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Até a página 100: Vox, de Christina Dalcher



Vox
Christina Dalcher
Editora Arqueiro
Onde comprar: Amazon

Sinopse: O governo decreta que as mulheres só podem falar 100 palavras por dia. A Dra. Jean McClellan está em negação. Ela não acredita que isso esteja acontecendo de verdade.

Esse é só o começo...

Em pouco tempo, as mulheres também são impedidas de trabalhar e os professores não ensinam mais as meninas a ler e escrever. Antes, cada pessoa falava em média 16 mil palavras por dia, mas agora as mulheres só têm 100 palavras para se fazer ouvir.

...mas não é o fim.

Lutando por si mesma, sua filha e todas as mulheres silenciadas, Jean vai reivindicar sua voz.

Jean lembra bem dos seus dias no laboratório. Ela jamais seria capaz de imaginar que chegaria o dia em que as mulheres perderiam os seus direitos e seriam forçadas a dizer apenas 100 palavras por dia. O acessório no seu braço era a prova de que seus dias como neurolinguista estavam acabados.

Tudo começou quando os Estados Unidos passou a ser controlado por um grupo fundamentalista cristão. Desde então as mulheres foram proibidas de trabalhar e tinham a única obrigação de zelar pelo lar e mantê-lo em ordem. O bracelete no seu braço também é uma lembrança de que Jean já não tem voz. Se a contagem do bracelete ultrapassar o total de palavras diárias, quem o estiver usando, leva um choque forte o suficiente para que provoque medo.

Essa era sua nova realidade. Com quatro filhos e um marido dentro de casa, Jean acompanhava as mudanças no comportamento de cada um. Seu filho mais velho cada vez mais sendo influenciado pelas crenças ensinadas na escola e sua filha mais nova sendo controlada pelo mesmo contador que Jean também utiliza. Jean ainda lembra quando Jackie, sua amiga da faculdade, dizia que o mundo que elas conheciam iria mudar. Como poucas pessoas, Jackie sabia o que estava por vir. Ela lutou contra e tentou convencer Jean do que estava prestes a acontecer e a entrar para a luta, mas parecia loucura demais para ser verdade. Mas ela percebeu tarde demais, agora ela já não tinha como lutar pelo que havia perdido.


Quando vê o carro do seu marido chegando mais cedo em casa seguido por três carros pretos, Jean não precisa de mais nada para entender que alguma coisa está errada. Mas nada a teria preparado para ouvir um dos membros do alto escalão do novo governo pedir que faça parte da equipe de cientista do governo. O reverendo Carl conta a Jean que o irmão do Presidente sofreu um acidente grave e não consegue falar. Antes do novo governo, Jean seguia com uma pesquisa para descobrir a cura para esse tipo de lesão cerebral, o que a tornou uma das principais especialistas no assunto. O reverendo sabe disso ou ele não estaria naquela sala.

Minha culpa começou duas décadas atrás, a primeira vez que deixei de votar, as várias vezes em que eu disse a Jackie que estava ocupada demais para ir às marchas ou para fazer cartazes ou paa ligar para um congressista.

[Editora Arqueiro] Lançamentos de novembro #2

Editora Arqueiro lançamentos de novembro

No mês passado fiz um post no blog com três dos livros que estarão na agenda de lançamentos da Editora Arqueiro (confira o post), sendo eles o Ilha de Vidro (Nora Roberts), Justiça a qualquer preço (John Grisham) e A irmã da lua (Lucinda Riley), todos mais do que esperados para novembro. Hoje, vim trazer mais dois lançamentos também para este mês.

Outlander - Os tambores do outono (livro 4)
Após tomar a difícil decisão de deixar a filha no século XX e viajar no tempo novamente para reencontrar seu grande amor, Claire Randall tem mais um desafio: criar raízes na América colonial do século XVIII ao lado de Jamie Fraser. Eles partem rumo à Carolina do Norte para achar um novo lar e contam com a ajuda de Jocasta Cameron, tia de Jamie e dona de uma propriedade na região.

Enquanto isso, em 1969, Brianna Randall se une a Roger Wakefield, professor de história e descendente do clã dos MacKenzie, para descobrir as respostas sobre as próprias origens e sobre Jamie, o pai biológico que nunca conheceu.

Em meio às buscas, ambos encontram indícios de um incêndio fatal envolvendo os pais de Brianna. Mas Roger não pode lhe contar isso, porque sabe que a namorada tentaria voltar no tempo para salvá-los. Por outro lado, Brianna também não compartilha sua descoberta, pois tem certeza de que Roger tentaria impedi-la.

Nesse livro emocionante, repleto de ação, intrigas e detalhes históricos, as barreiras do espaço e do tempo são postas à prova pelo amor de um casal e pela coragem de sua filha em mudar o destino.
DIANA GABALDON cresceu no Arizona, Estados Unidos, e é de ascendência mexicano-americana e inglesa. Sua série Outlander se tornou um enorme sucesso mundial e foi adaptada para a TV em 2014, ganhando o BAFTA e sendo indicada ao Globo de Ouro e ao Emmy.

Um acordo pecaminoso
Lady Pandora Ravenel é muito diferente das debutantes de sua idade. Enquanto a maioria delas não perde uma festa da temporada londrina e sonha encontrar um marido, Pandora prefere ficar em casa idealizando jogos de tabuleiro e planejando se tornar uma mulher independente.

Mas certa noite, num baile deslumbrante, ela é flagrada numa situação muito comprometedora com um malicioso e lindo estranho.

Gabriel, o lorde St. Vincent, passou anos conseguindo evitar o casamento, até ser conquistado por uma garota rebelde que não quer nada com ele. Só que ele acha Pandora irresistível e fará o que for preciso para possuí-la.

Para alcançar seus objetivos, os dois fazem um acordo curioso, e entram em uma batalha de vontades divertida e sensual, como só Lisa Kleypas é capaz de criar.
LISA KLEYPAS publicada pela primeira vez aos 21 anos, já escreveu mais de 40 romances, que são best-sellers no mundo todo e foram traduzidos para 28 idiomas. Lisa ganhou prêmios RITA e muitas menções honrosas em publicações especializadas.

[Resenha] Eu Perdi o Rumo, de Gayle Forman



Eu Perdi o Rumo
Gayle Forman
Editora Arqueiro
Onde comprar: Amazon

Sinopse: Freya perdeu a voz no meio das gravações de seu álbum de estreia. Harun planeja fugir de casa para encontrar o garoto que ama. Nathaniel acaba de chegar a Nova York com uma mochila, um plano elaborado em meio ao desespero e nada a perder.

Os três se esbarram por acaso no Central Park e, ao longo de um único dia, lentamente revelam trechos do passado que não conseguiram enfrentar sozinhos. Juntos, eles começam a entender que a saída do lugar triste e escuro em que se acham pode estar no gesto de ajudar o próximo a descobrir o próprio caminho.

Contado a partir de três perspectivas diferentes, o romance inédito de Gayle Forman aborda o poder da amizade e a audácia de ser fiel a si mesmo. Eu perdi o rumo marca a volta de Gayle aos livros jovens, que a consagraram internacionalmente, e traz a prosa elegante que seus fãs conhecem e amam.

Sobre o livro
A história começa com Freya, filha de pais separados. Sempre ouviu do pai que ela nasceu cantando e talvez tenha sido este o motivo que a tornou a preferida do pai, enquanto Sabrina – sua irmã – tornou-se a preferida da mãe. Essa diferença de personalidades que acabou separando as irmãs. Quando o pai volta para a Etiópia e descobre que seus pais estão se separando, Freya encontra na irmã alguém que poderia cuidar dela, uma função que era do seu pai.

Uma união, até então, improvável acontece e em pouco tempo Freya e Sabrina estão fazendo sucesso na internet. As duas ganharam fãs postando vídeos com covers e algumas composições próprias, o que rendeu a Freya um contrato com um importante produtor musical que promete fazer dela uma estrela. Ela iria estourar no mundo da música, isso se ao chegar ao estúdio para a gravação a sua voz não tivesse lhe abandonado. Sequer "Parabéns a você" ela consegue cantar sem que a voz fique estrangulada. Freya já imagina que depois de nenhum médico descobrir o que aconteceu, o produtor cancelará o contrato. O seu tempo está acabando.

Depois de sair de mais uma consulta, Freya está caminhando sozinha pelo Central Park enquanto tenta descobrir alguma notícia da irmã que já não tem contato. É quando abre o Facebook e descobre que a irmã irá se casar! O susto só não foi pior do que o que aconteceu em seguida. Freya perde o equilíbrio e cai da ponte em cima de um garoto.


Nathaniel acaba de chegar a Nova Iorque. As instruções para chegar ao ponto de encontro com o pai o deixaram perdido. Quando consegue se localizar, descobre que se cruzar o Central Park irá chegar ao local marcado. Chegar ali não foi fácil, mas desde que seus pais se separaram e mãe concordou em deixa-lo com o pai, a vida não tinha sido fácil. O pai sempre foi mais um amigo do que um pai, para ele era difícil assumir essa responsabilidade. Então não foi uma surpresa quando sua mãe foi embora, Nathaniel preferia ficar com o pai. E acima de tudo, ele sabia que não poderia abandoná-lo. Mas nada disso tornou fácil suportar as mudanças de humor do pai e suas obsessões por documentários, isso fez com que Nathaniel perdesse tudo, perdesse um futuro. Mesmo assim, ele sabia que não poderia abandonar o pai.

Com o tempo, Nathaniel aprendeu a ser invisível. Ninguém queria saber como ele estava de verdade. Aos poucos todos se afastaram e ele aprendeu a ser alguém sozinho. Mas tudo o que ele precisa agora é chegar no local marcado. Enquanto cruza o parque, ele sequer tem a chance de entender o que está acontecendo quando alguém despenca em cima dele e acaba perdendo os sentidos.


Harun quando criança sonhava em ser piloto. Por vezes ficava deitado no quintal de casa olhando os aviões e sabia exatamente a qual voo pertencia, ele tinha uma lista para não deixa-lo esquecer. Nessa mesma época, aos 9 anos, Harun entendeu que era diferente. Não pelo sonho que trazia consigo, mas por ter entendido que era gay. Descobrir isso não foi fácil, ainda mais por vir de uma família de mulçumanos, ele sabia que não seria aceito, é por isso que ainda carrega esse peso sozinho depois de tantos anos.

Talvez não completamente sozinho. James sabia quem ele era.

Harun conheceu James na faculdade e desde então, os dois mantinham um relacionamento. Mesmo com tudo o que sentia por ele, Harun não tinha coragem para contar a verdade para a família. O seu medo acabou afastando James da sua vida, ele sabia que tinha cometido um erro. Agora sua família acreditava que ele estava feliz em seguir costumes da sua religião.

Então ele decide tentar ver James mais uma vez. Quem sabe James não o perdoa e consegue entender os motivos dele. Harun segue para o lugar secreto deles no Central Park, quando está quase chegando ele vê o momento em que Freya cai da ponte em cima de Nathaniel.


O acidente irá unir os três. Pode ser o destino, mas os três estão perdidos com o peso que carregam. Freya com o seu medo de não conseguir cantar; Nathaniel com o selvagem que carrega dentro de si, depois de uma vida ao lado do pai; e Harun, com o seu medo de contar para a família que é gay. Em um momento em que os três se veem sozinhos é que irão descobrir que precisam um do outro. Uma amizade improvável que irá coloca-los no caminho certo.

O que eu achei?


Confesso que os primeiros capítulos me deixaram desanimada e tive que deixar o livro de lado por dois dias. Eu acredito que o problema não tenha sido a história em si, eu acho que o que acabou me atrapalhando foi eu ter começado a ler enquanto eu ainda estava lendo "O Conto da Aia" e essa foi uma leitura que exigiu demais. Mas passados os primeiros capítulos, depois da devida apresentação dos três protagonistas, a leitura fluiu bem e acabei o livro no mesmo dia.

Depois do início difícil, foi muito fácil me identificar com os personagens. Freya traz consigo a mágoa por ter sido abandonada pelo pai que tanto amava. Mesmo que ele ainda mantivesse contato com ela, o golpe foi duro quando descobriu que ele não voltaria. Mesmo que a Sabrina a tivesse ajudado, ela não foi a mesma. É por isso que a música se tornou algo essencial para Freya. Os seus fãs, o amor que eles davam a ela a mantinha forte. Se perdesse a voz ela perderia tudo.

Enquanto isso, Nathaniel traz uma história cheia de perdas. Todos a sua volta poderiam entender que ele não chegaria longe com o pai cuidando dele, mas ainda assim ninguém interferiu. Isso fez com que Nathaniel tivesse que abandonar mais do que o contato com a mãe. É fácil se identificar e sentir o sofrimento e a confusão dentro dele com tudo o que vai acontecendo.

Já Harun representa o medo que muitos sentem. Ser gay e não poder contar para ninguém. Ser obrigado a carregar um fardo sozinho e dentro de uma família religiosa e conservadora. Muitas vezes ele se enxerga como um covarde e será capaz de entregar o poder de contar a verdade a família para outra pessoa.

Com problemas diferentes, esse livro não é para mostrar como amizade os fez superar os problemas e viverem felizes novamente. É uma história que une três pessoas que se sentem perdidas, mas que vão descobrir que não estão sozinhas. Os problemas continuarão a existir, mas poderão contar com o apoio e a amizade um do outro. É uma história para mostrar que você não tem que enfrentar a vida sozinho e que existem pessoas dispostas a dividir o peso com você.

[Editora Arqueiro] Lançamento de novembro

Editora Arqueiro lançamentos de novembro

Estava ansiosa para falar dos lançamentos da Arqueiro para o próximo mês desde o Encontro de Livreiros, organizado pela editora, na última semana de setembro. Dentre os livros que estão programados para chegar as livrarias, está o livro da trilogia "Os Guardiões", da Nora Roberts. A trilogia começou a ser publicada em março, deste ano, e já chega ao seu último livro.

Ilha de Vidro
Livro A Ilha de Vidro

Uma deusa vingativa procura três joias: estrelas caídas que lhe darão um poder infinito. Para salvar o mundo, seis amigos juntaram forças para detê-la. Agora, na costa selvagem e bonita do condado de Clare, a batalha atinge seu clímax .

Doyle Mac Cleirich – soldado e imortal relutante – prometeu nunca voltar para casa. Mas quando a busca pela estrela final o conduz à Irlanda, fica claro que o destino tem outros planos para o rapaz.

Solitário por opção, Doyle também está lutando contra sua crescente atração pelo arqueólogo Riley. Seu espírito guerreiro é atraído pela natureza – e não há ninguém mais familiarizado com o indômito do que Riley. À medida que os seis guardiões enfrentam seu último desafio, Riley e Doyle estão preparados para arriscar suas vidas na batalha. Mas sem amor para sustentá-los, a busca está condenada ao fracasso...
NORA ROBERTS tem mais de 500 milhões de livros vendidos e foi a primeira mulher a figurar no Romance Writers of America Hall of Fame.


Justiça a qualquer preço

Livro Justiça a qualquer preço
Mark, Todd e Zola ingressaram na faculdade de Direito porque queriam mudar o mundo e torná-lo um lugar melhor. Fizeram empréstimos altíssimos para pagar uma instituição de ponta e agora, cursando o último semestre, descobrem que os formandos raramente passam no exame da Ordem dos Advogados e, muito menos, conseguem bons empregos.

Quando ficam sabendo que a universidade pertence a um obscuro operador de investimentos de alto risco que, por acaso, também é dono de um banco especializado em empréstimos estudantis, os três se dão conta de que caíram no grande golpe das faculdades de Direito.

Então eles começam a bolar uma forma de se livrar da dívida esmagadora, desmascarar o banco e o esquema fraudulento e ainda ganhar alguns trocados no caminho. Mas, para isso, precisam abandonar a faculdade, fingir que são habilitados a exercer a profissão e entrar em uma batalha contra um bilionário e o FBI.

Arranje uma poltrona bem confortável, porque você não vai conseguir largar Justiça a qualquer preço.
JOHN GRISHAM publicou seu primeiro livro, Tempo de matar, em 1988 e não parou mais, lançando um best-seller por ano e transformando-se no mestre dos thrillers jurídicos.


A irmã da lua
Livro A irmã da lua

Em A irmã da lua, quinto volume da série As Sete Irmãs, duas jovens separadas por um século têm suas vidas entrelaçadas numa emocionante história sobre fé, tradição, paixão e sobrevivência.

Entre as filhas adotivas de Pa Salt, Tiggy D’Aplièse é conhecida como a instintiva e sensível. Envolvida em sua carreira na proteção de animais selvagens, ela não sabe se está preparada para seguir as pistas de suas origens, deixadas pelo pai.

Ao aceitar um novo emprego nas belíssimas Terras Altas escocesas, Tiggy fica apaixonada pela remota propriedade, administrada pelo enigmático Charlie Kinnaird. O belo cirurgião cardíaco acabou de herdá-la e enfrenta problemas para reerguê-la e transformá-la em um santuário para as espécies nativas.

Em seu novo lar, Tiggy encontra o velho cigano Chilly, que altera totalmente seu destino. Ele conta que ela não só possui um sexto sentido, proveniente dos ancestrais, como há tempos foi previsto que ele a levaria até suas origens na Espanha, nas montanhas sagradas de Sacromonte, à sombra da magnífica Alhambra.

Escrito com a notável habilidade de Lucinda para entrelaçar enredos emocionantes e nos transportar para épocas e lugares distantes, A irmã da lua é uma brilhante continuação para a aclamada série das Sete Irmãs, e uma leitura saborosa e reveladora.
LUCINDA RILEY tem obras traduzidas para mais de 30 idiomas e venderam 13 milhões de exemplares em todo o mundo.

[Resenha] O Jardim Esquecido, de Kate Morton



O Jardim Esquecido
Kate Morton
Editora Arqueiro
Onde comprar: Amazon

Sinopse: Uma criança abandonada, um antigo livro mágico, um jardim secreto, uma família aristocrática, um amor negado. Em mais uma obra-prima, Kate Morton cria uma história fantástica que nos conduz por um labirinto de memórias e encantamento, como um verdadeiro conto de fadas.

Dez anos após um trágico acidente, Cassandra sofre um novo baque com a morte de sua querida avó, Nell. Triste e solitária, ela tem a sensação de que perdeu tudo o que considerava importante. Mas o inesperado testamento deixado pela avó provoca outra reviravolta, desafiando tudo o que pensava que sabia sobre si mesma e sua família.

Ao herdar uma misteriosa casa na Inglaterra, um chalé no penhasco rodeado por um jardim abandonado, Cassandra percebe que Nell guardava uma série de segredos e fica intrigada sobre o passado da avó.

Enchendo-se de coragem, ela decide viajar à Inglaterra em busca de respostas. Suas únicas pistas são uma maleta antiga e um livro de contos de fadas escrito por Eliza Makepeace, autora vitoriana que desapareceu no início do século XX. Mal sabe Cassandra que, nesse processo, vai descobrir uma nova vida para ela própria.

Sobre o livro

O ano é 1913 e uma garotinha de quatro anos espera pela Autora em um porto de Londres. A dama pediu que ela ficasse escondida até que ela retornasse, também tinha pedido para que ela não dissesse seu nome a ninguém. Era uma brincadeira só delas, mas já estava ficando tarde e a Autora ainda não tinha voltado. Depois de um instante de distração, o seu esconderijo é revelado, outra criança a encontra e ele parece estar brincando, assim como a Autora estava brincando com ela. A curiosidade fala mais alto e ela decide ir atrás do garoto, que mal poderia haver nisso?

Já em 1930, em Brisbane na Austrália, a brincadeira da Autora já havia sido esquecida a muito tempo. Nell está comemorando seu aniversário de 21 anos junto com a sua família e o seu noivo. Ela jamais poderia imaginar que após essa noite a sua vida perderia o rumo. Um segredo de família viria a tona e ela iria descobrir que a sua vida perfeita foi uma mentira.

Hugh sabe que precisa contar a filha a verdade sobre suas origens. Desde 1913, ele e a esposa guardaram o segredo, mas sua esposa já havia falecido e Nell estava pronta para começar a vida adulta e construir uma nova família, o momento de revelar a verdade tinha chegado. Ainda assim, como ele conseguiria contar a sua filha preferida que ela tinha sido encontrada sozinha em um porto na Austrália, trazendo apenas uma pequena mala branca? Ele sabia o mal que faria desenterrar esse segredo, mas era para o bem de Nell.


Estamos agora em 2005, Cassandra não sabe que horas são, só consegue identificar que já é tarde, porque o hospital já está silencioso, diferente da movimentação que ocorre durante o dia. Há dias não sai de perto da avó, ela sabe que a qualquer momento, Nell irá deixa-la. Os momentos de lucidez da avó são cada vez menores, nos momentos em que está acordada ela só fala na Autora e na brincadeira que estavam fazendo. Cassandra já tinha escutado essa história várias vezes.

A morte da avó foi mais um golpe para Cassandra. Ela ainda lembra muito bem do dia em que a mãe a abandonou na casa de Nell, a avó que ela tinha visto poucas vezes. Nell sempre foi um mistério para ela, assim como o livro de contos de fadas que tinha encontrado na casa da avó no dia em que foi abandonada pela mãe. O livro estava dentro de uma pequena mala branca debaixo da cama e Cassandra foi atraída por ele, mesmo sabendo que não deveria mexer. Nell cuidou dela da melhor forma que pode, foi o seu porto seguro em mais de um momento, até mesmo depois que Cassandra perdeu a família pela segunda vez.

Depois de tantos anos vivendo com Nell, a leitura do testamento e a revelação da origem da avó se tornam um grande mistério para Cassandra. Nell deixou um chalé na Cornualha para sua única neta. Até então, Cassandra nunca soube que a avó tinha saído do país. A avó que ela conheceu tinha só uma loja de antiguidades a vida toda e agora tinha deixado uma casa que ela nunca soube da existência. Ela precisava entender o porquê de a avó ter guardado tantos segredos e ainda o que ela faria com o chalé?

Cassandra já carrega as próprias perdas, agora terá que carregar o passado da avó. Nell sabia que a neta não deixaria de tentar entender tudo o que aconteceu e é isso o que ela faz. Depois de encontrar a mala branca que não via desde a primeira vez que esteve na casa de Nell, Cassandra se vê chegando a Londres para seguir os passos que Nell deixou registrados em seu diário.

Quando chega no misterioso chalé, ela percebe que terá mais trabalho do que imaginava para reformar o lugar. Depois de ter sido abandonado por tantos anos, a natureza foi tomando conta do lugar. Mesmo com o próprio passado rondando os seus pensamentos, o chalé traz a paz que a muito tempo Cassandra não sentia. Há uma história escondida naquela propriedade e ela fará o que for necessário para descobrir.

A chave do mistério fora a maleta branca, ou melhor, seu conteúdo. O livro de contos de fadas, publicado em Londres em 1930, o retrato na folha de rosto. Nell reconhecera imediatamente o rosto da contadora de histórias. Algo nos recônditos de sua mente forneceu os nomes antes que seu consciente fosse acionado, nomes que ela achava que pertenciam apenas a uma brincadeira de criança. A dama. A autora. Não só sabia que agora a dama era real, como também o nome dela era: Eliza Makepeace.


O que eu achei?

Os primeiros capítulos vão apresentando pequenos pedaços da história de Nell quando era criança e na fase adulta, além de intercalar com o presente (que neste livro acontece em 2005). No presente, é a vez de Cassandra descobrir os segredos que a sua avó escondia. O livro tem praticamente 500 páginas, mas a história acontece com tanta naturalidade e é tão bem desenvolvida que conquista o leitor logo no início. Mesmo os capítulos intercalando o tempo e o personagem em destaque, a história é fácil para compreender e acompanhar as descobertas.

Terminei o livro apaixonada pela história. Assim como "A Casa do Lago", o outro livro da autora publicado pela Editora Arqueiro (veja a resenha), o mistério que envolve os personagens cria expectativas e aumenta a curiosidade do leitor. Em vários momentos me vi criando possíveis desfechos para cada um, mas a cada capítulo surgia um fato novo ou uma reviravolta que mandava por água abaixo qualquer teoria.


Um ponto alto do livro é a forma como a autora desenvolveu cada personagem, mesmo os secundários são fortes, bem construídos e não passam despercebidos na leitura. O passado e personalidade de cada um é o que traz ao leitor a emoção de desvendar o mistério.

Nell é um personagem a parte. Apesar de ter um capítulo curto dedicado a ela no presente, as partes em que aparece na fase adulta indo atrás do seu passado nos faz querer conhecer um pouco mais sobre a sua. Conforme a Cassandra vai descobrindo as pistas para desvendar o segredo, os personagens que tiveram contato com Nell vão contando um pouco de quem ela foi e isso traz a Cassandra uma nova forma de enxergar a avó.

Já a Cassandra tem seus próprios encantos. Era uma jovem apaixonada por arte e criava lindos desenhos, mas um trágico acidente tira o que ela tinha de mais precioso e ela se perde no tempo. Ela volta a viver com a avó e a relação entre elas permanece forte, mas a Cassandra é apenas uma sombra do que foi um dia. Como a própria Nell gostava de lembra-la, ela é uma sobrevivente. Desde nova ela é obrigada a se ajustar aos acontecimentos da vida. Primeiro o relacionamento com a mãe e o padrasto, depois quando é abandonada pela mãe na casa de Nell e depois com o acidente. O peso de tudo que ela carrega se torna pesado demais e é no chalé da Cornualha que ela começa a entender e aprender a lidar com tudo isso.

"O Jardim Esquecido" traz um mistério incrível e empolgante. Como eu já disse, apesar do tamanho do livro, a história acontece de forma rápida e nada cansativa. Em um passe de mágica você irá se encontrar em meio a um labirinto de mistérios e reviravoltas que vai te deixar apaixonado pela história! É um livro que vale a pena conhecer e reservar um lugarzinho especial na estante.

Sorteio "Eu perdi o rumo", da Gayle Forman


Eu pretendia liberar o sorteio quando fosse publicar a resenha do livro, mas tenho alguns livros na frente e o sorteio não tem uma data fixa para ser realizada. Ainda assim, as primeiras impressões sobre a história devem sair ainda nesta semana. Assim que sair, atualizo o post com o link para vocês acompanharem.

Agora vamos a história!

"Eu perdi o rumo" está entre os lançamentos de setembro da Editora Arqueiro e traz mais uma história da autora dos best-sellers "Se eu ficar" e "Para onde ela foi". Confira a sinopse do livro:

Freya perdeu a voz no meio das gravações de seu álbum de estreia. Harun planeja fugir de casa para encontrar o garoto que ama. Nathaniel acaba de chegar a Nova York com uma mochila, um plano elaborado em meio ao desespero e nada a perder.

Os três se esbarram por acaso no Central Park e, ao longo de um único dia, lentamente revelam trechos do passado que não conseguiram enfrentar sozinhos. Juntos, eles começam a entender que a saída do lugar triste e escuro em que se acham pode estar no gesto de ajudar o próximo a descobrir o próprio caminho.

Contado a partir de três perspectivas diferentes, o romance inédito de Gayle Forman aborda o poder da amizade e a audácia de ser fiel a si mesmo. Eu perdi o rumo marca a volta de Gayle aos livros jovens, que a consagraram internacionalmente, e traz a prosa elegante que seus fãs conhecem e amam.


O sorteio será feito quando a nova Fanpage do blog chegar as 200 curtidas, então não há uma data definida para o resultado. Se você já curti a página é só preencher o formulário abaixo. Se você ainda não acompanha a nossa página, corre lá: facebook.com/OVentodoLeste e preencha a formulário abaixo. Atenção: basta preencher uma única vez, ok? E lembrando que a cada 100 curtidas sairá um sorteio novo no blog, então não deixe de participar!

Regras
  1. Período de duração: a partir de 02/10/2018 até alcançar os 200 inscritos;
  2. A promoção só é válida para quem morar ou tiver endereço de entrega em território brasileiro;
  3. O vencedor terá 72 horas para responder o e-mail após a divulgação do resultado;
  4. O envio dos prêmios será realizado pelo blog em até 45 dias;
  5. O blog não se responsabiliza por danos ou extravios causados pelos Correios;
  6. É de extrema importância que os participantes cumpram todas as regras e as respeitem de forma clara e objetiva;
  7. O descumprimento das regras "obrigatórias" acarretará na eliminação do participante;
  8. O resultado da promoção não tem data definida, mas será divulgado o mais rápido possível.




Resultado:

Até a página 100: O Jardim Esquecido, de Kate Morton


"O Jardim Esquecido" foi um dos lançamentos de setembro pela Editora Arqueiro. O livro foi publicado pela primeira vez no Brasil pela Editora Rocco em 2009, com o título "O Jardim Secreto de Eliza".


O Jardim Esquecido
Kate Morton
Editora Arqueiro
Onde comprar: Amazon

Sinopse: Uma criança abandonada, um antigo livro mágico, um jardim secreto, uma família aristocrática, um amor negado. Em mais uma obra-prima, Kate Morton cria uma história fantástica que nos conduz por um labirinto de memórias e encantamento, como um verdadeiro conto de fadas.

Dez anos após um trágico acidente, Cassandra sofre um novo baque com a morte de sua querida avó, Nell. Triste e solitária, ela tem a sensação de que perdeu tudo o que considerava importante. Mas o inesperado testamento deixado pela avó provoca outra reviravolta, desafiando tudo o que pensava que sabia sobre si mesma e sua família.

Ao herdar uma misteriosa casa na Inglaterra, um chalé no penhasco rodeado por um jardim abandonado, Cassandra percebe que Nell guardava uma série de segredos e fica intrigada sobre o passado da avó.

Enchendo-se de coragem, ela decide viajar à Inglaterra em busca de respostas. Suas únicas pistas são uma maleta antiga e um livro de contos de fadas escrito por Eliza Makepeace, autora vitoriana que desapareceu no início do século XX. Mal sabe Cassandra que, nesse processo, vai descobrir uma nova vida para ela própria.


A história começa no ano de 1913, em Londres, quando uma garotinha de quatro anos estava escondida entre os toneis de um navio esperando pela Autora. A dama já tinha explicado a brincadeira, deveria ser um segredo entre elas. A garotinha precisava ficar escondida e não poderia dizer o seu nome para ninguém. O tempo estava passando, mas a Autora prometeu que voltaria para busca-la. Quando o seu esconderijo é encontrado por outra criança, a curiosidade fala mais alto, afinal ela tem apenas quatro anos e é só uma brincadeira, a Autora não ficaria brava com ela.

Em seguida, o leitor é trazido para o ano de 1930, em Brisbane na Austrália. Nell está comemorando o seu aniversário de 21 anos junto com a família que tanto amava e o seu noivo. Ela jamais poderia imaginar que após essa noite a sua vida perderia o rumo. Um segredo de família viria a tona e ela iria descobrir que a sua vida perfeita foi uma mentira.


Agora em 2005, Cassandra está no hospital com a avó. Já faz dias que está ali, com Nell cada vez mais fraca e menos lucida. A dor ao ver a avó partindo aos poucos é imensa. Cassandra lembra muito bem do dia em que a mãe a abandonou na casa de Nell, a avó que ela só tinha visto poucas vezes. Nell sempre foi um mistério para ela, assim como o livro de contos de fadas que tinha encontrado na casa da avó no dia em que foi abandonada pela mãe. O livro estava dentro de uma pequena mala branca debaixo da cama e Cassandra foi atraída por ele, mesmo sabendo que não deveria mexer.


Os primeiros capítulos vão apresentando ao leitor pequenos pedaços da história de Nell intercalados com o presente (que neste livro acontece em 2005). No presente, é a vez de Cassandra descobrir os segredos que a sua avó escondia. Após a morte de Nell, Cassandra descobriu ter herdado um chalé na Cornualha, uma casa que ela jamais soube da existência. Também nunca ouvi nem comentar que em algum momento da vida tinha saído da Austrália, como ela poderia ter comprado uma casa na Inglaterra sem contar nada para a neta? Agora ela precisava descobrir a relação entre a casa e o livro de contos de fadas da sua avó. Tudo o que ela tem para guia-la é o diário da avó que foi corroído pelo tempo.

O livro tem praticamente 500 páginas, mas a história acontece com tanta naturalidade e é tão bem desenvolvida que conquista o leitor logo no início. Mesmo os capítulos intercalando o tempo e o personagem em destaque, é fácil compreender a história e acompanhar as descobertas.


Conheci a autora com o livro "A Casa do Lago", publicado no ano passado pela Editora Arqueiro, e me surpreendi com a capacidade que ela tem para construir os mistérios por trás dos personagens sem deixar que o leitor perca o foco ou algum detalhe da história.

As primeiras 100 páginas já ganharam o meu coração e tenho certeza que os próximos capítulos serão tão surpreendentes quanto o que eu já li até aqui.

[Editora Arqueiro] Lançamentos de outubro


Assim como em setembro, a Editora Arqueiro tem lançamentos marcados para outubro que merecem a sua atenção. Além do novo livro do Nicholas Spark (que apareceu neste post aqui) e a distopia Vox (confira neste post), há o novo livro da Kristin Hannah e o quarto livro da série "Contos de Fadas" com a Eloisa James. Também chega as livrarias o primeiro livro da trilogia de Laura Sebastian.

A Grande Solidão
Alasca, 1974.
Imprevisível. Implacável. Indomável.
Para uma família em crise, o último teste de sobrevivência.

Atormentado desde que voltou da Guerra do Vietnã, Ernt Allbright decide se mudar com a família para um local isolado no Alasca.

Sua esposa, Cora, é capaz de fazer qualquer coisa pelo homem que ama, inclusive segui-lo até o desconhecido. A filha de 13 anos, Leni, também quer acreditar que a nova terra trará um futuro melhor.

Num primeiro momento, o Alasca parece ser a resposta para tudo. Ali, os longos dias ensolarados e a generosidade dos habitantes locais compensam o despreparo dos Allbrights e os recursos cada vez mais escassos.

Porém, o Alasca não transforma as pessoas, ele apenas revela sua essência. E Ernt precisa enfrentar a escuridão de sua alma, ainda mais sombria que o inverno rigoroso. Em sua pequena cabana coberta de neve, com noites que duram 18 horas, Leni e a mãe percebem a terrível verdade: as ameaças do lado de fora são muito menos assustadoras que o perigo dentro de casa.

A grande solidão é um retrato da fragilidade e da resistência humana. Uma bela e tocante história sobre amor e perda, sobre o instinto de sobrevivência e o aspecto selvagem que habita tanto o homem quanto a natureza.
KRISTIN HANNAH é autora de mais de 20 livros, que foram traduzidos para 40 idiomas.

A Torre do Amor
Quando Gowan, o magnífico duque de Kinross, decide se casar, seu plano é escolher uma jovem adequada e negociar o noivado com o pai dela. Ao conhecer Edie no baile de apresentação dela à sociedade, ele acredita que, além de linda, ela também seja a dama serena que ele procura e imediatamente pede sua mão.

Na verdade, o temperamento de Edie é o oposto da serenidade. No baile, ela estava com uma febre tão alta que mal falou e não conseguiu prestar atenção em nada, nem mesmo no famoso duque de Kinross. Ao saber que seu pai aceitou o pedido do duque, ela entra em pânico. E quando a noite de núpcias não é tudo o que podia ser...

Mas a incapacidade de Edie de continuar escondendo seus sentimentos faz com que o casamento deles se desintegre e com que ela se recolha à torre do castelo, trancando Gowan do lado de fora.

Agora o poderoso duque está diante do maior desafio de sua vida. Nem a ordem nem a razão funcionam com sua geniosa esposa. Como ele conseguirá convencê-la a lhe entregar as chaves não só da torre, mas também do próprio coração?
Eloisa James escreveu seu primeiro romance depois de se formar em Harvard, mas o manuscrito foi rejeitado por todas as editoras. Mais de 20 best-sellers depois, ela dá cursos sobre Shakespeare na Fordham University, em Nova York.


Princesa das Cinzas
A jovem Theodosia tem seu destino alterado para sempre depois que seu país é invadido e sua mãe, a Rainha do Fogo, assassinada. Aos 6 anos, a princesa de Astrea perde tudo, inclusive o próprio nome, e passa a ser conhecida como Princesa das Cinzas.

A coroa de cinzas que o kaiser que governa seu povo a obriga a usar torna-se um cruel lembrete de que seu reino será sempre uma sombra daquilo que foi um dia. Para sobreviver a essa nova realidade, sua única opção é enterrar fundo sua antiga identidade e seus sentimentos.

Agora, aos 16 anos, Theo vive como prisioneira, sofrendo abusos e humilhações. Até que um dia é forçada pelo kaiser a fazer o impensável. Com sangue nas mãos, sem pátria e sem ter a quem recorrer, ela percebe que apenas sobreviver não é mais suficiente.

Mas a princesa tem uma arma: sua mente é mais afiada que qualquer espada. E o poder nem sempre é conquistado no campo de batalha.
Laura Sebastian nasceu e cresceu no sul da Flórida e sempre gostou de contar histórias. .

Vox está entre os próximos lançamentos da Editora Arqueiro

O que você faria se pudesse falar apenas cem palavras por dia?

A Editora Arqueiro adquiriu os direitos da distopia que vem conquistando leitores fora do Brasil. Vox foi escrito pela Christina Dalcher e será publicado no Brasil em outubro. Nele você irá conhecer uma América pronta para restringir os direitos das mulheres em pleno século XXI. Foi decretado que as mulheres não podem falar mais do que cem palavras por dia.

Conheça a história:

Acesse a página da editora e baixe um trecho do livro.

O SILÊNCIO PODE SER ENSURDECEDOR #100PALAVRAS

O governo decreta que as mulheres só podem falar 100 palavras por dia. A Dra. Jean McClellan está em negação. Ela não acredita que isso esteja acontecendo de verdade.

Esse é só o começo...

Em pouco tempo, as mulheres também são impedidas de trabalhar e os professores não ensinam mais as meninas a ler e escrever. Antes, cada pessoa falava em média 16 mil palavras por dia, mas agora as mulheres só têm 100 palavras para se fazer ouvir.

...mas não é o fim.

Lutando por si mesma, sua filha e todas as mulheres silenciadas, Jean vai reivindicar sua voz.

[Resenha] Uma Dama Fora dos Padrões, de Julia Quinn



Uma Dama Fora dos Padrões (Os Rokesbys #1)
Julia Quinn
Editora Arqueiro

Sinopse: Todos esperam que Billie Bridgerton se case com um dos irmãos Rokesbys. As duas famílias são vizinhas há séculos e, quando criança, a levada Billie adorava brincar com Edward e Andrew. Qualquer um deles seria um marido perfeito... algum dia.

Às vezes você se apaixona exatamente pela pessoa que acha que deveria...

Ou não.

Há apenas um irmão Rokesby que Billie simplesmente não suporta: George. Ele até pode ser o mais velho e herdeiro do condado, mas é arrogante e irritante. Billie tem certeza de que ele também não gosta nem um pouco dela, o que é perfeitamente conveniente.

Mas às vezes o destino tem um senso de humor perverso...

Porque quando Billie e George são obrigados a ficar juntos num lugar inusitado, um novo tipo de faísca começa a surgir. E no momento em que esses adversários da vida inteira finalmente se beijam, descobrem que a pessoa que detestam talvez seja a mesma sem a qual não conseguem viver.

Sobre o livro



Billie Bridgerton é uma mulher totalmente fora dos padrões da sua época. Dona de uma personalidade forte, ela faz tudo o que bem quer, mesmo que não seja visto como algo adequado para uma jovem do século XVIII. Isso inclui cuidar de tudo o que acontece na propriedade da família enquanto o seu irmão não tem idade suficiente para assumir a responsabilidade. Mas isso não impede que Billie seja excelente no que faz, mesmo que ela não receba os méritos pelo o que faz.

Por isso, não é de espantar quando ela fica presa em cima do telhado da propriedade de sua família usando calças. Ao tentar salvar um gato — bastante ingrato — de uma árvore ela acabou caindo e machucando o tornozelo. Agora, sem nenhuma esperança de sair de lá sozinha, tudo o que Billie espera é que alguém passe em frente a propriedade e a ajude.

Quando surge alguém a vista, Billie não pode acreditar na sua má sorte. Não que ela estivesse em uma situação que a permita escolher, mas qualquer pessoa seria melhor do que George Rokesby.

Ela era dona de um sorriso largo e uma risada contagiante, e Deus do céu, como era possível que ele fosse a única pessoa na Inglaterra que parecia perceber o perigo que ela representava para a humanidade?

Os Rokesbys e os Bridgertons são vizinhos e amigos há muitos anos. Desde pequena Billie esteve próxima dos irmãos Rokesbys, aprontando tudo o que podia. Não era de se espantar que ela tivesse crescido tão diferente das jovens da sociedade. Ainda assim, George não era uma das suas companhias frequentes. Dos três irmãos ele foi o que se manteve mais afastado, afinal ele era o filho mais velho e tinha responsabilidades, o que também significa que ele nunca pode se alistar no exercito como o seus irmãos. Além disso, George era um cavalheiro e incapaz de entender as confusões em que Billie se metia. Por isso, os dois estavam sempre se alfinetando.

Billie sabia que George jamais a deixaria ali, mas ela também sabia que ele não a deixaria em paz depois disso. Também não foi difícil prever a reação que ele teve ao ver que Billie usava calças. Ela era uma mulher diferente de qualquer uma que pudesse imaginar como sua esposa. Ela não era delicada, era teimosa e agia por impulsos, quase sempre causando algum problema por isso. Queria mata-la por ter se metido naquela situação e mais ainda quando ele quase caiu do telhado ao tentar descer com ela.

Foi só quando Andrew Rokesby aparece para ajudar é que eles conseguem sair de lá. Mas o tempo que passaram juntos naquele telhado discutindo por terem parado lá, fez com que algo mudasse. Com o pé machucado Billie não poderia andar e George a carregou por todo caminho. De alguma forma, tê-la em seus braços parecia certo.

Por conta da sua situação, Billie é forçada a ficar trancada dentro de casa. Sua única salvação é quando Andrew e George aparecem para visita-la. Andrew sempre foi um grande amigo. Tão competitivo quanto Billie e sempre pronto para fazer alguém rir. A amizade dos dois sempre foi cheia de implicâncias, mas sempre fez falta a Billie. Andrew agora fazia parte da marinha e o único motivo para estar em casa, é porque quebrou o braço e foi enviado para casa para se tratar.

Soava exatamente igual, mas, quando a risada descontraída chegou aos seus ouvidos... Foi o som mais lindo que ele já tinha ouvido. E, provavelmente, o mais assustador. Porque ele tinha a sensação de que sabia o que significava. E, se havia uma pessoa no mundo por quem não se apaixonaria, essa pessoa era Billie Bridgerton.

A aproximação de George e Billie vai crescendo aos poucos, até o momento em que uma notícia ruim muda os ânimos. Mais do que nunca os Rokesbys e os Bridgertons precisam estar juntos. Em um momento em que tudo parece ruir e em que George sente-se impotente, Billie está perto demais e o desejo que veio crescendo nas últimas semanas fala mais alto. Num impulso, George beija Billie. E ela retribuiu. Aquela não era a atitude de um cavalheiro, mas ele a desejava e aquele beijo confirmava o que ele não queria admitir: estava perdidamente apaixonado por Billie Bridgerton.


O que eu achei?


Faz pouco tempo que resolvi me aventurar pelos romances da Julia Quinn e meu Deus do céu, por que demorei tanto? Cada livro me surpreende de uma forma diferente. Neste livro, a história me atraiu nas primeiras páginas. Billie é cheia de atitude em uma época onde não havia espaço para uma mulher fazer mais do que cuidar da família. No entanto, ela mostra a capacidade da mulher em ficar a frente dos negócios e provar que é boa no que faz. Ela é dedicada, lê todos os livros que podem ajuda-la a melhorar a produção na propriedade da família. Por isso, ela não aceita que critiquem o trabalho que faz, ela sabe como se impor e fazer com que o que deseja seja cumprido.

O que só prova que ela não é a mulher que George esperava se apaixonar. Ele esperava encontrar uma esposa entre as jovens da sociedade de Londres. Onde escolheria entre mulheres delicadas, prendadas e discretas. Tudo o que Billie jamais seria.

— Pare. — Billie fez uma careta para ele antes de voltar para George — Precisamos de você para resolver uma questão.
— Se for para decidir quem consegue escalar uma árvore mais rápido, é você, Billie — afirmou George sem pestanejar. — Se for para saber quem atira com mais precisão, é Andrew.
— Nenhuma das duas coisas — disse Billie, franzindo ligeiramente o cenho. — Tem a ver com croquet.
— Então que Deus nos ajude — murmurou George, levantando-se e seguindo para a porta.

George é o personagem que foi conquistando o seu espaço durante a narrativa. Com uma mulher de personagem forte como Billie seria fácil deixa-lo de lado, mesmo quando ele é o mocinho da história. Mas o moço tem os seus problemas também. Por ser o filho mais velho, nunca pôde fazer nada que comprometesse a sua segurança. Ele não tinha liberdade para agir como bem entendesse, precisava ser preparado para assumir os negócios da família e o título de conde. Essa é a sombra que o persegue durante a história. Ele quer ser útil, quer servir a rainha, mas somente os seus irmãos terão esse privilégio.


Esse livro é mais um clichê onde a mocinha e mocinho que não se suportam acabam juntos. Não é uma novidade, mas o romance conquista o leitor nos primeiros capítulos. A atração entre os dois fica evidente logo no começo, mas a relação deles não é fácil. Os dois vivem como gato e rato e nenhum quer ceder.

É um livro sobre empoderamento feminino e que traz com uma leve crítica a sociedade da época. Com uma trama rápida, leve e sem pretensão é fácil se apaixonar pela história. É mais um livro maravilhoso da Julia Quinn e que você vai adorar conhecer!

[Editora Arqueiro] Lançamentos de setembro


Eu Perdi o Rumo
Freya perdeu a voz no meio das gravações de seu álbum de estreia. Harun planeja fugir de casa para encontrar o garoto que ama. Nathaniel acaba de chegar a Nova York com uma mochila, um plano elaborado em meio ao desespero e nada a perder.

Os três se esbarram por acaso no Central Park e, ao longo de um único dia, lentamente revelam trechos do passado que não conseguiram enfrentar sozinhos. Juntos, eles começam a entender que a saída do lugar triste e escuro em que se acham pode estar no gesto de ajudar o próximo a descobrir o próprio caminho.

Contado a partir de três perspectivas diferentes, o romance inédito de Gayle Forman aborda o poder da amizade e a audácia de ser fiel a si mesmo. Eu perdi o rumo marca a volta de Gayle aos livros jovens, que a consagraram internacionalmente, e traz a prosa elegante que seus fãs conhecem e amam.
GAYLE FORMAN é autora dos best-sellers "Se eu ficar" e "Para onde ela foi", além de outras obras de sucesso. "Eu estive aqui" já teve os direitos negociados para o cinema.

O Jardim Esquecido
Uma criança abandonada, um antigo livro mágico, um jardim secreto, uma família aristocrática, um amor negado. Em mais uma obra-prima, Kate Morton cria uma história fantástica que nos conduz por um labirinto de memórias e encantamento, como um verdadeiro conto de fadas.

Dez anos após um trágico acidente, Cassandra sofre um novo baque com a morte de sua querida avó, Nell. Triste e solitária, ela tem a sensação de que perdeu tudo o que considerava importante. Mas o inesperado testamento deixado pela avó provoca outra reviravolta, desafiando tudo o que pensava que sabia sobre si mesma e sua família.

Ao herdar uma misteriosa casa na Inglaterra, um chalé no penhasco rodeado por um jardim abandonado, Cassandra percebe que Nell guardava uma série de segredos e fica intrigada sobre o passado da avó.

Enchendo-se de coragem, ela decide viajar à Inglaterra em busca de respostas. Suas únicas pistas são uma maleta antiga e um livro de contos de fadas escrito por Eliza Makepeace, autora vitoriana que desapareceu no início do século XX. Mal sabe Cassandra que, nesse processo, vai descobrir uma nova vida para ela própria.
KATE MORTON é uma autora premiada e frequenta as listas de mais vendidos em todo o mundo. Seus livros venderam mais de 10 milhões de exemplares em 42 países.

Sem Escolha
Está cada vez mais quente na cidade litorânea de Sea Breeze, e Marcus Hardy encontrou o abrigo perfeito para passar os próximos meses de calor: o frequentado apartamento de Cage York.

As garotas estão sempre entrando e saindo de lá, em sua maioria mulheres lindas que nunca ficam mais de uma noite. Quando Marcus chega, está apenas buscando curar seu coração ferido. Só que uma das frequentadoras mais assíduas da nova casa logo chama sua atenção.

Willow – ou apenas Low – é a mulher com quem Cage pretende se casar. Mas os dois são completamente diferentes, e Marcus não entende como ela pode lidar tão bem com a infidelidade de Cage.

No fundo, Low precisa mesmo é de um homem de verdade... bonito e sensível como Marcus. Porém, as coisas não são tão simples, e esse relacionamento vai se complicar de um dia para o outro, assim que um grande segredo for revelado.

Em Sem escolha, segundo livro da série Sea Breeze, Abbi Glines continua a atiçar a imaginação dos leitores com personagens sedutores e romances apimentados.
ABBI GLINES é autora de diversos livros da lista de mais vendidos do The New York Times, do USA Today e do The Wall Street Journal, incluindo a série "Rosemary Beach", também publicada pela Arqueiro.

Um Acordo
Embora Vincent, o visconde Darleigh, tenha ficado cego no campo de batalha, está farto da interferência da mãe e das irmãs em sua vida. Por isso, quando elas o pressionam a se casar e, sem consultá-lo, lhe arranjam uma candidata a noiva, ele se sente vítima de uma emboscada e foge para o campo com a ajuda de seu criado.

No entanto, logo se vê vítima de outra armadilha conjugal. Por sorte, é salvo por uma jovem desconhecida. Quando a Srta. Sophia Fry intervém em nome dele e é expulsa de casa pelos tios sem um tostão para viver, Vincent é obrigado a agir. Ele pode estar cego, mas consegue ver uma solução para os dois problemas: casamento.

Aos poucos, a amizade e o companheirismo dos dois dão lugar a uma doce sedução, e o que era apenas um acordo frio se transforma em um fogo capaz de consumi-los.

No segundo volume da série Clube dos Sobreviventes, você vai descobrir se um casamento nascido do desespero pode levar duas pessoas a encontrarem o amor de sua vida.
MARY BALOGH é presença constante na lista de mais vendidos do The New York Times e vencedora de diversos prêmios literários.

O Buraco da Agulha (Edição comemorativa)
O ano é 1944. Os Aliados estão se preparando para desembarcar na Normandia e libertar os territórios ocupados por Hitler, na operação que entrou para a história como o Dia D.

Para que a missão dê certo, eles precisam convencer os alemães de que a invasão acontecerá em outro lugar. Assim, criam um exército inteiro de mentira, incluindo tanques infláveis, aviões de papelão e bases sem parede. O objetivo é que ele seja fotografado pelos aviões de reconhecimento germânicos.

O sucesso depende de o inimigo não descobrir o estratagema. Só que o melhor agente de Hitler, o Agulha, pode colocar tudo a perder. Caçado pelo serviço secreto britânico, ele deixa um rastro de mortes através da Grã-Bretanha enquanto tenta voltar para casa.

Mas tudo foge a seu controle quando ele vai parar numa ilha castigada pela tempestade e vê seu destino nas mãos da mulher inesquecível que mora ali, cuja lealdade, se conquistada, poderá assegurar aos nazistas a vitória da guerra.

Na obra-prima que lhe garantiu, há 40 anos, a entrada no cenário da literatura, Ken Follett fisga o leitor desde a primeira página, com uma trama repleta de suspense, intrigas e maquinações do coração humano.
KEN FOLLETT irrompeu no cenário da literatura aos 27 anos, com "O buraco da agulha", thriller premiado que chegou ao topo das listas de mais vendidos em vários países.

[Resenha] Uma noiva para Winterborne, da Lisa Kleypas



Uma noiva para Winterborne (Os Ravenels #2)
Lisa Kleypas
Editora Arqueiro

Sinopse: Rhys Winterborne conquistou uma fortuna incalculável graças a sua ambição ferrenha. Filho de comerciante, ele se acostumou a conseguir exatamente o que quer – nos negócios e em tudo mais.

No momento em que conhece a tímida aristocrata lady Helen Ravenel, decide que ela será sua. Se for preciso macular a honra dela para garantir que se case com ele, melhor ainda.

Apesar de sua inocência, a sedução perseverante de Rhys desperta em Helen uma intensa e mútua paixão.

Só que Rhys tem muitos inimigos que conspiram contra os dois. Além disso, Helen guarda um segredo sombrio que poderá separá-los para sempre. Os riscos ao amor deles são inimagináveis, mas a recompensa é uma vida inteira de felicidade.

Com uma trama recheada de diálogos bem-humorados e cenas sensuais e românticas, Uma noiva para Winterborne é o segundo volume da coleção Os Ravenels.

Sobre o livro


No segundo livro da série “Os Ravenels”, Rhys Winterborne e lady Helen Ravenel estão de volta com um livro inteiro dedicado a eles.

A fama dos Ravenels é conhecida por todos. O temperamento forte que persegue a família parece ter passado longe de lady Helen, uma garota tímida, contida e solitária, que cresceu sem a devida atenção que uma garota da aristocracia merecia. Em comparação com as duas irmãs, Cassandra e Pandora, Helen estava sempre a postos para minimizar os conflitos.

No primeiro livro da série, fomos apresentados ao novo Lorde Trenear – Devon –, que recebeu por herança o título e um condado falido após a morte do irmão de Helen. Com isso, as três irmãs não tinham o dote para escolherem bons maridos. Em meio a tudo isso, Helen fica noiva de Rhys Winterborne, mas o noivado logo acaba sendo rompido.

E assim inicia o segundo livro da série.


Rhys Winterborne é um dos homens mais ricos da Inglaterra. Teve uma infância humilde trabalhando na loja da família. Ao assumir os negócios, Rhys transformou a pequena loja em uma das mais conhecidas lojas de departamentos. Sem origem nobre e mesmo com todo o dinheiro que conquistou, Rhys ainda não era visto com um homem da alta sociedade. Um homem bruto, sem a devida sofisticação necessária para merecer o seu espaço. Somente um bom casamento poderia elevar a sua posição e Helen não era uma mulher qualquer, a jovem pertence a aristocracia, além de ser uma mulher impressionante.

Para Helen, o noivado também era um bom negócio. Com o seu casamento, as duas irmãs teriam a chance de escolher bons maridos. Além de ajudar a família, Helen estava intrigada com Rhys, algo nele chamava a sua atenção. Um homem forte, bonito e poderoso... Ela queria descobrir o que mais havia nele. Foi pensando nisso que ela decidiu correr o risco de manchar sua honra e ir sozinha atrás de Rhys. Para uma moça de sua origem, andar desacompanhada não seria bem visto.

Contudo, primeiro ele precisava descobrir o que Helen queria. Embora fosse protegida e inocente, não era tola. Não teria corrido um risco tão grande sem um bom motivo.

Mas Rhys não vai ceder tão fácil. Fora o seu orgulho, algo o faz acreditar que Helen está agindo apenas por interesse. Sem saber como controlar, aos poucos ele vai dando espaço ao desejo. Lady Helen é uma mulher encantadora, delicada e de atitude. A atração entre eles é algo que não dá para esconder. Pensando nisso que Rhys toma a sua decisão: Helen será dele e de mais ninguém. Só há um problema... Devon jamais permitiria que a prima casasse com Rhys após o incidente que aconteceu no primeiro livro (sem spoiler), a não ser que Helen fosse desonrada. Rhys sabia que apesar da raiva, Devon aceitaria que Rhys reparasse o que fez e concordaria com o casamento. Mas Helen teria que deixar seus princípios de lado e se entregar a ele antes do casamento. Certa de que ele cumprirá o acordo, ela aceita a proposta.

Nada seria capaz de conter a fúria de Devon, se não fosse a certeza de que a única coisa a ser feita era permitir o casamento, mas não será tão fácil assim. Devon decide manter a prima longe do alcance de Rhys por alguns meses até que as mulheres da família Ravenel tenham cumprido o período de luto.

Conforme o tempo passa a saudade vai aumentando. O desespero de Rhys já o estava levando a imaginar uma desculpa para ir até Helen, quando chega um telegrama solicitando que ele vá até o Priorado. Alguns problemas precisam ser resolvidos e Devon precisa que o amigo esteja lá para ajuda-los. Por conta desse contratempo, as irmãs Ravenel voltaram para Londres sob a proteção da lady Berwick.

O que poderia ser a solução dos problemas entre Helen e Rhys se mostrará como mais um obstáculo. O retorno para Londres não poderia ser mais tumultuado e cheio de segredos. Logo Helen irá descobrir um mancha no passado de sua família que colocará o seu relacionamento com Rhys à prova e ela precisará decidir se prefere manter o noivado ou fazer o que acha certo e agir conforme os seus princípios. Até porque não é só o amor que preenche os romances de Lisa Kleypas, há sempre a reviravolta capaz de fazer o leitor prender a respiração por algumas páginas.

Tente me deixar e vai ver o que acontece. Vá para a França, ou para qualquer outro lugar, e vai ver quanto tempo levo para alcançá-la. Nem cinco minutos, maldição!

O que eu achei?

Sabe aquele livro que te preenche e você não consegue esquecer? Eu me vi em meio a um romance que foi crescendo aos poucos e mostrando a sua força, mas que desde o início provou que nada valeria mais a pena do que arriscar o que fosse preciso por aqueles que você ama.

Rhys Winterborne é um galês daqueles que você quer tirar dos livros e trazer para realidade. Um homem que sabe dos seus defeitos, mas que também sabe que as suas qualidades se sobrepõe. A sua origem humilde ajudou a formar o seu caráter e saber o que deve ser valorizado. Um homem honesto e que sabe como tratar os seus empregados. Pela primeira vez encontrou uma mulher capaz de deixa-lo louco. Uma mulher que até então seria apenas parte de um casamento vantajoso.

Já Helen Ravenel também não fica atrás. Criada sem a atenção dos pais, ela era tão inocente quanto era tímida. Desconhecia o sentimento que logo foi controlando suas ações. Rhys Winterborne era uma aventura e ela se arriscaria por ele. Precisou confiar nele para descobrir que a vida era mais do que li nos livros.

O relacionamento deles vai crescendo e mesmo sabendo que algo vai acontecer para por a prova todo esse amor (porque um clichê bem escrito é sempre bem vindo!), você se pega torcendo por eles a cada capítulo. Rhys está disposto a casar com Helen o mais rápido possível e logo ela se vê tentando contar a ele algo que o faria desistir de qualquer plano que tivesse para eles.


Todos os personagens que vão retornando a história e os que vão surgindo dão mais vida a tudo que é apresentado. Desde as gêmeas, irmãs de Helen, até os funcionários da loja de Rhys. Todos trazem o humor e energia para o livro.

O final foi mais que esperado e mesmo assim não deixou de me fazer suspirar. Eu bem que tentei resumir ao máximo a resenha, e mesmo deixando vários partes de fora, algumas precisam aparecer aqui. Eu amei cada pedacinho desse livro. A capa, a edição inteira, está maravilhosa! O segundo livro não demorou a ser publicado após a estreia da série e logo chegarão os próximos livros!