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Lançamentos | Conheça os livros que serão publicados em março pela Faro Editorial



Oi! Como você está?

Espero que esteja tudo bem por aí, que as coisas estejam tranquilas e você esteja seguro, protegido em meio a pandemia. Por aqui, continuo trabalhando e tentando retomar o meu ritmo de leitura aos poucos. Para tentar me animar a ler, hoje, eu acabei comprando dois livros que eu estava bastante ansiosa para ler desde que foram publicados. Espero conseguir sentar e ler um pouco logo e trazer mais resenhas para o blog.

Por ora, quero mostrar a você os últimos lançamentos da Faro Editorial para o mês de março. São seis livros distintos para seis tipos de leitores diferentes. Um mês para agradar a todos os leitores. Confira a lista:


1. Crianças da Guerra, de Viola Ardone

Um livro de ficção baseado em uma história real, a migração de crianças pobres na Itália durante o pós - guerra e que já conquistou o público em mais de 23 países. Confira a sinopse:

A DESCONHECIDA HISTÓRIA DAS CRIANÇAS DO PÓS-GUERRA

Em 1946, Amerigo, aos 6 anos de idade, parte num trem com centenas de outras crianças para viver por algum tempo com uma família do norte. Foi a forma que o governo encontrou para livrar os pequenos da miséria que assolou o sul depois dos efeitos catastróficos da Segunda Guerra Mundial.

Amerigo é pobre, mora em Nápoles com a mãe Antonietta. Ela, então, decide oferecer ao filho a oportunidade de uma vida melhor por um tempo: escola, comida, saúde.

Viola Ardone apresenta a história de um garoto enviado para um ambiente desconhecido, sem esconder nenhum aspecto dessa nova experiência, respeitando a dolorosa “duplicidade” da vida de Amerigo: a perda da mãe e a derrota da fome; as raízes cortadas e a nova serenidade; a indigna insegurança e a proteção “artificial” imposta, mas, ao mesmo tempo, providencial.

Amerigo nos transporta para uma Itália que acaba de sair da guerra. Narrando a separação e também a descoberta de um mundo novo, cheio de oportunidades, ele se vê diante de dois horizontes e deseja fazer suas escolhas.

“O período pós-guerra é uma mina de histórias não contadas.”


2. Deu Merda, de Gabriel Tennyson

O segundo livro da lista é para os leitores que gostam de rir e se divertir com bons livros, além de ser o primeiro livro de humor da Faro Editorial. Neste livro, Gabriel Tennyson fala sobre as dificuldades em ser pobre no Rio de Janeiro. Confira a sinopse:

Esse livro é F#d@.  Mas não vai melhorar sua vida!


Encontros que começam no Tinder e acabam em shows de anões sadomasoquistas, casamentos com mulheres que tinham o pai como amante… Em Deu Merda, Gabriel Tennyson reúne crônicas que formam o cânone do pobrismo: uma filosofia que vai te ensinar a rir do cotidiano dos subúrbios, das dores de cotovelo… e do cheque especial. Parte ficção, parte biografia, Deu Merda reúne textos para quem gosta de rir das desgraças… sem filtros.

Este seleto tratado de sociologia não vai mudar sua vida, mas vai ajudar o autor a comprar pastel com caldo de cana, já que ele foi registrado no SERASA quando nasceu.




3. O Rato Trapaceiro, de Lisandro Santos

Este é o primeiro livro inteiramente voltado ao público infantil da Faro Editorial. Um livro que explica a corrupção de forma simples e fácil. Confira a sinopse:


O livro O rato trapaceiro se originou do curta-metragem animado A fábula da corrupção. O projeto da animação foi contemplado em um edital de 2009 pela Controladoria-Geral da União (CGU) e pelo Escritório das Nações Unidas

(UNODC), e assim pôde ser produzido para a internet em 2010.

Inspirado nas fábulas de Esopo e outras mais de fundo moral que usam os animais para espelharem as ações humanas, a história, toda rimada, surgiu com num estalo para o autor, que precisou de poucos ajustes para chegar ao resultado final. A opção da estética da animação, junto ao formato da fábula e ao estilo rimado, contribuiu para que temas complexos pudessem ser apresentados de forma leve e cativante às crianças. A animação participou de muitos festivais e mostras e, inclusive, e ganhou mais de uma dezena de prêmios.


4. A psicologia da estupidez, de Jean-François Marmion

Um livro que tratada da estupidez humana e traz alguns dos maiores pensadores dos nossos tempos. Confira a sinopse:

Um mundo sem estupidez é possível! Na verdade, não… Desculpe.

Mas isso não nos impede de tentar entender a estupidez humana. Afinal, todos nós lidamos com ela diariamente.

Seja nas notícias, nas redes sociais ou nos grupos com os quais convivemos.

Entender os idiotas é um desafio, algo que nunca foi realizado de forma profunda. Estudiosos, psicólogos e especialistas em comportamento humano se juntaram para analisar como a estupidez se processa e quais seus mecanismos: entendê-la parece ser a melhor forma de combater sua disseminação.

O objetivo deste livro é preparar o leitor para esse juízo final de quem tem de aturar a estupidez continuamente. Afinal, como diria Nelson Rodrigues, “os idiotas vão dominar o mundo. Não pela capacidade, mas pela quantidade. Eles são muitos”.


5. O essencial de Joseph Schumpeter, de Jason Clemens e Russell S. Sobel

Esse livro faz parte da coleção Biblioteca do Liberalismo em parceria com o canadense Fraser Institute , publicada pelo selo Avis Rara. Uma boa recomendação para os empreendedores. Confira a sinopse:

Este livro explora várias das proposições de Joseph Schumpeter sobre empreendedorismo, ciclos econômicos, desenvolvimento e processo democrático. 


Embora pouco conhecidas fora dos círculos acadêmicos, as teorias de Joseph Schumpeter se mantêm como farol para empreendedores do mundo inteiro mesmo décadas após o seu falecimento. 

Elas influenciam os estudos dos economistas acerca do empreendedorismo, da inovação e do progresso econômico. Consagrado pelo termo destruição criativa, foi um dos pioneiros a prever que as inovações tecnológicas seriam o motor do desenvolvimento capitalista: algo claramente visível hoje, quando os rumos da economia mundial estão sendo ditados justamente pela concentração de investimentos, inovações, modernizações e revoluções constantes em tudo que envolve tecnologia. Mas ele previu isso cerca de um século antes. Conhecer os princípios dessa teoria nos oferece caminhos para entender os mecanismos do mundo, da visão empreendedora e sua busca constante por inovação, ocupação de espaços, competição, desenvolvimento tecnológico e o que deve surgir nas próximas décadas.

Joseph Schumpeter é um dos grandes teóricos da Economia. Dentre suas muitas contribuições está sua pesquisa pioneira sobre empreendedorismo uma das características primordiais de todas as economias de mercado. A sua descrição atemporal do processo empresarial como “destruição criativa” talvez só fique atrás do conceito de “mão invisível” de Adam Smith no uso diário em tuítes, postagens, discursos e artigos.


6. O renascimento do liberalismo, de F.A Hayek

Mais um livro do sela Avis Rara escrito pelo economista F. A. Hayek vencedor do prêmio Nobel em 1974, tornando-se conhecido por sua filosofia social e política. Confira a sinopse:

Este é um livro com caráter profético, que chega no tempo em que todas as suas previsões se confirmaram.

F. A. Hayek, um dos maiores economistas de todos os tempos, foi laureado com o prêmio Nobel em 1974, quando se tornou mundialmente conhecido por sua filosofia social e política. Em particular, por sua previsão do colapso do socialismo quando muitos ainda olhavam para o regime com otimismo.

Aqui ele traça as raízes intelectuais para a Escola Austríaca, a tradição centenária fundada na Universidade de Viena e o renascimento do pensamento liberal clássico. Hayek continua a fornecer lições inestimáveis para o desenvolvimento do mundo.

Por décadas, seus vaticínios foram ignorados e a academia escolheu pautar o Ocidente pela proposta de Keynes, onde havia a defesa da atuação forte do Estado na Economia. Milton Friedman, apesar de conciliar em seus estudos as atuações de ambos, Keynes e Hayek, identificava-se com o liberalismo de Hayek, avaliando que a intervenção do Estado reduzia a capacidade do mercado de criar riqueza.

Desde as últimas três décadas, vimos a ascensão econômica de nações com economia mais liberal e a ruína das que mantiveram o Estado como tutor dos cidadãos. E, como consequência, o surgimento de ditaduras.

Playlist | Songs For The Drunk And Broken Hearted


Oi! Como você está?

Faz algum tempo que eu queria ter trazido esse post para você, mas por uma triste coincidência o lançamento desde álbum aconteceu no mesmo dia em que eu perdi a minha mãe. Desde então, ainda não tinha parado para escutá-lo e reviver um pouco da emoção que é escutar um cantor que você tanto admira.

Se você já vasculhou alguns posts mais antigos deve ter esbarrado em algumas músicas dele. Com o tempo, passei e a incluí-lo em todas as minhas playlists por aqui e estou sempre indicando as suas músicas para quem estiver por perto. Mas se você ainda não o conhece, apresento ao meu cantor favorito: Passenger.

Passenger é o nome artístico do músico britânico Michael David Rosenberg (ou apenas Mike) ficou mundialmente conhecido em 2012 com o lançamento de "Let her go", canção que já conta com 2,9 bilhões de visualizações no Youtube.

"Songs For The Drunk And Broken Hearted" é um álbum repleto de boas surpresas e que conquista facilmente. São músicas que não passam em branco e carregam mais significados dos que somos capazes de encontrar ao escutá-las uma única vez. São dez canções e não há uma que eu poderia dizer que esperava mais ou que tenha me decepcionado. Assim como o título já explica, este é um álbum para bêbados com coração partido, com músicas que trazem um sentido de saudade do que já vivemos e não volta, assim como tudo o que deixamos de viver. Com um clima bastante melancólico, Mike acertou em cheio até mesmo o coração mais indiferente.

Agora, aperte o play e escute junto comigo:



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Imagem/Reprodução: Juja Han

Por que manter um blog?


Oi! Como você está?

Há alguns dias, venho tentando retomar algumas ideias que tinha para o blog neste ano, e me peguei pensando no motivo de ainda tentar manter o blog vivo. Não encontrei nenhum motivo forte o suficiente para me convencer de que isso ainda é importante para mim. Não há algo que justifiquei a minha necessidade de compartilhar as minhas leituras ou um pouco da minha vida com pessoas estranhas e não tão próximas do meu convívio. Então por que eu ainda eu ainda não quero desistir deste espaço?

Comecei pensando no que me trouxe a blogosfera e tive que voltar uns bons dez/onze anos atrás. Estava terminando o ensino médio e naquela loucura tão conhecida que é o ano do vestibular. Eu gostava de ler e acabei encontrando blogs que falavam sobre o que me atraía. Lembro de esbarrar primeiro no blog da Gabi. O Fluffy era um sonho para mim. Não só pelo conteúdo que a Gabi compartilhava, mas pela estética do blog. Se você conhece o Fluffy deve concordar comigo: o blog da Gabi sempre foi maravilhoso. Naquela época eu queria aprender mais sobre a criação de sites e  tinha bastante curiosidade (apesar do tempo que me faltava). Então decidi começar o meu blog.

Sentimentos Perdidos, o primeiro blog que criei, era mais um espaço onde eu escrevia o que vinha a minha cabeça, compartilhava textos e não tinha nenhuma certeza do que fazer para que desse certo. Não fala sobre livros e vivia procurando por templates gratuitos na web para testar. Algum tempo depois eu decidi mudar o nome para o Dezoito Primaveras, que teve o seu primeiro post em 2012. Esse boa parte dos atuais leitores do blog conhecem bem. Foi um blog que viveu por bons seis anos. Nele eu passei a me dedicar mais aos conteúdos literários e passamos por muitas mudanças juntos. Mas, em 2018, decidi dar um novo rumo ao blog e mudei o nome para Vento do Leste, uma pequena referência ao Sherlock Holmes. Desde então o blog veio se adaptando as mudanças da minha vida. Em 2020 eu tive que deixá-lo um tanto abandonado pela falta de tempo para me dedicar ao conteúdo. A minha expectativa para esse ano era tentar organizar uma rotina onde eu pudesse cuidar da minha mãe e também manter o blog vivo. Agora, sem a minha mãe, não vejo sentido em me dedicar a ele.



Aqui voltei ao motivo de ter dado início ao meu primeiro blog. Eu desejava um espaço onde pudesse compartilhar tudo o que eu não conseguia dizer. Sempre tive muita dificuldade em falar tudo o que estava sentindo, então escrever me ajudava a colocar os meus pensamentos em ordem. Fosse escrevendo um texto qualquer ou falando sobre uma leitura nova, tudo isso me ajudava a organizar as ideias e aprender a me posicionar, mesmo que de uma forma um tanto diferente da esperada. A tela do computador me ajudou a tirar um peso enorme quando eu não conseguia falar. Eu costumava dizer que o blog era um espelho de quem estava do outro lado escrevendo. E isso nunca falhou. Aqui, eu posso compartilhar uma parte de mim que poucas pessoas tem acesso. Uma parte que eu não costumo deixar exposta para que as pessoas próximas vejam.

Então, chegamos a pergunta que dá início ao post: Por que manter um blog? Porque os blogs que vivem, mesmo depois de um tempo tão longo e mesmo sem o retorno financeiro (que muitos que estão chegando a blogosfera agora almejam), estão vivos por fazerem parte daqueles que estão do outro lado da tela procurando por palavras, por conteúdo, por horas livres para manter vivo um pedaço do que eles são. Um pedaço que não mudou mesmo depois de tanto tempo.

Eu não sei o que Vento do Leste se tornou. Não sei o que virá. Se tem algo que eu aprendi este ano é que não sabemos quais são os planos de Deus para nós. Ainda estou tentando lidar com tudo o que venho sentindo e aproveito para agradecer a todas as mensagens que recebi. Sei que você vai entender que não é um momento muito fácil, mas sei que o blog vai passar por todas as mudanças junto comigo. E que sabe, se eu tiver um pouquinho de sorte, você ainda estará aqui para ver tudo o que irá acontecer.