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[Resenha] Um Menino em um Milhão, de Monica Wood


Quinn Porter é um guitarrista que ainda sonha em chegar ao topo de sua carreira e que ainda espera pela sua grande oportunidade. Ele foi um péssimo marido e um pai ausente durante a curta vida do filho. Não que ele possa ser acusado de não ter tentando. Mas já era tarde demais para repensar suas escolhas.

Aos onze anos, seu único filho acaba morrendo repentinamente e Quinn não sentia-se no direito de viver o luto de um pai que acabou de perder o filho. Quinn não conhecia aquela criança, há muito tempo ele havia desistido de entender a cabaça do filho. Não seria honesto de sua parte sofrer por ele agora. Mesmo assim, ele se viu obrigado a cumprir com o único pedido da sua ex-mulher: terminar o que o filho havia começado.

O garoto fazia parte do grupo de escoteiros e teria mais algumas semanas de trabalho para ajudar Ona Vitkus, uma centenária que em um primeiro momento poderia se mostrar bastante mal-humorada. Quinn precisaria ajeitar os seus compromissos para ajudar Ona, mas cumpriria com a missão que foi entregue a ele. Era tudo o que ele poderia fazer.



Mesmo com o pequeno tempo de convivência, Ona já tinha se afeiçoado ao menino. Ele sabia como escutar, como prestar atenção em cada detalhe, além de ser ótimo com listas. Ele havia feito com que Ona lembrasse que não estava sozinha, que no auge dos seus 104 anos ela poderia ter um amigo de verdade. A princípio, quando Quinn aparece a sua porta, ela passa a acreditar que o garoto é só mais uma criança que nunca termina o que começa. E agora, o pai estava lá para assumir as responsabilidades do filho. Mas a realidade acaba sendo mais difícil de aceitar. Era injusto que ela tenha vivido tanto e o menino não. Assim como o garoto surgiu a sua porta, Ona viu todos os planos e os sonhos que tinha construído com aquele menino de onze anos fugirem do seu alcance. Ona estava sozinha de novo. Estava sozinha com um pai que acabou de perder um filho que ele mal conhecia.

Quando Quinn chega a casa de Ona, pode imaginar os trabalhos que o filho fazia. Quinn não sabia como lidar com aquela criança. Ele tinha manias estranhas, não parecia como crianças da sua idade. Ele não sabia como um pai deveria agir. Foi por isso que aceitou o pedido da sua ex-mulher. Assim como ele também já havia calculado todo o dinheiro que devia a ela. Até a morte do menino, ele não havia deixado de dar a pensão. E continuaria fazendo isso. Quinn calculou a dívida que ele tinha com ela. Calculou a dívida que teria se o menino tivesse chegado até a faculdade. Ele daria esse dinheiro a ela.

Já o seu trabalho com Ona não parecia tão difícil. Ona era uma pessoa velha, muitas vezes mal humorada e direta em suas respostas, mas era uma boa pessoa. Quinn teria muito que fazer na casa de Ona, coisas que o filho não teria feito, mas ele cumpriria com o seu papel.


Não sei dizer o que esperava dessa história, mas qualquer coisa que eu posso imaginar seria totalmente diferente do que encontrei nesse livro! A sinopse pode enganar o leitor, mas não em um sentido ruim. O livro aborda temas importantes de forma leve, sem aborrecer o leitor. Apesar de achar que alguns pontos poderiam ter sido conduzidos de uma forma diferente, de um jeito que pudesse ter chamado mais atenção do leitor, acredito que a autora soube criar uma boa narrativa. Ela construiu uma história que encanta e que mostra as reviravoltas que a vida nos dá. Como por exemplo, esperar que a ordem natural das coisas seja que uma pessoa mais velha, como Ona, vá primeiro que um garoto de onze anos. Um menino que deveria experimentar o mundo.

Com o passar dos capítulos vamos conhecendo melhor a história da centenária Ona Vitkus, sua chegada aos Estados Unidos quando ainda era bem pequena, a vida simples e difícil da sua família como imigrantes e as escolhas que levaram Ona até o momento que a levou a conhecer Quinn. Assim como veremos partes da história de Quinn. Um guitarrista frustrado que não conhecia o próprio filho. Quinn não era totalmente indiferente ao menino, conforme vamos descobrindo com a história. Ele não sabia como lidar com a situação e fez a sua escolha. E a história começa no momento em que ele precisa perceber o que perdeu e aceitar as consequências das suas escolhas.


Quinn e Ona são dois protagonistas bem construídos e carismáticos. São personagens que encantam por serem próximos da realidade. A história deles é composta de momentos reais, nada fantasiosos ou grandiosos. São pessoas que poderíamos encontrar na rua a qualquer momento. Acho que foi isso o que me chamou mais a atenção. Claro, encontrar uma mulher com 104 anos de idade não é tarefa fácil, mas a forma como ela enxerga as coisas pode ser vista em muitas pessoas idosas a nossa volta.

No geral, é um livro lindo, leve e real. Uma história construída para mostrar que a vida pode nos surpreende de tantas formas que sequer podemos imaginar. Para entender que os nossos sonhos podem mudar, que nós podemos mudar e que devemos estar prontos para quando a mudança bater a nossa porta.

[Lançamentos] Os livros da Faro Editorial para fevereiro


Olá! Como vocês estão?

Por aqui as coisas ficaram paradas nos últimos dias. Acabei ficando doente e sem conseguir sentar em frente ao computador para preparar os posts do blog. Mas, conforme vou melhorando, já estou conseguindo colocar um pouco de ordem nas coisas e logo logo estaremos na ativa de novo! :)

E foi por isso que o post com os lançamentos da Faro acabou atrasando para sair. Mas aqui estamos e prestem atenção nestes dois livros, porque eles prometem conquistar o coração e a atenção de todos os leitores!


O primeiro livro é o segundo livro da série Os Últimos Jovens da Terra: A Marcha dos Zumbis. O primeiro livro já saiu aqui no blog e neste mês mais uma história estará chegando as livrarias. Neste segundo livro da série de sucesso da Netflix, os zumbis que surgiram com o Apocalipse dos Monstros estão desaparecendo. Isso pode soar como uma coisa boa, mas Jack Sullivan e seus amigos desconfiam que a causa disso pode ser ainda pior para eles.

Contando com muitas ilustrações, o livro tem sido chamado da mistura perfeita entre Diário de um banana e The walking dead.


Já o segundo livro é da autora Maria Adolfsson. Um suspense de tirar o folego e que de cara promete prender a atenção do leitor. Esse estará logo logo aqui no blog, mas por enquanto vocês podem conferir a sinopse e se prepararem para o que vem por aí:

Bem-vindo ao mundo único de Doggerland! Uma nação formada por grande extensão de terras, hoje, a maior parte submersas, das quais restaram apenas três ilhas, localizada em algum lugar entre o Reino Unido e os países nórdicos.

É lá que Maria Adolfsson cria o cenário perfeito para uma história arrebatadora.

Na manhã do grande festival das ilhas de Doggerland, norte da Escandinávia, a detetive Karen Hornby acorda em um quarto de hotel com uma ressaca gigantesca, mas não maior que os arrependimentos da noite anterior…

Na mesma manhã, uma mulher foi encontrada morta, quase desfigurada, em outra parte da ilha. As notícias daquele crime abalam a comunidade. Karen é encarregada do caso, algo complexo pelo fato de a vítima ser ex-esposa de seu chefe. O homem com quem Karen acordou no quarto de hotel… Ela era o seu álibi. Mas não podia contar a ninguém.

Karen começa a seguir as pistas, que vão desenrolando um novelo de segredos há muito tempo enterrados. Talvez aquele evento tenha origem na década de 1970… Talvez o seu desfecho esteja relacionado a um telefonema estranho, naquela primavera. Ainda assim, Karen não encontra um motivo para o assassinato. Mas, enquanto investiga a história das ilhas, descobre que as camadas de mistérios daquelas terras submersas são mais profundas do que se imagina.

A AUTORA: MARIA ADOLFSSON vive em Estocolmo e até recentemente trabalhou como diretora de comunicação. Agora, autora em tempo integral, desenvolveu a série Doggerland, que está sendo publicada em mais de 18 idiomas e já alcançou a marca de 150.000 exemplares vendidos apenas na Suécia.

O blog fará parte do Time de Leitores da Companhia das Letras em 2020



Mais uma notícia boa para conta de 2020! Neste ano, o blog terá parceria com a Companhia das Letras no Time de Leitores. Agora, junto com a Faro Editorial (um amor de editora), espero trazer muitas novidades para vocês!

Estou bastante feliz com a parceria, porque este ano resolvi arriscar um pouco mais e participar de outras seleções. Decidi participar da seleção de poucas editoras, algumas ainda não abriram processo de seleção, mas todas as que eu separei para tentar a sorte são as que mais se encaixavam no conteúdo do blog. Por isso, estou bastante feliz em ter sido escolhida pela Companhia das Letras. Mais ainda por ter sido escolhida para uma das parcerias que me deixará mais livre para resenhar no meu tempo, sem obrigação para isso e apenas em títulos que se encaixam no meu gosto literário.

Bom, é isso, galera! O post de hoje é bem curtinho, só para comentar um pouquinho sobre a nova parceria do blog. Em breve venho trazer mais notícias para vocês.

Até o próximo post! :)

3 lançamentos da Darkside Books para você conhecer


Macabra é novo selo da DarkSide® Books. A Macabra Filmes e a DarkSide® Books selaram um pacto eterno na quarta-feira de cinzas de 2019, promovendo filmes e seus criadores, apresentando com curadoria e critério os novos nomes do cinema de terror nacional e internacional. A DarkSide® Books agora inaugura o seu novo selo trazendo livros e quadrinhos que vão deixar a sua estante mais trevosa.

Medicina Macabra


Enquanto pesquisava para escrever seu primeiro livro, o escritor Thomas Morris fez uma descoberta um tanto quanto… curiosa: entre dissertações cheias de linguagem técnica e textos desafiadoramente longos, pérolas divertidas e grotescas sobre casos bizarros estavam escondidas. Muitos destes relatos eram bons demais para serem esquecidos na literatura médica, e ele decidiu fazer uma seleção irresistivelmente peculiar.

Da Holanda do século XVII até a Rússia czarista, da zona rural do Canadá até um baleeiro no Pacífico, Medicina Macabra é uma reunião de casos insólitos da história da Medicina que ocorreram em um período de trezentos anos. Alguns desses relatos são angustiantes ou comoventes, outros são macabros, mas todos oferecem algo mais além do que uma boa anedota. Por mais constrangedoras que sejam as enfermidades, por mais estranhos que sejam os tratamentos, todos esses casos expressam algo sobre as crenças e a sabedoria de uma época.

Uma família inteira sofrendo de dores e que decidiu amputar as pernas para acabar com o sofrimento. Uma paciente com ataques histéricos que recitava Goethe e Shakespeare. Qual foi a última vez que um de seus dentes explodiu? E quando você comeu uma alface fresca e dois dias depois lesmas saíram pela sua boca? Medicina Macabra traz relatórios de casos verídicos, escritos por médicos que relataram aquilo que viram e fizeram, obtidos a partir de livros, panfletos, cartas e bilhetes.

Remédios irremediáveis, curas extraordinárias, cirurgias que tinham tudo para dar errado, casos insólitos e lamentáveis embaraços: está tudo aqui. Medicina Macabra é feito sob medida para os darksiders de estômago forte, narrado com aquela injeção de humor que não poderia faltar. Você está pronto para dissecar essas excentricidades do passado? Você é uma pessoa macabra?

Antologia Macabra


Para homenagear os grandes mestres da literatura dark, a DarkSide® Books e a Macabra Filmes orgulhosamente apresentam a Antologia Macabra. Organizada por Hans-Åke Lilja — editor do Lilja’s Library, um dos principais sites do mundo dedicados às obras de Stephen King, no ar desde 1996 —, a coletânea reúne o medo e o horror de treze almas macabras selecionadas a dedo para exaltar o que há de mais sombrio na literatura.

Entre histórias assombrosamente originais, os leitores encontrarão o raro “O compressor de ar azul”, do mestre Stephen King — que nunca apareceu em nenhuma das antologias do autor e, antes da publicação desta coletânea, não era impressa em lugar algum desde 1981 —, “O fim de tudo”, um momento de noir assustador de Brian Keene, “A dança do cemitério”, de Richard Chizmar, amigo e parceiro criativo de Stephen King, que mostra um homem caindo na loucura e obsessão, entre outros fragmentos tenebrosos.

Banquete cheio para os leitores famintos por histórias arrepiantes, Antologia Macabra revela também mestres cultuados mundo afora, como Clive Barker, Jack Ketchum, Ben Vincent, Stewart O’Nan, Kevin Quigley, Ramsey Campbell, Brian James Freeman e John Ajvide Lindqvist — autor do incrível romance Deixe Ela Entrar —, e com ilustrações do francês Odilon Redon, um dos mais importantes do simbolismo, que transpôs em tela seus sonhos e pesadelos.

O primeiro volume desta antologia chega pelo selo Macabra, resultado de um pacto de sangue entre a DarkSide® Books e a Macabra Filmes com o compromisso de trazer à vida livros e quadrinhos de horror, sempre com a qualidade já conhecida das edições da Caveira — puro terror, 100% macabra.

Vitorianas Macabras


Para enaltecer as mulheres ilustres que prestaram uma contribuição formidável à literatura — e reparar a injustiça histórica que por séculos reverenciou apenas os homens —, a DarkSide® Books e a Macabra Filmes orgulhosamente apresentam a antologia Vitorianas Macabras. Organizada em parceria com Marcia Heloisa — doutora em Literatura Comparada na Universidade Federal Fluminense (UFF), também responsável pela tradução e já conhecida pelos darksiders por seu exímio trabalho com Bram Stoker e Edgar Allan Poe, na linha Medo Clássico —, a antologia apresenta treze histórias escritas por autoras que, assim como nós, foram cativadas pelo medo e por tudo aquilo que é sobrenatural.

Verdadeiramente assustadoras, as histórias desta antologia foram ecoadas em contos e romances publicados nos séculos seguintes, uma proeza e influência que apenas as tramas mais poderosas poderiam conseguir. Aqui, o medo se manifesta de diversas maneiras, todas elas terríveis, impressionantes… e difíceis de esquecer. Não vamos contar todos os segredos, mas aqui vai um gostinho do que está por vir: “A Prece”, de Violet Hunt, é uma espécie de avô de Cemitério Maldito; o perturbador “Onde o Fogo Não se Apaga”, de May Sinclair, reproduz a tensão dos slashers com a profundidade do terror psicológico; “O Conto da Velha Ama”, de Elizabeth Gaskell, e “O Mistério do Elevador”, de Louisa Baldwin, apresentam fantasmas memoráveis; já em “A Janela da Biblioteca”, Margaret Oliphant traz um ensaio melancólico sobre o fantasma da solidão.

“A voz dessas autoras é única, suas vidas são o verdadeiro assombro diante da grandeza de suas obras até então esquecidas”, afirma Christiano Menezes, diretor editorial da DarkSide®. “Há muito tempo eu não era tocada por textos tão poderosos”, completa Marcia Heloisa.

Vitorianas Macabras reúne ainda histórias de Charlotte Brontë, H.D. Everett, Vernon Lee, Rhoda Broughton, Charlotte Riddell, Edith Nesbit, Amelia B. Edwards e Mary Braddon. Essas mulheres, além de serem figuras ilustres do protagonismo feminino, tinham em comum, é claro, o amor pela literatura: passaram a vida escrevendo, transformaram as palavras em seu ofício e tocaram inúmeros leitores com seus escritos. Agora, chegou a sua vez.

Dois lançamentos da Editora Arqueiro para não perder de vista


Ei, como vocês estão?

O ano mal começou e já fui surpreendida por vários lançamentos incríveis. Nos últimos meses venho controlando todos os meus gastos para tentar não comprar apenas por impulso. Mas ver tanto livro bom chegando, principalmente por serem de autores que eu acompanho e curto bastante é difícil controlar a vontade.

Por isso, vim compartilhar um pouquinho dos dois livros que vão chegar pela Editora Arqueiro e já estão na minha lista de desejados. Um deles é escrito por um dos meus autores preferidos: Harlan Coben. O que você seria capaz de fazer para salvar um filho? Enquanto você tenta imaginar o que faria se precisar agir pelo bem de um filho, presta atenção nessa sinopse:


Após ser gravemente ferido numa invasão à sua casa, o Dr. Marc Seidman desperta de um coma de quase duas semanas e descobre que sua vida foi destruída. A esposa foi assassinada. A filha, Tara, de 6 meses, desapareceu.

Depois de tanto tempo, parece impossível descobrir onde a bebê está, mas de repente Marc tem um alento ao receber um pedido de resgate. Só que o bilhete faz uma clara advertência: se ele falar com a polícia, nunca mais verá a filha. Não haverá segunda chance.

Sem ter a quem recorrer, Marc fica dividido entre a agonia e a esperança. E quando os investigadores passam a considerá-lo o principal suspeito dos crimes, ele precisa se lançar numa busca desesperada pela verdade não apenas para recuperar Tara, mas também para salvar a própria vida.

Com personagens envolventes e reviravoltas inimagináveis, Não há segunda chance é um livro de tirar o fôlego, no qual o suspense se sustenta até a última página.

Bom, não é? Se você ainda não conhece nenhum livro do autor, dá uma passadinha nesta página aqui, já saíram algumas resenhas dos livros dele por aqui e tenho certeza que você irá gostar! Os livros do Harlan são sempre cheios de reviravoltas, ação e muitas dúvidas. Quando você menos espera o autor te surpreende com um novo fato, que muda toda a sua linha de raciocínio!

Agora, o segundo livro!


Um romance de época digno de uma das melhores autoras do gênero está chegando. Lisa Kleypas vem com um livro independente e que irá conquistar o leitor logo de cara. Algumas séries da autora também já apareceram aqui no blog. A mais recente é a série sobre a família Ravenels, a resenha dos dois primeiros livros estão disponíveis aqui: Livro 1, Livro 2.

Os seus romances são recheados com humor e personagens femininas fortes. Neste novo livro, você irá conhecer a história da escritora Amanda Briars. Confira a sinopse:

Não há espaço para romance na vida da escritora Amanda Briars. Reconhecida no meio literário londrino, ela realiza as próprias fantasias através das personagens que cria em suas histórias de amor. Em nome da liberdade, está satisfeita em viver na solidão.

Amanda só não quer completar 30 anos sem nunca ter experimentado o prazer, e a solução mais discreta é contratar os serviços de um profissional. Quando o homem aparece à sua porta, a atração entre os dois é evidente, mas, para frustração dela, ele interrompe a noite de paixão no meio e vai embora.

Uma semana depois, ela o reencontra em um jantar e descobre que Jack Devlin é, na verdade, seu novo editor. Amanda fica mortificada.

Porém as lembranças daquela noite permanecem vivas na mente dos dois, e basta uma centelha para que o fogo entre eles se reacenda. Só que Jack, filho rejeitado do nobre mais notório de Londres, tem o coração endurecido e não acredita no amor, enquanto Amanda resiste ao desejo crescente em nome de sua independência.

Quando o destino entrelaça suas vidas, suas convicções mais profundas entram em choque. Agora os dois precisam decidir se, depois de conhecerem a verdadeira paixão, conseguirão voltar a se satisfazer com menos que isso.

Esse livro promete ser maravilhoso! Estou de olho nele desde que soube que seria um livro independente. Adoro os livros da Lisa, mas com tantas séries, fica difícil acompanhar tudo e controlar todos os gastos com livros, haha. E a minha curiosidade só aumento quando li a sinopse! Não me lembro de ter lido nenhuma história dela que abordasse esse tema e estou ansiosa para ler o resultado!

***
É isso! Vocês também estão acompanhando os lançamentos deste ano? Já colocaram algum livro na lista de desejados?

[Resenha] Dezesseis, de Rachel Vincent


Dahlia 16 está acostumada a ver o seu rosto entre as suas idênticas. Todas com seus cabelos castanhos, olhos castanhos e pele clara. Elas foram criadas para não terem falhas, para serem fortes e saudáveis, e servir a cidade de Lakeview dentro do Departamento de Força de Trabalho. Foi para isso que os geneticistas criaram o seu genoma e de suas idênticas. Elas foram ensinadas a trabalhar com agricultura hidropônica e cultivar alimentos melhores do que os que cresciam na natureza. Dahlia era a melhor de sua classe. Ela sabia disso e sabia que era errado sentir que poderia produzir alimentos melhores que suas idênticas. No Departamento de Força de Trabalho ensinavam desde cedo que elas deveriam trabalhar em equipe, que uma ficava exposta e vulnerável sem outra idêntica. Sentir orgulho era uma falha e falhas poderiam custar caro. Quando a Administração identificava uma falha era necessário fazer o recolhimento de todos que carregavam o genoma defeituoso. A eutanásia era vista como necessária para manter a glória da cidade. Não era necessário questionar as decisões da Administração.

Mas Dahlia 16 era igual as suas idênticas. Cinco mil rostos foram criados com o mesmo genoma que o seu. Ela teria que evitar pensamentos que a Administração condenava. Ela não poderia sentir orgulho dos alimentos que produzia e muito menos sentir inveja dos alimentos que suas idênticas produziam. Isso poderia ser visto como uma falha e uma falha sua custaria a vida de todos as outras quatro mil novecentas e noventa e nove idênticas. Dahlia sempre seguiu as regras. Pelo menos, ela tinha seguido até o dia em que foi chamada pela Administração.


Seu trabalho na agricultura hidropônica foi bem visto pela Administração e eles decidiram por oferecer uma vaga como instrutora, quando terminasse os seus estudos. Isso seria ótimo para o bem da cidade, era uma oportunidade irrecusável. Mas se Dahlia aceitasse, seria separada de suas idênticas. Após a conversa, enquanto voltava para o seu Departamento, Dahlia acaba ficando presa em um elevador com um dos cadetes do Departamento da Defesa. O elevador estava parado e Dahlia estava entrando em crise, ela nunca tinha ficado presa em um lugar tão pequeno. Foi quando o jovem ao seu lado começou a conversar com ela. O nome dele era Trigger 17, por algum motivo ele tinha decidido quebrar as regras. A Administração havia estabelecido regras de comportamentos para todos e Dahlia não poderia confraternizar com ninguém que não fosse do seu Departamento. O cadete só estava tentando acalmá-la. E quando ele começou a contar uma história de como havia preso em uma sala quando era pequeno, Dahlia foi esquecendo o seu pânico e prendendo sua atenção a cada palavra que ele dizia. No momento seguinte ela estava conversando com ele. Dahlia estava arriscando muito em falar com Trigger, mas algo nele prendia a sua atenção. Era como se ela estivesse sendo atraída. Mas logo a energia volta e as portas do elevador são abertas. Ela nunca mais o verá e poderia esquecer para sempre o que tinha acontecido.

Dias depois, Dahlia ainda tem o rosto de Trigger gravado em sua mente. Essa imagem a perseguia por todos os cantos. Não só a imagem que ficara em sua cabeça, como o próprio cadete. Ele aparecia em todos os lugares onde ela estava. Dahlia estava distraída nas aulas e em todas as atividades que fazia com suas idênticas. Ela já começava a cogitar a ideia de ter algum defeito. Suas idênticas não eram assim. Elas não pensavam em outros garotos, muito menos tinham quebrado uma regra que colocaria a vida de todas em risco.

Dahlia precisava controlar a situação, mesmo que fosse difícil ela deveria pensar no bem da cidade e no bem das suas idênticas. Ela poderia causar o recolhimento de todas. Mas como Dahlia poderia resistir a atração que sentia pelo cadete se ao abrir a gaveta com suas roupas, encontra um presente de Trigger 17 e um bilhete pedindo que ela o encontre?


Como uma reviravolta atrás da outra, o leitor vai acompanhando as descobertas e a busca de Dahlia por respostas. Conforme a atração que ela sente por Trigger vai aumentando e ela passa a se enxergar diferente das suas idênticas, Dahlia começa a entender que há algo diferente nela. Mas ela foi criada para entender que o diferente é um defeito, uma falha. Dahlia passa a acreditar que o seu defeito vai colocar a vida de suas amigas em risco. Ela sabe o risco que corre e as consequências que terá que enfrentar, mas Trigger está mostrando a ela que existe muito mais do que as paredes do Departamento de Força de Trabalho ensina. Trigger foi ensinado a agir sozinho, a competir com seus idênticos. Enquanto isso, Dahlia foi ensinada que uma idêntica sozinha está sempre vulnerável, que para a glória da cidade, elas precisam trabalhar em equipe.

Trigger também o melhor da sua turma. Ele é líder da equipe, inteligente e ágil. Mas sua atração por Dahlia irá coloca-los em perigo. É fácil torcer pelos dois. Trigger ganha o coração do leitor logo de cara. Dahlia também conquista o leitor, quando não está tomando decisões erradas. O que me irritou várias vezes durante o livro. É fácil entender que para ela, quebrar as regras seja difícil. Todos no seu departamento aprendem desde cedo quanto custa não respeitar as regras da Administração. O que é bem diferente para o Trigger, que sempre foi induzido a agir de modo completamente diferente. Mas na maioria das vezes fica claro que a decisão da Dahlia vai dar em um problema ainda maior para eles, mas mesmo assim ela toma as piores decisões.


Fora isso, tanto Dahlia quanto Trigger são personagens fortes e bem construídos. A história tem um ritmo bom e a capa identifica bem a história. A autora soube como dar início a série mostrando várias informações sem confundir demais o leitor e sem deixar que a história perdesse a atenção do leitor. Achei o final um tanto rápido demais, mas entendo que tenha sido a melhor forma de chamar o leitor para o livro seguinte.

No geral, é uma leitura ótima e em meio aos capítulos, vamos reconhecendo várias críticas importantes para sociedade em que vivemos. Dezesseis é uma ótima dica de leitura para esse começo de ano!

[Resenha] Glimmerglass, de Jenna Black


Dana já mudou de escola mais vezes do que é capaz de lembrar. Todas as vezes em que sua mãe acreditava que o pai de Dana poderia encontrá-las, a garota era obrigada a se despedir dos raros amigos que fazia e fazer as malas mais uma vez. Aos dezesseis anos, ela não tem amigos, não conhece o pai e não há perspectivas de que as coisas melhorem até que possa entrar para faculdade. Ela só precisaria aguentar mais um ano e meio e escolheria uma faculdade distante o suficiente para se livrar dos problemas da mãe. Pelo menos era o que ela acreditava até ver a mãe entrando alcoolizada na escola no dia do seu recital. Ela nem sabia por que tinha avisado a mãe sobre a apresentação, mas não tinha como consertar as coisas. Mais uma vez ela seria o centro das atenções, com todos zombando dela. Antes que pudesse se arrepender da sua decisão, Dana entra em contato com o pai e foge para a pequena cidade da Inglaterra onde o seu pai morava. Avalon não era uma cidade grande, então não foi difícil encontrar o nome do seu pai na lista telefônica.

Dana não sabia muito sobre o homem que estava indo visitar. Ela via no pai uma forma de fugir dos problemas que sua mãe causava, afinal, dificilmente ela encontraria problemas piores. Aos dezesseis anos, ela já era responsável por manter as contas de casa em dia, sempre economizando o pouco que tinham para manter o básico em casa. Portanto, ter alguém dos problemas sem exigir dela nenhuma responsabilidade seria um sonho.



Foi por isso que ela ignorou todos os avisos da mãe e fugiu para Avalon. Nos momentos em que estava bêbada, a mãe de Dana sempre fala sobre o seu ex-namorado. O cara que poderia prejudicar a filha se soubesse que ela existia. A história variava de acordo com estado alcoólico dela, mas tudo o que sabia era que sua mãe tinha começado a namorar um homem que vivia em Avalon, a única cidade do mundo onde a magia acontecia. Ele era um férreo, mal caráter e envolvido nas políticas da cidade, além de vir de uma família importante. Quando descobriu quem ele era, pouco depois de também descobrir a gravidez, ela decidiu fugir para proteger a filha. Dana não sabia se poderia acreditar nas histórias da mãe e o morar com o seu pai era a única solução que ela conseguia enxergar.

Ao chegar na Inglaterra, ela encontraria o amigo do seu pai que a levaria até Avalon. Mas quase uma hora depois, ela ainda estava sozinha no aeroporto. Pela primeira vez, desde que decidira fugir, Dana começava a repensar suas escolhas. Talvez devesse ter feitos mais perguntas ao pai, afinal eles sequer se conheciam. Quando entrou em contato, ele não fez nenhuma pergunta sobre a sua mãe ou se ela permitiria a viagem. Se Dana não estivesse tão desesperada na hora, teria achado essa atitude estranha. Ela deveria ter feitos mais perguntas. Mas ela não tinha tempo para se desesperar, muito menos para voltar atrás. Ela não tinha como voltar e não queria a sua vida com a mãe de volta. Sozinha, ela vai para Avalon sem imaginar que os problemas com a mãe não eram nada comparados com o que iria encontrar por lá.



Dana é uma garota forte e ao mesmo tempo nova demais para assumir tantas responsabilidades. Desde que se entende por gente, ela era a responsável da casa. Sua mãe nunca foi um exemplo a ser seguido. Por isso, ao mesmo tempo em que ela demonstrava força e coragem para fazer o que fosse necessário, ela também desejava ser apenas uma adolescente normal, com uma família normal. Desejava ter alguém que lidasse com os problemas que ela não deveria lidar com a idade que tinha.

A decisão de ir para Avalon não foi calculada, foi apenas um impulso. Ela não sabia quase nada das coisas que aconteciam na cidade. Ela só havia feito uma pesquisa rápida na internet antes de viajar. Sua surpresa não poderia ter sido maior ao chegar a cidade e descobrir que seu pai era de uma das famílias mais importantes entre os férreos. Assim que coloca os pés na cidade, Dana é envolvida em intrigas políticas e disputas de poder entre as cortes Seelie e Unseelie. O que só piora ao descobrir o motivo de todos estarem atrás dela: Dana é uma Faeriewalker, uma pessoa capaz de andar pelo mundo dos férreos e dos humanos, além de poder carregar a magia para o mundo dos humanos e a tecnologia para o Faerie. O último Faeriewalker foi visto a mais de setenta anos, o que fazia com que Dana fosse ainda mais rara e até mesmo considerada perigosa. Os Faeriewalkers foram responsáveis por muitas mortes na história de Faerie. Eles se tornavam armas de guerra quando envolvidos na política da cidade.

Por isso, vários nomes importantes estavam atrás de Dana. Ela era uma ameaça.




Imagine uma história que te envolva do começo ao fim, sem deixar o ritmo diminuir e ir aumentando a sua curiosidade a cada capítulo. Foi assim que me senti lendo esse livro! Foi uma leitura incrível e me vi ansiosa por saber o que aconteceria em seguida. A autora soube conduzir muito bem o leitor até a última página. Os personagens também fazem parte do ponto alto do livro. Cada um com uma personalidade diferente e importantes para o desenrolar da história.

Este é o primeiro livro da série e se vira muito bem como livro de introdução. Ele deixa vários pontos soltos, indicando que serão respondidos nos livros seguintes, mas nada que atrapalhe a leitura, pelo contrário, ajuda a aumentar a curiosidade do leitor.

Como eu disse, Dana é uma garota forte, mas ao chegar em Avalon e ver sua esperança de ter uma vida normal irem pelo ralo, ela se perde ao tentar descobrir em quem pode confiar. Parece que todos acabam escondendo algo dela. E é fácil perceber que há algo muito maior por trás do que as pessoas demonstram ao se aproximam dela.

Estou aguardando ansiosamente pela chance de ler os livros seguintes e contar para vocês o que eu achei. Por ora, essa leitura está mais do que recomendada! Leiam e depois me digam o que acharam!

[Lançamentos] Os primeiros livros da Faro Editorial para 2020


2020 chegou e as editoras começam a divulgar as novidades que irão chegar as livrarias neste ano. A Faro Editorial já anunciou os seus primeiros lançamentos e começa com o pé direito neste ano novo. Para começar tem mais um livro da icônica Tarryn Fisher, autora do livro F*ck Love, O Lado Obscuro (que já teve resenha aqui no blog) e Stalker. Com histórias fortes e reais, além de protagonistas que ganham a nossa atenção nas primeiras páginas, Tarryn chega com mais um livro que irá conquistar os leitores.


Em Invisível você irá conhecer a Margô, ela mora em uma casa caindo aos pedaços, num bairro abandonado, com sua mãe que a ignora há dois anos. Ela se sente invisível, até que a amizade com Judah, seu vizinho cadeirante, muda suas perspectivas e a desperta.

Quando uma criança de sete anos desaparece em seu bairro, Margô resolve investigar o caso com a ajuda de Judah e o que ela descobre a transforma por completo.

Agora, determinada a encontrar o mal, caçar todos os molestadores de crianças, torna-se a razão de sua vida.

Com o risco de perder tudo, inclusive sua própria alma, Margô embarca num caminho sem volta…

E o que isso diz a ela sobre si mesma? Por que decidiu fazer justiça? O que a tornou tão invisível?


Já o segundo lançamento da Faro, vem para um tema necessário e urgente, daqueles que você não pode simplesmente fugir. É necessário entender o que cerca a nossa sociedade e a proposta do autor é mostrar ao leitor, de forma clara, o que as pessoas a nossa volta tendem a dificultar.

Neste livro você vai constatar que caráter é o que faz toda a diferença no mundo. Se você está decidido a pautar todas as suas ações pelo bom caráter e está na posição de influenciar os outros pelo seu exemplo, você valoriza a liberdade, e entende que o bom caráter é ingrediente indispensável para uma sociedade livre…

É o que nos conduz para um mercado liberal, sem uma série de burocracias e regras que cerceiam direitos e tornam onerosos e arriscados todos os processos. Lawrence Reed discorre sobre a mentalidade liberal, mostrando o trio de elementos centrais de uma sociedade livre: Caráter, Liberdade e Empreendedorismo.

O caráter vem em primeiro lugar e é ele quem torna a liberdade possível, seguido do empreendedorismo: um dos chamados mais elevados e nobres de um adulto responsável, que cria valor, emprega pessoas e resolve problemas.

Em tempos de notícias desanimadoras sobre corrupção e toda a sorte de crimes financeiros, torna-se difícil pensar que um bom caráter possa vencer. Mas basta olhar ao redor, para notar que tanto no passado quanto no presente, sempre foi o bom caráter que restabeleceu e estruturou o que temos de melhor em nossas sociedades.

UM MERCADO LIVRE É A MELHOR FERRAMENTA CONTRA A CORRUPÇÃO.

O livro também reúne uma seleção de artigos com temas orientados para a visão liberal, entre eles:

  • Ser adulto significa resistir ao impulso estatizante
  • O amor pelo poder erodiu nossa liberdade
  • A ambição a serviço de princípios
  • Fréderic Bastiat: o contador de histórias da liberdade
  • Edmund Burke: eloquência e convicção
  • Mudando a consciência de uma nação
  • Liberdade como filosofia de vida

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E aí, o que vocês acharam dos lançamentos? Os dois livros trazem temas importantes e que merecem ser discutidos. A Tarryn traz um pouco da realidade para as suas histórias outra vez. Enquanto Lawrence Reed busca esclarecer pontos ignorados por muitos. Dois livros incríveis!

Aproveitando o post, quero agradecer a Faro por mais um ano de parceria! Depois de um 2019 cheio de surpresas e livros maravilhosos, vem um 2020 igualmente surpreendente! Essa é uma das melhores parcerias que já tive aqui no blog e fico muito feliz em poder mantê-la.

E aos leitores do blog, fiquem atentos, porque esse ano a Faro vem com livros que vocês vão amar conhecer! ♥

Comece a Ler: o novo projeto literário para incetivo a leitura


Oii! :) Como você está?

O post de hoje é para ajudar a espalhar um projeto literário incrível que eu acabei encontrando pelo Twitter (já me segue por lá?). O projeto foi idealizado pelo Guzz (@guzzfirmiano) motivado pelo resultado da pesquisa "Retratos da Leitura no Brasil", realizada pelo Instituto Pró Livro a cada quatro o anos. A pesquisa mostra que apenas 56% dos brasileiros se dizem leitores e que, desses, a média de leitura é de menos de 3 livros por ano.

Pensando nisso, o Guzz resolveu fazer a sua parte em 2020 e ajudar a criar novos leitores no Brasil. Ele irá "esquecer" cerca de 50 livros e quadrinhos pela cidade, pedindo como "forma de pagamento" um stories no Instagram com a hashtag do projeto. A ideia é que essas fotos chamem a atenção de outras pessoas e que inspire outras pessoas a participarem.

Como o objetivo é incentivar novos leitores, então ele também pede para que quem encontrar o livro ou quadrinho e já tiver o hábito da leitura, faça o "pagamento" e presenteie outra pessoa não-leitora. Fácil, não é? Participe! O projeto está aberto para qualquer pessoa participar! É só escolher um local público e colocar um bilhetinho no livro que será esquecido, como na imagem abaixo:


Para usar o mesmo cartão do projeto, você poder baixar o arquivo em pdf através deste link aqui ou enviar um e-mail para projetocomecealer@gmail.com, se houver algum problema para fazer o download do arquivo.

Ah!, Você também pode acompanhar os livros que foram "esquecidos" e as novidades do projeto através do Instagram.


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Se você quiser ler todas as informações sobre a última pesquisa realizada pelo Instituto Pró-Livro, clique aqui.