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[Resenha] Dezesseis, de Rachel Vincent


Dahlia 16 está acostumada a ver o seu rosto entre as suas idênticas. Todas com seus cabelos castanhos, olhos castanhos e pele clara. Elas foram criadas para não terem falhas, para serem fortes e saudáveis, e servir a cidade de Lakeview dentro do Departamento de Força de Trabalho. Foi para isso que os geneticistas criaram o seu genoma e de suas idênticas. Elas foram ensinadas a trabalhar com agricultura hidropônica e cultivar alimentos melhores do que os que cresciam na natureza. Dahlia era a melhor de sua classe. Ela sabia disso e sabia que era errado sentir que poderia produzir alimentos melhores que suas idênticas. No Departamento de Força de Trabalho ensinavam desde cedo que elas deveriam trabalhar em equipe, que uma ficava exposta e vulnerável sem outra idêntica. Sentir orgulho era uma falha e falhas poderiam custar caro. Quando a Administração identificava uma falha era necessário fazer o recolhimento de todos que carregavam o genoma defeituoso. A eutanásia era vista como necessária para manter a glória da cidade. Não era necessário questionar as decisões da Administração.

Mas Dahlia 16 era igual as suas idênticas. Cinco mil rostos foram criados com o mesmo genoma que o seu. Ela teria que evitar pensamentos que a Administração condenava. Ela não poderia sentir orgulho dos alimentos que produzia e muito menos sentir inveja dos alimentos que suas idênticas produziam. Isso poderia ser visto como uma falha e uma falha sua custaria a vida de todos as outras quatro mil novecentas e noventa e nove idênticas. Dahlia sempre seguiu as regras. Pelo menos, ela tinha seguido até o dia em que foi chamada pela Administração.


Seu trabalho na agricultura hidropônica foi bem visto pela Administração e eles decidiram por oferecer uma vaga como instrutora, quando terminasse os seus estudos. Isso seria ótimo para o bem da cidade, era uma oportunidade irrecusável. Mas se Dahlia aceitasse, seria separada de suas idênticas. Após a conversa, enquanto voltava para o seu Departamento, Dahlia acaba ficando presa em um elevador com um dos cadetes do Departamento da Defesa. O elevador estava parado e Dahlia estava entrando em crise, ela nunca tinha ficado presa em um lugar tão pequeno. Foi quando o jovem ao seu lado começou a conversar com ela. O nome dele era Trigger 17, por algum motivo ele tinha decidido quebrar as regras. A Administração havia estabelecido regras de comportamentos para todos e Dahlia não poderia confraternizar com ninguém que não fosse do seu Departamento. O cadete só estava tentando acalmá-la. E quando ele começou a contar uma história de como havia preso em uma sala quando era pequeno, Dahlia foi esquecendo o seu pânico e prendendo sua atenção a cada palavra que ele dizia. No momento seguinte ela estava conversando com ele. Dahlia estava arriscando muito em falar com Trigger, mas algo nele prendia a sua atenção. Era como se ela estivesse sendo atraída. Mas logo a energia volta e as portas do elevador são abertas. Ela nunca mais o verá e poderia esquecer para sempre o que tinha acontecido.

Dias depois, Dahlia ainda tem o rosto de Trigger gravado em sua mente. Essa imagem a perseguia por todos os cantos. Não só a imagem que ficara em sua cabeça, como o próprio cadete. Ele aparecia em todos os lugares onde ela estava. Dahlia estava distraída nas aulas e em todas as atividades que fazia com suas idênticas. Ela já começava a cogitar a ideia de ter algum defeito. Suas idênticas não eram assim. Elas não pensavam em outros garotos, muito menos tinham quebrado uma regra que colocaria a vida de todas em risco.

Dahlia precisava controlar a situação, mesmo que fosse difícil ela deveria pensar no bem da cidade e no bem das suas idênticas. Ela poderia causar o recolhimento de todas. Mas como Dahlia poderia resistir a atração que sentia pelo cadete se ao abrir a gaveta com suas roupas, encontra um presente de Trigger 17 e um bilhete pedindo que ela o encontre?


Como uma reviravolta atrás da outra, o leitor vai acompanhando as descobertas e a busca de Dahlia por respostas. Conforme a atração que ela sente por Trigger vai aumentando e ela passa a se enxergar diferente das suas idênticas, Dahlia começa a entender que há algo diferente nela. Mas ela foi criada para entender que o diferente é um defeito, uma falha. Dahlia passa a acreditar que o seu defeito vai colocar a vida de suas amigas em risco. Ela sabe o risco que corre e as consequências que terá que enfrentar, mas Trigger está mostrando a ela que existe muito mais do que as paredes do Departamento de Força de Trabalho ensina. Trigger foi ensinado a agir sozinho, a competir com seus idênticos. Enquanto isso, Dahlia foi ensinada que uma idêntica sozinha está sempre vulnerável, que para a glória da cidade, elas precisam trabalhar em equipe.

Trigger também o melhor da sua turma. Ele é líder da equipe, inteligente e ágil. Mas sua atração por Dahlia irá coloca-los em perigo. É fácil torcer pelos dois. Trigger ganha o coração do leitor logo de cara. Dahlia também conquista o leitor, quando não está tomando decisões erradas. O que me irritou várias vezes durante o livro. É fácil entender que para ela, quebrar as regras seja difícil. Todos no seu departamento aprendem desde cedo quanto custa não respeitar as regras da Administração. O que é bem diferente para o Trigger, que sempre foi induzido a agir de modo completamente diferente. Mas na maioria das vezes fica claro que a decisão da Dahlia vai dar em um problema ainda maior para eles, mas mesmo assim ela toma as piores decisões.


Fora isso, tanto Dahlia quanto Trigger são personagens fortes e bem construídos. A história tem um ritmo bom e a capa identifica bem a história. A autora soube como dar início a série mostrando várias informações sem confundir demais o leitor e sem deixar que a história perdesse a atenção do leitor. Achei o final um tanto rápido demais, mas entendo que tenha sido a melhor forma de chamar o leitor para o livro seguinte.

No geral, é uma leitura ótima e em meio aos capítulos, vamos reconhecendo várias críticas importantes para sociedade em que vivemos. Dezesseis é uma ótima dica de leitura para esse começo de ano!

[Resenha] Glimmerglass, de Jenna Black


Dana já mudou de escola mais vezes do que é capaz de lembrar. Todas as vezes em que sua mãe acreditava que o pai de Dana poderia encontrá-las, a garota era obrigada a se despedir dos raros amigos que fazia e fazer as malas mais uma vez. Aos dezesseis anos, ela não tem amigos, não conhece o pai e não há perspectivas de que as coisas melhorem até que possa entrar para faculdade. Ela só precisaria aguentar mais um ano e meio e escolheria uma faculdade distante o suficiente para se livrar dos problemas da mãe. Pelo menos era o que ela acreditava até ver a mãe entrando alcoolizada na escola no dia do seu recital. Ela nem sabia por que tinha avisado a mãe sobre a apresentação, mas não tinha como consertar as coisas. Mais uma vez ela seria o centro das atenções, com todos zombando dela. Antes que pudesse se arrepender da sua decisão, Dana entra em contato com o pai e foge para a pequena cidade da Inglaterra onde o seu pai morava. Avalon não era uma cidade grande, então não foi difícil encontrar o nome do seu pai na lista telefônica.

Dana não sabia muito sobre o homem que estava indo visitar. Ela via no pai uma forma de fugir dos problemas que sua mãe causava, afinal, dificilmente ela encontraria problemas piores. Aos dezesseis anos, ela já era responsável por manter as contas de casa em dia, sempre economizando o pouco que tinham para manter o básico em casa. Portanto, ter alguém dos problemas sem exigir dela nenhuma responsabilidade seria um sonho.



Foi por isso que ela ignorou todos os avisos da mãe e fugiu para Avalon. Nos momentos em que estava bêbada, a mãe de Dana sempre fala sobre o seu ex-namorado. O cara que poderia prejudicar a filha se soubesse que ela existia. A história variava de acordo com estado alcoólico dela, mas tudo o que sabia era que sua mãe tinha começado a namorar um homem que vivia em Avalon, a única cidade do mundo onde a magia acontecia. Ele era um férreo, mal caráter e envolvido nas políticas da cidade, além de vir de uma família importante. Quando descobriu quem ele era, pouco depois de também descobrir a gravidez, ela decidiu fugir para proteger a filha. Dana não sabia se poderia acreditar nas histórias da mãe e o morar com o seu pai era a única solução que ela conseguia enxergar.

Ao chegar na Inglaterra, ela encontraria o amigo do seu pai que a levaria até Avalon. Mas quase uma hora depois, ela ainda estava sozinha no aeroporto. Pela primeira vez, desde que decidira fugir, Dana começava a repensar suas escolhas. Talvez devesse ter feitos mais perguntas ao pai, afinal eles sequer se conheciam. Quando entrou em contato, ele não fez nenhuma pergunta sobre a sua mãe ou se ela permitiria a viagem. Se Dana não estivesse tão desesperada na hora, teria achado essa atitude estranha. Ela deveria ter feitos mais perguntas. Mas ela não tinha tempo para se desesperar, muito menos para voltar atrás. Ela não tinha como voltar e não queria a sua vida com a mãe de volta. Sozinha, ela vai para Avalon sem imaginar que os problemas com a mãe não eram nada comparados com o que iria encontrar por lá.



Dana é uma garota forte e ao mesmo tempo nova demais para assumir tantas responsabilidades. Desde que se entende por gente, ela era a responsável da casa. Sua mãe nunca foi um exemplo a ser seguido. Por isso, ao mesmo tempo em que ela demonstrava força e coragem para fazer o que fosse necessário, ela também desejava ser apenas uma adolescente normal, com uma família normal. Desejava ter alguém que lidasse com os problemas que ela não deveria lidar com a idade que tinha.

A decisão de ir para Avalon não foi calculada, foi apenas um impulso. Ela não sabia quase nada das coisas que aconteciam na cidade. Ela só havia feito uma pesquisa rápida na internet antes de viajar. Sua surpresa não poderia ter sido maior ao chegar a cidade e descobrir que seu pai era de uma das famílias mais importantes entre os férreos. Assim que coloca os pés na cidade, Dana é envolvida em intrigas políticas e disputas de poder entre as cortes Seelie e Unseelie. O que só piora ao descobrir o motivo de todos estarem atrás dela: Dana é uma Faeriewalker, uma pessoa capaz de andar pelo mundo dos férreos e dos humanos, além de poder carregar a magia para o mundo dos humanos e a tecnologia para o Faerie. O último Faeriewalker foi visto a mais de setenta anos, o que fazia com que Dana fosse ainda mais rara e até mesmo considerada perigosa. Os Faeriewalkers foram responsáveis por muitas mortes na história de Faerie. Eles se tornavam armas de guerra quando envolvidos na política da cidade.

Por isso, vários nomes importantes estavam atrás de Dana. Ela era uma ameaça.




Imagine uma história que te envolva do começo ao fim, sem deixar o ritmo diminuir e ir aumentando a sua curiosidade a cada capítulo. Foi assim que me senti lendo esse livro! Foi uma leitura incrível e me vi ansiosa por saber o que aconteceria em seguida. A autora soube conduzir muito bem o leitor até a última página. Os personagens também fazem parte do ponto alto do livro. Cada um com uma personalidade diferente e importantes para o desenrolar da história.

Este é o primeiro livro da série e se vira muito bem como livro de introdução. Ele deixa vários pontos soltos, indicando que serão respondidos nos livros seguintes, mas nada que atrapalhe a leitura, pelo contrário, ajuda a aumentar a curiosidade do leitor.

Como eu disse, Dana é uma garota forte, mas ao chegar em Avalon e ver sua esperança de ter uma vida normal irem pelo ralo, ela se perde ao tentar descobrir em quem pode confiar. Parece que todos acabam escondendo algo dela. E é fácil perceber que há algo muito maior por trás do que as pessoas demonstram ao se aproximam dela.

Estou aguardando ansiosamente pela chance de ler os livros seguintes e contar para vocês o que eu achei. Por ora, essa leitura está mais do que recomendada! Leiam e depois me digam o que acharam!

[Lançamentos] Os primeiros livros da Faro Editorial para 2020


2020 chegou e as editoras começam a divulgar as novidades que irão chegar as livrarias neste ano. A Faro Editorial já anunciou os seus primeiros lançamentos e começa com o pé direito neste ano novo. Para começar tem mais um livro da icônica Tarryn Fisher, autora do livro F*ck Love, O Lado Obscuro (que já teve resenha aqui no blog) e Stalker. Com histórias fortes e reais, além de protagonistas que ganham a nossa atenção nas primeiras páginas, Tarryn chega com mais um livro que irá conquistar os leitores.


Em Invisível você irá conhecer a Margô, ela mora em uma casa caindo aos pedaços, num bairro abandonado, com sua mãe que a ignora há dois anos. Ela se sente invisível, até que a amizade com Judah, seu vizinho cadeirante, muda suas perspectivas e a desperta.

Quando uma criança de sete anos desaparece em seu bairro, Margô resolve investigar o caso com a ajuda de Judah e o que ela descobre a transforma por completo.

Agora, determinada a encontrar o mal, caçar todos os molestadores de crianças, torna-se a razão de sua vida.

Com o risco de perder tudo, inclusive sua própria alma, Margô embarca num caminho sem volta…

E o que isso diz a ela sobre si mesma? Por que decidiu fazer justiça? O que a tornou tão invisível?


Já o segundo lançamento da Faro, vem para um tema necessário e urgente, daqueles que você não pode simplesmente fugir. É necessário entender o que cerca a nossa sociedade e a proposta do autor é mostrar ao leitor, de forma clara, o que as pessoas a nossa volta tendem a dificultar.

Neste livro você vai constatar que caráter é o que faz toda a diferença no mundo. Se você está decidido a pautar todas as suas ações pelo bom caráter e está na posição de influenciar os outros pelo seu exemplo, você valoriza a liberdade, e entende que o bom caráter é ingrediente indispensável para uma sociedade livre…

É o que nos conduz para um mercado liberal, sem uma série de burocracias e regras que cerceiam direitos e tornam onerosos e arriscados todos os processos. Lawrence Reed discorre sobre a mentalidade liberal, mostrando o trio de elementos centrais de uma sociedade livre: Caráter, Liberdade e Empreendedorismo.

O caráter vem em primeiro lugar e é ele quem torna a liberdade possível, seguido do empreendedorismo: um dos chamados mais elevados e nobres de um adulto responsável, que cria valor, emprega pessoas e resolve problemas.

Em tempos de notícias desanimadoras sobre corrupção e toda a sorte de crimes financeiros, torna-se difícil pensar que um bom caráter possa vencer. Mas basta olhar ao redor, para notar que tanto no passado quanto no presente, sempre foi o bom caráter que restabeleceu e estruturou o que temos de melhor em nossas sociedades.

UM MERCADO LIVRE É A MELHOR FERRAMENTA CONTRA A CORRUPÇÃO.

O livro também reúne uma seleção de artigos com temas orientados para a visão liberal, entre eles:

  • Ser adulto significa resistir ao impulso estatizante
  • O amor pelo poder erodiu nossa liberdade
  • A ambição a serviço de princípios
  • Fréderic Bastiat: o contador de histórias da liberdade
  • Edmund Burke: eloquência e convicção
  • Mudando a consciência de uma nação
  • Liberdade como filosofia de vida

***

E aí, o que vocês acharam dos lançamentos? Os dois livros trazem temas importantes e que merecem ser discutidos. A Tarryn traz um pouco da realidade para as suas histórias outra vez. Enquanto Lawrence Reed busca esclarecer pontos ignorados por muitos. Dois livros incríveis!

Aproveitando o post, quero agradecer a Faro por mais um ano de parceria! Depois de um 2019 cheio de surpresas e livros maravilhosos, vem um 2020 igualmente surpreendente! Essa é uma das melhores parcerias que já tive aqui no blog e fico muito feliz em poder mantê-la.

E aos leitores do blog, fiquem atentos, porque esse ano a Faro vem com livros que vocês vão amar conhecer! ♥

Comece a Ler: o novo projeto literário para incetivo a leitura


Oii! :) Como você está?

O post de hoje é para ajudar a espalhar um projeto literário incrível que eu acabei encontrando pelo Twitter (já me segue por lá?). O projeto foi idealizado pelo Guzz (@guzzfirmiano) motivado pelo resultado da pesquisa "Retratos da Leitura no Brasil", realizada pelo Instituto Pró Livro a cada quatro o anos. A pesquisa mostra que apenas 56% dos brasileiros se dizem leitores e que, desses, a média de leitura é de menos de 3 livros por ano.

Pensando nisso, o Guzz resolveu fazer a sua parte em 2020 e ajudar a criar novos leitores no Brasil. Ele irá "esquecer" cerca de 50 livros e quadrinhos pela cidade, pedindo como "forma de pagamento" um stories no Instagram com a hashtag do projeto. A ideia é que essas fotos chamem a atenção de outras pessoas e que inspire outras pessoas a participarem.

Como o objetivo é incentivar novos leitores, então ele também pede para que quem encontrar o livro ou quadrinho e já tiver o hábito da leitura, faça o "pagamento" e presenteie outra pessoa não-leitora. Fácil, não é? Participe! O projeto está aberto para qualquer pessoa participar! É só escolher um local público e colocar um bilhetinho no livro que será esquecido, como na imagem abaixo:


Para usar o mesmo cartão do projeto, você poder baixar o arquivo em pdf através deste link aqui ou enviar um e-mail para projetocomecealer@gmail.com, se houver algum problema para fazer o download do arquivo.

Ah!, Você também pode acompanhar os livros que foram "esquecidos" e as novidades do projeto através do Instagram.


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Se você quiser ler todas as informações sobre a última pesquisa realizada pelo Instituto Pró-Livro, clique aqui.

Adeus 2019 e que venha 2020


2019 foi um ano bastante difícil por aqui, não só no mundo literário, como na vida no geral. Foi um ano de muitas provações, como diria a minha mãe, mas também foi um ano que trouxe pessoas incríveis para minha vida. Também pude ler alguns livros que me surpreenderam bastante (positivamente) e conquistaram espaço no meu coração.

Já a minha meta literária ficou bem atrás do que eu imaginava. Não por falta de tempo para ler, foi mais por falta de ânimo mesmo. E em algum momento desse ano, eu entendi que não era o fundo do poço. Que não havia motivo para me sentir triste por não alcançar uma meta que outras pessoas estavam alcançando. Que não há nada de mais em não conseguir ler uma quantidade absurda de livros por ano/mês/semana. Muitas vezes é difícil para gente entender que o nosso ritmo de leitura pode mudar e ser diferente que o das pessoas que costumamos acompanhar na internet. Acredito que seja ainda mais difícil para quem mantem um blog/canal literário. Saber que você precisa se manter atualizado, trazer um conteúdo bacana e diferente do que estão fazendo por aí acaba gerando uma pressão grande demais, principalmente quando ainda não sabemos lidar com ela. Essa é uma das metas que eu vou tentar seguir no próximo ano: diminuir o ritmo. Quero continuar lendo os meus livros, no meu tempo e aproveitando cada história. Seguir sofrendo com as ressecas literárias e ler os livros que eu gosto de ler. Não incluir um livro na minha lista só por ter sido uma indicação, por parceria ou por ser o queridinho do momento na internet. Quero dar chance para autores brasileiros ganharem espaço na minha estante. Quero voltar a sentir prazer em sentar e ler um bom livro.



Agora, saindo do mundo dos livros.

Um momento importante (na verdade, dois) que compartilhei aqui no blog com vocês, foi a vinda de um dos meus ídolos ao Brasil! Não sei se vocês já cansaram de me ver falando sobre ele por aqui, mas foram dois momentos que fizeram o meu 2019 valer a pena. Graças a eles ganhei novos amigos, pessoas que compartilharam momentos incríveis comigo e serei eternamente grata por tanto carinho. Sou grata, principalmente, àquele homem lindo que fez o meu ano maravilhoso. Já disse a vocês, mas o Mike (ou Passenger) é um ser humano incrível! Ele é sempre simpático, humilde e carinhoso com as pessoas que estão ao seu lado. Sinto que escolhi o ídolo certo para seguir.

É isso, gente!

Muito obrigada por me acompanharem em mais um ano. Desejo que 2020 venha para trazer mais leitores para o nosso mundo. Que mais e mais pessoas descubram o quanto a literatura pode mudar o mundo e ela precisa ser valorizada. E mais, que não existam mais debates e preconceitos com os gostos literários de ninguém. Que o próximo ano seja um ano de paz.

Feliz 2020, galera!

[Resenha] Pulso Forte, de Lauren Blakely


Max conquistou o seu espaço e se tornou um dos melhores construtores de carros de Nova York. Era reconhecido por muitos clientes importantes, o que lhe garantia negócios ainda maiores. O seu próximo cliente estava prestes a fechar um contrato. Seria uma oportunidade sem igual e Max não deixaria que nada atrapalhasse o seu negócio. Nem mesmo sua ex-funcionária talentosa, inteligente e extremamente atraente. Henley trabalhou há cinco anos em sua oficina e foi a melhor aprendiz que ele já teve. O talento de Henley era notável e ele tinha certeza que ela chegaria ao topo, mas ela ainda não estava pronta. O talento não era tudo o que Henley precisava para trabalhar em um meio que era ocupado por homens. Ela tinha um temperamento difícil e era dever de Max ajuda-la a controla-lo. Mas como ele faria isso se em todo o momento em que ela estava ao seu lado ele só conseguia pensar no quanto se sentia atraído por ela? Não saber lidar com essa atração foi o seu maior erro e custou o emprego da sua melhor funcionária.



Cinco anos depois, Henley reaparece em sua vida, de uma forma totalmente provocante. Depois de todo esse tempo, ela tinha conquistado o seu espaço e o respeito de todos. Acima de tudo, ela continuava irresistível. Só que agora ela era sua concorrente. Henley voltou para a cidade para trabalhar como mecânica chefe na oficina do seu maior rival e ela não escondia a raiva que ainda sentia por Max. E se Henley começasse a levar os seus clientes? Isso mudava as coisas completamente. Max sabia que não poderia se envolver com a concorrência. Ele precisava proteger os seus negócios antes de qualquer coisa.

Max foi convidado para construir um carro para um programa de TV. Era um projeto que colocaria sua oficina em maior evidência e com certeza traria novos clientes. Mas por ironia do destino, Max teria que dividir a oficina com a sua nova concorrente. Seu cliente achou que seria uma boa ideia convidar Henley para participar do projeto. De alguma forma ele viu no desespero de Max para ficar longe e na raiva de Henley a química perfeita para atrair os telespectadores. Enquanto tudo o que Max mais queria era manter distância, agora ele teria que arranjar uma forma de manter a foco no trabalho e esquecer a atração que sentia por Henley.



Max é o tipo de cara que não consegue interpretar a mais simples das atitudes. Ele é o tipo de cara que toma as decisões erradas pensando no que ele acha que a pessoa quer, sem nem se preocupar em perguntar antes. No começo da leitura, eu acabei ficando com raiva dele e torcendo para que tudo desse errado só pelas besteiras que ele dizia. Ele surge na história como o cara mais importante da cidade, no que diz respeito a construção de carros, mas é uma adolescente quando diz respeito a personalidade. Ou seja, o tipo de cara clichê que podemos encontrar em muitos filmes.

Já Henley é o tipo de mulher que sempre chama a atenção dos homens em um espaço completamente masculino. Henley é apaixonada por carros e foi o que a levou para a faculdade de engenharia e depois a fez procurar um emprego na oficina de Max. Ela precisou se esforçar dobrado para mostrar que tinha talento. Além disso, ela sabe que é bonita e usa isso a seu favor, principalmente quando esta flertando com Max.

Pulso Forte traz o ponto de vista do personagem masculino e temos uma versão mais divertida e até mesmo cabeça dura de um romance explosivo e sensual, como já é a marca registrada da Lauren Blakely. É uma história que traz um cenário completamente incomum sem ser completamente machista. A protagonista reforça o tempo todo que as mulheres precisam demonstrar duas vezes mais o seu talento quando estão em um ambiente ocupado por homens, mas ainda assim a autora soube levar a história de forma a não focar inteiramente nisso, mostrando que é algo cada vez mais comum e natural de se ver.

Max e Henley mostram ao leitor logo de cara que existe algo mais ali. Há química entre eles e é fácil perceber isso. O que é muito bom para acompanhar o desenrolar da história. O começo foi um pouco difícil para mim, talvez por achar que o ritmo estava um tanto lento, mas conforme os capítulos vão passando a história alcança um bom ritmo e prende a atenção do leitor até a última página.

Apesar de esse ser o quinto livro da série, ele pode ser lido separadamente sem prejudicar a sua leitura. Já a edição está, mais uma vez, impecável! Adoro o trabalho da Faro Editorial, porque eles sempre pensam em tudo para fazer o leitor feliz, e deixam as edições incríveis.


[Editora da Semana] Livros da Martin Claret estão com descontos na Amazon


A Martin Claret é uma das minhas editoras queridinhas desde que eles publicaram duas edições de luxo com todas as histórias de Sherlock Holmes. Foram dois volumes com os romances e contos escritos por Arthur Conan Doyle. Aliás, todos os meus livros do Sherlock foram publicados por eles e desde então a editora tem um lugar reservado na minha estante.

Para minha felicidade, essa semana a Amazon escolheu a Martin Claret como editora da semana e os livros estão com preços ótimos! Então resolvi separar algumas das promoções disponíveis para vocês aproveitarem. Quase todos os livros deste post estão na minha lista de desejados a algum tempo. São edições de capa dura e que, além de histórias incríveis, mostra o lindo trabalho da editora.com as suas publicações.

Anne de Green Gables, de L. M. Montgomery

R$41,90 (capa dura)
Comprar na Amazon

Dentro das páginas deste livro estão contidas todas as peripécias, alegrias e aprendizados da jovem Anne, que ao se mudar para Green Gables, na Ilha do Príncipe Eduardo, transforma não apenas a sua vida, mas a de todos ao seu redor. A jovem garota ruiva continua a encantar os leitores de todas as épocas, servindo de inspiração para a série produzida pela Netflix: "Anne with an E". É impossível não aprender ou crescer com Anne, não se emocionar e não se lembrar de como sempre é possível ver tudo sob uma ótica diferente.


Mulherzinhas, de Louisa May Alcott

R$41,90 (capa dura)
Comprar na Amazon

Talvez você não tenha ouvido falar de Louisa May Alcott, mas deve ter ouvido a respeito de Jane Austen. Pode ser que não tenha visto o filme "Adoráveis mulheres"de 1994, estrelando Winona Ryder, mas talvez tenha visto "Lady Bird" de 2017, dirigido por Greta Gerwig. Ao longo das páginas de "Mulherzinhas", o leitor entenderá o que une essas obras: fortes personagens femininas que marcaram e continuam a marcar gerações. Acompanhe as aventuras, dores, desilusões amorosas, perdas e aprendizados das irmãs March e descubra o que torna esse livro um dos mais queridos e relevantes da literatura mundial.

Razão e Sensibilidade, Orgulho e Preconceito, Persuasão, de Jane Austen

R$40,41 (capa dura)
Comprar na Amazon

Esta edição especial reúne Razão e Sensibilidade, Orgulho e Preconceito e Persuasão ― três dos mais lidos romances desta que é uma das mais lidas e amadas autoras inglesas em todo o mundo.





Mansfield Park, Emma, A Abadia de Northanger, de Jane Austen

R$45,00 (capa dura)
Comprar na Amazon

O fascínio que os escritos de Jane Austen exercem, mais do que se manter, torna-se maior no curso do tempo. A obra desta aclamada escritora tem sido constantemente adaptada para o teatro, cinema e televisão; nos meios acadêmicos, tem gerado abundantes estudos. Esta edição especial reúne três das grandes obras produzidas pela escritora inglesa Jane Austen: Mansfield Park, Emma e A abadia de Northanger. Uma edição imprescindível para todos os fãs da autora e de literatura de qualidade.


Frankenstein / O médico e o monstro / Drácula

dos autores Mary Shelley, Robert Louis Stevenson e Bram Stocker
R$65,90 (capa dura)
Comprar na Amazon

Nesta edição, reunimos três clássicos do terror mundial. Frankenstein (1818), da autora inglesa Mary Shelley, tornou-se um dos maiores clássicos da literatura de terror e conta a história do dr. Victor Frankenstein. Essa história ficou imortalizada no teatro e no cinema em várias adaptações. O médico e o monstro (1886) aborda a dialética dos valores morais em forma assombrosa e vai além do bem e do mal da alma humana. O escritor escocês Robert Louis Stevenson impregnou neste romance um forte clima de apreensão, suspense, terror e perplexidade, que garantem a atenção do leitor do início ao fim. O romance gótico Drácula (1897), do autor britânico Bram Stocker, narra a história do Conde Drácula, vilão morto-vivo da Transilvânia, que se tornou o típico representante do mito do vampiro.

Memórias póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis

R$24,90 (capa dura)
Comprar na Amazon

Memórias póstumas de Brás Cubas é um romance complexo, com várias possibilidades de leitura e interpretação, e pode mesmo ser analisado sob os mais diferentes olhares interpretativos. Sem falar no intrigante papel do leitor, que Machado alçou ao patamar de coautor desta obra e peça-chave, pois reescreve o romance quando da sua leitura, já antecipando em décadas as teorias da chamada Estética da Recepção. Machado nos leva - através da ficção - a questionar as verdades (nem sempre interessantes) da condição humana e de todas as vicissitudes que a cercam. A Coleção Vozes de Bolso - Literatura Brasileira se propõe a trazer ao público um novo tipo de trabalho em torno de grandes clássicos da literatura de língua portuguesa. São todos textos já canonizados pela nossa tradição, porém com alguns "aditivos" que agregam valor e força aos mesmos.

Romeu e Julieta, de William Shakespeare

R$17,80 (capa dura)
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Após violento embate, finalmente uma trégua se impôs entre os Montecchio e os Capuleto, duas famílias inimigas cujo rancor persistia há diversas gerações. No entanto, um amor proibido entre os jovens Romeu, um Montecchio, e Julieta, uma Capuleto, viria a abrir uma nova disjuntiva na história dessas famílias. Seria possível a concretização desse amor? Seria ele o responsável por estabelecer a paz entre as famílias? A peça Romeu e Julieta, uma das mais importantes obras de William Shakespeare, tornou-se um tópico da cultura universal e parte integrante do imaginário popular, consagrando-se como a mais clássica das histórias de amor. Reencenada inúmeras vezes, foi também adaptada para a televisão e o cinema ― uma das mais recentes foi o filme estrelado por Leonardo DiCaprio no papel de Romeu, em 1996.

Madame Bovary, de Gustave Flaubert

R$53,93 (capa dura)
Comprar na Amazon

O enredo gira em torno de Emma Bovary, casada com o médico Charles. Emma vive imersa na leitura de romances românticos e, por viver um casamento enfadonho, procura no adultério a libertação de seus problemas. A trama possui um desfecho trágico, e da criação de Flaubert partem grandes linhas de força do romance moderno e sua repercussão no contexto literário francês e mundial é intensa e permanente.



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Gostaram das dicas? Nessa página aqui vocês podem conferir todos os livros que estão na promoção.

[Lançamentos] As primeiras novidades da Editora Arqueiro para 2020


O final do ano chegou e apesar de 2019 ter sido um ano cheio de livros incríveis, 2020 vem para conquistar mais espaço na nossa estante. Alguns spoilers já foram liberados e acreditem, tem muito livro bom para ser publicado. Alguns virão mais para o meio do ano, mas muitas editoras já estão garantindo boas publicações no início do ano.


Com a Editora Arqueiro não será diferente. Já em janeiro, a editora vem com o segundo livro da trilogia distópica Crônicas da Escolhida: De Sangue e Ossos. O primeiro livro veio como uma bela introdução para história do jeito que a Nora Roberts sabe fazer. Ano Um (confira a resenha dele aqui) trouxe A Catástrofe no primeiro dia do ano. Em questões de semanas a estimava já ultrapassava dois bilhões de mortos em todo o mundo. Governos enfraqueceram, todos os líderes de Estado caíram. Várias vacinas foram testadas, mas não havia esperança de chegar a uma cura.

Dentro desse cenário catastrófico iremos conhecer os personagens importantes para o crescimento da história até o nascimento da Escolhida, a criança que nascerá com um poder totalmente desconhecido. Conheça a sinopse do segundo livro:

Um novo poder está surgindo.

Fallon Swift pouco conhece do mundo que existiu antes da Catástrofe. As cidades estão destruídas, gangues de criminosos e de fanáticos religiosos cruzam as estradas à procura de sua próxima vítima e aqueles que têm poderes mágicos como ela continuam sendo caçados.

Prestes a completar 13 anos, Fallon sabe que se aproxima o dia em que sua verdadeira natureza, sua identidade como A Escolhida, será revelada. No meio da floresta, ela começará seu treinamento sob a orientação do feiticeiro Mallick, que vem apurando as próprias habilidades ao longo de séculos.

A menina aprenderá métodos antigos de cura e técnicas de luta, conviverá com fadas, elfos e metamorfos e precisará descobrir dentro de si um poder que nunca imaginou possuir. Quando o momento certo chegar, Fallon vai empunhar a espada e o escudo e partir para cumprir sua missão.

Até que ela cresça o suficiente para se tornar a mulher que está destinada a ser, o mundo continuará em perigo. Fallon Swift é A Escolhida, e só ela poderá salvar a humanidade.


Já o segundo livro é da rainha dos romances de época, Julia Quinn. O seu novo livro dá início a trilogia Bevelstoke. História de um Grande Amor promete ser mais um livro com personagens marcantes e um romance arrebatador.

Confira a sinopse:

Aos 10 anos, Miranda Cheever já dava sinais claros de que não seria nenhuma bela dama. E já nessa idade, aprendeu a aceitar o destino de solteirona que a sociedade lhe reservava.

Até que, numa tarde qualquer, Nigel Bevelstoke, o belo e atraente visconde de Turner, beijou solenemente sua mãozinha e lhe prometeu que, quando ela crescesse, seria tão bonita quanto já era inteligente. Nesse momento, Miranda não só se apaixonou, como teve certeza de que amaria aquele homem para sempre.

Os anos que se seguiram foram implacáveis com Nigel e generosos com Miranda. Ela se tornou a mulher linda e interessante que o visconde previu naquela tarde memorável, enquanto ele virou um homem solitário e amargo, como consequência de um acontecimento devastador.

Mas Miranda nunca esqueceu a verdade que anotou em seu diário tantos anos antes. E agora ela fará de tudo para salvar Nigel da pessoa que ele se tornou e impedir que seu grande amor lhe escape por entre os dedos.

Well we’ve got holes, we’ve got holes but we carry on


Hey! Como vocês estão?

As coisas por aqui andam uma loucura. As últimas semanas foram divididas entre o nervosismo e a ansiedade. Os dias foram longos e a inquietação foi enorme. Não havia dia em que eu conseguisse ficar mais de quinze minutos em frente ao computador sem me deixar levar pela emoção. Foram dias difíceis, mas trouxeram uma recompensa enorme.

Sábado foi o segundo show do Passenger no Brasil, mais uma vez em São Paulo! Se você acompanha as playlists que aparecem aqui no blog, já deve ter se deparado com várias músicas dele. Mas se você ainda não o conhece, vou deixar uma playlist especial no final desse post. O Mike Rosenberg, ou Passenger, é um cantor britânico e ficou conhecido mundialmente após o lançamento do single "Let Her Go", atualmente com mais de 2 bilhões no YouTube. #MuchMoreThanLetHerGo



Rapidamente apresentado, então vamos ao motivo deste post... Em março deste ano, fiz um post falando sobre um dos sonhos que havia realizado: conhecer o Passenger. Foi totalmente por acaso que eu acabei descobrindo que ele faria um show no Brasil. Foi um dia incrível. Passei o dia na fila, fiz bons amigos e pude abraçar esse ser humano maravilhoso! Não é por ser fã que digo isso, mas ele é um dos poucos artistas que acompanho que é extremamente gentil e humilde.

Imagina só a minha felicidade quando soube que ele voltaria! As vendas começaram em agosto e desde então vinha controlando a ansiedade e contando os dias para a data marcada. Não só pela felicidade de rever um dos meu ídolos, mas por ter a chance de rever todos os amigos que fiz no primeiro show. Foi uma loucura. Eu amei conhecer cada um naquele dia, mas nunca imaginei que manteríamos contato após aquilo. Nosso grupo se manteve firme e unido. Essa foi uma das poucas surpresas que eu tive em 2019 e vou levá-los para sempre comigo, não tenho nenhuma dúvida quanto a isso!



Mas chegou o dia, marcamos de nos encontrar na fila e mais uma vez estávamos lá, cedinho e montando guarda em frente a bilheteria. O Passenger foi o primeiro artista que me fez passar horas sentada na calçada, debaixo de sol absurdo. Mas, como eu disse, valeu a pena. O Mike chegou para a passagem de som e passou para falar com os fãs que estavam na fila. Mais uma vez, ele abraçou todos, deu autógrafos, tirou fotos com cada um, gravou vídeos e encerrou com uma foto em grupo, chamando os fãs de sua família brasileira. Depois de toda a emoção, só nos restava esperar pela hora do show... E como demorou a passar.

Não sei se consigo descrever a sensação de estar em um show de um artista que é tão importante para você. Acho que vou ficar com o clichê: foi mágico. Aconteceu algo diferente desta vez. Havia cumplicidade, havia carinho, felicidade... Havia muito mais do que poderíamos entender. Ele estava ali por inteiro, assim como todos os fãs. E o resultado foi uma noite que ficará para sempre na nossa memória.

É isso, gente. Deixo um pouquinho da minha felicidade para vocês e logo logo terá resenha nova no blog!