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Mostrando postagens com o rótulo Faro Editorial

[Resenha] Nada fica no passado, de Jennifer Hillier


Sinopse: Esta é a história de três amigos: uma que foi assassinada, uma que foi para a prisão e aquele que está procurando a verdade por 14 anos…

Por quanto tempo você consegue guardar um terrível segredo?

A garota mais popular da escola, Angela Wong, tinha apenas dezesseis anos quando desapareceu sem deixar vestígios. Até então, ninguém suspeitou que sua melhor amiga, Georgina, agora vice-presidente de uma grande empresa farmacêutica, estivesse envolvida em seu desaparecimento, exceto, Kaiser Brody, que se tornou detetive do Departamento de Polícia de Seattle e era colega das duas no ensino médio.

Catorze anos depois, os restos mortais de Angela são finalmente encontrados e a verdade vem à tona: Angela foi vítima de Calvin James, primeiro amor obsessivo de Georgina. Calvin, o serial killer, havia assassinado pelo menos outras três mulheres.

Durante todos esses anos, Geo sabia o que tinha acontecido com sua melhor amiga, mas guardou o segredo. Após Geo ir para a prisão, todos acharam que o caso foi solucionado. Mas o que aconteceu naquela noite é mais complexo e arrepiante do que qualquer um realmente sabe.

Então, o passado alcança o presente de forma mortal, quando novos corpos começam a aparecer, mortos exatamente da mesma maneira que Angela Wong.

Qual o limite de alguém disposto a enterrar seus segredos? Como uma grave mentira pode transformar uma vida? E quais são as consequências disso?





Nada fica no passado” começa com a descoberta dos restos mortais de Angela Wong, uma adolescente que estava desaparecida há 14 anos. Acusada de ter participado no assassinato está Georgina Geo –, a melhor amiga de Angela e namorada de Calvin, o serial killer acusado de matar Angela e outras mulheres. Durante os 14 anos, Georgina esperou pelo dia em que a polícia bateria em sua porta depois de descobrir o que ela havia feito. A conta chega para todos, agora era a sua vez de contar a verdade e pagar pelo seu maior erro.

Ironia do destino ou não, o detetive responsável pela investigação e pela prisão de Geo, também foi o seu melhor amigo na escola: Kaiser Brody. Angela, Geo e Kaiser estavam sempre juntos e compartilhavam tudo, até que uma escolha errada e o medo de Geo em contar o que aconteceu na noite em Angela foi assassinada mudou tudo.

A história passeia pelo desfecho do julgamento de Calvin e Georgina, seguindo pelo período em que ela ficará presa. Durante os capítulos em que sua experiência na prisão é narrada, Geo se vê entendendo  a dinâmica da vida entre mulheres acusadas de todos os tipos de crime. Logo ela aprende que é preciso demonstrar força e nunca abaixar a cabeça, ou ela nunca sairá viva daquele lugar. Nesse período, a história traz o ponto de vista de Geo, na prisão e suas reflexões sobre as escolhas que fez na vida, e Kaiser em busca de respostas.

Próximo do fim da sentença de Geo, novos assassinatos são descobertos. Duas mulheres foram assassinadas de modo semelhante ao modus operandi utilizado por Calvin. Todas em uma espécie de recado. Kaiser só consegue imaginar que alguém está tentando chamar a atenção de Geo e, se isso for verdade, ela correria perigo.



Em uma narrativa com pouco mais de 280 páginas, somos levados por uma história cheia de segredos, inveja e violência. Desde já fica o aviso que essa história possui gatilhos para estupro e relacionamento abusivo.

Georgina é uma jovem, no mínimo, problemática. Não consigo descrevê-la de outra forma. Desde a morte de sua amiga até os dias atuais, Geo não fez uma escolha certa. E ela está ciente disso. Em vários momentos eu fiquei com uma raiva imensa por ela não enxergar o que estava na frente dela. Ela preferia esconder e conviver com suas escolhas erradas do que optar pela mudança. Uma parte das escolhas que ela fez retrata uma parcela significativa das mulheres que sofrem com relacionamentos tóxicos e violentos, e, ler sobre isso, me incomodou bastante.

Kaiser é um rapaz que não tem destaque. Acho que ele poderia ter sido melhor aproveitado na história, mas tudo rodou em torno da Georgina e de Calvin. Tive a impressão dele ter ficado sempre à sombra dos dois. Ao passo que pouco vemos sobre Calvin, a não ser nos momentos em que a história retorna para o tempo antes do assassinato de Angela, até a noite em que tudo aconteceu. Ainda assim, foi suficiente para pegar um ranço imenso do personagem. Mas não entenda isso como algo ruim. Entendo que a ideia da autora foi justamente essa. Calvin é um homem ciumento, machista e violento. Seria impossível não sentir raiva dele.



No geral, eu gostei bastante da história! Fui surpreendida diversas vezes e a reviravolta no final foi um choque. Não que eu não desconfiasse do que estava por trás dos assassinatos, mas além de jogar essa bomba no colo do leitor, a autora nos surpreende com um confronto inesperado. Eu teria dado 5 estrelas para esse livro, fácil, se não fosse por um detalhe que me incomodou: a rapidez com que a história acabou. Acho que ficaram algumas pontas soltas que mereciam atenção para que a história tivesse um ciclo completo.

Mas acho que esse é um mal que está ganhando espaço ultimamente, porque quase todos os livros do gênero que eu li, recentemente, acabaram com a mesma rapidez. O autor tem tanto trabalho e dedicação para prender a nossa atenção durante a narrativa, e quando chega na hora de encerrar a história, em cinco páginas termina tudo.

Bom, é isso! Com exceção ao final, a história é incrível! Os capítulos vão acontecendo de modo que você mal percebe as páginas passando e quando se dá conta, já está nos capítulos finais. Acho que tem muito da nossa realidade nessa história. Com assuntos difíceis e delicados para serem abordados, mas a autora sobre apresentá-los sem romantizar nenhum detalhe. O que tornou a história dura em vários momentos. Mas enfim. Leitura mais que recomendada!

[Resenha] Orgulho e Preconceito, de Jane Austen

Sinopse: Considerado um dos mais importantes romances de todos os tempos, Orgulho e Preconceito acompanha a turbulenta relação entre Elizabeth Bennet e Fitzwilliam Darcy, a qual, nascendo de uma antipatia mútua, acaba resultando em uma inesperada história de amor. Com sarcasmo mordaz e inteligência profunda, por entre peripécias, desencontros e tramas paralelas quase tão interessantes quanto a trama principal, a obra retrata o amor como produto do desenvolvimento do caráter desses personagens complexos que, para tornarem-se aptos a amar e serem amados, precisam antes vencer o orgulho e o preconceito de que padecem.


Trata-se de uma obra que abarca, inverte e transcende todos os clichês. Longe de brotar de uma sensação prazerosa imediata e da certeza de ter encontrado “a alma gêmea”, o amor entre os protagonistas é resultado de um lento crescimento moral provocado por uma aversão recíproca; antes de proceder de um esforço para conquistar o outro, o carinho advém da admiração moral entre duas pessoas. O amor do outro é um prêmio pela vitória sobre si mesmo.

Sob a forma de uma história divertida e perspicaz, o romance faz uma das reflexões mais profundas da história sobre a natureza do amor. O leitor farto da superficialidade com que se fala do tema no nosso tempo descobrirá que este livro é de uma atualidade urgente. Pois como todo clássico, Orgulho e Preconceito não é do nosso tempo, mas de todos os tempos.
Esta é uma edição especial, em duas cores, e inclui tipografias especiais e litografias.


Orgulho e Preconceito” é um livro que não precisa de apresentações. Você pode não ter lido, pode não conhecer as demais obras da autora, igualmente bem construídas, mas com toda certeza, em algum momento da vida, você já se deparou com o romance, que ouso dizer, é mais famoso da história.

Em 2023, completa 210 anos de sua primeira publicação e a Faro Editorial nos presenteou com uma edição de aquecer o coração! O livro é repleto de detalhes que somente a Faro sabe fazer. Não é por ser parceira deles há tanto tempo que digo isso, mas sempre vejo as edições da Faro feitas com muito carinho. Ainda aquelas que não aparentam terem tantos detalhes como essa edição de “Orgulho e Preconceito”, todas são feitas para proporcionar ao leitor uma experiência incrível.

Nessa edição, a diagramação está impecável. A introdução muito bem-feita e a capa, uma obra de arte a parte. Uma edição para colecionar!

Mas vamos a minha opinião sobre a história.




Esse livro traz críticas a sociedade do século XVIII, apresentando mulheres fortes e a frente de seu tempo. É impossível não comparar a nossa protagonista com suas irmãs.


“Nenhuma delas tem muito o que se lhes recomende – respondeu Mr. Bennet -; são tolas e ignorantes como as outras moças. Mas Lizzy é realmente um pouco mais viva do que as irmãs.”


Elizabeth Bennet – ou apenas Lizzy – é o tipo de mulher que não se espera ver na época em que a história acontece. Ela expressa suas opiniões de forma decida e sem medo do julgamento. Também não pensa no casamento com a mesma importância que suas irmãs e como a sociedade espera. Seu objetivo é apenas aceitar tal compromisso se estiver perdidamente apaixonada por seu pretendente. O que por si só, já é uma contradição para época. O objetivo de uma mulher, naquela época, deveria ser o de encontrar um bom casamento e não o amor. Já Lizzy não tem medo de rejeitar um pedido de casamento indesejado em prol de suas convicções. E são essas mesmas opiniões e convicções que encobrem seu orgulho, o que a torna inflexível em vários momentos. E desta forma acabamos enxergando a protagonista como alguém que sempre acredita que está certa.

Na mesma proporção, encontramos o Mr. Darcy com o seu preconceito. Ele tem opiniões fortes e é visto como um homem grosseiro, amargo e intransigente. Com o desenrolar da história a autora foi aprofundando mais em sua personalidade e podemos enxergar mais do que a aparência de ser alguém desagradável. Apesar de a história ser toda a partir do ponto de vista da Lizzy, podemos ler nas entrelinhas muito sobre suas opiniões e sentimentos.


“Tenho sido egoísta por toda a vida, na prática, embora não por princípio. Quando menino, ensinaram-me o que era certo, mas não a corrigir o meu temperamento. Deram-me bons princípios, mas deixaram que os seguisse no orgulho e na presunção. Sendo infelizmente o único filho varão (durante muito tempo o único filho), fui mimado pelos pais, que, embora fossem bons (meu pai em especial era a benevolência e a gentileza em pessoa), permitiram, encorajaram, quase me ensinaram a ser egoísta e altivo; a não me preocupar com ninguém além do círculo familiar; a pensar mal de todo o resto da humanidade; a pelo menos querer pensar mal da inteligência e do valor dos outros, quando comparados com os meus. Assim fui eu, dos oito aos vinte e oito anos; e assim continuaria a ser, se não fosse você, minha mais do que querida, mais do que amada Elizabeth! O que não devo a você! Você me deu uma lição, dura, é verdade, no começo, mas muito útil.” (Mr. Darcy)




Tanto a Lizzy como o Mr. Darcy foram amadurecendo com o passar da história. Ambos passaram a reconhecer seus defeitos e agir de forma a corrigir ações que magoaram pessoas queridas. Ao mesmo tempo não perdem a essência de quem eles realmente são.

O que mais me toca nesse livro é o fato de como tudo é tão próximo da nossa realidade. O amor entre Elizabeth e Darcy foi crescendo aos poucos e amadurecendo. As coisas não acontecem do dia para noite, como a maioria dos clichês de hoje em dia. Não estou dizendo que histórias de amores rápidos são ruins, mas algumas desenrolam de tal forma que não conseguimos nos conectar a elas. É como se o romance tivesse apenas sido jogado ali para preencher as páginas e não há nenhum sinal de ligação real entre os personagens. Com “Orgulho e Preconceito” podemos imaginar que aconteceu com alguém próximo, é fácil enxergar acontecendo de verdade. Acredito que seja por esse motivo que até hoje essa história continua recebendo diversas adaptações para os cinemas, novelas, streamings e mesmo outros livros.

Não há muito o que posso dizer sem enaltecer o belo trabalho da autora nesse livro. Amo demais as histórias escritas pela Jane Austen, mas “Orgulho e Preconceito” tem um espaço especial no meu coração. Esse é um dos meus romances favoritos da vida e o único que livro que já reli. Não costumo voltar em histórias que já conheço, apenas por uma preferência minha. Mas com esse livro, sempre que posso ou quando bate a saudade, eu releio ou então assisto a adaptações da história. A minha favorita, é um filme de 2005 com a Kiera Knightley e Matthew Macfadyen. Na minha opinião, é a melhor que já fizeram! Então fica como recomendação para vocês, inclusive ela está disponível na Netflix.

É isso! Hoje foi mais uma bate-papo do que uma resenha. Espero que tenham gostado e aproveitem para me contar nos comentários se já leram e o que acharam da história. ♥



[Resenha] Antes de Partir, de Charlie Donlea

Antes de Partir, Charlie Donlea Sinopse:
As pessoas que amamos ficam conosco para sempre… às vezes de maneiras surpreendentes.

Um ano depois do avião em que o marido viajava desaparecer no oceano Pacífico, Abby Gamble ainda tenta superar a dor da perda. O relacionamento entre ela e Ben era incondicional, profundo, e se fortaleceu ainda mais ao terem de lidar com uma tragédia anos atrás. Abby sabia que Ben iria querer que ela seguisse em frente. Seu primeiro passo foi entrar de cabeça no trabalho, dedicando-se a sua empresa de cosméticos… até que ela conhece Joel, um médico cujo passado é tão repleto de cicatrizes quanto o dela.

Joel nunca se perdoou por uma decisão que tomou ainda na infância, que resultou numa fatalidade. Esse evento o fez direcionar todas as suas escolhas de futuro para se redimir do passado. Quando conhece Abby, ele decide se dar uma nova chance, mas Abby ainda resiste à ideia de deixar a história com Ben para trás.

No entanto, desde que o avião caiu, Ben busca uma maneira de voltar para Abby. De alguma forma, ele precisa reencontrar a esposa novamente.


Eu me surpreendo com a facilidade com que o Charlie Donlea consegue criar uma trama que sempre prende a atenção e nos força a continuar lendo e lendo por horas a fio. O autor preenche as suas histórias com um enredo repleto de suspense, teorias sem fim, além de personagens fortes e carismáticos ao ponto de nos pegarmos torcendo por eles até a última página. Conhecido pela habilidade de escrever bons thrillers, o autor provou que pode navegar por outro estilo com a mesma facilidade. "Antes de Partir" é uma prova disso.

O primeiro romance do autor vem carregado de emoções diferentes que tornam a história especial. Para começar, a dor da perda, o sentimento que todos nós enfrentaremos em algum momento da vida. Seja a dor do luto ou a dor de reconhecer que amar também significa dar ao outro a oportunidade de ser feliz. Esse é o foco principal da história. O autor trouxe de forma intensa o retrato do que é perder alguém que amamos e ter que entender que a vida precisa seguir em frente, no tempo de cada um.




E é em meio a dor do luto que conheceremos Abby Gamble. Ela acaba de perder o marido – Ben Gamble – em um acidente de avião, o homem que amou nos últimos 15 anos. Abby é uma mulher forte que criou o próprio negócio enquanto estava na faculdade e conseguiu construiu uma marca reconhecida e bem-sucedida.

Uma década atrás, Abby e Ben tiveram que lidar com a perda que quase acabou com o casamento deles. Não pela falta de amor e compromisso, mas por não saberem como enfrentar e falar sobre a dor. Aos poucos, descobriram o caminho de volta. Juntos. Agora, Abby enfrenta outra perda e precisa seguir em frente sem a pessoa que foi o seu alicerce por muito tempo, e essa será a tarefa mais difícil que ela terá de superar na vida.

Abby sabe que Ben iria querer que ela não ficasse sozinha, que estivesse com a família e que não se fechasse para o amor outra vez. O amor deles era incondicional e para sempre, assim como a ligação que construíram desde a primeira vez que se viram. Com o apoio da irmã e melhor amiga – Maggie –, Abby vai conquistando pequenas vitórias. Quando ela conhece o médico Joel Keaton, na academia, um turbilhão de sentimentos a consomem, como se ela estivesse esquecendo e apagando Ben da sua vida.

Ao mesmo tempo, conheceremos mais sobre a vida de Joel. O médico é conhecido no trabalho e pela família como uma pessoa dedicada apenas ao trabalho, sem tempo para vida pessoal. Com o decorrer da narrativa entendemos o que tornou Joel uma pessoa que se isola do mundo e que nega a si a chance de ter uma vida diferente. Ainda jovem, Joel precisou lidar com uma terrível perda e com a culpa por não ter feito tudo o que podia. Através da história de Joel, somos levados a entender que viver olhando constante para o passado e nos responsabilizando por todos os “e se…” que acompanham as consequências dos nossos atos, nos impede de dar o primeiro passo para seguirmos em frente.

Também somos apresentados ao ponto de vista de Ben e a escolha que ele terá de fazer pela felicidade da sua esposa. É através dele que somos surpreendidos com o decorrer da história. Particularmente, eu torci demais por ele. Os capítulos dele são repletos de mensagens que me emocionaram, triste e cheia de esperança. A reviravolta na história dele me pegou desprevenida. De verdade, foi só no finalzinho do livro que eu comecei a entender o que estava acontecendo. Quando comecei a assimilar o desenrolar da história, bateu uma tristeza tão grande.

Como um todo, não há nada que eu posso criticar nesse livro. Esse livro acabou se tornando o meu favorito do autor. A experiência dele com thrillers deu um toque especial para essa história. Entendo que são estilos diferentes, mas a bagagem do autor em saber como criar um bom mistério e esconder detalhes que solucionam a história, foi o que fez a diferença para que eu me surpreendesse com cada reviravolta que surgiu durante a leitura. Charlie Donlea com toda certeza pode escrever o que ele quiser que será sempre um sucesso incontestável. Acabei o livro com uma sensação de ter tirado um peso dos ombros, principalmente após ler a nota do autor no finalzinho. Confesso que sou do grupo que não lê os agradecimentos e mensagens do autor no final e eu nem sei explicar o motivo. Mas desta vez, eu li e foi um choque, me tocou profundamente por ser algo do qual eu entendo. Então, lembre-se disso quando for ler Antes de Partir, não pule a nota do autor no fim. A mensagem ali é importante e nos faz pensar em muitas coisas.

Acho que isso é tudo o que consigo falar sobre esse livro. Ainda quero falar mais sobre ele, então você verá alguns posts por aí.






Lançamentos da Faro Editorial para Fevereiro


Oi! Como você está?

Fevereiro já começou e está na hora de falar das novidades da Faro Editorial para este mês. Mais uma vez, a editora vem com grandes promessas para conquistar o leitor de todos os gêneros. Bora conferir a lista!

1. "O melhor da Amizade", de Lucinda Berry

Uma tragédia com adolescentes começa a mostrar detalhes inconvenientes da vida naquela comunidade; afinal, todo mundo tem segredos.

Lindsey, Kendra e Dani são grandes amigas, mas enfrentam o maior pesadelo de todos os pais quando um trágico acidente atinge seus filhos, dei­xando um morto, outro em coma e o terceiro traumatizado demais para falar. Tentando lidar com a pior noite de suas vidas, as três mães decidem investigar os eventos para entender o que de fato ocorreu.

Como algo tão horrível pôde acontecer naquele lugar seguro, tranqui­lo, onde pensaram que seus filhos estariam sempre protegidos?

Então elas descobrem que o acidente era apenas um fio solto. Ao pu­xá-lo, muitas verdades vão sendo reveladas. À medida em que mais segre­dos vêm à tona, uma névoa de dúvidas e suspeitas ameaçam envenenar suas famílias. E a amizade vai se deteriorando quando uma mãe decide ir a fundo enquanto as outras consideram essa investigação dolorosa demais.


2. "As gêmeas de Auschwitz", de Eva Mozes Kor

No verão de 1944, Eva Mozes e a família foram enviadas ao mais famoso campo de concentração nazista: Auschwitz. Trinta minutos após a chegada todos já haviam sido separados. Os pais e duas irmãs mais velhas foram mandados para a câmara de gás enquanto Eva e Miriam, sua irmã, foram poupadas por um detalhe: elas eram gêmeas.

Com apenas dez anos de idade, elas foram levadas aos cuidados do homem que ficou conhecido como o anjo da morte: o doutor Josef Mengele. Em Auschwitz, os gêmeos eram tratados de forma diferente. Possuíam o “privilégio” de manter as próprias roupas e o cabelo, no entanto, eles eram submetidos a vários experimentos. Narrado por Eva, reunindo memórias, documentos e relatos históricos, a obra leva o leitor para os dias no campo de concentração sob o olhar de uma criança até a sua libertação.

Eva dedicou sua vida a compartilhar sua história de resistência e sobrevivência ao Holocausto. Apesar da experiência terrível, ela tomou a decisão de não viver com amargura, mas sim transmitindo uma mensagem de esperança para as pessoas que sofreram, e trabalhando em prol do perdão, da paz e da eliminação do ódio e do preconceito no mundo.


3. "Dark One", de Brandon Sanderson

Paul é um jovem assombrado por visões de um mundo sombrio e fantástico – visões que ele inicialmente acredita serem alucinações.

Mas quando descobre que são profecias de Mirandus, um mundo ao qual ele está fadado a se tornar um temível destruidor, ele terá que abraçar o medo, se erguer como o Assombroso, com a capacidade de ser tanto um salvador quanto um implacável destruidor.


4. "Doggo e o filhote", de Katherine Applegate

Doggo está acostumado a ser o único cachorro da casa. Quem lhe faz companhia é uma gata muito esperta, mas tudo muda quando um novo morador chega.

O Filhote é brincalhão e bagunceiro. Doggo, que adora sua vida tranquila, tem a rotina virada de cabeça pra baixo, mas ele não é o único que sente falta da tranquilidade… os humanos também! E por isso enviam o filhote para uma escolinha. Quando volta, o filhote se comporta muito bem. Bem até demais… então, Doggo percebe que precisa oferecer mais alegria para os dias do filhote e, juntos, eles redescobrem o que é diversão.

Neste lindo livro ilustrado, crianças (e adultos) vão se emocionar e se divertir com a amizade entre dois cachorros em fases diferentes da vida. Tudo isso acompanhado dos comentários inteligentes que só uma gata poderia fazer.


5. "Abraçarinho", de Ged Adamson

Bernardo nasceu diferente dos outros pássaros. Suas asas são imensas e, por mais que tente, não consegue voar. Então ele fica se perguntando para que servem suas asas… Até que um encontro com um orangotango triste o leva a uma descoberta surpreendente… E aquilo que o tornava diferente se apresenta como algo especial.


6. "Como surgem as inovações", de Matt Ridley

Uma história inspiradora sobre o desenvolvimento da humanidade

O que mantém o mundo sempre moderno é o modo de recriar e surgir com algo novo a todo momento.

A inovação é o motivo pelo qual mais pessoas vivem hoje com uma boa qualidade de vida, em comparação ao passado. Inovação não é o mesmo que invenção. A inovação raramente procede de um único gênio e leva muito mais tempo. Assemelha-se à evolução darwiniana, um processo de reorganizar o mundo em formas que provavelmente não surgirão por acaso – e que são úteis…

E a inovação é potencialmente infinita porque, mesmo que não se trate de nova criação ou invento, ela encontra maneiras de fazer as mesmas coisas mais rapidamente ou com menos energia. Ao longo do livro, Matt Ridley conta histórias fascinantes de desenvolvimento da tecnologia para que os leitores observem o percurso. É nele que está o pulo do gato,  pois fornece pistas para as próximas inovações.

Ridley traz uma linha de trajetórias, descobertas e inspirações de inventores como Thomas Edison, Guglielmo Marconi, irmãos Wright até Jeff Bezos, entre outros. Para ele, o fenômeno de invenção é coletivo, colaborativo e pode acontecer em várias partes do mundo simultaneamente.


Lançamentos de Janeiro da Faro Editorial (2023)

Oi! Como você está?

Mais um ano começando e, para iniciar com o pé direito, chegou a hora de compartilhar os primeiros lançamentos da Faro Editorial para 2023. Prepare-se, porque tem livros para todos os gostos!

1. "Nada fica no passado", de Jennifer Hillier
Esta é a história de três amigos: uma que foi assassinada, uma que foi para a prisão e aquele que está procurando a verdade por 14 anos…

Por quanto tempo você consegue guardar um terrível segredo?

A garota mais popular da escola, Angela Wong, tinha apenas dezesseis anos quando desapareceu sem deixar vestígios. Até então, ninguém suspeitou que sua melhor amiga, Georgina, agora vice-presidente de uma grande empresa farmacêutica, estivesse envolvida em seu desaparecimento, exceto, Kaiser Brody, que se tornou detetive do Departamento de Polícia de Seattle e era colega das duas no ensino médio.

Catorze anos depois, os restos mortais de Angela são finalmente encontrados e a verdade vem à tona: Angela foi vítima de Calvin James, primeiro amor obsessivo de Georgina. Calvin, o serial killer, havia assassinado pelo menos outras três mulheres.

Durante todos esses anos, Geo sabia o que tinha acontecido com sua melhor amiga, mas guardou o segredo. Após Geo ir para a prisão, todos acharam que o caso foi solucionado. Mas o que aconteceu naquela noite é mais complexo e arrepiante do que qualquer um realmente sabe.

Então, o passado alcança o presente de forma mortal, quando novos corpos começam a aparecer, mortos exatamente da mesma maneira que Angela Wong.

Qual o limite de alguém disposto a enterrar seus segredos? Como uma grave mentira pode transformar uma vida? E quais são as consequências disso?



2. "Agora Esse é o Nosso Mundo", de Erick J. Brown
Em busca de proteção e segurança, eles se encontraram

Lutando para sobreviver em um mundo pós-apocalíptico, Andrew está ferido, faminto e se depara com Jamie, que o abriga. Uma praga mortal matou a maior parte da população, incluindo todos os que já amaram.

Se este novo mundo lhes ensinou alguma coisa é que para so­breviver precisam confiar um no outro, mas algo na história de como Andrew chegou ali não está se encaixando, adicionando um perigo que pode custar suas vidas.

Quando uma ameaça ronda o lugar em que habitam, eles fo­gem e logo Jamie começa a sentir algo mais que amizade por Andrew, trazendo outra camada de medo e confusão a uma jor­nada já bastante tumultuada.

Para sobreviver, os dois terão que enfrentar as consequências de suas ações e encontrar coragem para lutar juntos pelo futuro que desejam.

Em meio ao caos do fim do mundo, apenas uma coisa parece certa: a atração que sentem um pelo outro.



3. "Orgulho e Preconceito", de Jane Austen
Considerado um dos mais importantes romances de todos os tempos, Orgulho e Preconceito acompanha a turbulenta relação entre Elizabeth Bennet e Fitzwilliam Darcy, a qual, nascendo de uma antipatia mútua, acaba resultando em uma inesperada história de amor.

Com sarcasmo mordaz e inteligência profunda, por entre peripécias, desencontros e tramas paralelas quase tão interessantes quanto a trama principal, a obra retrata o amor como produto do desenvolvimento do caráter desses personagens complexos que, para tornarem-se aptos a amar e serem amados, precisam antes vencer o orgulho e o preconceito de que padecem.

Trata-se de uma obra que abarca, inverte e transcende todos os clichês. Longe de brotar de uma sensação prazerosa imediata e da certeza de ter encontrado “a alma gêmea”, o amor entre os protagonistas é resultado de um lento crescimento moral provocado por uma aversão recíproca; antes de proceder de um esforço para conquistar o outro, o carinho advém da admiração moral entre duas pessoas. O amor do outro é um prêmio pela vitória sobre si mesmo.

Sob a forma de uma história divertida e perspicaz, o romance faz uma das reflexões mais profundas da história sobre a natureza do amor. O leitor farto da superficialidade com que se fala do tema no nosso tempo descobrirá que este livro é de uma atualidade urgente. Pois como todo clássico, Orgulho e Preconceito não é do nosso tempo, mas de todos os tempos. Esta é uma edição especial, em duas cores, e inclui tipografias especiais e litografias.



4. "Às Vezes Sou Brusa, Outras, Ventania", de Fabiola Simões
Uma obra sobre arrebatamento e acolhimento da autora best-seller pela Faro Editorial

Em seu novo livro, Fabíola Simões apresen­ta uma seleção de textos que conseguem ser, ao mesmo tempo, intensos e sensíveis ou, segundo a definição de seus seguidores: “O que ela escreve é um tapa na cara, mas sem negar um abraço”.

Às vezes sou brisa, outras, ventania é uma obra que reafir­ma o talento da autora em traduzir emoções, concilian­do conteúdo de extrema qualidade à beleza estética de sua escrita.

Fabiola constrói pontes para o autoconhecimento, a partir de crônicas delicadas, histórias vividas, cartas pessoais, reflexões e lembranças, que vão preenchendo as páginas de sensações comuns a todos nós.

Seus textos são como conversas, muitas vezes da autora para amigos, pessoas da família, amores. Mas sua escrita nos envolve e parece que cada uma dessas palavras foi escrita para nós, como uma forma de conselho, de caminho a seguir.  Um livro que nos faz pensar sobre liberdade, limites, sobre autocuidado, acolhimento e que é um afago em corações machucados e mentes que precisam de uma direção a seguir, de cabeça erguida e peito aberto.

“Percorrendo as páginas você será conduzido por um olhar poético e reflexões sobre temas mais urgentes das nossas relações, e do espírito do nosso tempo.”



5. "Angelina Purpurina: A Dançarina", de Fanny Joly
Em mais um livro com suas aventuras, Angelina Purpurina encanta os leitores com as dores e alegrias de ser a irmã mais nova entre dois meninos.

Na minha escola vai acontecer um festival para homenagear Joel Jocoso e, EU, Angelina Purpurina queria muito cantar. Todos que me conhecem sabem disso, mas a professora me colocou para apresentar uma dança e, claro, a Catarina será a responsável pela coreografia.

As aventuras de Angelina Purpurina sempre trazem histórias engraçadas, de uma protagonista simpática que sabe como lidar com os irmãos mais velhos.




6. "Os Atrevidos Dominam o mundo", Jacob Petry

Com provocações e insights inteligentes, Jacob Petry mostra um lado desconhecido do sucesso que a maioria de nós ignora e que pode redefinir a sua postura diante da vida.

Dois estudantes se conhecem num passeio de calouros por São Francisco. Tornam-se amigos e criam uma ferramenta para organizar o conteúdo disponível na internet. Tentam vendê-la, mas não encontram interessados. Sem muitas alternativas, desenvolvem o aplicativo e lançam no próprio círculo estudantil. Uma década depois, a empresa é uma das mais valiosas do mundo: o Facebook.

Um advogado pede demissão do seu emprego para se dedicar ao ofício da escrita. Ao longo de 18 anos não consegue produzir nada que chame o mínimo de atenção de editoras e agentes. Então, lança um livro que se torna um sucesso absoluto e conquista os maiores prêmios literários dos Estados Unidos.

No auge do inverno, um avião com um time de rúgbi cai numa região remota dos Andes. Muitos deles sobrevivem apesar do frio e escassez de água e comida. Depois de dois meses, um deles convence o amigo a se arriscarem na neve, a fim de aumentar as chances de resgate do grupo. Depois de caminhar 10 dias, encontram ajuda e salvam os demais sobreviventes.

O que distingue essas pessoas? Elas desenvolveram uma virtude que lhes permite ter êxito onde a maioria de nós fracassa. Ao invés de desistir diante de uma recusa ou adversidade, elas assumem uma atitude atrevida encarando os obstáculos.

Resenha | Para Sempre, de F.T. Lukens


O Perverso está morto.

Arek, Matt, Sionna, Bethany, Lila e Rion foram escolhidos, através de uma profecia, para colocar um fim no reinado do mago que usurpou o trono e espalhou o medo por décadas. Eles formavam um grupo jovem, mas tinham conseguido. De acordo com a profecia, Arek precisava reunir o grupo que o ajudaria a vencer a batalha e, enfim, matar o mago. Foram meses difíceis, fugindo e quase sendo mortos pelos seguidores do Perverso. Agora que tudo tinha acabado, eles perceberam que faltava uma parte no plano: quem assumiria o trono?

Contrariado, Arek aceita assumir o título, temporariamente, até encontrarem a princesa herdeira do trono. Seu plano para após a morte do Perverso incluía apenas declarar o que sentia para Matt, seu melhor amigo. Sem querer perder mais tempo, o grupo vai em busca da princesa. No entanto, ao encontrarem o local onde ela foi mantida presa, descobrem que ela já estava morta há muito tempo.




Era tarde demais. Para a princesa e para Arek. Ele assumira o trono sem imaginar que precisaria passar mais do que algumas horas como rei e, agora, ele não tinha escolha. Ele havia colocado a coroa e estava ligado ao trono até a sua morte. Como se não fosse pouco, Arek descobre que existe uma lei mágica que o obrigava a unir sua alma com outra pessoa antes de completar dezoito anos, ou ele morreria. Seria o reinado mais curto que já existiu. Faltavam poucos meses para o seu aniversário de dezoito anos, como ele poderia encontrar alguém que aceitaria passar a eternidade preso a ele? Seu plano de contar a verdade a Matt, de repente, já não fazia sentido. Se ele contasse a Matt o que sentia, o amigo se sentiria obrigado a ficar com Arek para que ele não morresse. Arek não faria isso, mesmo que custasse a sua vida. Se ao menos Matt sentisse o mesmo por ele, seria mais fácil.

Agora, tudo o que restava para Arek era encontrar um parceiro. Quem sabe o destino tenha alguma surpresa para ele.






Para Sempre” é um romance divertido, leve e que traz um quentinho para o coração. Há muita amizade e cumplicidade em cada capítulo desse livro. Eles formam um grupo distinto, sendo que cada um possui uma personalidade completamente diferente do outro.

Arek é um jovem divertido, corajoso e está sempre pensando no que é melhor para os outros. Ele liderou o grupo até a conclusão da profecia. Matt era o mago e foi obrigado a esconder quem era por muito tempo. Quando mais novo, foi expulso de sua aldeia quando os boatos de sua magia começaram assustar as pessoas. Pouco depois sua mãe morreu e ele ficou sozinho, contando apenas com a ajuda de Arek, seu melhor amigo. Bethany é o bardo, ela podia manipular as pessoas com magia, o que causava medo. Lila era uma ladra antes de se unir ao grupo. Ela é rápida e sorrateira. Rion é a definição de cavaleiro. Por fim, Sionna é uma guerreira. Ela defendeu seus amigos até o fim.

Juntos, eles se completavam.

Arek e Matt são fofos. Apesar da proximidade, existe um problema sério de comunicação entre eles. Arek está sempre tentando proteger o amigo e não fala abertamente. Enquanto Matt está sempre tentando se proteger e não perder a amizade do Arek, o que o leva a esconder o que sente. Esse é o tipo de história em que uma conversa rápida eliminaria 80% do livro. Mas eles são jovens e ainda estão aprendendo a lidar com o que sentem.

Eu adorei essa história. Assim como “Em águas profundas” há muita representatividade e personagens fortes. É o tipo de leitura que você termina feliz por saber que deu tudo certo no fim.

Resenha | Galo de Briga, de Mitch Breitweiser e Mark Pellegrini (HQ)


"Galo de Briga" é o primeiro quadrinho publicado pela Faro Editorial e abre com o pé direito as publicações do selo Poseidon.


Ao longo das décadas, o manto do Galo de Briga foi passado de geração em geração até chegar as mãos de Frank Cooper, que contra as probabilidades, tornou-se o atual responsável por manter vivo o legado do herói.

No auge de sua carreira, Frank Cooper, junto de seu companheiro Brutamontes, foi responsável pela prisão de nomes importantes do crime e ovacionado por fãs obcecados pelo herói. Também foi o líder da Ordem do Alvorecer, um grupo de heróis que lutava contra o crime. Uma vez em evidência, o Galo de Briga foi chamado para protagonizar comerciais e passou a ser visto com uma celebridade, algo que seu companheiro detestava. Afinal propósito deles era ir atrás de criminosos e proteger as pessoas, e não ajudar a vender bebidas.

A ação logo começa quando um perigoso grupo de vilões foge da prisão e arma para destruir o Galo de Briga. O objetivo deste grupo não é matar o herói, eles sabem que isso apenas o aproximaria ainda mais das pessoas. O que eles querem é acabar com o legado e com a moral do Galo de Briga, forçando-o a abandonar o manto e abrir o caminho para os bandidos saírem das sombras.




Em uma história curta, rápida e cheia de ação, os autores Mitch Breitweiser e Mark Pellegrini apresentam um herói lidando com o peso de suas escolhas e o fardo de ter machucado aqueles que ama. Frank Cooper tem dificuldade em reconhecer os seus defeitos e está sempre afirmando que suas decisões foram feitas pensando no legado que ele precisava manter. Seu companheiro, Brutamontes, também é falho, ainda assim, ele me passou a impressão de ser alguém com senso crítico melhor que o Frank Cooper.

Há uma terceira personagem da Ordem do Alvorecer que aparece na história e que gostaria de ter visto mais. Ainda assim, a história deixou em aberto o seu retorno no próximo quadrinho.





Também pouco foi dito sobre a Ordem do Alvorecer. Com as raras menções feitas, não é possível saber mais sobre sua história ou quem são os heróis que participam.

O que significa que muita coisa boa está por vir com todos esses pontos em aberto.

Gostei bastante da história pela dinâmica apresentada e por trazer um herói que, apesar de ser algo fantasioso, se mostra como uma pessoa comum. Da forma como foi contada, os autores deixaram espaço para muita coisa acontecer nas próximas publicações, o que deixa o leitor com a imaginação livre para tentar descobrir o que acontecerá.