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[Editora Rocco] Lançamentos de Julho

Sem coração


Um dos principais nomes no concorrido segmento de literatura jovem atual, Marissa Meyer recria o passado da famosa Rainha de Copas, personagem do clássico Alice no País das Maravilhas, no aguardado lançamento Sem coração. Conhecida pela série Crônicas Lunares, na qual reconta tradicionais contos de fadas como Cinderela e Branca de Neve com uma abordagem futurista e inusitada, Marissa Meyer alcançou o topo da lista dos mais vendidos do The New York Times com Sem coração, e a preferência dos leitores com suas tramas de ritmo ágil e final surpreendente. A autora é um dos nomes confirmados para participar da 25ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo, que acontece de 3 a 12 de agosto.

Primeiro romance avulso da autora depois da bem-sucedida série Crônicas Lunares – Cinder, Scarlet, Cress, Winter e o spin-off Levana – Sem coração é a história da jovem de 17 anos que sonha em abrir uma confeitaria com sua melhor amiga e empregada, Mary Ann. Mas Catherine é de família nobre, e confeiteira é uma função exercida por meros plebeus. Para realizar seu sonho, Catherine tenta conquistar o rei, enviando para ele macarrons, tortas de limão e outras delícias. O que ela não previa era que o rei se apaixonasse por ela e a pedisse em casamento. E pior: numa das festas no palácio, ela conhece o Coringa, o novo bobo da corte, por quem se apaixona perdidamente. Nasce aí um amor proibido que marcará a vida de Catherine para sempre.

Com uma narrativa cinematográfica, que revisita o universo de Lewis Carroll com personagens bem construídos e uma trama de ritmo frenético, Meyer oferece uma visão do País das Maravilhas diferente de qualquer outra já imaginada até aqui. Estão lá também Jest, o coringa, e a paixão da jovem confeiteira; o gato Cheshire, o fofoqueiro do Reino; e outros personagens do clássico de Lewis Carroll, revisitados por Marissa Meyer.

Uma noite e a vida


Essa é uma história de amor. A história de Virgínia e Caio. De um encontro que aconteceu por acaso, em um show de rock, num bar de São Paulo, e de tudo de bom e ruim que ocorreu no meio, até que eles resolvessem apostar na relação e ficar juntos de verdade. O romance de um casal que nunca esteve pronto, que não se encontrou em um momento certo e ideal, mas que descobriu que a convivência é sempre mais importante do que o começo e os fins.

Virginia é fotógrafa, tem uma irmã gêmea com paralisia cerebral, uma família complicada, um passado cheio de histórias de amor fracassadas e um emprego do qual não sente nenhum orgulho. Caio é estiloso, está acostumado a fazer sucesso com as mulheres, acaba de se formar em publicidade e não sabe exatamente qual o caminho que quer seguir na vida. É um típico rapaz mimado, filho único, acostumado a viver às custas dos pais.

A menina independente e forte e o rapaz mimado se encontram e sabem que estão vivendo algo especial, mas precisam decidir entre apostar no romance ou na carreira. Vão precisar também desenvolver a autoconfiança, para não perderem suas personalidades na rotina do dia a dia, entre as contas a pagar e os compromissos de trabalho. Um romance que vai fazer os adolescentes suspirarem e os adultos refletirem sobre as escolhas que fazem na vida.

A única história


A maioria das pessoas só tem uma história para contar. Cada existência é coberta por inúmeros acontecimentos, que são transformados em inúmeras histórias – mas só uma importa, só uma vale a pena ser contada. Esta é a de Paul. Em A única história, Julian Barnes, um dos maiores autores em língua inglesa da atualidade, vencedor do Man Booker Prize com O sentido de um fim, volta a abordar questões como tempo e memória – que também são centrais em seus recentes e magistrais Altos voos e quedas livres e O ruído do tempo – num romance terno e contemplativo sobre amor e maturidade.

Aos 19 anos, durante as férias, talvez na esperança de que por lá conhecesse uma moça de tendências conservadoras confiáveis, a mãe de Paul sugeriu que ele entrasse para o clube de tênis da tradicional e afluente zona residencial ao sul de Londres ondem viviam. Sua parceira dentro e fora das quadras, no entanto, foi Susan, uma mulher casada e quase trinta anos mais velha. Mas o encontro não foi um simples interlúdio de verão: Paul e Susan ficariam juntos por mais de uma década.

Naqueles intensos anos 1960, o relacionamento se tornou duplamente proibido. Enquanto as normas sociais dominantes consideravam imoral um caso entre pessoas com tamanha diferença de idade – eles logo seriam expulsos do clube de tênis –, os novos mandamentos que começavam a surgir em meio àquilo que os jornais chamavam de Revolução Sexual – uma época de amores livres e prazeres imediatos, sem culpa – viam qualquer tipo de compromisso emocional como algo ofensivo e degradante. Contra tudo e todos, no entanto, o jovem Paul tinha certeza de que o amor era incorruptível e à prova de manchas.

Mas quem é capaz de controlar o quanto ama? Você prefere amar mais e sofrer mais ou amar menos e sofrer menos? Décadas depois, essa é para Paul a única e verdadeira questão. Ciente das falhas, filtros e surpresas da própria memória, ele reconstrói o início daquela paixão e tenta entender como, gradualmente, após estar certo de ter libertado Susan de um casamento abusivo e de que, juntos, viveriam a única história – tanto a sua quanto a dela –, tudo desmoronou. De algo, porém, Paul ainda não tem dúvidas: o primeiro amor marca uma vida para sempre. Ele pode não superar os que vêm depois, mas estes serão sempre afetados por sua existência. Pode servir de modelo, ser o contraponto, ofuscar amores subsequentes ou, por outro lado, torná-los mais fáceis, melhores. Embora, às vezes, cauterize o coração e faça com que só haja cicatrizes.

Os hóspedes



Em 1922, a Inglaterra ainda vive à sombra da Primeira Guerra Mundial. Maridos, irmãos e primos jamais retornaram dos campos de batalha. A casa dos Wray, na elegante Camberwell, ao sul de Londres, antes habitada por uma grande família e seus criados, agora abriga apenas Frances, solteira por opção, e sua mãe, viúva. Afogadas em dívidas, elas não veem saída a não ser alugar os quartos do primeiro andar. É quando entram em cena os Barber, casal que vai transformar por completo a rotina daquela velha residência. Em Os hóspedes, Sarah Waters, autora três vezes finalista do Man Booker Prize, constrói um romance histórico de texturas góticas repleto de mistério, tensão e erotismo que conquistou da imprensa internacional ao escritor Stephen King.

Lilian e Leonard Barber são crias de um novo mundo, “os colarinhos-brancos”, trabalhadores emergentes de classe média que “parecem mansos, falam manso, mas, por baixo das capas de sofá e das toalhinhas de crochê, ainda são uns grosseirões”. Frances, no entanto, logo se dá conta de que, mesmo sem um pingo de cultura, eles sabem viver com conforto. Sua presença parece ter deixado a casa mais colorida e, ecoando o som do gramofone que trouxeram, cheia de vida. Porém, se ao abrir a porta aos inquilinos, Frances pensava em termos puramente financeiros, logo aquela estranha proximidade ganha outros tons – e, à noite, ela não consegue tirar da cabeça que apenas uma parede a separa da nudez da Sra. Barber.

“O impacto da Primeira Guerra Mundial não deixou nada no mesmo lugar de antes, fazendo com que velhos hábitos, estilos e comportamentos se afrouxassem. Os primeiros anos da década de 1920 foram como o centro de uma ampulheta: muitas coisas corriam em sua direção para então se espremer e voltar a correr do outro lado”, afirma a autora. “Com Os hóspedes eu quis, acima de tudo, duas coisas: evocar, de maneira convincente, o intrincado tecido da vida doméstica daquele período entreguerras para, em seguida, bordá-lo com desejo, transgressão e crise moral”, completa.

Os hóspedes descortina um mundo complexo, tão romântico quanto sombrio. Ao combinar personagens multifacetados num cenário histórico preciso, sem deixar de lado comentários sociais que reverberam até a contemporaneidade, a narrativa seduz o leitor sutilmente, conduzindo-o na cadência pulsante das batidas de um coração – que em certos momentos se aceleram a ponto de provocar vertigens e falta de ar. Sarah Waters trata de paixão, frustração e morte como uma autora clássica (já foi comparada a E.M. Forster, Dostoiévski e Virginia Woolf), mas está sempre pronta a subverter e desconstruir tudo aquilo que erigiu com tanta minúcia e delicadeza.

Sangue Infernal



A arqueóloga Erin Granger, o sargento Jordan Stone e o padre Rhun Korza são os escolhidos – a Mulher do Saber, o Guerreiro do Homem e o Cavaleiro de Cristo – e têm pela frente o maior desafio de suas vidas: Legião, um demônio ancestral está a solta, e fará tudo para libertar Lúcifer dos seus grilhões e dizimar a humanidade. Este é o mote de Sangue infernal, capítulo final da série A ordem dos Sanguíneos, de James Rollins e Rebecca Cantrell. A busca pela salvação e pela verdade leva Erin e os outros em uma viagem através do mundo e dos séculos – das empoeiradas prateleiras dos arquivos secretos do Vaticano a laboratórios perdidos de antigos alquimistas – em uma corrida contra o tempo para desvendar os mistérios do Evangelho de Sangue e salvar a humanidade.

Mas não será tão simples assim. O trio conta com a ajuda de Cristian e outros poucos sanguinistas, seguidores da Ordem dos Sanguíneos, e da relutante Condessa Elizabeth Bathory, uma strigoi (seres selvagens, sem almas, forjados de assassinatos e sangue, também chamados de vampiros), que foi salva por Rhun, enquanto a horda de Legião e de seus strigois aumenta a cada dia. Caçados por criaturas ferozes e astuciosas, só resta ao grupo se manter em movimento e decifrar as pistas que se apresentam. De ruínas ancestrais a montanhas geladas, Erin descobrirá que a vitória só virá através de um sacrifício impossível, que destruirá não só ela, mas tudo que ela ama.

Sangue infernal é o final alucinante de uma série única. James Rollins e Rebecca Cantrell combinam ciência, mitologia e religião para criar um mundo de tirar o fôlego, onde milagres assumem um novo significado e a luta eterna entre o bem e o mal é muito mais complicada do que parece. Sangue infernal leva o leitor até a entrada do inferno, para responder à pergunta definitiva: o que você está disposto a fazer para encontrar a verdadeira salvação?

#FLIPOP Mesa com Jeff Zentner e Vitor Martins


A FLIPOP (Feira de Literatura Popular) desde ano surpreendeu mais uma vez!.Depois de alguns problemas com organização na edição do ano passado, o evento deste ano veio com um espaço maior, com mais diversidade nas mesas e muitos autores incríveis participando.

Dentre eles está Jeff Zentner que além de cantor e guitarrista, também é autor de "Dias de Despedidas", publicado pela Editora Seguinte no final do ano passado. A história fala sobre um garoto que acaba de perder os três melhores amigos em um acidente de carro. De forma leve e levando o leitor a comparar os acontecimentos com a realidade, o autor fala sobre o luto e a culpa. Como o autor comenta durante o evento, o processo de escrever sobre o luto revela um pouco do seu próprio medo de perder alguém.

Para felicidade de todas o bate-papo com o autor foi todo em português. Ele falou um pouco sobre o período em que morou no Brasil, sobre o gosto pelo açaí, sobre os leitores brasileiros e seus próximos trabalhos. Também falou sobre a vontade que os seus livros chegassem ao público brasileiro.

Confira o resumo do que rolou durante o bate-papo com o autor e algumas das fotos da mesa com mediação do queridíssimo Vitor Martins.











[Resenha] Mais Forte que o Sol da Julia Quinn



Mais Forte que o Sol
Julia Quinn
Editora Arqueiro

Sinopse: Quando Charles Wycombe, o irresistível conde de Billington, cai de uma árvore – literalmente aos pés de Elllie Lyndon –, nenhum dos dois suspeita que esse encontro atrapalhado possa acabar em casamento.

Mas o conde precisa se casar antes de completar 30 anos, do contrário perderá sua fortuna. Ellie, por sua vez, tem que arranjar um marido ou a noiva intrometida e detestável de seu pai escolherá qualquer um para ela. Por isso o moço alto, bonito e galanteador que surge aparentemente do nada em sua vida parece ter caído do céu.

Charles e Ellie se entregam, então, a um casamento de conveniência, ela determinada a manter a independência e ele a continuar, na prática, como um homem solteiro.

No entanto, a química entre os dois é avassaladora e, enquanto um beijo leva a outro, a dupla improvável descobre que seu casamento não foi tão inconveniente assim, afinal.

Sobre o livro

Eleanor Lyndon – Ellie – é uma mulher inteligente, independente, bonita e tem sempre uma boa resposta para os comentários maldosos de sua futura madrasta. Muito a frente das mulheres de sua época, Ellie conseguiu aprender o bastante para investir em ações e vem conquistando o próprio dinheiro, mesmo que tenha que usar o nome do seu pai para realizar os investimentos. Afinal, não havia possibilidade de uma mulher entender o suficiente para se arriscar no mundo dos negócios.

Ellie vê nesse dinheiro uma chance para se livrar do casamento de seu pai. A mulher que ele escolheu, além de ser a maior fofoqueira da cidade, pretende fazer da vida de Ellie um inferno.


Foi pensando no que os seus investimentos lhe renderiam que ela viu Charles Wycombe despencar de uma árvore aos seus pés. Após o susto pôde perceber o quando o homem estava embriagado, o que seria o único motivo para explicar o motivo de ter subido naquela árvore. Ellie sabe bem quem é o homem, o conde de Billington, com fama de libertino.

Ao tentar descobrir o que o motivou a subir naquela árvore, Charles conta à Ellie que está prestes a perder toda sua fortuna. Seu pai deixou em testamente que se o conde não cassasse antes de completar 30 anos toda a fortuna ficaria para o seu primo. E não resta muito tempo. Ao pensar nisto, Charles vê em Ellie a sua salvação. Não seria um grande sacrifício, afinal a moça é bonita e dona de um humor sem igual. Pensando nisso e aproveitando que já estavam quase chegando a sua carruagem, Charles pede Ellie em casamento.


Sem acreditar no que o conde diz, Ellie nega o pedido, mas promete que irá pensar, depois de toda a insistência de Charles. Ao chegar a casa, Ellie mal consegue acreditar no que aconteceu. Ainda pensando no assunto, ela encontra com Sra. Foxglove, a futura esposa de seu pai. A mulher resolve por as cartas na mesa e mostrar a Ellie uma prova do que a espera depois do casamento.

Disposta a não ficar na mesma casa que Sra. Foxglove, Ellie vai atrás do homem responsável por controlar o dinheiro dos seus investimentos e descobre que não poderá retirá-lo sem que o pai vá até lá. Esse dinheiro era a sua última esperança. Neste momento, a proposta de Charles parece ser o que lhe restou.

Depois de um acordo entre os dois, Charles e Ellie marcam o casamento. Charles para manter o seu dinheiro e Ellie para ficar livre das garras de sua madrasta. Um casamento por conveniência era comum entre nobres, mas será difícil para Ellie se acostumar com o marido. Um homem em que ela não consegue confiar facilmente, afinal, Charles já teve muitas mulheres e ela não quer um marido que possa trai-la.

A convivência e os problemas que surgiram no caminho aos poucos parece uni-los. Charles consegue ver além da beleza de Ellie. Uma mulher forte e inteligente fará este casamento mais fácil. Sem contar o desejo por Ellie que cresce a cada dia. Apesar do acordo que fizeram, Charles percebe que será cada vez mais difícil manter a sua parte. Além de perceber que ela não é indiferente aos seus beijos.

Enquanto isso, Ellie aos poucos vai deixando sua resistência de lado e o conhecendo melhor. O libertino aos poucos começa a ficar para trás. Estar perto dele a deixa confusa, para alguém que sempre teve uma resposta pronta para tudo, Charles é capaz de faze-la perder o chão apenas pela forma como a olha.

O casamente que não parecia mais do que um acordo, um inconveniente, passa a ser a chance de encontrar a felicidade.



O que eu achei?

Preciso dizer que eu amei esse livro! A narrativa me surpreendeu e me conquistou nas primeiras páginas. A história acontece de forma leve sem deixar o leitor perder nenhum detalhe.

Como já disse no começo, Ellie é uma mulher a frente do seu tempo. A inteligência dela e sua atitude de não deixar ninguém passar por cima dela me ganharam. Ela é o tipo de personagem feminino que faz tanta falta nos livros. Uma mulher feminina, mas cheia de atitude, mesmo quando se vê em um relacionamento com um desconhecido. Ela vai ser enrolando na história sem perder o que ela é. Ela cansou-se com um conde, mas não deixa de lado o que fez a vida inteira e não pretende virar uma desocupada morando num casarão. Em momento algum ela pensa no dinheiro de Charles, ela quer apenas o dinheiro que conquistou com os seus investimentos.


Charles não fica atrás. Apesar de ser um libertino, ele foge do típico homem mulherengo. Ele sabe como conquistar uma mulher e ele quer a sua esposa, por isso não vai medir esforços para conquista-la. Mas ele também não é apenas isso. Conforme a história vai crescendo, a autora mostra o envolvimento dele com as sobrinhas que também moram eles, além do respeito que tem por seus funcionários. Apesar de ser um homem rico, ele jamais tem atitudes mesquinhas e preconceituosas.

"Mais forte que o sol" é um livro apaixonante. Não tem como não ficar encantado com cada personagem, além de dar boas risadas. Nele, os protagonistas irão aprender que um casamento por conveniência não é pior decisão que tomarão e que viver na companhia um do outro será fácil e tentadora. A autora conseguir construir dois personagens carismáticos, que ganham o público logo de cara, além da química entre os dois que não passa despercebida.



O primeiro trailer de “Para todos os garotos que já amei"


A Netflix divulgou o primeiro trailer de "Para Todos Os Garotos Que Já Amei", adaptação do best-seller de Jenny Han. No Brasil, os livros da trilogia foram publicados pela Editora Intrínseca e conquistaram os leitores.

O filme traz a história do primeiro livro da trilogia apaixonante que acompanha os altos e baixos da vida de Lara Jean Song, uma menina descendente de coreanos que guarda suas cartas de amor em uma caixa de chapéu que ganhou da mãe. Mas não são cartas escritas para ela, e sim por ela. Uma para cada garoto que Lara Jean já amou - cinco ao todo.

Até que um dia essas cartas secretas são misteriosamente enviadas aos destinatários, e de uma hora para outra a vida amorosa de Lara Jean sai do papel e se transforma em algo que ela não pode mais controlar.



Janel Parrish (Pretty Little Liars), John Corbett (Casamento Grego), Noah Centineo (The Fosters), Israel Broussard (Bling Ring), Andrew Bachelor (A Babá), Anna Cathcart (Descendentes 2), Jordan Burtchett (The Killing) e Emilija Baranac (Riverdale) completam o elenco do filme dirigido por Susan Johnson (produtora de God Help the Girl).

"To All the Boys I've Loved Before" (no original) chega ao catálogo da Netflix em 17 de agosto. Ainda não leu? Corre e garanta o seu pelo site da Amazon.

[Resenha] Por lugares incríveis de Jennifer Niven



Por Lugares Incríveis
Jennifer Niven
Editora Seguinte

Sinopse: Violet Markey tinha uma vida perfeita, mas todos os seus planos deixam de fazer sentido quando ela e a irmã sofrem um acidente de carro e apenas Violet sobrevive. Sentindo-se culpada pelo que aconteceu, a garota se afasta de todos e tenta descobrir como seguir em frente. Theodore Finch é o esquisito da escola, perseguido pelos valentões e obrigado a lidar com longos períodos de depressão, o pai violento e a apatia do resto da família. Enquanto Violet conta os dias para o fim das aulas, quando poderá ir embora da cidadezinha onde mora, Finch pesquisa diferentes métodos de suicídio e imagina se conseguiria levar algum deles adiante. Em uma dessas tentativas, ele vai parar no alto da torre da escola e, para sua surpresa, encontra Violet, também prestes a pular. Um ajuda o outro a sair dali, e essa dupla improvável se une para fazer um trabalho de geografia: visitar os lugares incríveis do estado onde moram. Nessas andanças, Finch encontra em Violet alguém com quem finalmente pode ser ele mesmo, e a garota para de contar os dias e passa a vivê-los.

Sobre o livro

Encontrar Violet Markey, uma das garotas mais populares da escola, no alto de uma torre era algo que Theodore Finch jamais seria capaz de imaginar. A garota que tinha a atenção de todos parecia incapaz de ter problemas o suficiente para pensar em suicídio. Quando Violet se dá conta do que está fazendo o desespero a consome e Finch consegue ajuda-la a sair da torre. O garoto de que todos zombavam tinha acabado de ajuda-la, ela se sentia agradecida, mas só queria esquecer o que houve.

Enquanto todos pensam que foi Violet quem ajudou o esquisito da escola, Finch não deixará que ela esqueça o pequeno momento que os uniu. Com isso consegue que Violet seja sua parceira no trabalho de geografia e terão que visitar os lugares incríveis do estado onde moram.


Tudo o que Violet quer é terminar logo o que precisa ser feito e esquecer Finch de uma vez. Sua vida já tem problemas demais para que conviver com alguém tão diferente e que parece ter sérios problemas. Ela ainda precisa aceitar o fato de que sua irmã não está mais aqui. Por mais que tenta se forçar a parecer com ela, nada a trará de volta e mesmo sabendo disso, a dor não vai embora. Finch é diferente dos caras com quem convive e ela não sabe se gosta disso.

Nem tão diferente de Violet, Finch vive com seus próprios tormentos. Um pai agressivo e agora distante, é ignorado pela mãe e as irmãs, entre e sai de casa sem que ninguém se preocupe com ele. Sem saber se ele ainda está vivo. Vive dias difíceis onde não consegue sequer sair de casa e dias bons onde a adrenalina o impulsiona. Com tudo isso, ainda é obrigado a lidar com a depressão. Cria listas com os pontos positivos e negativos de cada método de suicídio, imaginando qual seria a melhor opção e se um dia chegaria até o fim e abraçaria a escuridão que o acalma.


As andanças os levarão a lugares que nunca haviam reparado. Violet conta os dias para sair da cidade que levou sua irmã, não conseguia enxergar nada que pudesse valer a pena naquela cidade. Ela precisa de um novo lugar e Nova Iorque era um dos seus sonhos antes do acidente. Mas enxergar as coisas pela forma como Finch enxergava foi tornando as coisas mais leves.

Cada um carrega o seu próprio fardo e com o trabalho que precisam entregar, aos poucos, vão descobrindo coisas que os une, para surpresa de Violet.


O que eu achei?

Demorei demais para ler esse livro, mas alguns capítulos foram suficientes para coloca-lo na minha lista de favoritos. É o primeiro livro da Jennifer Niven que tive a chance de ler e me surpreenda com a sua escrita. De uma forma leve, sincera e sem deixar de mostrar os dois lados da moeda. Clichê? Pode até ser, mas esse livro me levou a um turbilhão de emoções.

Comecei o livro imaginando o desfecho maravilhoso que essa história renderia. Finch e Violet são apaixonantes e conquistam o leitor nas primeiras páginas. É impossível não esperar deles um envolvimento maior. Com os crescimentos dos personagens o leitor pode acompanhar também o tamanho da dor e dos sentimentos que cada um carrega. Além de onde cada sentimento é pode te levar.


A evolução da Violet é o oposto do desenvolvimento do Finch. Enquanto para ela os sentimentos vão ganhando um ar mais leve, Finch aparece cada vez mais imerso em seus pensamentos e crises. Ao passo que o Finch ajuda Violet a aceitar o que aconteceu com a irmã, Violet não consegue manter o Finch estável e animado por perto. Nesse momento, a autora consegue deixar claro para quem está lendo o que a depressão pode causar.

Sinceramente, foi uma das melhores leituras deste ano. Amei cada personagem e cada história. Também acompanhar as andanças deles e descobrir um pouco de cada lugar, que por sinal são reais! Cada pedacinho desse livro me surpreendeu e a edição da Editora Seguinte está maravilhosa! Se você assim como eu ainda não conheceu essa história, acredite, você precisa ler!