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[Resenha] A Ilha dos Elementos, de Paula Mello


Kiera é a princesa mais nova do reino Mastair. Seus pais não esperavam a por mais um filho quando descobriram a chegada de Kiera. Agora, aos onze sóis de vida, ela ainda acompanhava as aulas junto com todas as crianças do reino. Apenas quando chegasse o momento do seu florescimento é que ela deixaria as aulas de lado e partiria sozinha para a Ilha dos Elementos. Lá ela iria descobrir o seu elemento e a aprenderia a ser uma poderosa feiticeira. Tudo o que Kiera queria era deixar todos orgulhosos, não poderia decepcionar os seus pais.

Ela não deveria se preocupar com isso ainda, Kiera era nova demais. A jovem princesa espera ter a chance de se preparar melhor para o momento. Afinal, não seria fácil. Ela sempre esteve com sua família, com Munri – sua melhor amiga – e a ama que ela tanto gostava. Como seria estar longe de todos eles?

Mastair era o reino dos magos. Depois de muitos conflitos, onde muitos acabaram perecendo, o mundo de Orbis foi divido em seis reinos. Dois eram controlados por humanos, o terceiro controlado por criaturas demoníacas, o quarto por seres metade anjos e metade humano, o quinto com seres metade humano e metade demônio. O sexto reino era o dos magos, o reino do qual Kiera fazia parte. Ao longo da guerra que deu origem os seis reinos, Mastair perdeu muitos feiticeiros e ameaça de uma nova guerra era constante. Para manter a magia do seu mundo viva, todos deveriam cumprir suas obrigações e elevar o crescimento do número de magos. Todos cresciam sabendo que deveriam se tornar feiticeiros poderosos e deveriam ter filhos. Só assim, estariam protegidos quando a nova batalha chegasse.

Kiera estava disposta a honrar o seu reino, quando chegasse o seu momento. Ela só não imaginava que aconteceria mais cedo do era esperado.



Com a chegada do seu florescimento, Kiera foi enviada a Ilha dos Elementos. Ela era apenas uma criança assustada, com onze sóis, e sem saber o que esperar da sua nova vida. Ao chegar a Ilha ela não seria mais a princesa, seria apenas mais uma jovem feiticeira e deveria se dedicar a aprender tudo o que pudesse. Kiera participaria da cerimônia que dirá qual o seu elemento e depois irá descobrir a área que irá se dedicar nos estudos. E logo Kiera se tornou uma das melhores feiticeiras da Ilha. Durante todo o seu treinamento, ela lutou contra os próprios medos para deixar a todos orgulhosos. Mas Kiera ainda teria que enfrentar muitas provações para cumprir o seu destino. E para isso, ela precisaria abrir mão de muitas coisas importantes em sua vida e precisaria ter coragem para enfrentar o desconhecido.

Eu recebi esse livro da Editora Hope, junto com vários outros títulos, como prêmio de um sorteio. Para começar, eu fiquei encantada com a capa! Tão delicada e bem feita. Ela representa cada pedaço da história e a Editora acertou em cheio na escolha. Mas confesso que imaginei que seria uma história voltada a um público mais infantil. E posso dizer que estou feliz em dizer que estava completamente errada. Claro, a história começa com a princesa ainda criança, mas a história vai amadurecendo junto com a personagem e os seus problemas vão ganhando um ar mais adulto. Aos poucos, o livro que vai ganhando força e conquistando o leitor.



Kiera é uma menina encantadora. É fácil se apegar a ela e aos medos que ela carrega. Conforme os capítulos vão passando, me vi torcendo para que ela superasse cada prova que era colocada em seu caminho.

A história é leve e com uma narrativa bastante fluída. A autora adicionou tanto conteúdo a história (o que era de se esperar para o primeiro livro de uma série), mas não deixou que nada sobrecarregasse a leitura. Há muito para se descobrir em um mundo completamente desconhecido para o leitor, mas a história dá uma visão geral sem se tornar cansativa. Ponto positivo para autora!

A Ilha dos Elementos” é um livro ótimo para curtir na quarentena ou em um dia que você deseje apenas estar com uma boa companhia.

[Resenha] Pistas Submersas, de Maria Adolfsson


No dia seguinte ao festival das Ostras, Karen Hornby acorda em um quarto desconhecido. Ela sabia que tinha bebido demais, mas não poderia acreditar que tinha sido inconsequente ao ponto de ir parar em um quarto de hotel com o seu chefe, Jounas Smeed. Ela não sobreviveria a isso, com certeza Smeed a atormentaria pelo resto de sua vida. A única coisa que poderia fazer naquele momento era ir embora antes que ele acordasse e torcer para que ninguém a reconhecesse até que conseguisse chegar ao seu carro.

Enquanto dirige para casa, Karen pensa nas diversas formas de não ter que encarar o seu chefe novamente. Ela poderia pedir uma transferência, com certeza ela não faria falta no Departamento de Investigações Criminais. Desde que sua vida foi destroçada, Karen havia optado por voltar para sua cidade natal para fugir das lembranças que a aterrorizavam. Doggerland a chamou de volta e lá estava ela. Mas não tinha sido fácil trabalhar na DIC em meio a tantos homens e pensamentos retrógrados. Seus colegas e superiores achavam que ela nunca seria qualificada o suficiente para qualquer outro cargo ou para assumir uma investigação importante. Além de ser uma mulher em meio a homens antigos, Karen não tinha a experiência de campo como todos os outros policiais. Isso assombraria a sua carreira eternamente.

Por isso, a sua surpresa quando atendeu o seu celular, horas depois de ter voltado para casa e tentado curar a resseca que estava sentindo ao sair do hotel. O chefe de polícia Viggo Haugen estava entregando o comando de uma das investigações da DIC a ela. E não era qualquer investigação. Susanne Smeed foi brutalmente assassinada. O corpo tinha sido encontrado naquela manhã por um vizinho. Susanne era a ex-esposa de Jounas Smeed, o chefe de Karen. Smeed não poderia interferir neste caso e Karen tinha sido escolhida para ocupar o seu lugar. Se a situação poderia piorar, Karen não tinha dúvidas. Ela teria que investigar o próprio chefe, afinal, ele era um dos suspeitos. A única certeza que Karen tinha, era que Smeed não deixaria isso barato. Assim que ele pudesse assumir o comando novamente, Karen estaria perdida.


Sem nenhuma pista para indicar um caminho a seguir, a equipe estava andando em círculos. O tempo estava passando e a imprensa estava ansiosa por respostas. Susanne não era o tipo de pessoa amigável e fácil de lidar. Todos na pequena Doggerland tinham algo de ruim para falar sobre ela. Mas nada que fosse o suficiente para indicar um possível motivo para o crime. Quem teria matado Susanne daquela forma? Além disso, Karen precisaria correr atrás de um álibi para o seu chefe ou ela seria obrigada a contar que estava com ele até o começo daquele dia.

Tudo o que Karen conseguiu reunir só comprovava que o caminho que a polícia estava seguindo só poderia estar errado. Poderia ser apenas um pressentimento, algo sem importância, mas ela sentia que algo no passado de Susanne seria a resposta para desvendar o crime. Algo que teria acontecido décadas antes poderia colocar um luz ao mistério que envolvia o assassinato. Mas como ela poderia provar que estava no caminho certo quanto toda a equipe imaginava que eles haviam encontrado um novo suspeito?






Karen é uma personagem bastante complexa. Sua vida, apesar de ter sido feliz e completa por um momento, havia sido arrancada dela e ela carrega um fardo maior do que podia suportava. A culpa a consumia diariamente, mas em algum momento ela teve que seguir da melhor forma que conseguia e se permitia. O segredo do seu passado vai sendo explicado aos poucos ao leitor. É algo que justifica muito das atitudes que ela toma durante a história, mas que o leitor pode ir juntando as peças, conforme tudo vai se desenrolando.

O que também fica bem claro durante a leitura é o pensamento um tanto quanto preconceituoso dos seus colegas de trabalho. Muitos homens preenchem as vagas da polícia em Doggerland, e as poucas mulheres que conseguem um cargo são diariamente questionadas e hostilizadas. É necessário mais do que paciência para aguentar as constantes piadas e Karen vinha suportando muita coisa. Os seus colegas de trabalho não sabiam sobre o seu passado, do contrário, seria mais um motivo para Karen se preocupar.

Karen é a nossa personagem principal, todos os que vão compondo a história ganham destaque, mas não conquistam tanto espaço na história. Pelo menos, não até os últimos capítulos. O livro dá início a uma série, portanto trata de apresentar todos os personagens, que eu imagino, estarão nas próximas histórias.

O assassinato acaba ficando em segundo plano durante boa parte da história. Acho que houve uma demora um tanto desnecessária para apresentar as pistas e chegar a uma conclusão. Não sei se por eu ter começado a ler em meio a uma ressaca literária, mas isso acabou atrapalhando um pouco a minha leitura. Eu acredito que se tirarmos alguns pontos que deixaram a leitura mais lenta, poderia ter fluído de uma forma melhor. Mas também pode ter sido apenas um problema comigo e não dá história. Neste ponto, acho que você terá que se aventurar por Doggerland para saber se eu estou certa ou não.

Fiquei com um pezinho atrás com o Smeed, um cara bastante arrogante, diga-se de passagem. Sua família é incrivelmente poderosa e dona de muitas terras na cidade. Desde seu avô ganancioso até o sei pai, que não aceitou o destino do filho e fez o que pode para impedir que o filho envergonhasse o nome da família. Uma família sem escrúpulos. Mas em um determinado momento eu fui obrigada a sentir um pouco de empatia por ele. Foi um personagem que me deu um pouco de trabalho para entender qual seria o papel dele na história.

Os demais personagens, apesar de não parecerem tão importantes para o desenrolar da narrativa, mostram que serão importantes para o que estiver por vir depois deste livro. Afinal, o final da história deixa bem claro que haverá uma continuação, que podemos esperar mais deles.

É isso! Acho que no geral, sem dar spoiler, é isso o que posso dizer a vocês. E um livro completo e que vai conquistando o leitor sem nenhuma pressa, a cada capítulo. Ao final da história, é impossível não imaginar qual será o próximo mistério e os segredos que virão além dele. Uma ótima dica de leitura!



[Playlist] Para se apaixonar e curar a ressaca literária

Imagem/Reprodução: Matthew Henry.

Ei, como você está?

Eu passei as últimas semanas com uma baita ressaca literária. Depois de um livro atrás do outro com histórias que consumiram a minha cabeça, foi difícil me dedicar a uma nova história. Mas todo leitor tem momentos em que não consegue seguir com uma nova leitura antes de absorver tudo o que aconteceu com a última história. Esses períodos, pelo menos para mim, nunca foram tão longos, mas nestas últimas semanas me atrapalharam com todas as leituras. Parecia que nenhuma história conseguia prender a minha atenção.

Por isso, várias músicas estiveram preenchendo espaços que os livros normalmente ocupariam. Então resolvi criar uma playlist com as músicas que mais se repetiram nas minhas playlists. Ela ficou um tantinho longa, mas são músicas que me animaram e me deram um gás para voltar a me concentrar em tudo o que eu preciso e seguir com as minhas leituras.

Aproveita para me seguir no spotify! Todas as playlists que aparecerem no blog estarão disponíveis lá para você acompanhar.

Filme da semana: "All The Bright Places"


Antes de qualquer coisa, se você não leu o livro e/ou não assistiu à adaptação da Netflix, preciso que você saiba que esse post pode conter spoilers da história contada no livro e na adaptação. Agora, se você não se importa com spoilers, siga em frente sem medo!

2020 será um ano cheio de emoção e novidades para nós, bookstans. A série da Julia Quinn sobre os Bridgertons deve chegar ainda este ano, o filme sobre o primeiro livro do A.J.Finn também está quase aí (confira a resenha de “A mulher na janela”), fora tantos outros. E o primeiro filme na minha lista de esperados estava a adaptação da Netflix para “Por Lugares Incríveis” (All The Bright Places), da Jennifer Niven. Um livro com uma história difícil, sensível, mas bonita. Uma história necessária, que merecia alcançar muitas pessoas.

Mas aqui vai outro alerta: a história possuí gatilhos.

Vamos rapidamente apresentar os protagonistas. Theodore Finch é conhecido como a aberração da escola. Todos acham que ele é esquisito, complicado e, no mínimo, diferente. Ele está sempre pensando no melhor jeito para morrer. Desta vez, ele está na torre da escola. Enquanto ele pensa em como seria se ele pulasse, acaba notando que não está sozinho. Violet Markey, uma das garotas populares da escola, está a poucos metros de distância dele. Mas o que levaria uma garota como ela a pensar em suicídio?

Violet tinha uma vida perfeita, até o acidente. Uma batida de carro que acabou tirando a vida de sua irmã, sua melhor amiga. Violet não consegue aceitar a morte da irmã e seguir em frente. Em um impulso, ela foi levada a torre da escola. Só não esperava encontrar ninguém lá em cima, ainda mais o garoto que todos evitavam.

Depois desse rápido e inesperado encontro, os dois acabaram se aproximando. Finch tenta se aproximar de Violet, enquanto lida com os próprios problemas. Com uma personalidade instável, ele sofre com o medo de acabar igual ao pai. Não tem conforto algum na família. Suas crises e problemas são ignorados por todos em casa. Ninguém parece enxergar que o garoto não consegue lidar a sua confusão interna.

E é partir desse ponto que a história se desenrola.


Em “All The Bright Places” a história começa um tanto diferente. Finch (Justice Smith) encontra Violet (Elle Fanning) em um local fora da escola, mas que não é totalmente aleatório. Claro, perde um pouco do sentimento que a autora conseguiu expressar no livro, mas é possível entender o motivo de terem alterado.

Desde os primeiros minutos, é possível identificar a personalidade do Theodoro Funch dos livros na adaptação. Conseguiram encontrar o tom certo para dar vida ao Finch e ele não fica a desejar em nenhum momento. Independente se a história é alterada na adaptação, o primeiro ponto positivo deste filme é a atuação do Justice Smith.

No geral, podemos dizer que os dois protagonistas se saíram muito bem. Apesar da história ter sido alterada para se encaixar no filme, os dois carregam o carisma e a dor que tanto acompanhamos nos livros.

Senti falta de cenas que explicavam melhor o relacionamento entre o Finch e a Violet, cenas que mostravam o quanto era difícil para o Finch sobreviver com o que acontecida dentro dele e, muitas vezes, com o medo de acabar como o próprio pai. E esse é outro ponto que também não ficou muito claro na adaptação. Nos livros podemos entender até em que ponto foi o relacionamento de pai e filho. O que levou a isso e as consequências disso na cabeça do Finch. Na adaptação é um ponto que não é mencionado mais de duas vezes e totalmente superficial. Talvez se tivessem dedicado mais tempo a essa conexão, tivéssemos visto mais do que havia por trás do Finch.


Enquanto isso, a história da Violet foi melhor aproveitada. O sentimento de ter sobrevivido ao acidente e a irmã não, foi igualmente doloroso ao vivido nos livros. A dor responsável por ter unido a Violet ao Finch estava lá o tempo todo. O que me trouxe uma forte sensação de estar vivendo a história novamente.

Já o desfecho da história, que também não passou ileso pelas adaptações do roteiro, não deixa de emocionar. Não sei como foi para você ter assistido (ou como será quando você puder parar um tempinho e aproveitar essa história), mas senti um pouco de todo o desespero que levou a aquele final. Claro, poderiam ter focado mais no Finch, nos momentos que o levaram ao desfecho da história. Muita coisa ficou sem explicação, principalmente para quem não leu o livro. Ainda assim, acho que foi coerente com o que eles já tinham mostrado até então.

Gostei bastante do filme. Mudaria algumas coisas? Claro! Mas todos nós sabemos que adaptações nunca são fiéis aos livros. É preciso escolher como apresentar a história para quem está do outro lado da tela e muitas coisas acabam ficando de fora, não é uma novidade para nós. Muitos livros já perderam a sua magia, sua essência, ao serem adaptados. Muitos conseguiram nos conquistar mesmo com pedações esquecidos ou ignorados. Mas para esses momentos ainda podemos confiar nos nossos livros. Neles estaremos sempre por inteiro.

[Lançamentos] Três livros da Editora Arqueiro para ficar de olho


Não sei como é para você, mas em ano de Bienal eu tento ao máximo economizar nas compras literárias para deixar uma graninha e conseguir garimpar alguns livros na feira. Faço a minha lista de lançamentos que quero comprar por lá e quem sabe conseguir um precinho melhor. Mas desta vez, aqui em São Paulo, o evento foi adiado para o final do ano, o que nos dá uma folga ainda maior para economizar. Mas, ao mesmo tempo, fica difícil ignorar tantos livros bons que vão aparecendo durante os meses que antecedem a feira.

Por isso, sigo aqui acompanhando os livros que estão chegando e aproveitando também para mostrar a vocês. A minha lista está a todo vapor e no mês de março teremos mais três livros que merecem a nossa a atenção e com certeza estarão na minha de compras da Bienal (ou, quem sabe, venham para minha estante antes disso! ♥).

E para começar, temos o livro de uma autora maravilhosa e que, desde que a Editora Arqueiro começou a publicar os seus livros, já está entre as minhas favoritas. Estava esperando ansiosamente pelos próximos livros dela que a editora publicaria e fiquei muito feliz em ve-lo na lista! Kate Morton chega mais uma vez para conquistar os nossos corações!


Em A Prisioneira do Tempo, teremos mais uma vez a conexão entre o passado e o presente. Uma história contada a partir de um mistério e um assassinato ocorrido há mais de um século, intercalada com a versão de vários personagens. Confira a sinopse:

Ninguém se lembra do meu verdadeiro nome.

Ninguém sabe a verdade sobre aquele verão.


No verão de 1862, um grupo de jovens artistas liderado pelo talentoso e passional Edward Radcliffe segue para Birchwood Manor, uma bela casa de campo às margens do rio Tâmisa. O plano é passarem um mês isolados em uma aura de inspiração e criatividade. No entanto, ao fim do verão, uma mulher está morta e outra desaparecida, uma herança inestimável se perdeu, e a vida de Edward está arruinada.

Mais de 150 anos depois, Elodie Winslow, uma arquivista de Londres, descobre uma bolsa de couro contendo dois itens aparentemente sem conexão: a fotografia de uma mulher de aparência impressionante, vestida em roupas vitorianas, e o caderno de desenho de um artista, que inclui o rascunho de uma grande casa à beira de um rio.

Por que Birchwood Manor parece tão familiar a Elodie? E quem é a linda mulher na fotografia? Será possível, depois de tanto tempo, desvendar seus segredos?

Narrada por diversos personagens ao longo das décadas, A prisioneira do tempo é uma história de assassinato, mistério e roubo, de arte, amor e perda. Entremeando cada página, há a voz de uma mulher que teve seu nome apagado da história, mas que assistiu a tudo de perto e mal pode esperar pela chance de contar sua versão dos fatos.

Anote esse livro na sua lista! Se você ainda não conhece a autora, pode ler as resenhas de dois livros que já apareceram por aqui (A Casa do Lago e o Jardim Esquecido). Tenho certeza que você irá amar a escrita da autora e será conquistado por suas histórias cheias de detalhes e personalidade.



O segundo livro da lista é o também segundo livro da série sobre Os Murrays, da autora Hannah Howell. O Destino das Terras Altas, primeiro livro da série, deu o ponta pé inicial na coleção Romances de Época da Arqueiro para série medieval. Um ano depois, chega o seu segundo livo e promete conquistar ainda mais os leitores.

O primeiro livro da série ainda está aguardando ansiosamente na minha lista, mas quem sabe, agora que a continuação está chegando, eu não dou uma chance a história? Há muitos comentários positivos sobre a autora e a série do clã dos Murrays. Então, confira a sinopse:

A honra das Terras Altas nos conduz pelas luxuriantes belezas naturais da França e da Escócia do século XV enquanto um corajoso cavaleiro coloca a própria segurança em risco para salvar uma misteriosa desconhecida.

Há sete anos atuando como mercenário na França, sir Nigel Murray se entrega cada vez mais a uma rotina perigosa de bebida, mulheres e batalhas. Mas uma jovem fugitiva vai causar uma verdadeira reviravolta em sua vida.

Disfarçada de homem, Gisele DeVeau precisa escapar a qualquer custo dos capangas da família de seu falecido marido – um sujeito brutal que cometeu toda espécie de violência contra ela antes de ser encontrado morto em circunstâncias suspeitas. Todos acham que ela o matou.

Ao cruzar o caminho de Nigel, ele promete protegê-la e levá-la em segurança para sua propriedade na Escócia. Nessa fuga implacável, com hordas de inimigos em seu encalço, a única coisa que os dois não esperavam era ter que enfrentar também a paixão avassaladora que nasce entre eles.

Nesta história repleta de sensualidade, a lealdade de um guerreiro e a determinação de uma jovem serão postos à prova enquanto eles lutam pela sobrevivência e tentam vencer os traumas do passado para viver um grande amor.



Agora, o último da lista é o segundo livro da trilogia Bevelsoke, da Julia Quinn, conhecida por ser a rainha dos romances de época. A autora já tem espaço garantindo entre as novidades da Editora Arqueiro e vem conquistando mais e mais leitores. Confira a sinopse:

Quando Olivia Bevelstoke ouve o boato de que Harry Valentine, seu novo vizinho, matou a própria noiva, não acredita nisso nem por um segundo.

Ainda assim, só por via das dúvidas, decide espioná-lo. Arruma um lugar perto da janela do quarto, se esconde atrás da cortina e passa a observá-lo. Logo descobre um homem muito intrigante, que definitivamente está tramando algo.

Sir Harry Valentine trabalha para o gabinete mais sem graça do Departamento de Guerra inglês, traduzindo documentos vitais para a segurança nacional. Apesar de não atuar como espião, passou por todo o treinamento para ser um. Por isso, percebe imediatamente que sua linda vizinha está seguindo seus passos pela janela.

Assim que chega à conclusão de que ela é apenas uma debutante bisbilhoteira, Harry descobre que a jovem está sendo cortejada por um príncipe estrangeiro suspeito de conspirar contra a Inglaterra.

Agora ele precisa espioná-la oficialmente, e logo fica claro que a maior risco que Olivia representa é fazê-lo se apaixonar...


Ufa! A lista é curta, mas são livros que conquistam só pela sinopse. Não esquece de deixar um comentário para dizer o que você achou deles.

Até o próximo post!