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Sem riscos


Via Flickr

Você já pensou em quantas coisas deixamos passar na correria do dia-a-dia? Às vezes mesmo sem perceber escolhemos caminhos que nos afastam de tantos outros sonhos. Sempre acreditei que crescer não era uma tarefa fácil. Basicamente é aquela velha e boa história de que a responsabilidade chega junto com a idade. A verdade é que, eu acho que com o tempo mudamos a forma de ver o mundo. Passamos a enxerga-lo de um modo mais maduro, buscando mais segurança. Talvez não porque queremos, mas porque muitas vezes somos criados para agir assim. Sem correr riscos

Mas qual a graça de viver assim, sempre pensando nas consequências de nossas atitudes? Se a vida é tão curta e rápida como todos dizem, não é hora de aproveitar o que está a nossa frente? Não é hora de encarar o mundo sem máscaras, sem medo?

Mais um feliz 2014


Via Flickr

Pensei em escrever alguma mensagem bonitinha e cheia de expectativas, mas sei que todos já o fizeram. Levando em conta as diversas mensagens motivadoras que surgiram no meu Facebook, sei que não preciso repetir os votos de felicidade.

Desejo sim, que esse ano nos surpreenda. Mas acredite, ele não se fará sozinho. A vida não caminha sozinha. Nós precisamos sair da mesmice do dia-a-dia se quisermos que as coisas mudem. Por isso, desejo que 2014 conceda muitas oportunidades para sermos diferentes. Vamos sorrir mais. Conhecer pessoas novas, lugares novos. E acima de tudo, não vamos esquecer os sonhos tão desejados.

Desejo muitos brigadeiros de panela, muitas noites com filmes e pipoca, alguns dias frios com a companhia de uma boa xícara de chá e um bom livro. Desejo amigos que nos façam sorrir e que possamos retribuir da mesma forma. Desejo amores bem vividos. Desejo coragem para os que têm medo de arriscar.

Sem esquecer, também agradeço a todos que estiveram comigo em 2013 e desejo que continuem por perto. Ter quem amamos ao nosso lado nos torna pessoas melhores e capazes de seguir em frente. De ser feliz. Um Feliz 2014!

Terça-feira: 09 de dezembro de 2013


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Quando o despertador tocou hoje mais cedo foi uma luta silenciosa: levantar e garantir que eu consiga sair de casa no horário ou apertar o botão e garantir mais cinco minutos de sono? Todos os dias me faço a mesma pergunta e a resposta é sempre a mesma. Levanto e me preparo para encarar o dia. Sempre fui o tipo de pessoa que se prende muito aos horários. Sempre pontual. Aquele orgulho idiota de poder falar: Isso eu vou poder contar para os meus netos! Bobagem.

Às vezes me divirto pensando assim. Algumas coisas se tornam melhores quando colocamos um pouco de graça (um pouquinho de ironia faz bem também). Não que eu seja a pessoa mais engraçada do mundo (já aceitei o fato de que eu não sou), mas pelo menos me ajuda a sair de casa um pouco mais feliz por ter que enfrentar toda aquela multidão da cidade de São Paulo, que tenta chegar no horário no seu destino.

Isso me faz pensar em como algumas pessoas já saem de casa com aquele humor “divino”. Aquele ar de: “Tá olhando o que?”. Sério, precisa mesmo de tudo isso às oito horas da manhã? Minha mãe sempre me disse que nós atraímos aquilo que pensamos e desejamos aos outros. Quando eu era criança não entendia direito o significado. Mas é como dizem: a vida trata de ensinar.

Uma página em branco

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Olho para página em branco, tento afastar algumas lembranças e escrever. Não quero que seja mais um texto com os mesmos sentimentos, para a mesma pessoa. Começo a escrever. Termino o primeiro parágrafo e lá estamos mais uma vez. É você. Sempre você. Apago tudo começo de novo... E de novo. E mais uma vez continua sendo você. Pode alguém preencher tanto os nossos pensamentos mesmo contra a nossa vontade? É como se mesmo que eu tentasse fugir, me afastar, eu sigo andando em círculos. Tudo me leva de volta ao ponto de partida.

Só Deus sabe o quanto eu tentei e continuo tentando. Mudei velhos hábitos, conquistei novos amigos. Abandonei tudo o que eu pensei que me levaria de volta para você. E do que me adiantou? Quanto mais eu tento fugir, mais eu me aproximo.

Decido começar de novo.

Escolho um tema. Coloco as ideias em ordem. Tudo bem até agora. De repente, me lembro de como gostava (e ainda gosto) de ler os seus textos. Costumava dizer que você escrevia tão bem. E continua sendo verdade. Pronto. É você. O texto mais uma vez se perdeu. Dessa vez deixo a lembrança ficar e ocupar o seu devido lugar. Como se dessa forma fosse esgotar toda essa nostalgia e voltar a botar ordem na minha vida. Bobagem a minha.

Olho mais uma vez para a mesma página. Ela não está mais vazia. Tudo o que eu tentei afastar, evitar, esta nela. Talvez esse tenha sido o meu maior erro. Tentar fugir por medo de insistir, medo do que pudesse acontecer ou de começar a sentir mais do que você estava disposto a me dar.

Leio o texto pela última vez. Decido não apagar. Talvez ele seja útil em outro momento. Então salvo o arquivo com um nome qualquer em uma pasta qualquer, imaginando que nunca mais voltarei a lê-lo. Fecho tudo e resolvo que mereço uma boa xícara de chá.

Então lembro do texto, mas principalmente do título: Sempre eu. Sempre você.

Um pouco de saudade


De vez em quando eu pego imaginando as possibilidades. Listo todos os “E se”. Conto os prós e os contras. E ainda que tudo diga o contrário, eu continuo insistindo e acreditando que um dia possa dar certo. Bobagem minha? Talvez. Às vezes me esqueço do mal que me faço tentando fazer o melhor para os outros. É sempre assim. Estou sempre em segundo plano na minha própria vida.

Já é tarde. Deixei tanta coisa passar e fiquei apenas esperando. Desejando que aparecesse algo que me fizesse os olhos brilhar. Que me fizesse sentir aquelas borboletas no estômago. Mas nada. Costumo dizer que as coisas acontecem no momento certo, mas poxa, às vezes nos apegamos tanto a uma ideia que nos esquecemos de admirar a paisagem a nossa volta.

Sei também que muitos momentos importantes passaram e que vou guarda-los para sempre, mas precisamos de mais. Muito mais. Precisamos de algo real, que nos tire do sério às vezes. E que ao invés de sentir falta, nós possamos fazer falta de vez em quando também.

Por um único instante


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Às vezes é como se eu me perdesse em meio aos meus próprios pensamentos. É como se, mesmo tentando fugir, algo me puxasse de volta. Não sei para o que, nem se seria para alguém. Sei que por mais que eu tente andar, seguir em frente, alguma coisa ainda me faz continuar no mesmo lugar. Minha mãe sempre diz que isso acontece quando deixamos algo mal resolvido para trás ou porque temos medo de ir em frente. Quem sabe? Ainda não sei em qual das duas eu me encaixo. Cada vez que eu me concentro em achar uma resposta, puff!, acontece de novo.

É difícil conviver com isso. Não ser o dono dos seus próprios pensamentos, não poder controlar suas lembranças. É como abrir um presente sem saber ao certo o que você pode encontrar. De repente pode ser tudo o que você esperava, mas também pode ser aquele presente que você vai, no mínimo, guardar no armário e esquecer que ele existe. Quer dizer, não que eu preferisse não pensar em algumas coisas, mas seria incrível poder tirar uma folguinha da minha cabeça. Sabe, daquelas que você consegue ler ou assistir algum filme bacana sem pensar em mais nada. Apenas se concentrar naquele instante.

Um desabafo rápido e um pouco de música


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Volta faculdade volta, a correria junto. Sei que existem pessoas que amam estar na faculdade, que gostam de verdade desse ambiente. Mas para mim não dá. Não que eu não goste do meu curso. Pelo contrário eu adoro e sei que não escolheria outro (apesar de todo o sufoco), mas chega já uma hora que tudo cansa. Os trabalhos, as provas, os professores... Tirar umas férias seria muito bom. Eu gosto muito de estudar, mas às vezes é bom descansar. Descansar a cabeça sem ter com o que se importar.

Sem reclamar demais, a sensação de estar na faculdade é única e incrível. Mas também tem as partes ruins como em qualquer lugar, só acho que o importante é estar onde você se sente feliz! Já temos tão pouco tempo, que ficar se preocupando em fazer tudo igual e certinho é chato demais.

E para animar um pouquinho, escolhi algumas das minhas preferidas do Skank, que tem me feito muita companhia nos últimos dias. Apesar de quase sempre eu indicar músicas estrangeiras, vale a pena lembrar das boas bandas brasileiras. Afinal, além da grande diversidade de estilos musicais, temos artistas incríveis e que merecem ser reconhecidos.








Beijão!

Só mais um que eu esqueci



Escrevi e apaguei esse texto várias vezes sem saber por onde começar. Sabe quando vem aquela vontade imensa de escrever, mas você não sabe como começar? Mesmo que você tenha uma ideia sobre o que você vai falar, parece que nada acontece. Dá um branco, como aqueles que sempre acontecem em provas importantes. Formo várias frases, que não agradam. Então começo de novo. E de novo. E nunca fica bom de um jeito que eu consiga continuar o texto. Mas a ideia continua ali. Quietinha. Escondida. Apenas esperando que você comece a escrever para que ela perca a vergonha e se mostre por completo.

Às vezes recorro até aquelas música que sempre me inspiram. Algumas vezes até funciona, mas na maioria das vezes só me faz ter certeza que não sei como ir em frente. Só uma frase. E o resto vem fácil. Mas é esse comecinho que me mata. Penso tanto em como começar o texto, que me perco na ideia inicial. No tema que eu tinha escolhido. Como nesse texto. Não me lembro mais sobre o que eu estava pensando.

Um pouco do futuro



Gosto de pensar em como serão as coisas daqui a alguns anos. Sabe, onde vou estar morando ou qual será o meu trabalho. Não que eu queira controlar tudo que vai acontecer, acho que está mais para curiosidade. Quem nunca se pegou imaginando o futuro? Depois de tantos anos já passei por várias versões (se é que eu posso chamar assim) do mesmo sonho.

Uma certa vez eu estava louca pela pirâmides astecas e toda a aquela coisa histórica sobre elas, naquele ano imaginei que no meu futuro estaria morando no México, talvez em alguma cidadezinha próxima daquelas pirâmides enormes. Adorava o espanhol, não curtia muito o clima quente, mas tinha certeza de que seria o lugar perfeito. No ano seguinte tudo tinha mudado. Eu queria estar na Inglaterra. Já não gostava tanto assim do espanhol e preferia o inglês, embora o inglês não seja o meu forte. Acho que a única coisa que se mantinha de certa forma igual era o meu trabalho. E ainda hoje, por mais que tudo continue mudando, mantenho firme a mesma ideia.

Às vezes me decepciono com a ordem que as coisas acontecem. É difícil entender que nem sempre as coisas seguem uma ordem lógica para gente, mas gosto de me divertir imaginando.

Por um instante



De quando em quando eu me imaginava perto, não vivendo mais de distâncias e saudades. Por alguns instantes, que se repetiam frequentemente, me perdia na esperança de ver um único desejo se realizando. Esquecia todo o resto, mas esse permanecia. Aqui, firme. Incapaz de ser abalado por qualquer vento contrário. Juro que era nesses momentos que eu tinha certeza que iria acontecer. Mesmo que tudo mostrasse o contrário, eu acreditava. Ainda acredito.

Sei que não sou a primeira nem a única pessoa que é capaz de se prender a qualquer fiozinho de esperança, a qualquer “e se...”. Também sei tudo o que isso implica. Sei que há coisas que não dependem apenas de mim. E pode ter certeza que eu também sei que nada acontece de um dia para o outro. Não quero pensar no que virá amanhã. Se tem algo que eu aprendi, é que não podemos prever o que virá. Mesmo pesando todos os prós e contras (e eu também sei que são muitos), é aquele pequeno instante que me faz acreditar que todo o resto vale a pena. Que vale a pena esperar.

Só às vezes


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Às vezes nós fazemos escolhas e esquecemos que podemos magoar alguém. Mesmo que inconscientemente, tudo o que fazemos provoca um reação. Talvez algo que pareça insignificante para você pode parecer o mundo para outra pessoa. Não quero dizer que você deve pensar diversas vezes antes do próximo passo, afinal é impossível planejar tudo milimetricamente, porque isso nunca vai dar certo (e quando eu digo nunca não é nenhum exagero). Quanto mais damos importância para os detalhes mais as coisas tendem a dar errado.

Talvez a nossa vontade de fazer tudo dar certo, de querer ver outras pessoas felizes não seja suficiente. Deveria ser, mas não é. Talvez o maior problema seja traduzir algo tão complexo em palavras doces e que cheguem na pessoa certa. Díficil? Sim, é. Não dá para agradar sempre, mas podemos tentar.

Escolhas


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Ninguém seria capaz de entender. Na maioria das vezes, eu mesma não me entendo. Em meio a tantas pessoas estranhas e sonhos esquecidos eu vou tentando me encontrar, me encaixar de alguma maneira. Não é fácil. Nada nessa vida é. Às vezes me pego pensando se eu deveria continuar insistindo tanto em algo que tem todas as chances de dar errado, mas também percebo que me faz tão bem. E já dizia um escritor famoso que agora não me lembro do nome: “se te faz sorrir, é porque te faz bem. Se te faz bem, não deixe escapar”. Bom, eu resolvi acreditar nisso. Talvez seja só mais uma besteira qualquer de uma menina indecisa, talvez não. Talvez tenha sido a melhor escolha que eu poderia ter feito, mas quem vai saber? Escolhas erradas existem aos montes, mas isso só prova que você está aqui. Vivo.

A maioria das pessoas tem um medo enorme de dar o primeiro passo, de arriscar. Mas qual a graça de viver assim? Aprendi da maneira mais difícil, que a vida não espera por ninguém. Não adianta viver esperando que tudo aconteça. Sempre ouvi minha mãe dizer que eu deveria correr atrás do que eu quero. Apesar de sempre ter dito para ela que eu tinha tempo para começar a pensar nisso, descobri que não é tão simples assim. O tempo passa e muito rápido. Talvez o medo de me arrepender de fazer escolhas erradas tenha sido o meu maior erro, mas é hora de colocar tudo nos eixos. Sei que tudo o que preciso é acreditar no que eu quero, ainda que a parte mais difícil venha depois disso. Mas o resto, bom o resto a gente dá um jeito.

Daqui alguns anos

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De vez em quando a gente imagina como serão as coisas daqui alguns anos. Fazemos planos, traçamos metas, escolhemos sonhos e quem fará parte desse futuro almejado. Imaginamos que teremos exatamente o que desejamos hoje. Lugares, pessoas, amores, tudo devidamente planejado como um roteiro perfeito com o mais lindo final feliz. Estranho seria se nada disso acontecesse.

E se de repente aquele curso perfeito com o qual você sonhou a vida inteira não fosse tão perfeito? E se ao invés de aquela festa incrível com os amigos, você tivesse feito uma viagem, não menos empolgante, mas não tivesse com quem compartilhar? E se aquele tão esperado príncipe encantado não fosse tão encantado assim? Você já pensou o que faria se todos os seus objetivos e sonhos fossem bagunçados e trocados no meio do caminho?

Às vezes eu penso se realmente vale a pena se importar tanto com um futuro tão incerto. Afinal, tudo o que fazemos é escolher um caminho. Escolhemos sem nem ao menos imaginar o que encontraremos no final. Me parece assustador. Sou do tipo que nunca confia inteiramente em algo. Sei que há muitas pessoas assim, talvez você também seja. Mas confesso que sinto um pouco de inveja de quem é capaz de escolher um caminho e segui-lo sem medo e confiante de encontrará somente coisas boas. Loucura? Talvez. Mas tenho certeza que esses escolheram a forma mais leve de viver.

Só mais um clichê qualquer

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A verdade é que não damos importância para tudo que temos ao nosso lado. Escutamos diversas vezes que só sentimos o valor de algo quando perdemos, mas acho que a teimosia é maior. Talvez o orgulho ou a confiança de que tudo sempre estará do mesmo jeitinho não nos deixe reconhecer que tem pessoas e coisas a nossa volta que não poderão estar aqui para sempre.

Nascemos com a única certeza de que tudo acaba. Pode ser hoje ou amanhã, não importa quando ou como. Às vezes acho que isso deveria ser o suficiente para que cada dia nós pudéssemos sair de casa carregados de felicidade por termos mais um dia em meio a todos que amamos, quando há pessoas que não tiveram a mesma sorte. Pode parecer meio clichê, mas no meio a tanta correria do dia-a-dia não pensamos nisso. Deixamos que coisas ruins e tão banais controlem o nosso rumo.

Não deveria ser tão difícil assim não é? Mas não dá para deixar tudo programado. Não é como quando você tem algo para fazer no dia seguinte e deixa tudo anotadinho para dar tempo de cumprir tudo. Talvez apareça algo no meio do caminho que te faça virar a direita e não mais para a esquerda. As coisas mudam, as pessoas mudam. Não que isso seja ruim. Pelo contrário, pena de quem passa por essa vida sem ter experimentado o gosto de mudar tantas vezes. Sem experimentar o gosto do inesperado.

Para escrever by Michelly Melo on Grooveshark
Desculpem a ausência, mas as coisas estão bem corridas por aqui. :( Beijos

Algumas mudanças...


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Com a correria que tem sido essas últimas semanas foi difícil pensar nos posts do blog. A faculdade tem ocupado a maior parte do meu tempo e para falar a verdade, sinto que mesmo me esforçando tanto os resultados não chegam. Não sei, mas às vezes eu me pego pensando se fiz a escolha certa. Se eu me encaixo nesse curso, mas no fundo eu não me vejo fazendo outra coisa. Acho que não podemos insistir tanto em algo se não for o que realmente queremos, certo? Pois é. Acho que por estarmos em constante mudança esses pensamentos passem pela gente de vez em quando.

Como eu estava um tanto sem criatividade para escrever, resolvi dar uma olhada nos posts mais antigos do blog e percebi como as coisas mudaram tanto desde que tudo começou. Os meus primeiros texto eram cheios de sentimentos e mostravam muito de uma menina um tanto carente e tímida. Não que hoje eu não seja mais assim. Talvez eu seja menos carente, mas com certeza ainda sou muito tímida! É só que as coisas mudaram. Não há espaço para alguém assim. Descobri que eu tive de mudar muito e por causa disso, eu deixei muita coisa que eu não queria para trás. Acho que ainda estou tentando descobrir o que aconteceu para as coisas terem mudado tanto. É como se eu tivesse me perdido no caminho.

Acho que o layout do blog é um exemplo de todas essas mudanças. Para quem me acompanha há mais tempo, sabe que eu já mudei muitas vezes as coisas por aqui. Eu já disse uma vez e acho que isso não acontece só comigo, mas o blog deve ser algo que mostre a verdadeira essência do autor. Ou deveria ser. Quando eu criei o 18 primaveras a minha intenção era que fosse um espaço meu. E é nisso que eu sempre penso quando eu vou começar a escrever um post novo. É difícil não dizer que eu sinto falta de quem eu era há um ano, mas sei que ainda virão muitas mudanças. Boas e ruins. Faz parte da vida. O meu único medo é de me decepcionar com quem eu vou ser amanhã.


***
Falando em mudanças, fiz alguns pequenos ajustes no layout do blog. Como por exemplo o logo e a área de postagem que já estavam me incomodando faz algum tempo. Espero que gostem!

Beijos!

Começar do zero


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O que eu posso dizer? Já pensei várias vezes em desistir. Às vezes eu sinto como se não fosse mais a mesma, como se eu tivesse mudado completamente do dia para noite. Foi tentando agradar e mostrar o quanto eu me importava, que eu percebi como fui me perdendo ao poucos. Para ser sincera não sei mais o que eu estou fazendo. Também não sei mais como continuar deste jeito. Não sei para onde ir, o que falar ou com quem falar. A única coisa que eu sei é que preciso fazer algo e rápido. Sinto como se eu estivesse perdendo a parte mais importante da minha vida. É como se eu visse a minha vida passar pela janela enquanto eu assisto tudo acontecer.

Sei que decepções acontecem ao monte, mas quando eu vou aprender a lidar com elas? Se há alguma receita eu ainda não descobri. Só queria acertar ao menos uma vez. Tomar uma decisão e não me arrepender, mas como eu posso fazer isso se sempre coloco os sentimentos dos outros como prioridade? Quantas vezes eu vou precisar começar do zero para encontrar o caminho certo?

Posso ter agido da forma errada por diversas vezes, mas sempre achei que estava ajudando. Talvez esse tenha sido o meu maior erro. Ninguém pode ser capaz de descobrir o que é melhor para alguém. Afinal onde eu estava com a cabeça? Mal posso cuidar de mim, como pensei que seria capaz de cuidar de outra pessoa? Sei lá, é muita teimosia da minha parte insistir nisso quando tudo, desde o começo, só deu errado.

Mas é como dizem: persistir no erro é burrice, meu amigo. Acho que já passei desse nível. Faço de tudo para não desistir, como se a culpa de estar dando errado fosse única e exclusivamente minha. Talvez seja. Se eu tivesse evitado entrar nessa história com certeza não estaria assim agora. Se eu tivesse seguido os vários conselhos que me deram, não teria nem começado todo esse problema. Ah!, aqui começa. Posso listar todos os “e se...” que mostrariam que eu sou a culpada, mas do que adiantaria?

Uma música qualquer...


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Já é tarde e eu ainda estou esperando por notícias. Faz um bom tempo que não nos vemos e talvez por orgulho, eu não o tenha procurado. Mas hoje eu escutei aquela música que você adora e não consegui conter as lembranças. Juro que eu pensei em te procurar. Talvez pudesse mandar um e-mail, ou uma mensagem simples e curta, do tipo que não mostraria que eu ainda sinto a sua falta. Mas o que eu poderia escrever? Tudo o que me veio à mente me faria passar por alguém que está desesperado por atenção, quando na verdade tudo o que eu quero é saber como você está. Seria errado da minha parte ainda me importar com isso? Acho que sim. Todos os meus amigos me dizem que se você se gostasse um pouquinho se quer de mim, teria me procurado. Teria esquecido esse orgulho besta e dito que sente a minha falta. Às vezes eu me pergunto se isso não vale para mim também... Afinal, todo esse tempo eu tenho esperado que você viesse falar comigo. Não sei mais o que pensar, mas foi ouvindo essa música que eu me lembrei do quanto era bom estar com você. Deveria ter dito isso nas diversas vezes que estávamos sozinhos, mas fiquei com medo de parecer boba.

Está muito tarde. E eu não consigo dormir. Há horas que continuo escutando a mesma música. A letra não tem nada de especial. Nem é daquelas músicas melosas que te faz chorar desesperadamente, mas enquanto ela toca, me lembro somente dos momentos bons. Ainda que seja uma canção triste, ela me faz sorrir. Estranho isso. No meio da milésima vez que a música tocava, pensei em ligar, mas acabei desistindo, afinal são quase três da manhã e você já deve estar dormindo. Pensei então em mandar um e-mail, mas achei que você poderia não ler. Então decide por mandar uma mensagem rápida no facebook. Seria algo nada dramático e nem carinhoso demais. Escolhi algo que qualquer um mandaria a um amigo. Só um “oi” seguido de um “como está você?”. Não colocaria nada além disso. Seria uma brecha, se por acaso você quisesse continuar a conversa. Eu estava orgulhosa de mim mesma. Estava sendo capaz de lidar com essa situação sem nenhum drama, ou sentimentalismo. Abri a página, ainda com um medo danado de me arrepender. Comecei a digitar a mensagem, assim como eu vi na minha mente. Tudo ok até agora. Só falta apertar o ENTER, mas eu não posso. Não assim. Apaguei tudo e escrevi uma nova mensagem. Minutos depois você me responde: “Também quero muito te ver. Estou com saudades. Não esquece... Eu te amo.”.

Auto-sabotagem


Tenho tentado de diversas formas por em ordem as minhas ideias. Organizar tudo que vem acontecendo comigo em busca de um caminho, uma direção para poder seguir adiante. Às vezes eu me sinto perdida, sozinha, incapaz de assumir o controle. Quanto mais as coisas começam a dar errado, mais eu me afundo no desespero de tentar encontrar uma saída. Seria muito atrevimento da minha parte dizer que tudo parece me levar à este caminho? Que aos poucos eu estou sendo arrasta? Não sei. Talvez eu mesma tenha procurado por isso. Por tantas vezes eu ignorei os detalhes, as pessoas e até mesmo o que eu sentia em troca de nada. Eu desacreditei de tudo por medo ou vergonha.

Há tempos eu tenho arranjado desculpas e mais desculpas, para justificar a minha falta de coragem. Sempre colocando a culpa em alguém ou no tempo... Talvez não seja a hora certa ou a pessoa certa. Ou talvez... Quantas vezes eu usei essa mesma palavra para explicar o motivo de eu estar desistindo, sem tentar. Sim, eu que sempre uso o clichê: Faça o que tiver vontade, sem medo de dar errado. Pois é. Parece que eu tenho feito o oposto disto. Uma auto-sabotagem. Não sei se essa palavra existe, mas se existir, talvez ela seja capaz de explicar o que eu venho fazendo comigo mesma. Quem sabe, ela ainda possa me trazer de volta. Me mostrar onde foi que eu me perdi.

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Eu quero tudo isso de volta



Sempre pensei que sabia exatamente o que iria fazer da minha vida. Sabe, quando se é criança nós podemos ver tudo de um jeito tão diferente, tão simples. Imaginamos o futuro perfeito e acreditamos que tudo vai realmente acontecer. A gente não pensa nos riscos, no que pode dar errado. Só acredita. Eu acreditava nos meus sonhos. Pensava ter escolhido o caminho certo, as pessoas certas. Quer dizer, eu ainda acredito. Talvez eu ainda acredite. Eu não sei. Não é algo que depende somente da minha vontade.

O que podemos fazer quando tudo dá tão errado? Quando nada mais faz sentido? Eu procuro por essas respostas há tanto tempo. Queria que fossem esses tipos de pergunta que você joga no Google e magicamente aparece à resposta. Seria tão mais fácil. Agora me lembro de uma daquelas frases bem clichês: “Quem disse que a vida é fácil?”. Tudo bem. Legal, concordo com a frase. Mas precisa ser tão difícil assim?

São tantas expectativas, tantas vontades. É ruim pensar que tudo o que eu faço pode magoar alguém. Acho que esse é o maior erro que as pessoas comentem: pensar demais nos outros. Ah!, sei muito bem como é. A minha vida se resume a isso. Não consigo falar ou até fazer algo que possa deixar alguém que eu amo triste. Pode isso? Dar mais importância ao sentimento alheio do que ao próprio? Não estou dizendo que eu deveria ignorar a existência de quem passa do meu lado, mas é só que, poxa... Eu sou mais importante! Eu deveria ser. Não quero deixar a minha vida de lado por pessoas que me esquecem ou só me procuram quando precisam. Quero viver os meus sonhos. Quero ter ao meu lado, pessoas que gostem de mim como eu sou. Sem exigir que eu mude ou viva a vida de outra pessoa. Quero pessoas de verdade, com sentimentos de verdade. Chega de coisas falsas. Chega de esquecer o mais importante. Chega de somente escrever o que eu penso e deixar de viver o que eu quero.

É hora de viver de verdade. Eu me quero de volta. Quero de volta aquela criança que acredita em contos de fadas, que sonhava todos os dias com coisas diferentes. Quero a inocência desse tempo. Quero poder imaginar novos caminhos. Mas acima de tudo, quero voltar a acreditar que esse sonho, esse momento foi feito para mim e que eu posso seguir em frente.


Nossa, fazia muito tempo que eu não postava nenhum texto meu aqui não é? Espero postar mais daqui para frente, mas como o tempo está muito corrido com o final do semestre na faculdade, está difícil conseguir escrever alguma coisa descente hihi. Mas eu vou tentar. :D

Beijão meninas! ♥

E essa minha mania...


Essa mania doida de querer fingir que nada me incomoda. Como se eu não sentisse nada. É isso, no fundo eu prefiro acreditar que sou assim. Sem sentimentos. Vazia por dentro, sabe. Manter-se, emocionalmente, distante das pessoas evita tantas coisas. Ilusões. Lembranças. Expectativas. E principalmente impede que você se apegue a alguém. Eu acredito nisso.

Às vezes é preciso agir assim. Esquecer todo o resto, olhar apenas para você mesmo e não pensar em mais ninguém. Dar atenção as suas necessidades, as suas vontades. Ninguém pode viver a vida de outro. É preciso criar a sua própria história. Encarar os seus medos. Os seus desejos.

Não. Não é verdade. Ninguém é feliz sozinho. Pobre daquele que acredita que não precisa de ninguém. É preciso quebrar à cara de vez em quando. Viver um romance, desses digno de um best-seller. É um tanto clichê, mas quem nunca sonhou com um amor de novela? Daqueles que você seria capaz de lembrar mesmo que de depois de uns oitenta anos. Tudo bem, não precisa ser esse tipo de amor. Pode ser aquela amizade eterna. Igual àquelas que vemos nos filmes. Aquele amigo que vai estar do seu lado nas melhores e piores lembranças. É nisso que eu realmente acredito. É disso que todo mundo precisa. Carinho. Amor. Ser feliz.

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Hey meninas, o blog agora tem uma página no Facebook, curtam lá. :)