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[Editora Arqueiro] Lançamentos de novembro #2

Editora Arqueiro lançamentos de novembro

No mês passado fiz um post no blog com três dos livros que estarão na agenda de lançamentos da Editora Arqueiro (confira o post), sendo eles o Ilha de Vidro (Nora Roberts), Justiça a qualquer preço (John Grisham) e A irmã da lua (Lucinda Riley), todos mais do que esperados para novembro. Hoje, vim trazer mais dois lançamentos também para este mês.

Outlander - Os tambores do outono (livro 4)
Após tomar a difícil decisão de deixar a filha no século XX e viajar no tempo novamente para reencontrar seu grande amor, Claire Randall tem mais um desafio: criar raízes na América colonial do século XVIII ao lado de Jamie Fraser. Eles partem rumo à Carolina do Norte para achar um novo lar e contam com a ajuda de Jocasta Cameron, tia de Jamie e dona de uma propriedade na região.

Enquanto isso, em 1969, Brianna Randall se une a Roger Wakefield, professor de história e descendente do clã dos MacKenzie, para descobrir as respostas sobre as próprias origens e sobre Jamie, o pai biológico que nunca conheceu.

Em meio às buscas, ambos encontram indícios de um incêndio fatal envolvendo os pais de Brianna. Mas Roger não pode lhe contar isso, porque sabe que a namorada tentaria voltar no tempo para salvá-los. Por outro lado, Brianna também não compartilha sua descoberta, pois tem certeza de que Roger tentaria impedi-la.

Nesse livro emocionante, repleto de ação, intrigas e detalhes históricos, as barreiras do espaço e do tempo são postas à prova pelo amor de um casal e pela coragem de sua filha em mudar o destino.
DIANA GABALDON cresceu no Arizona, Estados Unidos, e é de ascendência mexicano-americana e inglesa. Sua série Outlander se tornou um enorme sucesso mundial e foi adaptada para a TV em 2014, ganhando o BAFTA e sendo indicada ao Globo de Ouro e ao Emmy.

Um acordo pecaminoso
Lady Pandora Ravenel é muito diferente das debutantes de sua idade. Enquanto a maioria delas não perde uma festa da temporada londrina e sonha encontrar um marido, Pandora prefere ficar em casa idealizando jogos de tabuleiro e planejando se tornar uma mulher independente.

Mas certa noite, num baile deslumbrante, ela é flagrada numa situação muito comprometedora com um malicioso e lindo estranho.

Gabriel, o lorde St. Vincent, passou anos conseguindo evitar o casamento, até ser conquistado por uma garota rebelde que não quer nada com ele. Só que ele acha Pandora irresistível e fará o que for preciso para possuí-la.

Para alcançar seus objetivos, os dois fazem um acordo curioso, e entram em uma batalha de vontades divertida e sensual, como só Lisa Kleypas é capaz de criar.
LISA KLEYPAS publicada pela primeira vez aos 21 anos, já escreveu mais de 40 romances, que são best-sellers no mundo todo e foram traduzidos para 28 idiomas. Lisa ganhou prêmios RITA e muitas menções honrosas em publicações especializadas.

[Resenha] Eu Perdi o Rumo, de Gayle Forman



Eu Perdi o Rumo
Gayle Forman
Editora Arqueiro
Onde comprar: Amazon

Sinopse: Freya perdeu a voz no meio das gravações de seu álbum de estreia. Harun planeja fugir de casa para encontrar o garoto que ama. Nathaniel acaba de chegar a Nova York com uma mochila, um plano elaborado em meio ao desespero e nada a perder.

Os três se esbarram por acaso no Central Park e, ao longo de um único dia, lentamente revelam trechos do passado que não conseguiram enfrentar sozinhos. Juntos, eles começam a entender que a saída do lugar triste e escuro em que se acham pode estar no gesto de ajudar o próximo a descobrir o próprio caminho.

Contado a partir de três perspectivas diferentes, o romance inédito de Gayle Forman aborda o poder da amizade e a audácia de ser fiel a si mesmo. Eu perdi o rumo marca a volta de Gayle aos livros jovens, que a consagraram internacionalmente, e traz a prosa elegante que seus fãs conhecem e amam.

Sobre o livro
A história começa com Freya, filha de pais separados. Sempre ouviu do pai que ela nasceu cantando e talvez tenha sido este o motivo que a tornou a preferida do pai, enquanto Sabrina – sua irmã – tornou-se a preferida da mãe. Essa diferença de personalidades que acabou separando as irmãs. Quando o pai volta para a Etiópia e descobre que seus pais estão se separando, Freya encontra na irmã alguém que poderia cuidar dela, uma função que era do seu pai.

Uma união, até então, improvável acontece e em pouco tempo Freya e Sabrina estão fazendo sucesso na internet. As duas ganharam fãs postando vídeos com covers e algumas composições próprias, o que rendeu a Freya um contrato com um importante produtor musical que promete fazer dela uma estrela. Ela iria estourar no mundo da música, isso se ao chegar ao estúdio para a gravação a sua voz não tivesse lhe abandonado. Sequer "Parabéns a você" ela consegue cantar sem que a voz fique estrangulada. Freya já imagina que depois de nenhum médico descobrir o que aconteceu, o produtor cancelará o contrato. O seu tempo está acabando.

Depois de sair de mais uma consulta, Freya está caminhando sozinha pelo Central Park enquanto tenta descobrir alguma notícia da irmã que já não tem contato. É quando abre o Facebook e descobre que a irmã irá se casar! O susto só não foi pior do que o que aconteceu em seguida. Freya perde o equilíbrio e cai da ponte em cima de um garoto.


Nathaniel acaba de chegar a Nova Iorque. As instruções para chegar ao ponto de encontro com o pai o deixaram perdido. Quando consegue se localizar, descobre que se cruzar o Central Park irá chegar ao local marcado. Chegar ali não foi fácil, mas desde que seus pais se separaram e mãe concordou em deixa-lo com o pai, a vida não tinha sido fácil. O pai sempre foi mais um amigo do que um pai, para ele era difícil assumir essa responsabilidade. Então não foi uma surpresa quando sua mãe foi embora, Nathaniel preferia ficar com o pai. E acima de tudo, ele sabia que não poderia abandoná-lo. Mas nada disso tornou fácil suportar as mudanças de humor do pai e suas obsessões por documentários, isso fez com que Nathaniel perdesse tudo, perdesse um futuro. Mesmo assim, ele sabia que não poderia abandonar o pai.

Com o tempo, Nathaniel aprendeu a ser invisível. Ninguém queria saber como ele estava de verdade. Aos poucos todos se afastaram e ele aprendeu a ser alguém sozinho. Mas tudo o que ele precisa agora é chegar no local marcado. Enquanto cruza o parque, ele sequer tem a chance de entender o que está acontecendo quando alguém despenca em cima dele e acaba perdendo os sentidos.


Harun quando criança sonhava em ser piloto. Por vezes ficava deitado no quintal de casa olhando os aviões e sabia exatamente a qual voo pertencia, ele tinha uma lista para não deixa-lo esquecer. Nessa mesma época, aos 9 anos, Harun entendeu que era diferente. Não pelo sonho que trazia consigo, mas por ter entendido que era gay. Descobrir isso não foi fácil, ainda mais por vir de uma família de mulçumanos, ele sabia que não seria aceito, é por isso que ainda carrega esse peso sozinho depois de tantos anos.

Talvez não completamente sozinho. James sabia quem ele era.

Harun conheceu James na faculdade e desde então, os dois mantinham um relacionamento. Mesmo com tudo o que sentia por ele, Harun não tinha coragem para contar a verdade para a família. O seu medo acabou afastando James da sua vida, ele sabia que tinha cometido um erro. Agora sua família acreditava que ele estava feliz em seguir costumes da sua religião.

Então ele decide tentar ver James mais uma vez. Quem sabe James não o perdoa e consegue entender os motivos dele. Harun segue para o lugar secreto deles no Central Park, quando está quase chegando ele vê o momento em que Freya cai da ponte em cima de Nathaniel.


O acidente irá unir os três. Pode ser o destino, mas os três estão perdidos com o peso que carregam. Freya com o seu medo de não conseguir cantar; Nathaniel com o selvagem que carrega dentro de si, depois de uma vida ao lado do pai; e Harun, com o seu medo de contar para a família que é gay. Em um momento em que os três se veem sozinhos é que irão descobrir que precisam um do outro. Uma amizade improvável que irá coloca-los no caminho certo.

O que eu achei?


Confesso que os primeiros capítulos me deixaram desanimada e tive que deixar o livro de lado por dois dias. Eu acredito que o problema não tenha sido a história em si, eu acho que o que acabou me atrapalhando foi eu ter começado a ler enquanto eu ainda estava lendo "O Conto da Aia" e essa foi uma leitura que exigiu demais. Mas passados os primeiros capítulos, depois da devida apresentação dos três protagonistas, a leitura fluiu bem e acabei o livro no mesmo dia.

Depois do início difícil, foi muito fácil me identificar com os personagens. Freya traz consigo a mágoa por ter sido abandonada pelo pai que tanto amava. Mesmo que ele ainda mantivesse contato com ela, o golpe foi duro quando descobriu que ele não voltaria. Mesmo que a Sabrina a tivesse ajudado, ela não foi a mesma. É por isso que a música se tornou algo essencial para Freya. Os seus fãs, o amor que eles davam a ela a mantinha forte. Se perdesse a voz ela perderia tudo.

Enquanto isso, Nathaniel traz uma história cheia de perdas. Todos a sua volta poderiam entender que ele não chegaria longe com o pai cuidando dele, mas ainda assim ninguém interferiu. Isso fez com que Nathaniel tivesse que abandonar mais do que o contato com a mãe. É fácil se identificar e sentir o sofrimento e a confusão dentro dele com tudo o que vai acontecendo.

Já Harun representa o medo que muitos sentem. Ser gay e não poder contar para ninguém. Ser obrigado a carregar um fardo sozinho e dentro de uma família religiosa e conservadora. Muitas vezes ele se enxerga como um covarde e será capaz de entregar o poder de contar a verdade a família para outra pessoa.

Com problemas diferentes, esse livro não é para mostrar como amizade os fez superar os problemas e viverem felizes novamente. É uma história que une três pessoas que se sentem perdidas, mas que vão descobrir que não estão sozinhas. Os problemas continuarão a existir, mas poderão contar com o apoio e a amizade um do outro. É uma história para mostrar que você não tem que enfrentar a vida sozinho e que existem pessoas dispostas a dividir o peso com você.

Playlist para escutar enquanto lê


Imagem/Reprodução

Enfim estou de volta!

Desde a última postagem no blog tive um problema com a internet em casa e. quando foi resolvido, o meu notebook resolveu parar de vez. Foi por isso que o blog ficou um tanto desatualização nos últimos dias, mas agora estamos de volta e já estou colocando tudo em ordem novamente. Estou preparando os posts que fui criando nestes dias sem computador. :)

Para animar um pouquinho, separei algumas músicas que me acompanharam nestes dias em que tudo o que me restou foi tentar colocar em dia as minhas leituras. São músicas que estão sempre no meu celular, mas que há algum tempo não parava para escutá-las.

1. Adele | Send My Love
2. Passenger | Hell Or High Water
3. Christian Chavez y Ana Victoria | Mas Vale Tarde Que Nunca
4. Coldplay | Fix You
6. Sin Bandera | Entra En Mi Vida
7. Imagine Dragons | Radioactive
8. Grace VanderWaal | Clearly
9. Grace VanderWaal | Moonlight
10. Grace VanderWaal | I Don't Know My Name

Mulheres Marcantes #2: Mariam e Laila

Coluna Mulheres Marcantes

Fiquei bastante animada para preparar as postagens dessa nova coluna e já comecei a desenterrar os livros que há muito tempo havia lido para encontrar personagens que possam ser relembradas. Um dos livros que acabei encontrando foi "A Cidade do Sol" e me lembrei do quanto gostei desse livro. É uma história que, em partes, encaixaria na lista do post anterior (Três livros para sair da rotina, confira), com a diferença que os protagonistas neste livro são duas mulheres. Foi uma história que me fez chorar e perceber que existem realidades completamente distantes da nossa.

Por isso, escolhi para o segundo post sobre Mulheres Marcantes na literatura, Mariam e Laila. Duas mulheres que inicialmente não se conhecem, mas que juntas trazem força e inspiração para os leitores, enquanto enfrentam a dura realidade de serem mulheres dentro de uma sociedade opressora no Afeganistão.

A Cidade do Sol

O livro é dividido em duas partes e na primeira você irá conhecer Mariam, que aprendeu ainda na infância qual era o seu "lugar no mundo". Mariam nasceu de um relacionamento fora do casamento de Jalil com Nana, um homem rico e a empregada da casa. Desse relacionamento nasceu uma harami (bastarda), e sua mãe tratava de não deixar que a menina esquecesse. Mariam cresceu aprendendo a aceitar o que a vida lhe descesse sem desejar ter mais do que lhe era oferecido.

No início, quando Mariam ainda era apenas uma garotinha ansiosa pelas visitas semanais do pai, ela ainda tinha a capacidade de esperar o melhor das pessoas e até poderia sonhar. Mesmo com a mãe tratando de fazer com que a filha mantivesse os pés bem firmes no chão, Mariam sonhava e ignorava o que a mãe lhe dizia. Era nova demais para entender que Nana estava certa. Mas a morte da mãe foi como um balde de água fria, porque de um dia para o outro a garota teve que cumprir com o seu destino.

O pai de Mariam não poderia ficar com ela, a família nunca não aceitaria. Então Mariam foi obrigada a aceitar um casamento arranjado com Rashid, um homem que jamais viu e bem mais velho do que ela. Quando ele descobre que a esposa não poderia ter filhos começa a desprezá-la e espancá-la por qualquer atitude que a esposa tenha.

A Cidade do Sol

A segunda parte da história começa e traz Laila, filha de um professor que, todos os dias, mostrava a filha que ela não poderia deixar de lutar pelo o que desejava. Laila foi criada para entender que a vida de uma mulher vai muito além do casamento e ter filhos. Laila é inteligente e frequenta a escola, apesar dos conflitos constantes no Afeganistão.

Quando os pais de Laila morrem em um atentado, ela é obrigada casar com Rashid, que no início a trata melhor que Mariam, mas logo Laila também irá sofrer com os abusos do marido. Dessa forma trágica, o destino trata de unir o caminho das duas e mostrar que elas precisaram estar juntas para suportar o que a vida impôs a elas.

Laila e Mariam poderiam ser mais duas histórias de mulheres que sofrem com a agressividade e abusos do marido, mas o ambiente e os costumes em que ocorrem é o que traz mais realidade e dor ao livro.

O Oriente Médio vive em meio a conflitos constantes e isso é nenhuma novidade. Basta ligar a televisão ou abrir um site de notícias para ver novos conflitos e os resultados da guerra. É uma história que vai além dos conflitos pelo poder, é sobre a forma como a guerra atingiu a liberdade da sociedade. Os direitos das mulheres agora praticamente não existem. Ver essa sociedade sendo retratada e o tratamento que as mulheres são obrigadas a aceitar é o que torna "A Cidade do Sol" um dos melhores livros que eu já li e coloca as duas protagonistas entre as minhas favoritas.

A Cidade do Sol

Com personalidades completamente diferentes, é possível perceber a força de cada uma com a forma que reagem ao que acontece. Mariam se tornou uma mulher forte, mas acima de tudo, submissa. Anos depois da morte da mãe, ela finalmente entendeu o que ela queria dizer. Já Laila, apesar da força que carrega, precisa guardar o que o pai um dia lhe ensinou e aprender a se submeter às ordens do marido.

É impossível não se emocionar e não desejar a força que as duas mulheres trazem, porque independente da dor extrema que sentiam, elas se mantiveram fortes. Não por opção, mas por necessidade. Nenhuma sobreviveria se as duas não reagissem.

3 livros para sair da rotina

3 livros para sair da rotina

Duas postagens atrás, fiz o primeiro post da nova coluna no blog que fala sobre personagens femininos e importância de reconhecer que as mulheres estão ganhando espaços mais relevantes nas histórias, deixando de ser a que precisa ser salva para ser a heroína da própria história. Também falei que muitos dos livros que eu leio são com personagens masculinos e isso também não deve ser um problema. Mas nos últimos dias percebi que alguns dos livros que eu tenho na estante trazem romances diferentes, mesmo que protagonizado por homens. Em algumas história você não encontra nada daquele romance próprio para sessão da tarde. São versões masculinas imperfeitas e que terminam a história um pouco melhores, mas ainda assim longe da perfeição exigida para um conto de fadas. São livros que mesmo fantasiosos, te deixam com um pé no chão.

Por isso, resolvi escolher três livros que eu adoro, que me divertiram e me mostraram um jeito diferente de encarar algumas situações. São três livros, de autores masculinos e protagonistas masculinos, que irão te tirar do clichê.

O segredo de Jasper Jones
O segredo de Jasper Jones

Uma das maiores surpresas do ano passado. O livro foi publicado há mais tempo, mas quando o encontrei na livraria em 2017, fui tomada pela curiosidade. A capa, apesar de não ter nada muito extravagante, chamou a minha atenção e depois de ler a sinopse acabei levando para casa.

A história começa com Charlie Buckitin, em uma pequena cidade da Austrália. Ele é um adolescente ávido por leitura, gosta de escrever e é o segundo melhor aluno da turma, atrás apenas do seu melhor amigo. Certa noite, ele é surpreendido por batidas na sua janela e a situação fica ainda mais confusa quando percebe que é Jasper Jones, o tipo de amizade que toda mãe classifica como má influência. Mas o garoto está desesperado e pedindo a sua ajuda, como poderia negar?

Jasper leva Charlie para uma clareira, que todos desconhecem e se deparam com a cena de um crime. Só então é que Charlie percebe a encrenca em se meteu. Mas quem teria feito aquilo? Apesar da má fama que carrega, Charlie acredita quando Jasper diz que não foi ele. Agora precisam descobrir o que aconteceu naquela clareira.

A história começa a partir deste ponto. O mistério envolvido por trás do crime, é só um dos pontos altos do livro. O autor traz a história com tantos detalhes e informações, que fica muito fácil para o leitor visualizar a cena descrita. É como se naquele momento você estivesse lá com os dois garotos.

Além disso, a história traz pontos importantes que, além do mistério, levam questionamentos ao leitor, como por exemplo: os refugiados, preconceito, abusos e saúde mental. A família do melhor amigo de Charlie veio do Vietnã, assim como muitas outras famílias na pequena cidade onde moram, e sofrem com preconceito, além de serem constantemente perseguidos por nativos. A própria história do Jasper é algo que conquista a sua atenção.

O livro inteiro te faz refletir e faz com que você se coloque no lugar de cada personagem.

Como falar com um viúvo
Como falar com um viúvo

Pense em um livro que irá te faz rir e te dar uma bela lição de moral ao mesmo tempo! Eu amei esse livro desde os primeiros capítulos. Comprei na Bienal em 2016 achando que fosse algo completamente diferente, mas está entre as melhores leituras daquele ano (confira a resenha do livro).

A história é exatamente o que está no título. Doug é um jornalista e perdeu a esposa em um acidente de avião. Com o luto acabou se afundando em uma vida de autopiedade. Não saí de casa e passa a maior parte dos dias bebendo. Mas isso aconteceu a um ano e querendo ou não precisa trabalhar e lidar com Russ, seu do enteado que não está em uma situação melhor que a dele.

O trabalho de Doug agora é escrever uma coluna sobre como falar com um viúvo. Nela ele tenta e explicar o quanto sente a ausência de sua esposa e o vazio que tomou conta dos seus dias. Ele diz os clichês que todos sentem necessidade de dizer para alguém que está vivendo o luto, como se ao perguntar se ele está bem as pessoas, de fato, esperassem que ele respondesse que sim.

A história inteira retrata a dor que ele sente, desde o sutiã que ela deixou na maçaneta do banheiro até o livro que ela estava lendo e que continua na mesinha do lado dela na cama. O livro fala sobre um tema difícil de forma leve e descontraída.

Antes de partir desta para uma melhor
Antes de partir desta para uma melhor

Escolhi esse livro por ser do mesmo autor do segundo livro da lista e fui surpreendida da mesma forma. O livro traz a história de Silver, um ex-baterista que teve os seus 15 minutos de fama. A banda da qual fazia parte acabou quando o vocalista decidiu seguir em carreira solo. Agora, ele vivi com o que ganha se apresentando em festas e com uma pequena quantia que recebe pelos direitos autorais da sua única música de sucesso. Para aumentar os ganhos, Silver e os amigos doam sêmen toda semana para ganhar 75 dólares.

Tudo acontecia dentro da normalidade, até que a filha que Silver não vê a muito tempo aparece para dizer que está grávida. Para decepção da filha, tudo o que Silver faz é a aconselhar a garota a fazer um aborto. Ao chegarem na clínica, Silver sofre um derrame. O que ele não esperava é que o derrame tivesse lhe trazido um certo "benefício", tudo o que passa pela cabeça ele acaba dizendo. Sem nenhum filtro ou controle do que diz, ele deixa que suas emoções, pela primeira vez, fiquem expostas.

Tudo acontece para que Silver entenda os momentos em que deixou que tudo desse errado. Desde seu relacionamento com filha até o seu casamento. Silver sabe que errou, mas não sabe como concertar. O livro traz a história de forma tão natural que você facilmente se identifica com os defeitos e problemas que ele arranja no decorrer da história.

Confira a resenha do livro.

3 livros para sair da rotina

Escolhi os três livros pelos temas que eles trazem. São histórias tão diferentes, mas que ao mesmo tempo tratam de assuntos comuns do dia-a-dia de forma leve e descontraída, mas sem deixar que a mensagem não seja compreendida pelo leitor.

As 10 capas mais bonitas da minha estante

As 10 capas mais bonitas

Compro o livro pela capa, sim! Uma das verdades mais comuns entre leitores e mesmo assim alguns livros trouxeram histórias incríveis e não decepcionaram só por ter uma capa bonita. Então, hoje eu separei os livros que antes de tudo foram escolhidos pela capa e eu guardo com muito carinho na minha estante.

As irmãs grimm

As Irmãs Grimm (livro 2) foi surpresa foi a maior dessa lista. Encontrei em uma lojinha que fica dentro do metrô aqui em São Paulo,aliás essa loja foi outra grande descoberta! Já falei várias vezes sobre ela aqui no blog e grande parte dos livros que eu comprei neste ano vieram de lá. É uma loja pequena, mas que sempre traz livros diferentes e com preços bem acessíveis. O preço varia entre 5,00 e 20,00, depois adicionaram os lançamentos também, mas esses pelo preço comum de qualquer livraria. Ainda assim, no meio dos livros encontramos raridades e As Irmãs Grimm foi um deles. Encontrei no meio de uma prateleira dedicada a livros infantis e capa ganhou meu coração logo de cara.

Os Irmãos Grimm todos que gostam de fantasia já conhecem. Então quando vi o título me deixou curiosa para conhecer e confesso que num primeiro momento eu nem percebi que o livro era uma continuação, só quando cheguei em casa é que fui perceber. Mesmo assim valeu muito a compra. Ele custou apenas R$10,00, tem a capa dura e várias ilustrações. Um pena que não achei nem o primeiro nem o terceiro livro na edição da Editora Pandorga. Logo irá sair resenha dele no blog! *-*

As irmãs grimm

Este é o terceiro livro na edição da editora Novo Século e que, além do estilo da capa, não traz nada que o diferencie da edição da Pandorga. Mesmo a capa sendo um pouco diferente, eu amo esse livro. Acho que o fato de lembrar dos livros que fizeram parte da minha infância fez com que eu adorasse o livro logo de cara.

Contos de fadas originais

Os três livrinhos da foto aparecem no blog há algum tempo. Estes são os livros da coleção Contos de Fadas da editora Wish. Eles trazem as histórias originais dos contos de fadas que nós já conhecemos e, na maioria das vezes, sem o famoso final feliz e se tornam assustadoras.

Os três volumes trazem ilustrações de livros antigos. Uma edição linda e muito bem feita pela editora. Apesar da quantidade de contos em cada volume, os livros não são grandes e o tamanho da fonte é ótimo, além das páginas amarelinhas que também facilitam muito a leitura.

Você pode conhecer um pouco mais sobre os livros e as histórias que vem em cada um neste post aqui.

Sherlock Holmes

Que eu amo as histórias do Conan Doyle não é nenhuma novidade para quem acompanha o blog. Eu já tinha os livros separados quando a Martin Claret lançou essas edições com capa dura, estilo enciclopédia. A edição é maravilhosa, mas não é possível carregar para qualquer lugar. A edição com os romances por ser menor (na quantidade de páginas) facilita para que você consiga carregar no dia a dia, mas a edição com contos é imensa, tem 1322 páginas.

A Casa do Lago e Rastro de Sangue

A Casa do Lago foi publicado no ano passado pela editora Arqueiro e foi uma das edições mais lindas que eu já recebi deles. Não sei o que exatamente chamou a minha atenção, talvez seja o conjunto, mas eu amei essa capa!

Rastro de Sangue da Darkside apareceu nos últimos dias no meu instagram. Comprei o livro esse mês e fiquei apaixonada pelo livro. Já tinha visto vários posts sobre ele desde que foi lançado, mas sempre esquecia de comprar.

As Fases da Lua, 1 + 1 e O verão em que tudo mudou

Esses três são maravilhosos! As Fases da Lua eu recebi da editora Gutenberg há um bom tempo e é um dos livros da editora que eles mais acertaram na capa. A edição é toda bem trabalha, mas a capa ganhou o meu coração.

Os outros dois são da Faro Editoral e já apareçam muito aqui no blog. O Verão em que Tudo Mudou e 1+1: A Matemática do Amor são livros que trazem o Vinicius Grossos que sempre posso faço questão de incluí-lo nos posts do blog. Além dos livros dele trazerem temas importante e escritos de forma tão leve que conquista o leito logo de cara. O Verão em que Tudo Mudou tem como autores também a Gabriela Freitas e a Thaís Wandrofski que são maravilhosas também e me surpreendi com a história que elas criaram para o livro.

As 10 capas mais bonitas

Esses são alguns dos meus livros favoritos na estante. Não são todos que me conquistaram pela história, mas que me conquistaram pela capa com toda certeza! E vocês, também compram livros pela capa?