório.

Lá ela conhecerá as irmãs Moore, Cassandra e Jane, amigas das Amanda e responsáveis por organizar o velório. A primeira vista, as irmãs parecem perfeitas. Elas acolhem Shay mesmo sem conhecê-la e demonstram interesse em se aproximar dela. De imediato, Shay se vê atraída pelo carinho e pela atenção que recebe, sem entender o motivo daquelas mulheres, que devem ter tudo o que querem, desejarem a amizade de uma pessoa como ela.

Shay se aproximará cada vez mais das irmãs Moore e verá a sua vida ganhando um novo rumo. Pela primeira vez em anos, as coisas parecem caminhar bem em sua vida. Ela tem amigas que a motivam a melhorar, a mudar e acreditar em si mesma. Sem se dar conta, Shay terá sua vida transformada em um espelho da vida da Amanda e se envolverá em uma rede de segredos, desconfianças, mentiras e perigo. Ela deveria confiar tanto, em tão pouco tempo, em duas pessoas que ela mal conhece?








Shay é uma mulher extremamente solitária e insegura. Ela tem apenas dois amigos, um relacionamento superficial com a mãe e não tem namorado. Depois do episódio no metrô, é de se esperar que ela não esqueça facilmente, quem esqueceria? No entanto, sem se dar conta, ela se vê obcecada pela vida da Amanda. Shay tenta entender o que levaria Amanda a colocar um fim na própria vida. Quanto mais informações ela encontra sobre a mulher, mais ela percebe as semelhanças entre elas. Shay enxerga um espelho de si mesma e passa a se perguntar se ela também acabará da mesma forma. A partir deste ponto, Shay se envolverá cada vez mais fundo na vida da Amanda e logo estará presa em uma rede de mentiras que ela teve de contar.

Enquanto isso, as irmãs Moore surgem em meio a desconfianças e dispostas a fazer o que for necessário para proteger os segredos do pequeno grupo de amigas, do qual Amanda fazia parte. Para as irmãs Moore vale a máxima de que os fins justificam os meios. Tudo o que elas fizeram e farão pode ser justificado pelo “bem maior”. Pessoas são sacrificadas para proteger mulheres vulneráveis, isso não é um problema para elas. Ela realmente acreditam que estão fazendo o que é melhor e é perturbador ver a forma como lidam com tudo o que vai se desenrolando na história.









A obsessão de Shay pela Amanda é sutilmente apresentada durante o enredo. Os detalhes vão passando despercebidos por Shay até que ela se veja em um ponto do qual, talvez, não consiga sair. Enquanto comentava sobre o livro com a Flávia (do @fala.werneck), ela disse algo que se encaixa perfeitamente nesta história: ninguém é 100% bom ou mau. De fato, durante toda a narrativa é fácil entender isso. Todos os personagens mostram suas fraquezas, erros e segredos que os tornam reais. Você consegue se identificar com a situação da Shay e ao mesmo tempo duvidar das ações que ela tomará durante a história. Ao passo que você também poderá entender as atitudes das irmãs Moore. A diferença entre todos os personagens é qual deles estará disposto a ultrapassar a linha tênue entre o que é certo e o errado.

O final foi o único ponto que me fez dar 4 estrelas em vez de 5. A história se desenvolve muito bem até o último capitulo. Ao chegar ao ponto em que tudo será solucionado, a história acaba de forma repentina e deixa algumas pontas soltas. Não é nada que tire o brilho da história, mas foram algumas coisas que gostaria de ter visto com mais calma e com mais detalhes.

É isso! “No lugar errado, na hora errada” é um thriller psicológico que te fará duvidar das coisas em que você acredita e te fará pensar se algumas ações poderão ser justificadas quando você descobrir os motivos por trás de cada uma. É uma história envolvente, perturbadora e está mais do que recomendada!



[Resenha] Mestres do Mistério: Crimes quase perfeitos em salas trancadas



"Mestres do Mistério" foi publicado pela Faro Editorial em maio deste ano e traz cinco contos escolhidos pelo Victor Bonini. São contos de renomados autores do gênero, apresentados em uma edição linda e muito bem produzida pela Faro Editorial.

Para abrir a leitura com chave de ouro, foi escolhido Arthur Conan Doyle, o responsável por dar vida a um dos detetives mais conhecidos em todo o mundo: Sherlock Holmes. Em mais uma de suas aventuras, Sherlock e John Watson ajudaram sr. Hilton Cubitt, com o estranho caso dos dançarinos. O sr. Cubitt encontrou em sua propriedade desenhos, que a primeira vista passariam como brincadeira de criança. No entanto, sua esposa, ao encontrar os desenhos, ficará desesperada, dando a entender que havia muito mais significado para aqueles desenhos do que apenas uma brincadeira. Sem desejar cobrar explicações de sua esposa, o sr. Cubitt foi em busca da ajuda de Sherlock Holmes para desvendar o mistério.

Um crime acontecerá antes que Sherlock Holmes possa solucionar o caso. Tudo indica que o assassinato ocorreu dentro de um escritório, com a porta e a janelas fechadas. Se não havia forma de entrar ou sair, então como o crime aconteceu?

Um conto rápido e instigante que conduz o leitor para um desfecho brilhante. Posso ser suspeita para falar, já que as histórias de Sherlock Holmes são as minhas favoritas para o gênero, mas Arthur Conan Doyle fez um trabalho sem defeitos nesta história.





O segundo conto é de ninguém menos que Edgar Allan Poe com “Os assassinatos na rua Morgue”. Um crime terrível ocorreu durante a noite. Duas mulheres, que moravam sozinhas, foram brutalmente assassinadas. O crime teria ocorrido dentro de um dos quartos, com a porta trancada. Uma das vítimas foi decapitada e a outra sofreu golpes de algo muito pesado. A polícia não tem nenhum suspeito ou motivação para o crime. As duas mulheres, mãe e filha, viviam reclusas e não recebiam visitas. Na noite do crime, os vizinhos ouviram gritos aterrorizantes e um grupo resolveu invadir a casa. Uma discussão estranha foi ouvida e ao entrarem no quarto, encontraram a cena de um assassinato brutal.

Auguste Duplin tem talento para enxergar aquilo que ninguém mais vê. Sem atropelar os fatos e de forma bastante detalhista, o jovem consegue analisá-los e deduzir a sequência dos acontecimentos. O jovem entrará na cena do crime para descobrir o que houve. Enquanto a polícia mantém sua atenção nos pontos irrelevantes para chegar a conclusão do caso, Duplin começa a sua busca sem descartar nenhuma informação e desta forma, logo descobrirá como as duas mulheres foram mortas.

Uma história empolgante e com um desfecho que jamais passou pela minha cabeça. Ainda não tive a chance de ler algo de Edgar Allan Poe e me surpreendi com a escrita. A história, depois das primeiras páginas, desenrola facilmente e logo estamos criando teorias do que aconteceu. Confesso que fiquei com a impressão de ver na personalidade de Duplin muito do Sherlock, acredito que muito se deve por acabo de ler uma história com ele. Mas não foi nada que atrapalhou a minha experiência.

O terceiro conto é de Jacques Futrelle, “O problema da Cela 13”. Um famoso cientista tentará provar aos amigos que consegue fugir de uma cela da prisão em 7 dias. Ao propor o desafio o cientista concordará em entrar na cela com nada mais do que alguns dólares e um par de sapatos engraxados.

Eu não conhecia o autor, mas preciso dizer que este foi o conto que menos chamou a minha atenção. A história não fluiu com facilidade e achei um motivo um tanto quanto irrelevante que levou o cientista a querer aceitar o desafio. Na verdade, foi uma história bem superficial e que não me atraiu tanto.




Para o quarto conto, foi escolhido G, K. Chesterton com “O homem invisível”. Seguindo as outras histórias, um assassinato acontecerá de forma misteriosa, em um apartamento trancado e vigiado do lado de fora. Não tenho muito mais o que dizer sobre este conto, porque é bastante curto. Acho que faltou um pouco mais de desenvolvimento da história. Basicamente, o crime acontece e, magicamente, o crime é solucionado. A maior parte da história foca em contar sobre uma personagem que ficou esquecida depois.

O último conto é de Wilkie Collins, “A história do viajante a respeito de uma cama extremamente ruim”. Diferente dos outros quatro contos, neste não haverá assassinato. Após vencer todas as apostas da casa de jogos e ganhar uma pequena fortuna, uma tentativa de assassinato acontecerá em um quarto fechado. Como o quase crime aconteceu é o mistério a ser desvendado neste conto.


Em “Mestres do Mistério” você encontrará uma sala fechada e um mistério a ser resolvido. Grandes nomes do gênero tentam mostrar a você que o impossível pode ser bem mais simples de acontecer do que você imagina.

[Lançamentos] Livros da Faro Editorial para Julho




Oi! Como você está?

Quando sentei para escrever esse post, acabei me surpreendendo com a velocidade com que esse ano chegou a metade. Os dias passaram sem que me desse conta. Eu costumo usar a data do meu aniversário para medir a velocidade com que as coisas acontecem. Costumava dizer que depois desta data, o ano acabaria rapidamente. Do jeito como as coisas andam, não acredito que este ano será diferente.

Mas vamos ao que interessa...

Para o próximo mês, a Faro Editorial vem com livros incríveis e que espero ter a chance de ler em breve.


1. A Construção da Maldade, de Roberto Motta

Este livro traz uma discussão importante sobre como a criminalidade ganhou força e assombra os brasileiros. E o mais importante: por que as pessoas que deveriam buscar soluções para proteger a população não buscam uma solução? Confira a sinopse:

Os altos índices de criminalidade do Brasil podem ser explicados de formas complicadas ou simples, mas as explicações geralmente não apontam soluções viáveis. Isto porque muitos “especialistas” em segurança defendem ideias tão absurdas que focam em reduzir o poder da polícia, promovendo a insegurança jurídica de quem combate o crime.

No fundo, todo brasileiro vive com perguntas que nunca são respondidas: os responsáveis pelas leis e pela justiça realmente querem o bem-estar geral ou eles próprios ganham com o caos? Por que o combate ao crime não é prioridade dos políticos? O criminoso é mesmo um pobre coitado? Estas são apenas algumas das questões.

Nesta obra, Roberto Motta explora as origens sociais, econômicas e jurídicas da crise com a autoridade de quem cuidou da transição da segurança pública do Rio de Janeiro em 2018 e estuda profundamente o assunto há anos.

O que você tem agora em mãos é uma obra que identifica os problemas, investiga as causas e aponta os caminhos a serem percorridos para vivermos em um país com menos crimes. Mas isso não vai acontecer se continuarmos depositando nossas esperanças em “especialistas” de gabinete e em seus diagnósticos equivocados. Roberto Motta prova isso com fatos, números e histórias. A realidade que vivemos é terrível, mas pode mudar, e rápido. Tudo começa com análises corretas.

Sobre o autor: Roberto Motta é engenheiro, mestre em gestão e ex-consultor do Banco Mundial. Roberto participou da transição do governo do Rio de Janeiro em 2018, supervisionando a transferência da segurança do Gabinete de Intervenção Federal para as Secretarias de Polícia Civil e Militar, e exerceu o cargo de Secretário Executivo do Conselho de Segurança (antigo cargo de Secretário de Segurança).



2. Ponte do Medo, de Taylor Adams

Eu tive um pequeno surto quando vi este livro na lista! Se você ainda não leu ou não lembra do autor, Taylor Adams é o mesmo autor do livro "Sem saída", também publicado pela Faro Editorial em 2019. O motivo do meu surto? É fácil: "Sem saída" foi um livro que me surpreendeu do início ao fim. Acabei lendo o livro em um único dia de tanta ansiedade e nervosismo que estava para descobrir o que iria acontecer. É um suspense que merece ser lido! Portanto, desde que a Faro anunciou que publicaria um novo livro do autor, tenho esperado ansiosamente. Agora, "Ponte do Medo" está no topo da minha lista de leitura! Confira a sinopse:
 
Três meses atrás, Cambry, a irmã gêmea de Lena, dirigiu até uma ponte remota e saltou 60 metros para a morte. Pelo menos, essa é a versão oficial da polícia.

Então, Lena pega a estrada, dirigindo o carro da irmã, munida de um gravador, determinada a descobrir o que realmente aconteceu, para entrevistar o policial no local onde ele encontrou o corpo de Cambry.

O cabo Raymond aceita encontrar Lena. Ele é simpático, franco e profissional. Mas sua história não parece se encaixar. Registros de ligações da irmã para a polícia e mensagens cortadas com partes reveladoras desenham algo mais complexo.

Lena fará de tudo para revelar a verdade. Mas, conforme vai descobrindo mais detalhes, a busca se transforma em uma luta pela própria sobrevivência – pois colocará à prova tudo o que ela achava que sabia sobre a irmã e sobre si mesma.

Sobre a autora: Taylor Adams é um aclamado escritor de thrillers e diretor de curtas-metragens. Graduou-se na Eastern Washington University e ganhou o prêmio Excellence in Screenwriting. Antes de se tornar escritor, Adams trabalhou por muitos anos na indústria do cinema e da televisão. Atualmente reside em Washington, nos Estados Unidos.



3. Esquadrão Alien, de Rezende e Louise Sheran

Um dos youtubers mais aclamados nos dias atuais, em parceria com Louise Sheran, trazem uma história repleta de aventuras. A Faro lançará este livro durante a Bienal do Livro em São Paulo, então anotem na agenda, o lançamento acontecerá no dia 03/07, às 10h, na Arena Cultural.

Prestes a completar dezoito anos, Ava acha a vida um tédio. Sua rotina se resume a ir pela manhã para a escola e, à noite, observar os astros com um telescópio de sua janela. Até que um dia ela sonha que foi abduzida por um extraterreste e depois disso coisas muito estranhas acontecem. Não só com ela…

Julie, sua melhor amiga e Rezende, o colega de classe, também passam por experiências incomuns e descobrem algo sobre a origem da raça humana — segredos guardados por milhares de anos —, mas que agora são revelados.

Isso porque uma batalha entre aliens está prestes a acontecer…

Preparem-se para romance, muita ação e aventuras entre elfos, dragões, mistérios extraterrestes e mais.

Sobre os autores: Em 2017, Rezende foi eleito pela revista Forbes como um dos 91 jovens influenciadores digitais de maior destaque. Escritor com quatro livros publicados, sua saga de ficção, vendeu mais de 500 mil cópias. Possui mais de 46 milhões de inscritos em suas redes sociais, entre YouTube, Instagram e TikTok.

A infância e adolescência de Louise Sheran foram especialmente marcadas por dias no lar de seus avós paternos. A casa era conhecida por uma lenda: segundo antigos moradores, ali viveu uma mulher com dons mágicos e misteriosos. Louise cresceu escutando tantas estórias e contos que afloraram sua criatividade, que agora divide com os leitores.



4. Turma da Mônica: A Hora da Verdade, de Maurício de Sousa

Chegou o lançamento do quarto volume da série de livros da Turma da Mônica Jovem com o selo Milkshakespeare! Confira a sinopse:

A premiada série animada da Turma da Mônica Jovem, exibida e coproduzida pelo Cartoon Network, sucesso de público e crítica, chega aos livros em novelizações de seus capítulos.

Neste quarto volume, mais três histórias que escancaram as incertezas e inseguranças dessa fase tão importante da vida. Mônica compõe uma música, mas o problema surge quando descobrem que a inspiração está no seu diário! Jeremias está dividido entre a recém-descoberta paixão pelo teatro e uma viagem com Titi. E Cebola vai se ver pra lá de angustiado quando Do Contra convida Mônica para o jantar de namorados do Limoeiro! E agora?


5. Contra toda Censura, de Gustavo Maultasch

Para articular a defesa contra a censura, os defensores da liberdade de expressão precisam voltar aos fundamentos: afinal, por que a liberdade de expressão é tão importante? Por que não se deve confiar ao Estado a função de definir o que pode ou não pode ser dito?

Quais os limites da liberdade de expressão? E por que é bom, para as próprias minorias e para a própria democracia, que se reconheça a liberdade de expressão inclusive para o discurso de ódio e de ataque às instituições democráticas?

Com clareza, precisão e diversos exemplos históricos, Gustavo Maultasch explora esses temas e explica por que precisamos, agora mais do que nunca, realizar um debate amplo e corajoso sobre o tema da liberdade de expressão.

Sobre o autor: Para Gustavo Maultasch, o tema da liberdade de expressão tem um sentido especial. Judeu e neto de sobreviventes do Holocausto, há muitos anos tem refletido sobre a complexa relação entre liberdade de expressão e discursos extremistas. Hoje é diplomata e escritor, e foi Network Fellow do Edmond J. Safra Center for Ethics, da Universidade de Harvard (2013-2014). É bacharel em direito pela UERJ, mestre em diplomacia pelo Instituto Rio Branco e doutor em administração pública pela Universidade de Illinois-Chicago.



6.Robinson Crusoé, de Daniel Defoe

Um dos contos mais famosos do autor chega em uma versão atualizada por Monteiro Lobato, Robinson Crusoé vem para conquistar os leitores jovens. Confira a sinopse:

Aos dezoito anos, Robinson Crusoé sai de casa para realizar o sonho de viajar pelo mundo e, para isso, trabalha como marinheiro em um navio. A aventura parecia perfeita, mas a realidade logo mostrou que haveria pouca diversão. Então ele decide fazer uma última viagem… iria explorar a terra firme, conhecendo outros países e cidades… Mas, nessa jornada, uma forte tempestade atinge o navio e todos os tripulantes são lançados ao mar.

Robinson consegue nadar e alcança uma praia, mas logo percebe que está numa ilha deserta, e terá de descobrir como sobreviver e lidar com os perigos de um lugar totalmente selvagem.

Adaptada para jovens por Monteiro Lobato, este conto universal é o mais famoso de Daniel Defoe, e já foi adaptado para filmes, teatro e incorporado a inúmeras versões de outros livros em todo o mundo, por versar sobre temas estruturantes sobre nossa civilização, ritos de passagem e muito mais.

Sobre o autor: Daniel Defoe (1660-1731) foi escritor, jornalista e mercador inglês. Filho de comerciante e com familiares dissidentes da Igreja Anglicana, tentou seguir a carreira no clero, mas desistiu e abraçou a mesma profissão do pai. Ele conheceu boa parte da Europa por causa dos empreendimentos comerciais.

Considerado precursor do romance realista inglês, Defoe publicou Robinson Crusoé em 1719, sua obra de maior prestígio e que possibilitou uma dedicação exclusiva à literatura.



7. João e Maria, dos Irmãos Grimm

Mais um clássico infantil chega para conquistar os leitores, não apenas os mais jovens, em uma edição digna de uma das histórias mais conhecidas dos Irmãos Grimm. Confira a descrição:

Histórias que encantam, ensinam e entretêm – leia este divertido conto encantado sobre dois irmãos inteligentes que enfrentam uma bruxa malvada com astúcia e coragem. Aventure-se com João e Maria nesta edição com belíssimas ilustrações e recontada especialmente para crianças.

Sobre os autores: Recontado pelos Irmãos GrimmJacob (1785-1863) e Wilhelm (1776-1859), acadêmicos, linguistas, poetas e escritores nascidos na Alemanha, que se dedicaram à criação de um dicionário da língua alemã e compilaram contos populares para buscar as raízes germânicas, trabalho que os tornou mundialmente conhecidos.

Lançamentos da Faro Editorial para Março



Oi! Como você está?

Os dias estão um pouco corridos por aqui e ainda estou tentando me encaixar em tudo o que vem mudando na minha vida. Até mesmo a leitura tem ficado um tanto de lado, mas estou caminhando para reencontrar o meu ritmo.

Mas vamos ao que interessa! Este mês a Faro Editorial vem cheia de surpresas para todos os leitores e já estou aguardando ansiosamente para conhecê-los melhor!





1. Imperfeitos, de Christina Lauren

Uma comédia romântica para aquecer o coração, um daqueles clichês que a gente ama e favorita logo de cara. "Imperfeitos" já vendeu mais de 1 milhão de exemplares e chegará em breve aos cinemas. Confira a sinopse:

Olive se sente como a gêmea azarada da casa: dos acidentes estranhamente inexplicáveis ao fracasso na vida profissional e amorosa — nada dá certo para ela. Porém, parece que o jogo vira quando sua alergia a frutos do mar a protege de um desastre, já que todos os convidados da festa de casamento da irmã sofrem com intoxicação alimentar.

Na verdade… nem todos. Ethan, o irmão do noivo, também ficou de fora desse pesadelo. Então, a irmã de Olive, sempre muito prática, propõe a eles que aproveitem a viagem de lua-de-mel, que não é reembolsável, para uma ilha do Havaí.

Mas há um “pequeno” problema: Olive e Ethan são inimigos mortais. Há um passado entre eles que tornou a convivência impossível. Mas quem vai dizer não para essa viagem? Ainda mais de graça? Nem pensar!

A ideia de ambos era ficar bem longe um do outro, mas a situação muda quando uma mentirinha boba vai crescendo e não podem voltar atrás. E dividindo a mesma suíte, entre farpas e sarcasmos, já se pode desconfiar…. onde tem raiva tem fogo?


Christina Lauren é o pseudônimo da dupla de maior sucesso na literatura e melhores amigas de longa data, Christina Hobbs e Lauren Billings. Juntas, já escreveram mais de uma dezena de livros que se tornaram best-sellers. Seus livros já foram traduzidos para mais de trinta idiomas.






2. Esta não é apenas uma carta de amor, de Day

Este é o primeiro livro escrito pela cantora Day, publicado em paralelo ao lançamento do seu primeiro álbum "Bem-vindo ao clube". Confira a sinopse:

Amor, sonhos e inspirações – uma breve história pessoal por trás de suas canções.

Cantora e compositora, Day surgiu como um furacão, com suas letras intensas, temas fortes, narrando fases da vida.

Dona de uma coragem rara, uma energia marcante, frutos de sua vida sincera, não esconde medos; generosa, compartilha suas experiências nas canções porque acredita que com a arte é possível elevar a realidade para um lugar muito mais interessante.

Cada capítulo deste livro começa com a letra de uma música de seu novo álbum, o mais autobiográfico: um dos sonhos que vê realizados, e que é muito, mas muito mais do que apenas uma carta de amor.





3. Turma da Mônica Jovem: Mudando o Jogo (Volume 1), de Mauricio de Sousa

O primeiro livro do Maurício de Sousa pela Faro Editorial já está entre nós! Acho que posso dizer que uma parte considerável dos adultos de hoje cresceu lendo as histórias dessa turma maravilhosa. Fiquei muito feliz quando a notícia chegou por aqui e já estou doida para ler! 💜

Sucesso de público e crítica, a série animada da Turma da Mônica Jovem, exibida e coproduzida pelo Cartoon Network, chega aos livros numa versão livro com ilustrações.

Neste primeiro volume, são três histórias: um incrível torneio de games chacoalha as estruturas do bairro do Limoeiro, duas festas rivalizam a atenção da turma na noite em que a Superlua aparecerá no céu e o misterioso Rei dos Trolls faz ataques virtuais a todos os amigos da Mônica, que decide descobrir quem é ele.





4. O Livro da Sorte, de Laudelino de Oliveira Lima

Chegou um novo selo a Faro EditorialMoby Dickes chega com histórias infantis para conquistar os pequenos leitores! Em sua estreia, teremos "O Livro da Sorte" inspirado em uma história real. Confira a sinopse:

Um caminhão tombado na estrada atrai a corrida de moradores de uma comunidade… chegando lá, descobrem que a carga era de livros e todos ficam frustrados… menos uma menina.

Aninha é uma menina sonhadora, alegre e curiosa. Certo dia, ela encontra um valioso tesouro de capa azul: o livro da sorte.

Ela lê para as bonecas, descobre novas aventuras na biblioteca da escola e explora outras histórias incríveis ao lado da mãe. Os anos se passam… e os livros sempre fazem parte de seu dia a dia.

E de uma coisa Aninha tem certeza: livros mudam vidas.




5. Cartas de um Resiliente, de Sêneca

Este é o segundo volume da coleção da Faro Editorial, que irá apresentar as principais ideias do estoicismo. Nesta coleção, você encontrará as primeiras cartas de Sêneca e poderão ser lidas forma independente. Confira a sinopse:

Ela ensina como diferenciar o que você não pode controlar do que pode. Fundamentada na razão, o estoicismo propõe um novo olhar para a vida, com conceitos práticos que ajudam as pessoas a transformar ideias em ação.

Lidar com as frustrações, com a sensação de tempo perdido, enfrentar os imprevistos e aceitar o que não pode ser controlado. Baseado na filosofia estoica, Lúcio Aneu Sêneca criou um tratado para responder a essas e outras perguntas há mais de dois mil anos.

E esses conselhos permanecem bastante atuais, pois incentivam a capacidade de sermos fortes e resilientes frente aos problemas. Segundo o autor, a melhor forma de lidar com um fracasso, desilusão, angústia, ou qualquer outro sentimento negativo, é ajustar nossa visão de mundo à realidade, e não tentar ajustar a realidade às nossas fantasias. Quanto mais cedo entendemos isso, mais facilmente vencemos os desafios que ele nos apresenta.

Neste volume, Sêneca apresenta sua visão filosófica sobre aproveitar todo o nosso tempo para expandir a mente além do plano material, a fim de assumirmos o comando de nossa própria vida, com base na virtude e no bem comum.




6. (In)Justiça Social, de Helen Pluckrose e James Lindsay

Dos mesmos autores de "Teorias Cínicas", "(In)Justiça Social" traz em uma linguagem mais direta e simples sobre temas que precisam ser debatidos. Confira a sinopse:


Este é um livro sobre a avalanche de teses exóticas e baseadas em argumentos subjetivos que passaram a dominar todas as discussões sobre raça, gênero, identidade e outros tópicos que permeiam o campo do politicamente correto.

Você já deve ter lido na imprensa que ser obeso também é saudável, que não existe gênero biológico, que valorizar o trabalho e o sucesso são traços de uma supremacia branca. Ou ainda que somente algumas pessoas podem usar certas roupas e penteados, interpretar papéis no teatro e no cinema, por argumentos como lugar de fala e de apropriação cultural — teorias absurdas que não se sustentam a uma simples verificação da história.

Os autores de Teorias Cínicas retornam para desmistificar muitas dessas ideias inventadas recentemente que não possuem bases científicas, e não levam em conta a complexidade de cada tema, ignorando dados quando não atendem seus propósitos, criando a todo momento um novo inimigo justamente nas sociedades mais organizadas, e contaminando o restante do mundo.

E para o bem da verdade, essas ideias prejudicam os próprios princípios de igualdade e acesso democrático sobre os quais as civilizações mais prósperas foram construídas. Basta analisar que seus proponentes utilizam conceitos que não foram testados — e não possuem, portanto, comprovação de que trazem benefícios —, ou quando foram testados, o que trouxeram foi miséria e caos social, alcançando apenas parte de sua proposta: um prejuízo igualitário, que piora a situação de quem está na base da pirâmide.


Resenha | Por que não podemos esperar, de Martin Luther King


Já faz algum tempo que estou adiando a resenha desse livro. Ele chegou em um momento complicado e não pude dar a devida atenção. Decidi adiar e reler em outro momento, e hoje posso dizer que foi a melhor escolha que fiz. Este livro é repleto de reflexões e ensinamentos necessários. Não sou negra, mas entendo que livros como este devem ser lidos como um aprendizado, não apenas da luta contra o racismo, mas contra toda as demais formas de discriminação.


Um rápido contexto histórico para você entender:

A escravidão foi abolida em 1865, nos Estados Unidos, sem a garantia dos direitos básicos aos ex-escravizados. Grupos sulistas, como a Ku Klux Klan, não aceitaram a ideia dos direitos iguais entre brancos e negros, intensificando assim o apoio as leis segregacionistas.

Uma vez que era permitido aos Estados criarem as próprias leis, um conjunto de leis adotadas em 1870, chamado de “Jim Crow”, definiam a segregação racial no sul dos Estados Unidos. Leis como a que proibiam os negros de ocupar os mesmos locais que os brancos em serviços públicos e privados eram defendidas pelos grupos segregacionistas.


“Em sua declaração, os senhores afirmam que nossas ações, apesar de pacíficas, devem ser condenadas porque incitam a violência. Mas essa é uma afirmação lógica? Isso não é com o condenar um homem que foi assaltado porque o fato de ele possuir dinheiro incitou o ato cruel do assalto? (…) Devemos ver que, como as cortes federais têm afirmado consistentemente, é errado pedir a um indivíduo que cesse seus esforços para obter seus direitos constitucionais básicos, porque a busca pode incitar a violência. A sociedade deve proteger o roubado e punir o ladrão.”



Em meio a esse cenário, damos início a leitura de “Por que não podemos esperar”. Publicado originalmente em 1964, Martin Luther King traz um relato profundo, necessário e concentrado nos acontecimentos de 1963 em Birmingham, no Alabama. Conhecida por ser uma das cidades mais segregacionistas dos Estados Unidos, Birmingham foi um marco para o Movimento pelos Diretos Civis.

Durante a narrativa, King mostra o que é ser negro em uma cidade extremista, que não estava disposta a dialogar e abrir mão de leis segregacionistas. Casas e igrejas, locais frequentados pelos negros, eram bombardeados; pessoas negras eram espancadas até a morte; parques foram fechados para que os negros não pudessem frequentá-los. Uma realidade que muitas vezes lemos em livros de histórias ou são apresentadas em filmes. Mas é através de um dos maiores ativistas dos direitos civis que podemos enxergar de forma clara o que de fato aconteceu e ainda acontece.

King conta sobre as reuniões dos membros do movimento, apresentando a importância de um protesto não-violento. Todos que desejassem participar, deveriam estar preparados para momentos de humilhação e agressões sem levantar armas, ainda que na forma de palavras. O silêncio era o maior poder que eles carregavam, nenhuma autoridade estava pronta para enfrentar um grupo que não revidava e seria desta forma que alcançariam os direitos pelos quais estavam lutando. Ninguém era impedido de participar. Aqueles que não estavam prontos para as marchas, ajudavam nos bastidores do protesto.



Eu não consigo escolher um único momento do livro que tenha me tocado mais do que outro. Como um aprendizado, toda a leitura é repleta de reflexões e argumentos que desmontam qualquer acusação feita por pessoas privilegiadas. Martin Luther King foi um homem gigante que sabia defender o que acreditava. Ele sabia que a única forma de alcançarem o que era de direito dos negros era através de movimentos sem violência. Um povo constantemente ameaçado, agredido e assassinado, lutando sem retaliações, sem devolver a agressão que recebiam. Isso era algo que os seus agressores não esperavam. E foi através dessa sabedoria que o Movimento pelos Direitos Civis s alcançou lugares que nenhum segregacionista esperava que eles chegassem.

Por que não podemos esperar” é um livro necessário. Um livro para quem está disposto a aprender, entender e apoiar a luta das pessoas negras.

Lançamentos | Os livros da Faro Editorial para Janeiro


É isso! O ano mal começou e a Faro Editorial está com uma lista incrível de livros que chegarão as livrarias no primeiro mês de 2022.

Fico muito feliz de compartilhar estes lançamentos com vocês! Depois de tanto tempo de parceria, fico contente em ver essa Editora crescendo e conquistando cada vez mais leitores. 2022 promete ser um ano repleto de novidades, novos autores, novos gêneros e muitos livros favoritados. Desde já, vou avisar que é melhor você se preparar, porque muita coisa boa vem por aí!

Se você ainda não acompanha a Faro nas redes sociais, você pode escolher a rede em que tem mais afinidade e acompanhar todas as novidades por lá. Fique atento as postagens no Instagram, Facebook, Youtube e Twitter.

Então vamos ao que interessa, certo? Vem conferir comigo a lista de lançamentos da Faro Editorial:



UM PACTO DE SILÊNCIO… E A RELAÇÃO ENTRE AMIGOS É POSTA À PROVA.

Todos os anos as montanhas da Califórnia sofrem com uma temporada de incêndios. Ninguém leva isso mais a sério do que Hannah, a filha do xerife. Até este verão…

Quando ela e seus melhores amigos provocam um incêndio de forma acidental, o instinto os leva a fugir, mentir para a polícia e para os investigadores.

Mas o que era um pequeno fogo toma proporções gigantescas, devorando tudo o que encontra pelo caminho: casas, animais, pessoas. É nesse momento que as relações de amizade se estremecem e cada um vai revelando faces de suas personalidades até então desconhecidas

O QUE ALGUMAS PESSOAS SÃO CAPAZES DE FAZER DIANTE DO MEDO, DO DESESPERO OU POR INSTINTO DE SOBREVIVÊNCIA?


A autora JENNIFER LYNN ALVAREZ possui bacharelado em Literatura Inglesa pela Universidade da California, Berkeley. Mentiras incendiárias é seu romance de estreia para jovens adultos e seu primeiro thriller. Jennifer mora em um pequeno rancho no norte da Califórnia com a família e alguns cavalos.



A Soma de Todos os Afetos traz a reunião das crônicas mais inspiradoras da autora, que abordam sobre sentimentos e percepções da vida, tão delicadamente desenhadas, que poderiam ser indicadas para quem busca entender as particularidades do nosso processo de amadurecimento emocional.

Tradutora de emoções, a prosa poética apresentada é como uma janela que abre horizontes para pessoas sensíveis. É um toque de vida aos que procuram explicações sobre o sentir. É mãe que assopra a ferida do filho que caiu da bicicleta. O reencontro consigo mesma e o amor pelos seus são tão intensos que transformam letras em risos, frases em lágrimas, textos completos em simples suspiros. Seus parágrafos têm cor e cheiro. O livro todo é um grande abraço terno de reconciliação com a maturidade que a vida proporciona.


A autora FABÍOLA SIMÕES é influenciadora digital, youtuber, escritora (e também dentista). Tem quatro livros publicados; um canal no YouTube, onde apresenta dicas de filmes, séries e livros; e um site em que, juntamente com outros colunistas, publica textos semanalmente. Casada e mãe de um adolescente, trabalha há mais de vinte anos como endodontista e, nas horas vagas, gosta de maratonar séries (Gilmore Girls e The Office estão entre suas preferidas); beber vinho tinto; ler um bom livro e estar entre as pessoas que ama. Pela Faro Editorial, publicou os best-sellers Deixei meu coração em modo avião e Textos para acalmar tempestades.



Salvar o mundo de um apocalipse de zumbis e monstros nunca foi tão difícil… Jack e seus amigos estão procurando o vilão Thrull e seu exército de esqueletos. E o tempo está correndo contra eles: o inimigo já começou a construir um portal poderoso capaz de trazer o mal supremo para a Terra.

Seguindo uma pista encontrada por June, o grupo deixa a cidade e embarca numa viagem épica, cheia de monstros a cada esquina, locais apavorantes e grandes descobertas. Para quem ama histórias divertidas sobre amigos desbravando o mundo enquanto o salvam de monstros terrivelmente perigosos.

Os últimos jovens da Terra — A estrada dos esqueletos, lançamento da Faro Editorial, é a aventura que não pode faltar para a família.



Metamorfose foi escrito por Franz Kafka em apenas vinte dias. E mais de cem anos depois da primeira publicação, a obra continua a provocar leitores, acender debates, inspirar interpretações que se transformam e ganham novos olhares a cada época.

Com uma narrativa aparentemente simples, direta, cheia de absurdos, o autor construiu uma obra farta em camadas; a partir do olhar do homem que virou inseto e de como o mundo ao seu redor reage tão naturalmente a ele, a história traz temas tão universais como a paralisia, a transformação, o despertar no cerco de nossas dúvidas e de nossas relações sociais.


O autor FRANZ KAFKA (1883-1924) nasceu em Praga, é filho de Julie Kafka e Hermann Kafka, e cresceu sobforte influência das culturasjudia, tcheca e alemã. De 1901 a 1906, estudou direito na Universidade de Praga, onde conheceu seu grande amigo Max Brod, e posterior biógrafo. Max descrevia Kafka como tímido e pouco ligado à fama. Boa parte da obra de Kafka é composta por contos, mas ele também escreveu três romances, embora não tenha terminado nenhum. Kafka faleceu com apenas 41 anos, na Áustria, em decorrência de tuberculose



Depois de uma aventura dentro do jogo Potência Máxima, Jesse e Eric não queriam mais saber de videogames… Eric, na verdade, só estava interessado em joguinhos para celular.

Então surge uma oportunidade para salvar um amigo que ficou preso no jogo e Jesse aceita a missão, e logo se vê dentro do mundo invisível do game Solte as Feras.

Agora, para resgatar o amigo, os dois precisam lidar com Pés-Grandes, dinossauros e morcegos gigantes, enquanto descobrem segredos que poderão mudar o mundo.


O autor Dustin Brady vive em Cleveland, Ohio, com sua família. Ele passou boa parte da vida perdendo no Super Smash Bros. para seu irmão Jesse e para seu amigo Eric. “Eu amo ser autor, porque amo ver as crianças animadas com os livros. A melhor coisa que já aconteceu comigo foi quando peguei cartas de pais e professores que deram meu livro a alguém que não gosta de ler e disseram que esta é a primeira obra que o filho leu, gostou e voltou pedindo mais.”



Robert Nozick foi professor de filosofia na Universidade de Harvard. Famoso por suas contribuições para a filosofia política, seu livro Anarquia, Estado e Utopia ajudou a estabelecer a perspectiva liberal clássica e libertária como uma alternativa viável ao liberalismo igualitário redistributivo e ao socialismo.

Sua análise clara, acessível e bem fundamentada atravessou fronteiras e venceu o National Book Award em 1975. Apesar de muitos filósofos divergirem dos argumentos apresentados, seu trabalho não pôde ser ignorados pela academia.

Em sua obra, Nozick explorou ideias sobre os direitos individuais, a necessidade de limitar o poder do Estado e os mecanismos de crescimento da riqueza num sistema de livre mercado, conceitos perfeitamente elucidados por Aeon J. Skoble nas páginas deste livro.


O autor AEON J. SKOBLE é membro do Fraser Institute e professor de filosofia na Universidade Estadual de Bridgewater, em Massachusetts. Reconhecido por seus métodos inovadores no ensino de conceitos econômicos e da filosofia por trás de mercados e troca voluntária, Skoble palestra e escreve para o Institute for Humane Studies, o Cato Institute e a Foundation for Economic Education. É autor, editor e coeditor de vários livros sobre filosofia política, filosofia moral e economia.



A era da razão é considerada uma obra de introdução e referência para quem estuda o pensamento liberal e a filosofia, mas nem sempre foi assim. Este livro reúne os resultados de anos de estudo e reflexão de Thomas Paine sobre o lugar da religião na sociedade, questionando a autoridade da igreja em assuntos fora de seu escopo, mas expressando uma forte defesa da crença em Deus com base na razão (deísmo).

Considerando o contexto político na época, é fácil compreender por que suas palavras soaram tão desconfortáveis para tantas pessoas. Com A era da razão, Paine acabou por influenciar o pensamento de inúmeros intelectuais ao redor do mundo, criticando a corrupção da Igreja Cristã e seus esforços para adquirir poder político numa época em que fazer isso poderia significar sua ruína e destruição social. Suas ideias priorizam a razão em lugar da revelação, mas não se trata de uma obra ateísta, e sim deísta: pois defende a ideia de uma religião natural, a importância da consciência individual e a existência de um Deus criador.


O autor THOMAS PAINE (1737-1809) foi um ativista político, filósofo, teórico político e revolucionário anglo-americano, e um dos fundadores dos Estados Unidos. Nasceu na Inglaterra, teve uma breve passagem na marinha, tentou a carreira como artesão e trabalhou no governo britânico como cobrador de impostos. Essa experiência moldou sua visão crítica sobre o sistema parlamentar da Grã-Bretanha. Em 1774, imigrou para os Estados Unidos, onde passou a se dedicar ao jornalismo e à escrita de artigos, poemas e panfletos que impressionaram e incitaram debates políticos e a revolução norte-americana.

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Publicado originalmente em 1776, O bom senso nasceu como um manifesto criado a partir da insatisfação dos norte-americanos com a Grã-Bretanha, que queria impor novos impostos e restringir o comércio, mas acabou se tornando um documento contundente na luta pela independência dos Estados Unidos.

Em sua época, o texto encontrou uma audiência altamente receptiva, impulsionou o desanimado exército de Washington e prenunciou muitas das palavras e do conteúdo presentes na Declaração da Independência.

O manifesto propõe reflexões de caráter filosófico a partir de julgamentos, cenários e argumentos, e seu conteúdo tem sido utilizado para embasar discussões sobre os mais variados assuntos relacionados à liberdade e democracia em nossa época, reafirmando o caráter perene das proposições apresentadas por Paine.